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Bioenergética

Bioenergética. Análise Bioenergética “leva o adormecido homem-mente a despertar para o seu corpo, com riso e lágrimas”. CTE Paula Lebre 2010/2011. Bioenergética A. Lowen. “Quanto mais vivo for o corpo, mais vivida será a sua percepção do mundo mais activa a sua resposta a ele.

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Bioenergética

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Presentation Transcript


  1. Bioenergética Análise Bioenergética “leva o adormecido homem-mente a despertar para o seu corpo, com riso e lágrimas”. CTE Paula Lebre 2010/2011

  2. Bioenergética A. Lowen “Quanto mais vivo for o corpo, mais vivida será a sua percepção do mundo mais activa a sua resposta a ele. O sentimento de identidade deriva de um sentimento de contacto com o corpo. Para se conhecer um indivíduo deve saber-se o que sente, o que expressa o seu rosto, como ele se contém,como se move” (Lowen 1978)

  3. Bioenergética

  4. A análise bioenergéticaé uma psicoterapia analítica profunda, relacional e corporal.

  5. Combina o trabalho com o corpo, de forma a proceder à compreensão da personalidade do paciente e procurando resolver os problemas emocionais (conflitos internos) segundo uma melhor compreensão do seu potencial para o prazer e para a alegria de viver (Lowen 1985).

  6. Fundamentos • Freud (1856-1939) • Wilhem Reich (1897-1957)

  7. Psicanálise (Freud). • Impulso sexual • A história analítica e a dinâmica familiar, são inscritas no corpo, influenciam a estrutura corporal e o comportamento do indivíduo.

  8. Vida e obra de Alexander Lowen • Fundador do International Institute for Bioenergetic Analysis (IIBA) em 1953 (Institutos pela Europa, América do Norte, América do Sul e Nova Zelândia). • Advogado, casado e pai de dois filhos, • Em 1940 inicia o estudo e um processo de terapia com W.Reich.

  9. Interessou-se pelas ideias de Reich, principalmente as que relacionavam o corpo e a mente. Quando resolveu aprofundar e trabalhar com a Análise do Carácter, Lowen formou-se em Medicina (1951).

  10. Segundo Lowen, a história pessoal está armazenada na estrutura no corpo. • Todas as experiências vividas, o impacto das relações da primeira infância, traumas físicos e emocionais, são armazenados e contidos no corpo na forma de padrões de tensão muscular crónica. • Esses padrões inconscientes e os problemas emocionais neles representados limitam a capacidade da pessoa viver e funcionar plenamente.

  11. O trabalho de Lowen foi centrado: • pesquisa da energia, • exploração de formas de envolver o trabalho corporal no processo terapêutico • posturas que promovem vibração com vista a libertar tensões.

  12. Ao contrário de Reich a meta terapêutica da Análise Bioenergética passou a incluir outras marcas de saúde além da potência orgástica: vitalidade do organismo qualidade de vida.

  13. Aplicação • Depressão, ansiedade(neuróticos), problemas sexuais e relacionais, disfunções personalidade (borderline, narcísicas), doenças psicossomáticas, crises auto-conhecimento.

  14. O trabalho Loweniano: 1 auto-consciência - sentir suas sensações; 2 auto-expressão - expressão de sentimentos; 3 integração de ambos através da auto-possessão.

  15. Lowen defendeu a libertação dos bloqueios energéticos, trabalhando com a respiração e com movimentos que permitam a livre expressão emocional, para então integrá-la na vida e na história pessoal através do trabalho analítico que acompanha todo o processo terapêutico. Lowen afirma a necessidade de se trabalhar tanto a nível corporal quanto a nível verbal “precisamos das duas pernas para caminharmos”.

  16. Princípios Básicos da Análise Bioenergética • todas as experiências afectivas humanas são eventos corporais. • os processos energéticos (vibração, excitação, pulsação, fluxo, corrente, centramento, continência) estão subjacentes e determinam essas experiências. • A abordagem clínica reside na conexão entre o processo energético no corpo e o processo analítico e relacional do procedimento terapêutico.

  17. Princípios Básicos da Análise Bioenergética • a história de uma pessoa está estruturada na forma e na mobilidade do seu corpo. • Traumas, carências ou conflitos são compreendidos no  contexto do desenvolvimento da personalidade, sendo a origem de distúrbios emocionais, e de defesas caracteriológicas. • qualquer mudança na personalidade,  tem por base uma alteração energética no corpo, na sua forma e mobilidade, nos padrões relacionais e na sua expressão pessoal. • asexualidade e o apego são as pedras angulares da personalidade.

  18. Conceitos fundamentais • Grounding • Entrega • Graciosidade • Vibração • Respiração • Sexualidade • Autoconhecimento • Alongamento

  19. Grounding - enraizamento - é a auto-sustentação que aponta para a necessidade de uma verdadeira troca energética entre o corpo e a terra que o sustenta. • Contacto energético da pessoa com a realidade. • Um bom contacto energético implica que a energia flua livremente para as áreas do nosso corpo com as quais nós mantemos contacto com o mundo: os órgãos dos sentidos, braços e mãos, pernas e pés, pele e áreas sexuais.

  20. Compreensãoemtermos de processosenergéticoscorporais • Energia/fluxo - alimenta pontos de contacto com o exterior: • Cabeça • Braços • Genitais • Pernas • Bloqueios - corpo divide-se - cisão entre os segmentos principais

  21. Bloqueios – problemas emocionais Bloqueios - garganta/maxilar-restringem choro, riso, canto, voz Bloqueios - braços/ombros- restringem agarrar,bater,abraçar Bloqueios abdómen- restringem chorar, gritar, respiração Bloqueios pernas/pés - enfraquecem capacidade para a autonomia, enfrentar realidade

  22. Entrega/Surrender • uma profunda entrega a si mesmo • um profundo relaxamento dos processos defensivos enraizados no organismo que mantêm a situação traumática e impedem a pulsação vital do organismo.

  23. Graciosidade • Relacionada com a “graça” nos seus movimentos, uma suavidade flexível como se um pêndulo de energia viva pulsasse dos olhos aos pés. • Essa pulsação graciosa circulando provoca sensações, sentimentos e emoções, promovendo o profundo contacto com o próprio organismo e com o meio que o rodeia.

  24. Vibração A vibração é o elemento chave base da vitalidade A falta de vibração é indicação de que a corrente de excitação ou a carga energética está ausente ou reduzida Um corpo sadio está em constante vibração Uma vibração abrupta é um sinal que a excitação não flui livremente

  25. Respiração Tomada de consciência, encontrar a respiração natural.

  26. Sexualidade Um corpo sexualmente livre é caracterizado por uma boa mobilidade da pélvis (espontânea) Restauração da mobilidade da pélvis

  27. Auto-conhecimentoAuto-expressão O auto-conhecimento denota a habilidade para responder apropriadamente a uma situação. Exercícios em que se facilita a expressão livre de sentimentos.

  28. Alongamentos/stoll Alongamento região dorsal, respiração profunda,

  29. Aspectos básicos do trabalho corporal • Os exercícios corporais específicos implicam cada indivíduo contactar consigo mesmo através do seu corpo. • permitir-se respirar, • permitir-se ouvir o som da própria voz • expressar livremente os seus sentimentos.

  30. Bibliografia Lowen, Alexander – Bioenergética – Ed. Summus, 1975 Lowen, Alexander – O Corpo Traído – Ed. Summus, 1979 Lowen, Alexander – Exercícios de Bioenergética – Agora, 1985 Lowen, Alexander – O Corpo em Terapia – Ed. Summus, 1977 Adicional Lowen, Alexander – Medo da Vida – Ed. Summus, 1986 Lowen, Alexander – Narcisismo – Ed. Cultrix, 1983 Lowen, Alexander – Prazer – Ed. Summus, 1984 Lowen, Alexander – Amor, Sexo e seu Coração – Ed. Summus, 1990 Lowen, Alexander – Espiritualidade do Corpo – Ed. Cultrix, 1995 Lowen, Alexander – Alegria – Ed. Summus, 1997 Lowen, Alexander – O Corpo em Depressão – Ed. Summus, 1983 Lowen, Alexander – Amor e Orgasmo – Ed. Summus, 1988

  31. Anatomia emocional • (Keleman, 1982)

  32. Anatomia emocional - “anatomia é destino” As estruturas/“padrão de forma somática”: tenso , rígido, colapsado, invasivo (Keleman, 1992)

  33. Links de interesse • http://www.bioenergetic-therapy.com/Institute Bioenergetic Analysis • http://www.analisebioenergetica.comFederação Latino Americana de Análise Bienergetica • http://www.bioenergetic-journal.net/ The European Journal of Bioenergetic Analysis and Psychotherapy • http://www.alexanderlowenfoundation.org/news_features.htmlAlexander Lowen Foundation

  34. Artigos em http://www.bioenergetica.com.br/novo/artigo.asp?cod_area=7 • Caminhos da Energia na Prática Clínicapor Maê Nascimento • Saúde no Contemporâneopor Liane Zink • Função do Orgasmo: o que é isto?por Odila Weigand • Self Healingpor Irene Cardotti • A Vibração no Contemporâneo - O Conceito educacional em Bioenergética por Liane Zink • O que diz o corpo do terapeuta?por Liane Zink • Wilhelm Reich - biografiapor Mariângela G. Donice • Emoções: Dimensão diferencial para a transformação das organizaçõespor Cecília Carmen Jacinto Andrade & Maria Ercília Rielli • Olhos que não vêem, coração que não sente por Carlos Antonio dos Santo • A mulher e a contemporaneidadepor Eliane Regina Marques • Relações íntimas:o uso terapêutico das narrativas por Sonia Novinsky • O Uso das Teorias e das Verdades em psicoterapiapor Léia M. Cardenuto • Do narcisismo à capacidade de dar de si por Maê Nascimento • A Análise Bioenergética hoje – um comentário analítico do 1º Encontro Latino Americano de Análise Bioenergéticapor Luiza Revoredo de Oliveira Reghin • Uma conversa com Lowenpor Malu Millerman • Como a Confiança se Transforma em Desconfiança e Outros Perigos da Contratransferênciapor Leslie Case, Ph.D. • A Recuperação do Self e o Relacionamento Cliente / Terapeuta na Análise Bioenergéticapor Robert Hilton, PhD - 1996. • Uma sensação à procura de uma memória por Helen Resneck-Sannes • Trabalhando com a transferência sexual por Virgínia Wink Hilton, PhD • Bioenergética - Um Panorama Atual por Odila Weigand • O Corpo do Terapeuta na Prática Clínica: uma reflexão sobre sua sexualidade, gozo e depressãopor Liane Zink • Novas Perspectivas em Psicoterapiaspor Léia M. Cardenuto • A Espiritualidade do Contatopor Silja Wendelstadt • Sexualidade: Suporte do Selfpor Robert Hilton, PhD

  35. Freud Ego • Na estrutura da psique é a ponte entre o ID (necessidades primitivas) e o Superego (ideologias vigentes nas dimensões Repressivas e ideal). • O ego pauta por um Princípio da Realidade (de acordo com as regras) , sendo capaz de adiar e até de Sublimar as suas necessidades de gratificação Princípio do prazer.

  36. Id • Fonte de energia psíquica, que inclui pulsões primárias e necessidades de gratificação. • As pulsões eróticas, agressivas e narcísicas tendem a ser recalcadas e a manifestar-se de forma disfarçada (em sonhos, em sintomas, mas também em actos criativos e produções ideológicas)

  37. Superego • A instância superior da psique parcialmente inconsciente, que equivale a ideais colectivos e ao que é considerado normal. • As pessoas com um superego severo podem sentir culpa excessiva, que procuram expiar contra si (depressão, problemas nos relacionamentos com os outros) ou no exterior (conduta paranóide ou persecutória).

  38. Complexo de édipo • Fase da formação do ego em que a criança fantasia a posse de um progenitor e a morte de outro. Termo com origem na obra trágica de Sófocles (O Édipo Rei). • Carl jung propõe o nome Complexo de Electra (para designar a filha que deseja o pai e tem ciúme da mãe). • O conflito face às figuras parentais é resolvido quando a criança renuncia simbólicamente ao objecto de desejo substituindo-o mais tarde por outros seus pares. • Freud considerava que a sedução parental podia contribuir para o estabelecimento de traços de carácter neurótico nos filhos.

  39. Mecanismos de defesa • O modo como o ego resolve os conflitos entre as instâncias inferiores (id) e superiores (superego) da psique. • Servem para evitar a confrontação , mas usados em excesso, podem conduzir a culpa e ansiedade ou depressão.

  40. Mecanismos de defesa Entre os mais conhecidos contam-se a negação (desvalorizar o que se sente como ameaça) a projecção (partes de si indesejáveis são atribuídas ao outro), racionalização (justificar decisões, ocultando o verdadeiro motivo para não se ser rejeitado), sublimação (responder a impulsos e desejos não da maneira prevista mas através de actividade aceite socialmente) e compensação (fazer uma coisa em substituição da que se desejava e não se obteve).

  41. Pulsão • Impulso da libido. • Freud dedicou-se ao estudo da pulsão de vida (eros) , tendo-se interessado mais tarde pela pulsão de morte (Thanatos).

  42. Transferência • Fenómeno que acontece na relação entre o analista e paciente, em que este reencena com aquele os conflitos reprimidos (recalcados). • Também pode acontecer no sentido inverso sendo neste caso designado por tra-transferência. • Este é também o motivo que leva a que todo o analista deva passar pelo crivo da análise antes de psicanalizar outros.

  43. Como evolui a libido • Para Freud a psicanálise é uma manifestação da vida psíquica que se desenvolve por fases sucessivas. • A fixação numa fase pode marcar a estrutura do carácter.

  44. Fase oral 0-2anos • O que é erotizado: sugar morder • Objecto seio materno, fonte de nutrição prazer e protecção • Traços de carácter : dependência , ganância, intolerância , comportamentos aditivos

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