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Notas de aula sobre U tilitarismo

Notas de aula sobre U tilitarismo. Teoria Pol ítica Contemporânea Bacharelado em Relações Internacionais Agosto 2014. Tr ês premissas e uma deriva ção. Premissas : Felicidade é : buscar o prazer e fugir da dor

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  1. Notas de aula sobreUtilitarismo TeoriaPolíticaContemporânea BachareladoemRelaçõesInternacionais Agosto 2014

  2. Trêspremissas e umaderivação • Premissas: • Felicidadeé: buscar o prazer e fugir da dor • A felicidadeéintrinsecamenteboa, é a únicacoisadesejávelcomofim. • A utilidadeé o Princípio da MaiorFelicidade • Nãoexistemvaloresincomensuráveis • Derivação: • Afelicidadeécalculável, comparávele cumulativa. • Para Bentham, a felicidade se medepelaintensidade e duração. Épossívelcomparardiferentesfelicidadesemumaescalaunilinear de FelicidadeGeral. Exemplo: mendigose bem-estar

  3. Doisatrativos:1. Sistemanãotranscedental • Nãodepende de premissadivina, mas tampoucocolide com ela. • Nãoimporta se somos “filhos” de Deus outemos alma, se temoslivrearbítrioounão, todossomospassíveis de sofrimento e felicidade. • “Se for verdadeira a crença de que Deus deseja, acima de todas as coisas, a felicidade das suascriaturas, e quefoieste o propósito da suacriação, a utilidade, além de nãoserumadoutrinaalheia a Deis, émaisprofundamentereligiosa do quequalqueroutra”

  4. 2. Consequencialismo • O queimportasão as consequências das ações. Emrelaçãoàprópriaação, suspensão moral. • Sobre o caso do “canibalalemão” um utilitaristaperguntaria: quaissão as másconsequências do evento? • [Sentidoprogressista: “O códigoéticoaceitonão tem qualquerautoridadedivina”] • Sobre um homemque se lançaao mar parasalvar um afogadoembusca de recompensafinanceira um utilitaristaperguntaria: quaissão as másconsequências do evento? • [“Choque”com “moralidadecomum”]

  5. Nemsempre as consequênciasimediatassão as maisrelevantes: • “Vistoquequalquerdesvio da verdade, mesmoquenãosejaintencional, contribuimuitoparadebilitar a confiançanasafirmaçõeshumanas, sentimosque a violação de umaregraque tem umaconveniênciatãotranscendenteparaumavantagemimediatanãoéconveniente, e queaqueleque, emfunção de algoqueéconvenienteparasiprópriooupara outro indivíduo, faz o queestáaoseualcanceparaprivarossereshumanos do bem e infligir-lhes o mal queestáemquestãonamaioroumenosconfiançaquepodemdepositarnapalavra de cada um , desempenha o papel de um dos seuspioresinimigos.”

  6. Stuart Mill e osprazeres • Contra osquedizemser o utilitarismodoutrina dos porcosporsupor o prazercomofinalidadeúltima: • “Ossereshumanossãocapazes de prazeresalémdaquelessensíveisaosporcos” • “Osprazeres de umabestanãosatisfazem as concepções de felicidade de um serhumano” • “Poucascriaturashumanasconsentiriamsertransformadasemqualquer dos animaisinferioresperante a promessa da plena fruição dos prazeres de umabesta” • “Émelhorser um serhumanoinsatisfeito do que um porcosatisfeito”

  7. Diferentesqualidades do prazer: • Superiores, intelectuais • Inferiores, sensoriais. • Oshomensapenasentregues a estestêmvidainsatisfatória.

  8. Tensão: • De um lado: • “Quantoàescolha entre a suaprópriafelicidade e a felicidade dos outros, o utilitarismoexigequeelesejatãoestritamenteimparcialcomo um espectadorbenevolente e desinteressado.” (Mill, Utilitarismo) • [Premissa: indivíduodesinteressado] • De outro lado: • “O únicofimpara o qualossereshumanosestãoautorizados a interfirir individual oucoletivamentenaliberdade de ação de qualquerindivíduoé a suaprópriaproteção”(Mill, Sobre a Liberdade) • [Premissa: indivíduovoltadoapenaspara o própriobem] • Épermissívellimitar a liberdade individual paraproduzirmaiorfelicidade total?

  9. Do “acordo” entre privado e público: doisargumentos • 1. Argumentopreliminar: ele [o acordo] nãoétãonecessário... • “As ocasiõesemquequalquerpessoa (excetoumaem mil) tem o poder de a multiplicar a umaescalaabrangente (poroutraspalavras, de ser um benfeitorpúblico), sãoexcepcionais, e apenasnessasocasiõesumapessoaéchamada a considerar a utilidadepública; emtodosos outros casos, a utilidadeprivada, o interesseoufelicidade de apenasalgumaspessoas, étudoaquilo a que tem de daratenção”

  10. 2. Podesermediadopelas leis, instituições, educação e opinião: • “Quantoaosmeiospara a máximaaproximação a este ideal, a utilidadeprescreve, emprimeirolugarque as leis e estruturassociaiscoloquemtantoquantopossível a felicidadeou o interesse de qualquerindivíduoemharmonia com o todo e, emsegundolugar, que a educação e a opinião, quetêm um podergrandesobre o caráterhumano, usemestepoderparaestabelecerumaassociaçãoindissolúvel entre a suaprópriafelicidade e o bemcomum”

  11. Da crença no progresso • “A maior parte dos grandes males do mundoéremovível e, se osassuntoshumanoscontinuarem a melhorar, acaba’raporficarconfinada a estreitoslimites. A pobreza, queimplicasempresofrimento, poderásercompletamenteeliminadaatravés da sabedoria da sociedade, combinada com o bomsenso e a providência dos indivíduos. Mesmo a doença, o maisintratável dos inimigos, podeverindefinidamentereduzida a suadimensãograças a uma boa educação, tantofísicacomo moral – o progresso da ciência, aliás, promete um futuro com conquistasaindamaisdiretas a esteiminigodetestável. (…) Quantoàsvicissitues da vida e a outros desapontamentosrelacionados com circunstânciasmundanas, elessãoprincipalmente o efeito de grandesimprudências, de desejos mal reguladosou de instituiçõessociaismásouimperfeitas. Emsuma, todas as grandesfontes do sofrimentohumanosãosubjugáveisnumgrauelevadopeladiligência e esforçohumanos”

  12. Referênciabibliográfica • Stuart Mill. Utilitarismo. Portugal: Porto Editora, 2005

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