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IMPRESSÕES SOBRE O DOCUMENTÁRIO. Babel Hajjar 19/06/2012. Reel Bad Arabs. Documentário baseado no livro do Dr. Jack Shaheen que denuncia um grande movimento do cinema hollywoodiano em deturpar a imagem do árabe Foram analisados, segundo o autor, mais de 1000 filmes
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IMPRESSÕES SOBRE O DOCUMENTÁRIO Babel Hajjar 19/06/2012
Reel Bad Arabs • Documentário baseado no livro do Dr. Jack Shaheen que denuncia um grande movimento do cinema hollywoodiano em deturpar a imagem do árabe • Foram analisados, segundo o autor, mais de 1000 filmes • Figura do árabe disseminada pelo cinema foi herdada da imagem que a Europa colonial tinha do árabe • Figura do árabe fortemente associada com violência, fanatismo religioso, sexismo, incompetência, manipulação • Autor tenta compreender tais constatações pelo o vínculo entre hollywood e o governo dos EUA, encontrando as raízes de tal ação nas crises políticas do Oriente Médio e a crise do petróleo da década de 1970.
Vilify = Vilipendiar tratar com desprezo considerar vil amesquinhar; degradar
PIADA pós 11/9/2001... • Todo o resto do mundo se pergunta porque, para os terroristas árabes, é tão fácil se suicidar.Eis as razõesÉ proibido:1º) Sexo antes do casamento2º) Tomar bebidas alcoólicas3º) Ir a bares4º) Ver televisão5º) Usar a Internet6º) Esportes, estádios, festas7º) Tocar buzina8º) Comer carne de porco (nem lingüiça)9º) Música não religiosa10º) Ouvir rádio11º) Barbear-seAlém disso:12º) Tem areia por todos os lados e nenhum buggy para se divertir13º) Farrapos em lugar de roupas14º) Come-se carne de burro cozida sobre bosta seca de camelo (pra acender e manter o fogo)15º) As mulheres usam burka e não dá para ver nem a cor dos olhos.16º) Sua esposa é escolhida pelos outros e o rosto é visto só na procriação.17º) Sexo depois de casado só para procriar e feito no escuro com a mulher vestida com a burka.18º) Reza-se para Alah, às 6:00, 9:00,12:00, 15:00 e 18:00, no pôr do sol, 21:00 e 00:00.19º) A temperatura básica nos países árabes é entre 45º e 58º (em alguns lugares até mais).20º) Para economia de água, banho apenas uma vez por mês, e nas partes mais sujas.E Finalmente:21º) Ensinam que, quando morrer, vai para o paraíso e terá tudo aquilo com que sonha!Fale a verdade... Você também não se mataria?
Jack Shahreen menciona o termo usado por alemães nazistas, UNTERMENSHEN Aqueles que são diferentes de nós
ETNOCENTRISMO Quando determinado grupo social, com traços culturais característicos e uma visão de mundo própria, entra em contato com outro grupo social, que apresenta práticas culturais distintas, o estranhamento e o medo são as reações mais comuns. O etnocentrismo nasce quando a diferença é compreendida em termos de ameaça à identidade cultural. O indivíduo etnocêntrico julga e atribui valor à cultura do outro a partir de sua própria cultura. Tal situação dá margem a vários equívocos, preconceitos e hierarquias, que levam o indivíduo a considerar sua cultura a melhor ou superior. Nesse sentido, a diferença cultural percebida rapidamente se transforma em hierarquia. O outro, só compreendido de maneira superficial, é então usualmente designado como "selvagem", "bárbaro" ou não humano.
ETNOCENTRISMO Não Humanos? “Russians”, Sting - The Police, 1985
ETNOCENTRISMO • “Povos etnocêntricos, em geral, apresentam um comportamento caracterizado por formas extremas de xenofobia e de nacionalismo” • Russia do final do séc XVIII – Unificação • Turquia – 1915 – genocídio de 1 milhão de Armênios • Alemanha Nazista – Judeus, Eslavos, Ciganos... • Sob o discurso de uma “aldeia global”, onde a comunicação acabaria com as diferenças culturais, a chamada civilização ocidental capitalista vem, na verdade, acirrando conflitos e radicalismos no mundo. Os valores da civilização ocidental, ao se pretenderem globais, desrespeitam identidades culturais tradicionais. Entrincheirados na defesa de tradições, alguns grupos se tornam radicais e, por sua vez, também etnocêntricos, como forma de responder à imposição da cultura ocidental globalizada.
Caricatura de Maomé, pelo cartunista sueco Lars Vilks (2005) A maioria dos muçulmanos acham ofensivas quaisquer representações gráficas de Maomé
Narcisismo? Narciso e Eco Segundo a mitologia existia uma ninfa bela e graciosa tão jovem quanto Narciso,chamada Eco e que amava o rapaz em vão. A beleza de Narciso era tão incomparável que ele pensava que era semelhante a um deus, comparável à beleza de Dionísio e Apolo. Como resultado disso, Narciso rejeitou a afeição de Eco até que esta, desesperada, definhou, deixando apenas um sussurro débil e melancólico. Para dar uma lição ao rapaz frívolo, a deusa Némesis condenou Narciso a apaixonar-se pelo seu próprio reflexo na lagoa de Eco. Encantado pela sua própria beleza, Narciso deitou-se no banco do rio e definhou, olhando-se na água e se embelezando. As ninfas construíram-lhe uma pira, mas quando foram buscar o corpo, apenas encontraram uma flor no seu lugar: o narciso; e então dai o nome narciso a flor. Narcisismo e Narciso têm seus nomes derivados da palavra Grega narke, "entorpecido" de onde também vem a palavra narcótico. Assim, para os gregos, Narciso simbolizava a vaidade e a insensibilidade, visto que ele era emocionalmente entorpecido às solicitações daqueles que se apaixonaram pela sua beleza. : "o mito de Narciso representa, para nós, o drama da individualidade"; (adapt - Spinelli, Miguel, p.99 in http://pt.wikipedia.org/wiki/Narciso ).
1899-1902Guerra EUA-Filipinas. As Filipinas lutam pela independência do país, dominado pelos EUA1913Durante a Revolução mexicana, os Estados Unidos bloqueiam as fronteiras mexicanas em apoio aos revolucionários.1915Tropas americanas desembarcam no Haiti, em 28 de julho, e transformam o país num virtual protetorado americano.1916Os EUA estabelecem um governo militar na República Dominicana, em 29 de novembro.1927Cerca de mil "marines" desembarcam na China durante a guerra civil local.1914-1918Primeira Guerra Mundial. Em 6 de abril de 1917, declaram guerra à Alemanha.1939-1945Segunda Guerra MundialO ataque japonês à base militar norte-americana de Pearl Harbor, em 7 de dezembro de 1941, ocasiona a entrada do país na guerrajun.1950Início do conflito entre a República Democrática da Coréia (Norte) e República da Coréia (Sul), na qual cerca de 3 milhões de pessoas morreram. Os Estados Unidos são um dos principais participantes, através das Nações Unidas, ao lado dos sul-coreanos. A guerra termina em julho de 1953 sem vencedores e com dois estados polarizados: comunistas ao norte e um governo pró-ocidente ao sul.1955-1975Guerra do Vietnã. Aliados aos sul-vietnamitas, os americanos tentam impedir, sem sucesso, a formação de um estado comunista, unindo o sul e o norte do país. Inicialmente, participação americana se restringe a ajuda econômica e militar (conselheiros e material bélico). Em agosto de 1964, após ataques norte-vietnamitas ao destróier americano Maddox, o congresso americano autoriza o presidente a lançar os EUA em guerra.1961Exilados cubanos anticastristas, apoiados pelo governo norte-americano de John Kennedy, invadem a baía dos Porcos, em Cuba, em uma tentativa fracassada de derrubar o governo de Fidel Castro. 1980Uma operação -resgate dos reféns na embaixada americana em Teerã, capturados por estudantes muçulmanos, fracassa out.1983Em meio a uma onda de intervenções em países da América Central, como a Nicarágua, Honduras, El Salvador e Guatemala, numa luta de forças entre a esquerda e a direita, na qual os Estados Unidos insistem em se envolver militarmente, o presidente Ronald Reagan envia tropas à ilha caribenha de Granada, em outubro, com o objetivo de impedir a expansão do comunismo na América Latina. Os EUA derrotam com facilidade a resistência cubana na ilha, derrubando o governo local.mar.1986Aviões americanos atacam uma base aérea Líbia em Sirte, cidade de Muammar Gaddafi, líder líbioabr.1986Washington adota represálias contra Gaddafi, acusado de liderar o terrorismo internacional. Bases militares, em Trípoli e Bengasi, são atacadas, mas civis também são atingidosdez.1986Em dezembro, no Panamá, após fracassadas tentativas de depor Manuel Noriega, o presidente dos EUA, George Bush, envia 24 mil soldados para invadir o país, derruba o governo e empossa Guillermo Endara, eleito em pleito anulado por Noriega1990-1991Após a invasão do Iraque ao Kuwait, em 2 de agosto de 1990, a OTAN e os Estados Unidos decidem impor um embargo econômico ao país, seguido de uma coalizão anti-Iraque (reunindo além dos países europeus membros da Otan, o Egito e outros países árabes) que ganhou o título de "Operação Tempestade no Deserto". As hostilidades começaram em 16 de janeiro de 1991, um dia depois do fim do prazo dado ao Iraque para retirar tropas do Kuait.1992Em dezembro, forças militares norte-americanas chegam a Somália para intervir numa guerra entre as facções do então presidente Ali Mahdi Muhammad e tropas do general rebelde Farah Aidibjun.1993No início do governo Clinton, é lançado um ataque contra instalações militares iraquianas, em retaliação a um suposto atentado, não concretizado, contra o ex-presidente Bush, em visita ao Kuwait.Set.1994Tropas norte-americanas fortemente armadas chegam ao Haiti por ar e mar e, com um acordo firmado de última hora, o general Raoul Cédras promete deixar o governo. Assim, o presidente eleito, o exilado Jean-Bertrand Aristide, poderá tomar posse. 1995Os EUA enviam tropas militares para Tuzla (norte da Bósnia), com o objetivo de garantir a assinatura formal do acordo de paz entre Sérvia, Croácia e Bósnia EUA: Potência Imperial Hegemônica no Séc XX
Os Medos disseminados na sociedade estadunidense como justificativa para a propaganda anti-árabe • O Árabe “roubando” o que é “nosso”: • Nossos Homens e Mulheres – pela sedução • Nossa Terra – Pelo dinheiro do petróleo • Nossa Vida – Pela “Loucura em destruir e matar”
Motivos Políticos para a propaganda anti-árabe“Washington e Hollywood partilham do mesmo DNA” – Jack Valentti, Assoc. Cinematográfica dos EUA Motivos Alegados: • Criação de Israel, na contramão dos desejos árabes • OPEP e a alta do petróleo na década de 1970 • Revolução islâmica do Irã (1979) servindo de modelo para outros países
E não apenas com os Árabes... Pôsters dos EUA da década de 40, vilipendiando a figura do japonês, ao mesmo tempo que convida à reação
E não apenas com os Árabes... Russia invades America and its central-America allies (1984). The Captain of an advanced Russian Submarine wants to defect to America but he told the Russian Navy about his plans. So, he needs the help of Jack Ryan and an American submarine to get the crew off his ship and convince the Russians that the Red October was destroyed when it was captured by the Americans (1990). A hard-working american kicks the ass of a monsterous cheating soviet, even the the russian fans have to admit that the american is the best and cheer him (1985). Propaganda anti-comunista Americana, em filmes da década de 1980
E não apenas com os Árabes... A Christian comic-book educating youth against the dangers of Communism (1961). Enemies are often accused of being mass rapists, often without valid proof (book cover – 1960) In this 1961 Time cover, Khrushchev presented as a war monger, and he’s pointing at the reader to make the whole thing scarier. Propaganda anti-comunista Americana na mídia impressa (década de 60)
Cinema: Palco do imaginário O cinema é uma ferramenta criadora de imaginários sociais. imaginário-fonte é a faculdade de criação de formas/figuras/símbolos, tanto psíquico quanto social-históricos, que se exprimem no representar/dizer dos homens. Do artigo “CINEMA E CONSTRUÇÃO DE IMAGINÁRIOS SOCIAIS: VISÕES SOBRE O MUNDO ÁRABE” - Léa Conceição et al
Mais de 1.000 blockbusters exibindo, um após o outro uma imagem de um árabe vilão: A. Huxley, “Admirável Mundo Novo” 62.400 repetições fazem uma verdade
Quem é o Árabe vilipendiado em “Reel Bad Arabs”? • Povos que falam o idioma árabe? • Islâmicos? Cristãos? • Islâmicos árabes ou persas ou turcos ou...? • Onde ficam os países árabes?
Imigração Árabe nos EUA • EUA – porcentagem de população de origem árabe – Censo 2002 *Excludes those who identify as Chaldeans, Assyrians or other Christian minorities in Iraq. **Includes those from Algeria, Bahrain, Comors Islans, Djibouti, Kuwait, Libya, Oman, Qatar, Saudi Arabia, Tunisia, The United Arab Emirates, and Yemen. Does not include person from Sudan, Somalia, or Mauritania.
Origem dos Árabes - MESOPOTÂMIA Os árabes são mencionados pela primeira vez em uma inscrição assíria de 853 a.C., onde Shalmaneser III menciona um rei Gindibu de matu arbaai (terra árabe) como estando entre as pessoas que ele derrotou na batalha de Karkar. A língua árabe , assim como o hebraico, deriva do Aramaico, do ramo das línguas semitas. As etnias que originaram o povo semita são várias, destacando-se os caldeus (Babilônia), Arameus, Hititas, Acádios, Filisteus e outros povos. A Mesopotâmia é considerado o berço da nossa civilização. A Escrita, o primeiro código de leis, a álgebra, os aquedutos, a astronomia, já eram bastante desenvolvidos entre 5000 a. C (Era Suméria) e 2000 a.C (Era babilônica). A Cidade de Damasco, na Síria atual, é a de mais longa ocupação contínua no planeta – data de +ou- 2400 a.C. A primeira menção do mito da arca de noé está contida num trecho de “A Epopeia de Gilgamesh”
Árabes surgem na MESOPOTÂMIA • A primeira menção do mito da arca de noé está contida num trecho de “A Epopeia de Gilgamesh”, escrito em tábuas de argila, entre 3000 e 1500 a.C : • “Oh, homem de Shurrupak, filho de Ubara-Tutu, põe abaixo tua casa e constrói um barco. Abandona tuas posses e busca tua vida preservar; despreza os bens materiais e busca tua alma salvar. Põe abaixo tua casa, eu te digo, e constrói um barco. Eis as medidas da embarcação que deveras construir: que a boca extrema da nave tenha o mesmo tamanho que seu comprimento, que seu convés seja coberto, tal como a abóbada celeste cobre o abismo; leva então para o barco a semente de todas as criaturas vivas.”
Antigüidade: MESOPOTÂMIA A civilização mesopotâmica dividese em três etapas: Sumeriana (5.000a.C.) Babilônica (2.000 a.C.) Assírios (800 a.C.) Na Mesopotâmia, a planície entre os rios Tigre e Eufrates, o excedente se concentra nas mãos dos governantes das cidades, representantes do deus local. Recebem os rendimentos das terras comuns, a maior parte dos despojos de guerra e administram estas riquezas acumulando as provisões alimentares para toda a população, fabricando os utensílios de pedra e metal para o trabalho e para a guerra, registrando as informações e os números que dirigem a vida da comunidade.
Civilização Sumeriana (5.000 a 2000 a.C.) O primeiro povo que se fixou na Mesopotâmia (derrotando os nômades e dedicando-se à agricultura) foram os sumérios. Vindos da Ásia central, esse povo dominou a região entre 3500 a.C e 2000 a.C e se destacou por seus grandes feitos na engenharia, que lhe permitiram irrigar pântanos e regiões secas, tornando possível o trabalho agrícola. O nome sumérios vem de “ sumer” palavra que na língua desse povo quer dizer “sul” e refere-se à região da mesopotâmia habitada por ele. Durante séculos o sumérios construíram diques e canais para irrigar e fertilizar a terra, onde eles cultivavam árvores frutíferas (como tamareiras) e cereais (como a cevada). Plantava-se também cânhamo, cujas fibras eram usadas para fazer roupas. Animais eram criados nos campos, e peixes nos diques. O campo é transformado pelo homem: em lugar do pântano e do deserto, encontramos pastagens e pomares, e canais de irrigação. O terreno da cidade já é dividido em propriedades individuais entre os cidadãos, ao passo que o campo é administrado em comum.
Civilização Sumeriana (5.000 a 2000 a.C.) As cidades sumerianas (2000 a.C.) já são relativamente grandes (100 ha) e abrigam dezenas de milhares de habitantes. São circundadas por um muro e um fosso. Que as defendem e que, pela primeira vez, excluem o ambiente aberto natural do ambiente fechado da cidade. Até meados do III milênio, as cidades da Mesopotâmia formam estados independentes, que lutam entre si para repartir a planície irrigada pelos dois rios. Estes conflitos limitam o desenvolvimento e só terminam quando o chefe de uma cidade adquire tal poder que impõe seu domínio sobre toda a região.
Civilização Sumeriana (5.000 a 2000 a.C.) PERÍODO ACÁDIO (2470-2200 a.C.) Já fazia mais de mil anos que os sumérios prosperavam em sua terra, quando toda a Mesopotâmia foi invadida por Sargão I , rei dos semitas (acádios), povo que viera do deserto sírio e se fixara no norte da Mesopotâmia (Akkad), transferindo-se depois para a Mesopotâmia central, que passou a ser o principal reino semita, em constante guerra com os sumérios do sul. Por volta de 2470 a.C., Sargão I lançou as bases do primeiro império da história, que se estendia do Mar Mediterrâneo ao Golfo Pérsico. Esse império durou três séculos e não alterou as características da civilização construída pelos sumérios. Com a conquista de Sargão I, os semitas tornaram-se os novos “donos” da Mesopotâmia e o acádico passou a ser a língua mais difundida. Mas toda cultura suméria passou a fazer parte desta nova civilização mesopotâmica.
Civilização Sumeriana (5.000 a 2000 a.C.) Zigurate de Ur (2.150 a 2.050 a.C; reconstrução) O imponente Zigurate de Ur deve o seu bom estado de conservação à fachada de tijolos que recobre toda a torre em degraus. Provavelmente encimado por um templo dedicado ao deus da Lua, Nanna, foi construído no reinado de Ur-Nammu, fundador da Terceira Dinastia.
Civilização Sumeriana (5.000 a 2000 a.C.) Zigurate de Ur (2.150 a 2.050 a.C; reconstrução) Três escadas dão acesso aos muros inclinados, entrecortados por articulações pouco profundas. O Zigurate de Ur, de cerca de 2.150 a 2.050 a.C., bem conservado devido à fachada de tijolos que recobre toda a torre em degraus. Podem ser vistos na foto os orifícios no revestimento de tijolos, que teriam sido feitos para evitar que os tijolos de barro se rachassem durante a estação chuvosa.
Civilização Sumeriana (5.000 a 2000 a.C.) Escadaria do Zigurate de Ur (2000 a.C; reconstrução)
Civilização Sumeriana (5.000 a 2000 a.C.) Sala de banquetes, (Iraque,550 d.C) Algumas criações sumérias influenciaram os vários períodos da arquitetura mesopotâmica: o emprego da abóbada, o uso do tijolo cru como único material pra as edificações e o zigurate.
Civilização Babilônica (2000 a.C.) O traço mais característico da civilização babilônica é o uso de uma língua semítica, enriquecida por palavras sumerianas. A religião permaneceu mesopotâmica, apesar de alguns deuses receberem nomes semitas. O idioma religioso era o sumeriano, bem como sumeriano era o nome do deus nacional da Babilônia, Marduk. O verdadeiro predomínio semita só se efetuou como resultado da invasão dos amoritas. Apesar de terem trazido varias contribuições culturais incidentais, de modo geral, assimilaram a civilização já existente. Portão de Ishtar. Babilônia; Reinado de Nabucodonosor II (604 – 562 a .C.) reconstruído no Vorderstaatische Museen, Berlim. Faiança: 14,30m.
Civilização Babilônica (2000 a.C.) Arquitetonicamente, pouca coisa resta deste período. Em Tell Harmal, perto de Bagdá, os arqueólogos descobriram as ruínas de uma cidade com ruas regulares e casas grandes, talvez do tipo semipalaciano. Em Ishchali, no Tigre médio, o mais importante monumento é o templo de Ishtar Kititum, um grande conjunto de planta retangular, incluindo três diferentes santuários. Templo de Ishtar (Babilônia:Nabucodonosor–604/ 562 a. C.)desaparece a distinção entre os monumentos e as zonas habitadas pelas pessoas comuns. As casas particulares reproduzem em menor escala a forma dos templos e palácios, com pátios internos e muralhas.
Civilização Babilônica (2000 a.C.) Os portões principais da Babilônia e as paredes laterais da via Processional eram revestidas de faiança (tijolos vitrificados). Portão de IshtarBabilônia; Reinado de Nabucodonosor II (604 – 562 .C) reconstruído no Vorderstaatische Museen, Berlim. Faiança: 14,30m.
Civilização Babilônica (2000 a.C.) Zigurate de Choga Zambil (séc XIII a.C) Construído provavelmente pelo rei Untash-Khuban. Sua capital Untash ficava no Irã Ocidental. Este zigurate é um dos exemplos mais bem conservados; restam 3 das 5 escadarias originais.
Civilização Assíria (800 a.C.) Penetrava-se na cidade através de uma entrada ladeada por um par de touros com cabeças humanas. No centro do primeiro plano situa-se a escadaria que levava à sala de audiências de Dario I, da qual ainda restam as colunas. Na Mesopotâmia, apesar do maior desenvolvimento do comércio, o artista parece estar ainda mais restrito do que no Egito aos interesses da Corte e dos Sacerdotes. É uma arte mais estática do que a egípcia, restrita aos interesses estéticos da nobreza. É menor ainda a preocupação naturalista. São freqüentes as representações de animais com cabeça de homens, ou vice versa, temas geométricos e outros. Assim como no Egito, as obras não se oferecem para a cidade. Estão dentro dos templos, túmulos palácios, etc. Há uma certa contradição entre o avanço comercial, econômico da sociedade e a menor liberdade do artista. Persépolis: Entrada de Xerxes (518 -460 a.C)
Civilização Assíria (800 a.C.) Vista Geral de Persépolis (518 -460 a.C) Persépolis foi erigida durante os reinados de três reis sucessivos. Dario I, Xerxes e Artaxerxes, sobre uma plataforma artificial, flanqueada por montes a norte e a leste. Nesta vista, a sala do trono de Xerxes (o Palácio das 100 Colunas) situa-se a meia distância; à esquerda vêem-se as colunas da sala de Audiências por trás do palácio de Dario.
Civilização Assíria (800 a.C.) Palácio de Dario (Persépolis) A porta maciça e as guarnições das janelas acham-se bem conservadas. Não são formadas por 4 peças distintas, como no Egito ou na Grécia, mas eram as vezes trabalhadas em um único bloco de pedra ou mesmo de partes desiguais, sendo 3 quartos da guarnição retangular constituídos de uma única peça, completada por mais um bloco. As paredes de tijolos agora desapareceram.
Civilização Assíria (800 a.C.) Inteiramente ladeada de relevos, representando longas fileiras de imortais, vassalos estrangeiros, cortesãos e outros dignatários. A decoração buscava demonstrar o poder do Rei e, por outro lado, indicar a diversidade dos povos que constituíam o Império. Dario utilizou artesãos jônicos para esculpir os pisos de Persépolis, que adquiriram entretanto a rigidez oriental. Deles estão ausentes as cenas narrativas dos frisos assírios e as figuras parecem quase congeladas em sua imobilidade. Escadaria da sala de audiências de Dario (518 – 460 a.C.)
Civilização Assíria (800 a.C.) Muralhas de Nínive (séc.VII a.C; reconstrução) Perímetro: 15km
Alto Relevo: Exército assírio sitiando uma fortaleza (alabastro) 883 / 859 a.C. / 2.05m (Londres – Museu Britânico). A figura mostra os detalhes de um ataque a uma fortaleza, com os engenhos de sítio em ação, os defensores tombando, e no alto de uma torre uma mulher lamentando-se em vão. O modo como essas cenas são representadas é muito semelhante aos métodos egípcios, mas talvez um pouco menos ordenado e menos rígido. Tudo parece muito real e convincente. Mas, se observarmos com mais atenção, descobriremos um fato curioso: é grande a profusão de mortos e feridos nessas guerras horríveis... mas nenhum deles é assírio. A arte da propaganda já estava bem avançada nessa época. É possível que ainda fossem dominados pela antiga superstição com tanta freqüência repetida nesta história: a de que numa pintura, num relevo, numa estátua, existe algo mais que uma simples pintura, relevo ou estátua. Em todos os monumentos que glorificam os senhores da guerra no passado, a guerra não chega a ser um problema. Basta o herói aparecer e o inimigo é dispersado como palha ao vento.
É a religião com maior número de seguidores e é a religião que mais cresce no mundo. “ Noite do Destino “ : Maomé recebe a revelação do anjo Gabriel. “Só há um Deus, que é Alá, e Maomé é seu profeta”. ISLAMISMO
Preceitos da religião Deus não tem filhos , pois não seria coerente com sua unicidade. Maomé não é filho de Alá. Corão : livro sagrado , contém as revelações recebidas por Maomé, foi escrito por Otman, terceiro sucessor do profeta, em 652. Islã se divide em várias seitas : sunita e xiita são as mais importantes. ISLAMISMO
O Corão Sintetiza as leis da vida religiosa, política e social do povo islâmico. Tem 6226 versículos agrupados em 114 capítulos. Não estão organizados em ordem cronológica mas em ordem de tamanho, do maior para o menor . Contém a fátiha, que é a oração básica dos islâmicos. ISLAMISMO
PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS : As orações devem ser feitas cinco vezes ao dia ,com o fiel voltado para a cidade de Meca. O Ramadã –o nono mês do calendário muçulmano – é reverenciado como mês sagrado do Islamismo. Nesse período o jejum é obrigatório (do nascer ao pôr-do-sol), e as relações sexuais são proibidas. O consumo de bebida alcoólica e fumo é expressamente proibido. A caridade é um dever , e as doações devem ser proporcionais à renda dos seguidores . Todos os muçulmanos , pelo menos uma vez na vida , devem fazer uma peregrinação a Meca. A peregrinação a Meca é o acontecimento mais importante do anos : expressa a unidade dos fiéis e é uma oportunidade para o troca de notícias e idéias trazidas de todas as partes do mundo. ISLAMISMO O Corão
Cidade de Meca – Arábia Saudita ISLAMISMO
Caaba ISLAMISMO