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ALTERA ES ENDOCRINOMETAB LICAS NO PACIENTE ONCOL GICO

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ALTERA ES ENDOCRINOMETAB LICAS NO PACIENTE ONCOL GICO

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Presentation Transcript


    1. ALTERAÇÕES ENDOCRINOMETABÓLICAS NO PACIENTE ONCOLÓGICO Dra Daniela Lopes Coelho Endocrinologia Geral Endocrinologia Pediátrica

    2. INTRODUÇÃO O tratamento dos diversos tipos de cânceres pode levar a inúmeras complicações endocrinológicas incluindo alterações no hipotálamo, hipófise, tireóide, adrenal, pâncreas e osso. A abordagem precoce destas complicações é importante pois, leva a uma melhor qualidade de vida e redução da morbidade.

    5. HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE Tumores benignos ou malignos desta região são responsáveis pelo hipopituitarismo (deficiência plurihormonal) devido a compressão ocasionada pelos mesmos na região Os sintomas de deficiência dos hormônios em um estágio inicial podem ser inespecíficos e desta forma, atribuídos a outras causas. Não há evidências de que a QT afete diretamente a região hipófise – hipotalâmica de forma permanente.

    6. HIPOTÁLAMO-HIPÓFISE A radioterapia é uma importante causa de lesão hipotálamo hipofisária a longo prazo. É dependente da dose administrada, tempo de tratamento e idade do paciente. Um screening com IGF 1, LH, FSH, Cortisol (basal, ITT), T4 L se faz necessário na suspeita de pan hipopituitarismo. Os somatotrofos são as células inicialmente lesadas nos casos de tumores seguida dos hormônios sexuais, TSH e ACTH respectivamente.

    9. TIREÓIDE

    10. TIREÓIDE A disfunção tireoideana é um problema muito comum na terapia oncológica. Pode ocorrer alteração do nível das proteínas (TBG) que transportam o HT em decorrência de fatores nutricionais e alteração do nível dos hormônios sexuais levando a uma maior ou menor fração do hormônio livre no sangue. A L asparginina reduz a produção da TBG e consequentemente a fração total do HT. 5- Fluoracil e Mitotano aumentam a capacidade de ligação da TBG levando a um aumento nos níveis de T4T , T3T , sem alterar a fração livre .

    11. TIREÓIDE SD DO EUTIREOIDEANO DOENTE Doenças sistêmicas graves podem levar a alterações tais como Baixos níveis de T3 pois há uma diminuição da enzima que transforma T4 em T3. Baixos níveis de T4 T em fases mais avançadas por diminuição da sÍntese da TBG. TSH normal Os pacientes são clinicamente eutireoideanos Não há indicação de tratamento

    12. TIREÓIDE HIPOTIREOIDISMO Pode ser causada por cirurgia tireoideana ou irradiação de tumores de cabeça e pescoço (Dç de Hodgkin) ou irradiação hipotalo- hipofisário. Doses de 10 Gy já são suficientes para causar disfunção tireoideana. A L asparginase inibe de forma reversível a secreção de TSH

    13. TIREÓIDE Interleucina 2 pode lesar a célula tireoideana causando uma tiroidite em 20- 35% dos pacientes Interferon pode causar tireoidIite em 10 % dos casos. Pacientes submetidos a altas doses de I 131 usados para tratamento de ca tireóide bem diferenciado evoluem com hipotireoidismo.

    15. TIREÓIDE SCREENING Crianças submetidas a irradiação de cabeça e pescoço TSH, T4L anualmente por 5 anos e posteriormente 2-2 anos Adultos submetidos a irradiação de cabeça e pescoço TSH, T4L anualmente por 10 anos e posteriormente a cada 5 anos

    16. TIREÓIDE TIREOTOXICOSE Ocorre após tiroidite por uso de medicações como interleucinas, interferon - fase inicial. Tumores trofoblãsticos , mola e coriocarcinoma podem levar a hipertireoidismo pela produção de BHCG uma vez que a subunidade alfa do TSH e do BHCH são muito semelhantes e compeem pela ligação no receptor do TSH. A ressecção destes tumores cura o hipertireoidismo.

    17. TIREÓIDE NÓDULOS TIREOIDEANOS Radiação em região de cabeça e pescoço ( baixas doses) realizadas para dç de Hodgkin ou de Ca de mama (campo extendido para o pescoço) aumenta o risco de nódulos tireoideanos e de Ca de tireóide em 3x. 75 a 90 % dos Ca de tireóide induzidos pela radiação são Ca papilífero.

    18. DIABETES O uso de Glicocorticóides (GC) para tratamento de MTX cerebrais ou para evitar rejeição de transplantes é a principal causa de DM nesta população. A inibição da secreção de insulina pode ocorrer quando utiliza-se L asparginase ou tracolimus . A L asparginase pode causar DM em decorrência de pancreatite induzida pela medicação. Interferon alfa e interleucina 2 podem causar toxicidade direta às células B e consequentemente DM insulino depende.

    19. DIABETES O screening destes pacientes utilizando-se a glicemia de jejum deve ser realizado periodicamente. O uso de drogas orais tem baixa eficácia neste pacientes, sendo necessário o uso de insulina .

    20. DISLIPIDEMIA O Interferon pode causar hipertrigliceridemia em 3o% dos pacientes. A hipertrigliceridemia aumenta o risco de pancreatite O ac retinóico usado no tratamento de diversos canceres de cabeça e pescoço pode cursar com hipertrigliceridemia e hipercolesterolemia.Há um aumenta do risco de pancreatite e de AVC neste grupo de pacientes. O tratamento da hipertrigliceridemia deve ser feito com fibratos e da hipercolesterolemia com estatinas.

    22. OSTEOPOROSE A perda óssea nestes pacientes pode ocorrer por uma associação de fatores uso da terapia antineoplásica e condições inerentes à própria doença (desnutrição,caquexia, baixa ingesta de cálcio e Vit D). A terapia antineoplásica é tóxica para os osteoblastos e isso leva a uma redução da formação óssea. A produção de algumas substâncias pelo tumor como> IL6, IL1 e linfotoxinas também contribuem para a redução da massa óssea.

    23. OSTEOPOROSE Grupos sob maior risco de perda de massa ósséa Mulheres com Ca de Mama em QT. Homens com Ca de próstata em tratamento com antianndrogênico e hipogonadismo. Pacientes com neoplasias hematológicas como linfoma, mieloma e leucemia em função do uso de altas doses de GC no tratamento. Uso de GC (reduz abs intestinal de cálcio, hidroxilação da VIT D, osteoprotegenina, aumenta o Rank), Metotrexat0, e drogas citotóxicas ( ciclofosfamida e ifosfamida) reduzem a formação e aumentam a reabsorção óssea

    24. OSTEOPOROSE Observa-se a redução dos marcadores de formação óssea (osteocalcina e fosfatase alcalina ) e aumento dos marcadores de reabsorção óssea (CTX, N telopeptídeo). O uso de drogas com efeito anti reabsortivo (bisfosfonados, SERMS , calcitonina) dever ser considerada neste grupo de pacientes.

    25. SUPRA RENAL

    26. SUPRA RENAL Metástases de dçs hematológicas para a glândula adrenal é comum.Em achados de autópsia 9-27 % dos pacientes falecidos por câncer, apresentavam metástases para a glândula adrenal. Cerca de 20 to 30% dos pacientes com metástase adrenal bilateral desenvolverão Insuficiência adrenal Insuficiência adrenal pode ser induzida por uso de drogas que alterem a esteroidogênese adrenal tais como o etomidato, cetoconazol, metirapona e mitotano A avaliação da Insuficiência adrenal primária deve ser feita com a dosagem do cortisol basal < 3 ng/ml ) e se necessário testes dinâmicos (ITT, ACTH 250Mcg)

    27. SUPRA RENAL Insuficiência adrenal secundária pode ocorrer em pacientes com MTX ou tumores hipotalamo-hipofisários por compressão dos corticotrofos ou irradiação. O uso prolongado de GC (> 14 dias) para tratamento de leucemia aguda e linfomas pode levar a IA 2ª em função do bloqueio da secreção de ACTH hipofisário A avaliação da Insuficiência adrenal secundária deve ser feita com a dosagem do cortisol basal (< 3 ng/ml )e se necessário testes dinâmicos (ITT, ACTH 1Mcg, teste da metirapona) O tratamento deve ser realizado com corticóide (IA 1a e IA2a ) associados a reposição de mineralocorticóides na IA 1a

    30. GH Meduloblastoma e LLA, lesões malignas comum nas crianças , são comumente tratadas com irradiação crânio espinhal associadas ou não a QT. Sendo assim, a deficiência de GH pode ser secundária a lesões diretas na placa de crecimento ou na secreção de GH hipofisário. Doses de radiação (> 40 Gy) causam lesões hipotalamo-hipofisária . Múltiplas deficiências hormonais ocorrem em aproximadamente 100% dos pacientes 5 anos após a irradiação.

    31. GH A primeira deficiência hormonal a se manifestar após irradiação do crânio , é a deficiência de GH . A principal repercurssão da DGH na criança é o retardo na velocidade de crescimento e a baixa estatura . Crianças submetidas a QT apresentam um período de redução da velocidade de crescimento, caso o cath up não ocorra no período de 1-2 anos deve-se avaliar o eixo somatotrófico. Nos adultos , a DGH cursa com alteração da composição corporal, aumento do risco CV, redução da DMO ,aptidão para exercícios e piora da qualidade de vida.

    32. GH Diversos trabalhos têm demonstrado que o uso do hGH na infância não aumenta os riscos de aparecimento ou aumento do risco de recorrência de neoplasias adequadamente tratadas. No entanto, é mandatório, durante o tratamento com hGH,controlar os níveis de IG F-I e IGFBP-3. J Clin Endocrinol Metab 2001;86:1868-70. J Pediatr Endocrinol Metab. 2000;13(suppl 2):1035–44  J Clin Endocrinol Metab. 2010;95:167–77 National Cooperative Growth Study (NCGS) Kigs study

    33. HIPOGONADISMO Deficiência de gonadotrofina ocorre em aproximadamente 61% dos paccientes submetidos à irradiação para tratamento de tumor craniano. A irradiação hipofisária pode levar a lesão direta nos gonadotrofos e consequentemente ao hipogonadismo por diminuição da secreção de FSH e LH. A irradiação da hipófise pode causar perda da inibição da secreção de prolactina e desta forma, a hiperprolactinemia inibe a secreção do GNRH e consequentemente a de FSH e LH levando ao hipogonadismo.

    34. HIPOGONADISMO Algumas medicações como o clorambucil, melfalan, busulfan e ciclofosfamida podem causar esterelidade e menopausa precoce. Em adultos a deficiência dos hormônios sexuais pode cursar com diminuição da libido, DMO, aumento do colesterol, necessitando de tratamento e abordagem apropriada. Em crianças a deficiência dos hormônios sexuais se manifesta por puberdade atrasada.

    36. HIPOGONADISMO

    37. OBRIGADA!!!!!

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