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Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos. QUESTÕES PARA AS PROVAS; CONTEÚDO DAS AULAS; HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE;. blog do professor: http://chicoteixeira.wordpress.com. As Enterobacteriaceae. Constituem as bactérias isoladas com maior freqüência de amostras clínicas;.
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Coprocultura. Identificação de Bacilos Gram-negativos • QUESTÕES PARA AS PROVAS; • CONTEÚDO DAS AULAS; • HORÁRIO DE ATENDIMENTO ON-LINE; blog do professor: http://chicoteixeira.wordpress.com
As Enterobacteriaceae Constituem as bactérias isoladas com maior freqüência de amostras clínicas; Salmonella; Shigella; Klebsiella pneumoniae; Escherichia coli; Proteus; LPS
As Enterobacteriaceae Apesar da complexidade desta família, com um total de mais 150 espécies, menos de 20 espécies são responsáveis por 95% das infecções;
As Enterobacteriaceae São microrganismos ubiquitários; Encontram-se: ÁGUA SOLO VEGETAÇÃO MICROBIOTA INTESTINAL
As Enterobacteriaceae Causam diversas doenças humanas: Enquanto outros são membros comensais e causam infecções oportunistas, envolvendo praticamente todas as partes do corpo: Alguns organismos estão sempre associados a doenças: Escherichia coli; Yersinia pestis Salmonella typhi Proteus mirabilis; Klebsiella pneumoniae; MAIS DE 70% DAS INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO 30 a 35% DE TODAS AS SEPSES Espécies de Shigella MUITAS INFECÇÕES INTESTINAIS
As Enterobacteriaceae Fisiologia e Estrutura: São bastonetes Gram-negativos de tamanho moderado: A maioria são móveis, se movimentam através de flagelos peritríquios e são não esporulados: Todas as enterobactérias podem crescer de maneira aeróbia ou anaeróbia (anaeróbios facultativos), em meios não seletivos (ágar sangue) ou seletivos (ágar MacConkey);
As Enterobacteriaceae Fisiologia e Estrutura:
Identificação Presuntiva Apresentam necessidades nutricionais simples, fermentam glicose, reduzem nitrato e são catalase-positivas e oxidase-negativas; A identificação presuntiva é baseada na aparência das colônias em crescimento no meio de isolamento primário e na avaliação de determinadas reações bioquímicas. A coloração de Gram apresenta bastonetes gram-negativos arredondados e curtos;
Identificação Presuntiva Na cultura mista mostrando crescimento após 24 horas em ágar sangue visualizamos dois morfotipos de bastonetes gram-negativos e um terceiro morfotipo de um microrganismo menor que pode ser suspeito de ser uma espécie gram-positiva; Colônias rosas, brilhantes, mucóides, grandes, no ágar MacConkey, típicas de muitas espécies de Klebsiella e Enterobacter;
Identificação Presuntiva Ágar MacConkey com colônias fermentadoras de lactose e precipitação de sais biliares no meio que circunda as colônias (ex. E. coli); Superfície do ágar MacConkey mostrando colônias vermelhas de ferment. de lactose e colônias claras menores de não fermentadores de lactose; Placas de ágar EMB mostrando coloração verde brilhante produzida pelos ferment.;
Identificação Presuntiva Culturas mistas de E. coli e Shigella spp.; A maioria das espécies de Shigella não fermenta lactose e, portanto, produz colônias semitranslúcidas não-pigmentadas no ágar EMB. Outras espécies não fermentadoras produzem colônias que parecem semelhantes àquelas ilustradas aqui;
Identificação Presuntiva Três tubos de caldo de cultura de coloração púrpura contendo tubos de Durham para demonstrar a formação de gás. Os dois tubos à direita mostram ácido proveniente da glicose (cor amarela). O tubo na extrema direita mostra a coleta de gases no tubo de Durham, característica de um microrganismo que produz ácido e gás a partir de glicose;
Identificação Presuntiva No teste de citocromo oxidase que revela uma reação de cor púrpura positiva, qualquer microrganismo que apresente uma reação positiva pode ser excluído da família; Meios para teste de nitrato contendo tubos de Durham para mostrar a formação de gás N2, o tubo à esquerda mostra uma reação positiva (cor vermelha – nitritos que reagem formando p-sulfobenzeno-azo-a-naftilamina). O tubo do meio também é positivo (gás nitrogênio);
Identificação Presuntiva As características das colônias de organismos em diferentes meios são utilizadas para identificar os membros comuns da família; Por exemplo, a capacidade de fermentar lactose é utilizada para diferenciar cepas fermentadoras de lactose (Escherichia, Klebsiella, Enterobacter, Citrobacter e Serratia spp.) de cepas que não fermentam lactose, ou que o fazem lentamente (Proteus, Salmonella, Shigella e Yersinia spp.);
Ágar Ferro de Kligler (KIA) Série de tubos de KIA inclinado mostrando vários padrões de reações. O tubo na extrema esquerda mostra uma inclinação ácida (amar.) e uma base ácida (amarelo), indicando tanto a fermentação da glicose quanto da lactose. Observe também o espaço na base do tubo e a divisão no ágar no meio do tubo, que indicam produção de gás (CO2) pelo microrganismo. Estas quantidades de CO2, geralmente só são produzidas pela tribo Klebsielleae;
Ágar Ferro de Kligler (KIA) O segundo tubo a partir da esquerda mostra uma reação ácido/ácido, mas sem a presença de gás, típica da reação observada com E. coli; O terceiro tubo mostra inclinação alcalina (vermelho) e base ácida característica de um microrganismo não fermentador de lactose; O quarto tubo mostra inclinação alcalina (vermelho) e base preta indicando produção de sulfeto de hidrogênio (H2S);
Características Diferenciais de Identificação Teste com o-nitrofenil-b-D-galactopiranosídio (ONPG). Uma reação positiva indica capacidade de produzir b-galactosidase, enzima necessária para a degradação inicial de lactose; Tubo com ágar semi-sólido (direita) para teste de motilidade, produção de indol e sulfeto (SIM) e ágar inclinado ferro de Kligler (KIA), diferença na sensibilidade em detectar H2S. Em ambos tubos temos S. typhi;
Características Diferenciais de Identificação Quatro tubos mostrando os testes do indol (I), vermelho metila (VM), Voges-Proskauer (VP) e citrato (C); A primeira figura mostra as reações para E. coli (++--). A segunda figura mostra as reações para Klebsiella/Enterobacter (- - + +); Indol a partir de triptofano; queda no pH (fermentação – ácidos); acetoína a partir de piruvato; citrato de sódio como fonte de C;
Escherichia coli Está associado a diversas doenças, incluindo sepse, meningite e gastroenterite;
Escherichia coli Possui uma ampla quantidade de fatores de virulência. Além dos fatores apresentados por todos os membros da família; E. coli é o bastonete Gram-negativo mais comumente isolado em pacientes com sepse; As cepas de E. coli que causam gastroenterite estão subdivididas em cinco patótipos:
Salmonella Pode colonizar praticamente todos os animais, incluindo aves domésticas, répteis, gado, roedores, animais domésticos, pássaros e humanos; Sorotipos como S typhi e S. paratyphi estão altamente adaptados a humanos e não causam doenças em outros hospedeiros; Outras cepas de Salmonella (S. choleraesuis) estão adaptadas a animais e, quando infectam humanos, podem causar doenças graves;
Shigella Causa doenças através da invasão e multiplicação em células que revestem a mucosa do cólon; Mais de 22500 infecções por Shigella foram relatadas nos Estados Unidos em 2003; entretanto, estima-se que ocorram quase 450000 casos a cada ano; A shiguelose é uma doença essencialmente pediátrica: 70% das infecções ocorrem em crianças com menos de 15 anos;
Yersinia É um patógeno altamente virulento que causa doença sistêmica com alta taxa de mortalidade; Y. Enterocolitica e Y. pseudotuberculosis são patógenos essencialmente entéricos raramente isolados a partir do sangue; Todas as infecções por Yersinia são zoonóticas com humanos como hospedeiros acidentais. Existem duas formas de infecção por Y. pestis, a peste urbana, na qual ratos são o reservatório natural e a peste silvestre (animais selvagens);
Klebsiella Apresentam uma cápsula proeminente que é responsável pela aparência mucóide das colônias isoladas e pela alta virulência dos organismos in vivo; K granulomatis é o agente etiológico do granuloma inguinal, uma doença que afeta a genitália e a região inguinal. Esta doença é chamada donovanose, em referência à origem histórica do nome do gênero;
Proteus A infecção do trato urinário por P. mirabilis é a doença mais comum provocada por este gênero; P. mirabilis produz uma grande quantidade de urease, que degrada a uréia em CO2 e amônia, este processo aumenta o pH da urina e facilita a formação de cálculos renais; A alcalinidade aumentada da urina também é tóxica ao uroepitélio;
Muito Obrigado!!!