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Veículos “ Flex Fuel ”. ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Henry Joseph Jr. Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Fórum Permanente de Energia e Meio Ambiente da UNICAMP Campinas, 5 de outubro de 2004. Os veículos de combustível flexível.
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Veículos “Flex Fuel” ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores Henry Joseph Jr. Comissão de Energia e Meio Ambiente - CEMA Fórum Permanente de Energia e Meio Ambiente da UNICAMP Campinas, 5 de outubro de 2004
Os veículos de combustível flexível • Os veículos “Flex-Fuel” foram lançados no mercado brasileiro em 2003 e 4 fabricantes (pelo menos, até hoje) estão produzindo e comercializando estes modelos.
Os veículos de combustível flexível • Os veículos “Flex-Fuel” foram lançados no mercado brasileiro em 2003 e 4 fabricantes (pelo menos, até hoje) estão produzindo e comercializando estes modelos.
Os veículos “Flex-Fuel” são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool ou qualquer mistura destes dois combustíveis:
Os veículos “Flex-Fuel” são projetados para serem abastecidos com gasolina, álcool ou qualquer mistura destes dois combustíveis: Através de sensores eletrônicos adequados, o computador de bordo do veículo reconhece o tipo de combustível e ajusta os parâmetros de combustão do motor para “aquele” combustível, sem qualquer necessidade de interferência do motorista.
Gasolina Álcool
Gasolina Álcool • A vantagem dos Veículos “Flex-Fuel” para os consumidores está na possibilidade de escolher o combustível que desejam, conforme preço, qualidade, características de desempenho, consumo ou mesmo disponibilidade, a cada abastecimento do veículo;
Gasolina Álcool • A vantagem dos Veículos “Flex-Fuel” para os consumidores está na possibilidade de escolher o combustível que desejam, conforme preço, qualidade, características de desempenho, consumo ou mesmo disponibilidade, a cada abastecimento do veículo; • Estes veículos são a evolução técnica dos modelos a álcool, comercializados no mercado brasileiro desde 1979, devido ao PROÁLCOOL.
PROÁLCOOL Programa Brasileiro de Uso do Álcool: Adotado em 1975 pelo governo Brasileiro, em resposta à crise internacional do petróleo, objetivando duas aplicações: • Introduzir de forma oficial, padronizada e sistemática, a mistura de alto teor de álcool anidro na gasolina; • Incentivar o desenvolvimento de veículos movidos a álcool. Por que o Álcool ? • O Brasil é um grande produtor de açúcar e álcool desde o Século XVI; • Durante a II Guerra Mundial (1939 a 1945), o Brasil já havia usado álcool como combustível, com bons resultados.
Participação da indústria automobilística • Com o objetivo de apoiar o programa, os fabricantes de veículos assinaram um “Protocolo de Entendimento” com o governo brasileiro, pelo qual se comprometiam a desenvolver e produzir veículos adequados ao PROÁLCOOL; • Visto que naquele tempo não existia conhecimento internacional disponível sobre o uso de álcool etílico como combustível veicular, os fabricantes de veículos se decidiram por desenvolver esta tecnologia localmente; • O primeiro protótipo de carro a álcool foi testado em 1977; • Em 1979, foi vendido o primeiro veículo movido a álcool de fábrica.
Política de incentivo do PROÁLCOOL Em 1978, o Governo Brasileiro adotou uma série de medidas para incentivar os consumidores a usar o álcool combustível: • Garantia de menor preço para o álcool (≤ 65% do preço da gasolina); (ambos preços eram tabelados pelo governo) • Redução de impostos (- 5%) para os carros movidos a álcool; • Empréstimo subsidiado para produtores de álcool aumentarem capacidade; • Obrigatoriedade para todos os postos de combustível venderem álcool; • Manutenção de estoques estratégicos de álcool, para garantia de suprimento e preço.
Mercado Brasileiro de Veículos Leves Fonte: ANFAVEA
Mercado Brasileiro de Veículos Leves 1979 a 1990 95,8% Fonte: ANFAVEA
O “declínio” do PROÁLCOOL No final dos anos 80: • Devido às dificuldades econômicas do país, o governo começou a remover os subsídios do álcool e o preço deste se aproximou do preço da gasolina; • Os empréstimos aos produtores foram drasticamente cortados e reduzidos; • O preço internacional do açúcar aumentou e muitos produtores decidiram-se por exportar açúcar a produzir álcool, causando falta deste combustível • As reservas estratégicas de álcool foram rapidamente consumidas e não repostas; • As vendas de veículos a álcool novos caíram e os veículos usados perderam rapidamente seu valor de revenda.
Mercado Brasileiro de Veículos Leves Fonte: ANFAVEA
Mercado Brasileiro de Veículos Leves 1979 a 2002 • Redução dos subsídios; • Aumento do preço do álcool; • Falta de álcool. Fonte: ANFAVEA
Mercado Brasileiro de Veículos Leves • De 1979 a 1990: • Vendas: 8.263.450 unid. • Álcool: 4.606.728 unid. (55,8%) • Gasolina: 3.656.722 unid. (44,2%) • De 1991 a 2002: • Vendas : 13.547.318 unid. • Álcool : 898.486 unid. (6,6%) • Gasolina : 12.648.832 unid. (93,4%) • De 1979 a 2002: • Vendas : 21.810.768 unid. • Álcool : 5.505.214 unid. (25,2%) • Gasolina : 16.305.554 unid. (74,8%)
Mercado Brasileiro de Veículos Leves • De 1979 a 1990: • Vendas: 8.263.450 unid. • Álcool: 4.606.728 unid. (55,8%) • Gasolina: 3.656.722 unid. (44,2%) • De 1991 a 2002: • Vendas : 13.547.318 unid. • Álcool : 898.486 unid. (6,6%) • Gasolina : 12.648.832 unid. (93,4%) • De 1979 a 2002: • Vendas : 21.810.768 unid. • Álcool : 5.505.214 unid. (25,2%) • Gasolina : 16.305.554 unid. (74,8%)
O retorno do Álcool A partir da segunda metade dos anos 90: • O abastecimento de álcool se normalizou; • O preço do álcool se estabilizou a um nível baixo (½ preço da gasolina); • A indústria automobilística continuou a oferecer modelos a álcool; • A imprensa internacional passou a valorizar os combustíveis “renováveis”; • As mudanças climáticas passaram a ser consideradas catastróficas; • O Protocolo de Quioto foi emitido; • Os meios de comunicação passaram a ressaltar as vantagens ambientais do álcool.
Mercado Brasileiro de Veículos Leves Fonte: ANFAVEA
Mercado Brasileiro de Veículos Leves 1998 a 2002 Fonte: ANFAVEA
O álcool combustível.Modificações necessárias no motor e no veículo.
Principais preocupações quanto ao álcool • Corrosão dos materiais metálicos; • Ataque químico aos materiais elastoméricos; • Baixo poder calorífico (alto consumo); • Alteração da relação Ar-Combustível na combustão; • Interferência na lubricidade do óleo lubrificante; • Baixa pressão de vapor (dificuldade de partida a frio).
Modificações nos Veículos Carburador Motor Básico Coletor de Admissão Tanque de Combustível Conversor Catalítico Injeção Eletrônica Sistema Escapamento Bomba de Combustível Suspensão Regulador de Pressão do Combustível Óleo Lubrificante Sistema Partida Frio Filtro de Combustível Sistema de Ignição Sistema de Evaporativas
Motor a Álcool: Emissões Antes do Catalisador
Motor a Álcool: Emissões Antes do Catalisador Após o Catalisador
Perfil Comparativo das Emissões de HC Aumento da Reatividade para Formação de Ozona (Fonte: D.J. Patterson & N.A. Henein)
O Efeito Estufa Aumento da Concentração de CO2