1 / 60

Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais Escola de Saúde Pública

OFICINA 5 ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO. Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais Escola de Saúde Pública. Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Uberaba – 15 outubro 2009. O ACOLHIMENTO: O DESAFIO DE VIABLIZAR O ACESSO COM EQÜIDADE . Tem como propósito:

shandi
Download Presentation

Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais Escola de Saúde Pública

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. OFICINA 5 ACOLHIMENTO E CLASSIFICAÇÃO DE RISCO Secretaria de Estado da Saúde de Minas GeraisEscola de Saúde Pública Plano Diretor da Atenção Primária à Saúde Uberaba – 15 outubro 2009

  2. O ACOLHIMENTO:O DESAFIO DE VIABLIZAR O ACESSO COM EQÜIDADE

  3. Tem como propósito: • identificar e atender a demanda de forma organizada; • viabilizar o acesso com eqüidade; • humanizar o atendimento; • alcançar a satisfação do usuário. ACOLHIMENTO

  4. Tem como objetivo: • receber, escutar e oferecer uma atenção oportuna, eficaz, segura e ética aos cidadãos. ACOLHIMENTO

  5. Requer um trabalho de equipe: • integralidade das ações; • coordenação do cuidado; • comprometimento de toda a equipe de saúde. ACOLHIMENTO

  6. A = (Ac + At) H • A - Acolhimento • Ac - Acessibilidade: elemento estrutural • At - Atendimento: elemento processual • H - Humanização A FÓRMULA DO ACOLHIMENTO

  7. Acessibilidade: • Disponibilidade; • Comodidade; • Custo; • Aceitabilidade. ACOLHIMENTO FONTE: PENCHANSKY e THOMAS, 1981)

  8. Atendimento: • Responsabilidade; • Reconhecimento do problema; • Identificação e proteção ao cidadão/família em risco; • Comunicação entre profissional/equipe e usuário; • Continuidade pessoal – vínculo; • Qualidade da atenção clínica; • Registros adequados – prontuário. ACOLHIMENTO FONTE: STARFIELD, 1998

  9. É o serviço realizado por pessoas, para pessoas. Desenvolvimento de competência: • técnica; • de comunicação; • de relacionamento. ACOLHIMENTO

  10. Organizar as formas de acesso: • Atenção à demanda programada • Atenção à demanda espontânea ACOLHIMENTO

  11. Atenção à demanda programada: • Atendimento voltado ao evento crônico; • Identificação e captação pró-ativa dos usuários/famílias pelos ACS/ESF; • Agendamento de atendimento na UAPS; • Acompanhamento pela ESF. ACOLHIMENTO

  12. Atenção à demanda programada: • O atendimento programado tem como instrumento para dimensionamento a planilha de programação; • Tem como instrumentos de normalização: as linhas-guias. ACOLHIMENTO

  13. Atenção à demanda espontânea: • Atendimento voltado ao evento agudo; • Identificação dos sinais de alerta: classificação por grau de risco; • Priorização dos casos de maior risco; • Agendamento de atendimento na ausência de sinal de alerta. ACOLHIMENTO

  14. A ATENÇÃO À DEMANDA ESPONTÂNEA AS CONDIÇÕES AGUDAS

  15. Conselho Federal de Medicina – CFM, resolução 1451/95 define: URGÊNCIA: ¨Ocorrência imprevista de agravo à saúde com ou sem risco potencial de vida, cujo portador necessita de assistência médica imediata¨. EMERGÊNCIA: ¨Constatação médica de agravo à saúde que implique em risco iminente de vida, ou sofrimento intenso, exigindo, portanto, o tratamento médico imediato¨. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

  16. Pontos relevantes: • a organização das formas de acesso; • a identificação dos casos de urgência ou emergência; • a priorização dos casos de emergência e urgência; • a identificação e a definição da competência dos pontos de atenção. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

  17. Identificação dos casos: • através do gerenciamento da queixa; • identificação dos sinais de alerta = emergência – urgência. URGÊNCIA X EMERGÊNCIA CLÍNICA

  18. Classificação de Risco – Sinais de Alerta: • é um processo dinâmico de identificação dos usuários que necessitam de tratamento imediato, de acordo com o potencial de risco, agravos à saúde ou grau de sofrimento. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

  19. São objetivos da classificação de risco: • Humanizar e personalizar o atendimento; • Avaliar o usuário logo na sua chegada; • Descongestionar as UBS, PS, PA; • Reduzir o tempo para o atendimento, fazendo com que o usuário seja visto precocemente de acordo com a sua gravidade; • Determinar a área de atendimento primário, devendo o usuário ser encaminhado ao setor ou ponto de atenção adequado; • Informar o tempo de espera; • Retornar informações a usuário/familiares. URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

  20. O MODELO DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES OU EVENTOS AGUDOS Os modelos de atenção às condições agudos: • The Canadian Emergency and Acuity Scale (CTAS) • Australasian Triage Scale (ATS) • Emergency Severity Index (ESI) • Manchester Triage System (MTS) Cada modelo propõe um protocolo de classificação de risco. FONTE: CORDEIRO JUNIOR (2008)

  21. O MODELO DE ATENÇÃO

  22. O MODELO DE ATENÇÃO Evidências sobre a eficiência e segurança do Protocolo de Manchester: • Does the Manchester triage system detect the critically ill? Cooke MW, Jinks S, J Accid Emerg. Medicine 1999; • Validation of physiological scoring system in the A& E department- Subbe CP, Slater A, Menon D, Gemmel L-Emerg Med Journal, 2006; • Detecting High risk patients with Chest pain- Speak D, Teece S, Mackway-Jones K- Emergency nurse 2003; • Is Manchester (MTS) more than a triage system? Studying it`s association with death and admission in a large Portuguese Hospital- BMJ (no prelo); • Reliability and validity of Manchester Triage system in a general emergency department patient population in the netherlands: results of a simulation study-Emergency Medicine Journal 2008.

  23. O MODELO DE ATENÇÃO Classificação de risco: • Garante critérios uniformes ao longo do tempo e com diferentes equipes • Acaba com triagem sem fundamentação científica • Só pode ser feita por enfermeiro ou médico • Garante a segurança do paciente que será avaliado e do profissional de saúde • É rápido • Testada no Reino Unido, Portugal, Espanha, Alemanha, Holanda • Prevê auditoria

  24. O MODELO DE ATENÇÃO O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006)

  25. O MODELO DE ATENÇÃO Fatores que determinam uma prioridade: • Ameaça à vida • Ameaça à função • Dor • Duração do problema • Idade • História • Risco de maus tratos

  26. A MODELAGEM DE UMA REDE DE ATENÇÃO AS REDES DE ATENÇÃO ÀS CONDIÇÕES AGUDAS: AS REDES DE URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

  27. A BASE DO PROJETO MOMENTOS • M1 - A análise de situação de saúde • M2 - A escolha do modelo de atenção à saúde • M3 - A construção dos territórios sanitários e os níveis de atenção à saúde • M4 - O desenho da rede de atenção à saúde • M5 - A modelagem da atenção primária à saúde • M6 - A modelagem dos pontos de atenção secundários e terciários na atenção à saúde • M7 - A modelagem dos sistemas de apoio • M8 - A modelagem dos sistemas logísticos • M9 - A modelagem do sistema de governança da rede

  28. A SITUAÇÃO DE SAÚDE Principais causas APVP em MG (Maiores de 1 ano) - 2004 100% 20,0 100% 91% 17,6 88% 18,0 90% 82% 16,0 80% 75% 68% 14,0 70% 61% 60% 12,0 9,3 10,0 50% 8,6 8,0 40% 46% 30% 5,3 6,0 30% 4,1 4,0 3,9 3,6 4,0 20% 1,7 2,0 10% 0,0 0% Aparelho digestivo Aparelho respiratório Neoplasias Infecciosas e parasitárias Outras doenças do aparelho circulatório Doenças Cardiovasculares Causas externas Diabetes Mellitus Outros Capítulos FONTE: SIM / SINASC / DATASUS

  29. A SITUAÇÃO DE SAÚDE 10 Principais causas YLL (Years of Life Lost) em MG – 2004 / 2006 FONTE: SIM / DATASUS

  30. A SITUAÇÃO DE SAÚDE

  31. O MODELO DE ATENÇÃO O Protocolo de Manchester de Classificação de Riscos FONTE: MACKWAY-JONES et al. (2006)

  32. O MODELO DE ATENÇÃO Fatores que determinam uma prioridade: • Ameaça à vida • Ameaça à função • Dor • Duração do problema • Idade • História • Risco de maus tratos

  33. O MODELO DE ATENÇÃO Resultados no mundo:

  34. O MODELO DE ATENÇÃO HOSPITAL JOÃO XXIII - FHEMIG • Hospital Pronto Socorro de referência terciária para o trauma – Belo Horizonte • 603 leitos • Início: 08/julho/2008

  35. O MODELO DE ATENÇÃO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO CLEMENTE FARIA • Hospital de Referência Terciária – Montes Claros • 173 leitos • Início: 15/agosto/2008

  36. O MODELO DE ATENÇÃO • HOSPITAL DAS CLÍNICAS - UFMG • Hospital de Referência Terciária – Belo Horizonte • 471 leitos • Início: 8/julho/2008

  37. O MODELO DE ATENÇÃO Sala de Classificação de Risco

  38. OS TERRITÓRIOS SANITÁRIOS Plano Diretor de Regionalização – PDR/MG FONTE: SESMG/CAES (2004)

  39. O DESENHO DA REDE DE ATENÇÃO A lógica de estruturação da Rede de U/E OBJETIVO LEVAR O USUÁRIO PARA O HOSPITAL MAIS PRÓXIMO Encaminhar corretamente pessoa usuária Ao ponto de atenção à saúde certo, capaz de prestar o cuidado efetivo No menor tempo possível FONTE: CORDEIRO JUNIOR (2008)

  40. O DESENHO DA REDE DE ATENÇÃO

  41. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

  42. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE A Macrorregião Norte de Minas • Área Territorial: 122.176 Km² • (SP: 1.523 Km²) • População: 1.558.610 • (SP: 10.990.249 hab) • Densidade: 12,6 Hab/ Km² • (SP: 7.216 hab/ Km²) • 8 microrregiões • 86 municípios • Até 500 km de distância até a sede microrregional

  43. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE • UAPS – Unidade de Atenção Primária à Saúde: é local de atendimento de agudos • Hospitais locais de baixa escala: têm importância na rede quando o acesso a um serviço de maior densidade tecnológica ultrapassa uma hora de deslocamento • UPA – Unidade de Pronto Atendimento: são estruturas intermediárias entre atenção primária e hospitais; têm sentido portanto em municípios maiores ou como estruturas de estabilização simples e devem ser formalmente vinculadas ao hospital de referência • Hospitais microrregionais: têm que ser referência para no mínimo 100.000 habitantes e alguns deles devem responder a traumas mais complexos de forma definitiva ou como estabilização • Hospitais macrorregionais: se especializam de acordo com o fluxo pré-determinado e alguns têm que ter escala mínima de um milhão de habitantes para se tornarem referência (ex: trauma maior) • Hospitais de Referência ao Trauma Maior • Hospitais de Referência para a Urgência Clínica (Doenças Cardiovasculares)

  44. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE

  45. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE High Specialization Trauma Center (CTS): • 1 / 1-1.5 million • Surgical trauma team or trauma service, Emergency room, radiology (Ctscan, Angio), Emergency Medicine, Anestesiology, Orthopedics, Neurosurgery, Transfusion center, Vascular surgery, Thoracic surgery, Cardiacsurgery, Pediatric surgery, Plastic and maxillo-facial surgery, reimplantation surgery Colaboração: Dr. Osvaldo Chiara Cirurgião do Trauma Ospedale Niguarda Cà Granda - Milano

  46. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE Qualificação: • Reforma da estrutura, adequação dos fluxos, equipamentos • Construção de 60 novos leitos de terapia intensiva na região (40 em municípios pólos microrregionais) • Informatização do Protocolo de Manchester • Capacitação em Manchester: • 485 enfermeiros da APS • 383 enfermeiros dos Hospitais de referência • Outras capacitações: ATLS, ACLS, Winfocus

  47. OS PONTOS DE ATENÇÃO À SAÚDE Atenção Primária à Saúde Pirapora - MG

  48. OS SISTEMAS LOGÍSTICOS • Transporte sanitário • Regionalização do SAMU • Atuava somente no município de Montes Claros • Estendido para toda a região com aumento de 44 ambulâncias (6 USA e 38 USB) • Custeio compartilhado pelos municípios (15%), estado (37,5%) e união (50%) • Início em março/2009 • Parceria com a Polícia Militar MG • 1 helicóptero

More Related