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Universidade Católica de Petrópolis Escola de Engenharia

Universidade Católica de Petrópolis Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica e de Telecomunicações. Segurança do Trabalho. Prof° Tepedino. Petrópolis Março/2006. Organização do Trabalho. Grupo: Fábio Hilário Marielle Pignata Tiago Grotz.

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Presentation Transcript


  1. Universidade Católica de Petrópolis Escola de Engenharia Departamento de Engenharia Elétrica e de Telecomunicações Segurança do Trabalho Prof° Tepedino Petrópolis Março/2006

  2. Organização do Trabalho Grupo: Fábio Hilário Marielle Pignata Tiago Grotz Petrópolis Março/2006

  3. Organização do Trabalho Apresentaremos aplicação de conhecimentos da ergonomia do trabalho, de modo que a monotonia, fadiga e erros sejam reduzidos, e se criem ambientes mais cooperativos e motivadores. • Aspectos Importantes: • Estresse • Trabalhador em Equipe • Trabalhador Noturno

  4. Principais Fatores que Influem no Trabalho Estresse Principais Causas: • Tecnologia • Competitividade • Rápidas Transformações • Pressão de Consumo • Perda de Emprego • Outras • Conteúdo do Trabalho • Sentimentos de Incapacidade • Condições de Trabalho • Fatores Organizacionais • Pressões Ecônomico-Sociais

  5. Principais Fatores que Influem no Trabalho O estresse ocupacional é provocado por diversos fatores, que tem um efeito cumulativo sobro o organismo. A persistência do mesmo pode levar a doenças típicas de estresse. (Grandjean, 1983)

  6. Principais Fatores que Influem no Trabalho Dificuldades Percebidas no Trabalho • Identificação das Dificuldades • a) Dificuldades Relacionadas com a Tomada de Decisões • b) Dificuldades Relativas ao Relacionamento Pessoal • c) Dificuldades Relacionadas com o Gasto de Tempo e de Energia • Avaliação das Dificuldades • Análises Estatísticas

  7. Redução do Estresse • Medidas que podem ser adotadas: • Redesenho do Posto de Trabalho - Visa uma postura melhor do trabalhador. • Contatos Sociais - Visa não provocar o isolamento dos trabalhadores. • Treinamento - Fornece o desenvolvimento das habilidades específicas do cargo, informações sobre empresa e os serviços que ela oferece. • Ajudas - O trabalhador deve saber a quem recorrer se houver algum dificuldade. • Exercícios de Relaxamento - Muitas empresas adotam a prática da ginástica laboral ou exercícios físicos para relaxar.

  8. Insatisfação dos Trabalhadores Dependem, naturalmente, do tipo de trabalho. De uma forma em geral, podem ser agrupadas nas seguintes categorias: 1- Jornada de Trabalho 2- Remuneração 3- Organização 4- Ambiente Psicossocial 5- Ambiente Físico

  9. Organização do Trabalho e Saúde Diversas providências podem ser tomadas para melhorar postura e aliviar a carga de trabalho. 1- Mudança de Método - Métodos muito simples e altamente repetitivos têm a desvantagem de exigir sempre a contração dos mesmos músculos, acumulando a fadiga localizada.

  10. Organização do Trabalho e Saúde 2- Rigidez Organizacional - Uma rigidez excessiva na organização do trabalho, com a imposição de um ritmo artificial, neutraliza a vida mental durante o trabalho, tornando o trabalhador mais suscetível a doenças. 3- Participação dos Trabalhadores - Uma administração que consiga envolver os trabalhadores na busca de soluções, só poderá obter vantagens.

  11. Alargamento e Enriquecimento do Trabalho Propostas para reduzir as inconveniências dos trabalhos altamente repetitivos, aumentando, tanto o ciclo de trabalho, como as responsabilidades dos trabalhadores. Alargamento do Trabalho Chamado de enriquecimento horizontal, acrescenta, a cada trabalhador, outras tarefas de complexidades semelhantes, sem mudanças substanciais na natureza do trabalho. Enriquecimento do Trabalho Formulado por Herzberg (1968), ocorre no sentido vertical e se propõe a introduzir mudanças qualitativas, aumentando s responsabilidades, auto-realização e as chances de crescer.

  12. Toda empresa é organizada com alguma estrutura hierárquica. Essa organização visa definir os Diretores, Chefes e os respectivos subordinados. Essa é uma estrutura tradicional em que os chamados “chefes” são considerados os donos da verdade. As estruturas formais têm chefes nos postos de comando, enquanto a empresa flexível tem líderes. O poder dos chefes vem por delegação dos seus superiores. Eles distribuem as tarefas e controlam o desempenho dos seus subordinados. Organização da Empresa - Hierarquia

  13. Os líderes são reconhecidos pelo grupo, devido ao seu conhecimento, experiência e capacidade de coordenação. São também chamados de facilitadores porque providenciam os meios para que seu pessoal possa trabalhar satisfeito. Enquanto o chefe representa a administração da empresa perante os trabalhadores, o líder faz o inverso: representa o grupo perante a administração.

  14. Alocação do trabalho em grupo A distribuição de tarefas a membros de um grupo depende de vários fatores, como a natureza das mesmas, e a duração de cada uma delas. Cada tarefa é atribuída a um membro específico, que tem uma habilidade especial para o desempenho de uma determinada função. O fator mais importante em um grupo é a coletividade.

  15. A organização social do trabalho visa o bom funcionamento da empresa, ou seja, um bom fluxo de informações somado ao conhecimento técnico pode trazer grandes benefícios ao processo produtivo seja ele qual for. A organização interna dos trabalhadores visa a criar cestas conveniências para eles mesmos. Nesses casos, a administração da empresa só deve interferir se julgar que está afetando a produtividade do grupo, pois isso geralmente gera descontentamento ressentimento, que podem ser muito prejudiciais.

  16. A principal vantagem do trabalho em grupo está no aproveitamento dos diferentes conhecimentos profissionais. Para os projetos complexos é necessário contar com a colaboração de diversos tipos de profissionais, conjugar os diferentes talentos, a fim de atingir o resultado pretendido é tarefa do coordenador do grupo, que também deve cuidar para que cada membro do grupo contribua para a conquista do objetivo.

  17. Modelos de Alocação • Alocação é a distribuição das tarefas entre os membros de um grupo. Existem basicamente três modelos para se fazer alocação: • Alocação em série ou organização vertical • Alocação em paralelo ou organização horizontal • -Sistemas mistos

  18. Alocação em série ou organização vertical Na alocação em série, cada membro do grupo realiza uma parte do trabalho e passa-o para o membro seguinte, que faz outra parte e assim, sucessivamente, até completar o trabalho, como elos de uma corrente. Isso ocorre tipicamente nas linhas de produção.

  19. Alocação em paralelo ou organização horizontal Na alocação em paralelo, há mais de um elemento executando a mesma tarefa.

  20. Sistemas mistos Os dois modelos básicos apresentados podem ser combinados entre si para produzir alocações híbridas vertical-horizontal ou série-paralelo.

  21. Rotação de trabalhadores A rotação de trabalhadores é uma forma de organização em que um trabalhador é transferido, periodicamente, de um cargo para o outro. Essa rotação contribui para reduzir a monotonia e a sobrecarga músculo esquelética.

  22. Grupos Autônomos de Trabalho Os grupos autônomos são constituídos de 7 a 12 membros e cada grupo tem uma determinada missão. A gerência deve fixar claramente o trabalho que eles devem realizar (pontos de início e término) e os critérios pelos quais serão avaliados (produção total, índice de refugos, volume de vendas). As demais decisões “internas” serão tomadas pelo próprio grupo. Isso inclui a escolha de um coordenador, inclusão e exclusão de membros no grupo, distribuição de tarefas, ritmos e métodos de trabalho.

  23. Vantagens dos grupos autônomos Os grupos autônomos proporcionam uma melhoria na qualidade do produto e um menor desperdício de materiais, comparado com o sistema de produção em linha, onde cada um se importa com a sua tarefa, já os grupos autônomos há um maior contato social entre os membros, aumentando o grau de solidariedade entre os mesmos. Os grupos autônomos também possuem a capacidade de decidir sobre a organização interna do trabalho.

  24. Toyotismo 1-Rotação dos supervisores – Inicialmente, todos os supervisores e chefes de células entraram em sistema de rotação entre as células, com a intenção de que todos pudessem comandar a rotação dos outros operários. 2-Rotação dos operários dentro das células – Cada operário era transferido para outra função dentro da célula. O tempo de treinamento e adaptação varia entre dias ou até semanas, seguindo uma programação de treinamento semanal. 3-Rotação em regime – Após completar o treinamento os operários passaram a alternar as funções progressivamente, primeiro uma rotação semanal, depois diária e por último a cada quatro horas.

  25. Vantagens da rotação de cargos A principal vantagem foi a redução da monotonia e o combate a fadiga, outra observação importante foi que os operários passaram a conversar entre si para a tomada de decisões, e devido a cada operário estar envolvido com todo o processo, eles se identificavam mais com o objetivo do trabalho

  26. Layout para o trabalho multifuncional Ao contrário do layout tradicional da linha de produção, que o arranjo costuma ser linear, no trabalho multifuncional, a célula pode ser arranjada de maneira que o produto entre e saia pelo mesmo lado, este tipo de arranjo aproxima mais os trabalhadores, facilitando também a rotação entre eles. Este arranjo também permite que se um determinado trabalho for mais complexo, um operador pode ficar somente naquela operação, enquanto outro operador pode tomar conta de duas ou três máquinas.

  27. Seleção e treinamento Diferenças na produtividade Seleção e treinamento Programa de treinamento Controle da aprendizagem Reciclagem Cargos, salários e carreiras

  28. Trabalho noturno O trabalho noturno é imprescindível na vida moderna, como exemplo podemos citar as indústrias como refinarias de petróleo, usinas siderúrgicas e indústrias químicas, que não podem ficar paradas, já outras funcionam somente com a intenção de amortizar custos, e outros tipos de organização como: Hospitais, Polícia, Bombeiros e etc.

  29. Fatores que influem no trabalho noturno São vários os fatores que influem no trabalho noturno, um deles é o ritmo circadiano que faz com que o organismo humano trabalhe como um relógio, regulado pela luz solar, fazendo com que as atividades fisiológicas sejam mais intensas durante o dia, do que a noite, quando o trabalhador troca o dia pela noite, o ritmo circadiano não se inverte completamente, ele sofre apenas algumas alterações.

  30. Outros fatores diferença individual O tipo de atividade O desempenho A saúde A vida social

  31. Trabalho e lazer A sociedade está estruturada para o ciclo Trabalho – Lazer – Sono. Os trabalhadores noturnos, acabam tendo que alterar este ciclo para Trabalho – Sono – Lazer. Mesmo assim há pouca oferta de atividades de lazer.

  32. Conseqüências do trabalho noturno Uma das principais conseqüências é na própria duração do sono, onde um trabalhador noturno, dorme em média 26% a menos que um trabalhador diurno. A qualidade do sono, onde os trabalhadores noturnos permaneciam 16,2% na fase de sono profundo contra 22,5% dos trabalhadores diurnos. O desempenho no que se refere a capacidade de reação, os trabalhadores noturnos possuem uma reação mais demorada, entre 10 a 18% menor que os trabalhadores diurnos.

  33. Turnos fixos versus rotativos Os turnos fixos são muito utilizados uma vez que não alteração no grupo de trabalho, já os rotativos, os funcionários ficam girando os seus horários, impossibilitando que os trabalhadores consigam ter vida social dentro de um padrão.

  34. Critérios para elaboração de um esquema de turnos Para se obter sucesso em um sistema de turnos, não devemos fazer jornadas superiores a 8 horas de trabalho, limitar os dias consecutivos de trabalho noturno, se possível dar um período de folga de 24 horas após um dia de trabalho noturno, uma folga de dois dias consecutivos por mês e a quantidade de folgas durante o ano deve ser pelo menos equivalente ao dos trabalhadores de um único turno.

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