1 / 13

ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO CAMPESINATO Horacio Martins de Carvalho

ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO CAMPESINATO Horacio Martins de Carvalho. Estratégia e tática. A definição de objetivos estratégicos e táticos políticos exige :

toyah
Download Presentation

ESTRATÉGIAS PARA O DESENVOLVIMENTO DO CAMPESINATO Horacio Martins de Carvalho

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ESTRATÉGIASPARA O DESENVOLVIMENTO DO CAMPESINATOHoracio Martins de Carvalho

  2. Estratégia e tática • A definição de objetivos estratégicos e táticos políticos exige: • estudos e conhecimentos sobre a dinâmica histórica e conjuntural econômica, social, política e ideológica do campesinato numa sociedade dada, • a capacidade de discernimento político, social e ideológico dos estrategistas políticos para a avaliação conjuntural dos fluxos e refluxos do movimento histórico dos camponeses, e de seus aliados, no sentido da afirmação (resistência e superação) do campesinato contra seus exploradores.

  3. A estratégia e a tática devem ser compreendidas: • no âmbito da ciência da direção da luta de classes do campesinato, • estará sempre relacionada com a direção da ação principal contra os adversários de classe, tendo em vista a afirmação do campesinato como classe.

  4. A definição do objetivo geral estratégico, ou seja, da direção da ação principal • não depende de vontades ou desejos das pessoas, • mas fundamentalmente das condições históricas em que as forças em luta se confrontam, tanto nacionais como regionais

  5. Para que os objetivos gerais estratégicos sejam definidos são necessários diversos requisitos: • a correta determinação da etapa da transformação da sociedade em que nos encontramos; • o caráter dessa transformação, este determinado pelo grau de desenvolvimento das relações contraditórias de classe (luta parlamentar e extra-parlamentar); • a determinação do grau de desenvolvimento das relações de classe efetiva-se a partir da correlação de forças sociais concretas (...)

  6. a determinação do grau de desenvolvimento das relações de classe efetiva-se a partir da correlação de forças sociais concretas;- a correlação de força favorável à luta do campesinato determina-se pela avaliação das forças sociais concretas com que se conta (o campesinato e seus aliados);- as forças sociais concretas com que se conta é avaliada a partir da: - experiência de luta de classe dessas forças sociais, - e do estágio de organização social e político alcançado e, portanto, - a compreensão dos processos de formação e desenvolvimento da hegemonia e contra-hegemonia na sociedade.

  7. Da tática • A tática ocupa-se com as formas de luta e de organização, suas mudanças e combinações. • A tática promove a substituição das antigas formas de luta e de organização por novas, assim como as mudanças das palavras de ordem antigas por outras

  8. Direção tática • consiste em assimilar todas as formas de luta e de organização do campesinato e seus aliados, e assegurar seu acertado aproveitamento para obter o máximo de resultados, dentro de uma determinada relação de forças, necessárias para a preparação do êxito estratégico.

  9. Caminhos a trilhar

  10. Conceber um novo modelo de sociedade rural, um projeto estratégico de classe popular no campo. Projeto esse que não temos;Negar, na prática e nas lutas táticas, o modelo dominante: a grande propriedade de terra, a homogeneização da produção, as sementes transgênicas, os insumos industriais, a oligopolização de produtos como leite, aves, suínos, sementes de olerícolas etc.Isso exigiria apoiar a luta pelo limite do tamanho da propriedade da terra, luta essa que daria a direção da luta tática para se alcançar a democratização e socialização dos meios de produção e das relações sociais de produção;Essas duas direções das ações das lutas táticas, complementares entre si, permitiriam definir os adversários de classe, estabelecer táticas de supera-los, ampliar as alianças das classes populares o campo e na cidade durante a própria luta de classes;

  11. Seria necessário, ainda, aprimorar as nossas análises de conjuntura: incluir nela as contradições particulares de classe como nas áreas do fumo, leite, aves, suínos, cana-de-açúcar, frutas, olerícolas, etc. que permitam às massas populares ter clareza dos adversários de classe;Envolver os assalariados numa nova proposta de formação e conscientização de classe;Colocar como secundária a luta reivindicatória perante as políticas públicas;Ir para a ofensiva ideológica contra as instituições reformistas e cooptadas das classes populares;

  12. Romper com essa inércia ideológica que é a base da anomia social e, portanto, inércia social e política;Só superaremos a conjuntura adversa de correlação de forças e o momento de recuo e de resistência se mudarmos a direção das ações e superarmos o predomínio das lutas reivindicatórias.Assumirmos explicitamente um projeto de transformação da sociedade rural a partir dos objetivos estratégicos das classes populares no campo.Superar a identidade social legitimadora. Mais do que identidade de resistência seria construir identidades sociais de projeto.Novo projeto: democratizar a renda e a riqueza rurais.

  13. Combinações de estratégias de ação • Estratégia de natureza interna à unidade de produção • Estratégia geral de democratização da renda e da riqueza • Estratégia em relação ao Estado

More Related