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Qu mica da madeira

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Qu mica da madeira

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Presentation Transcript


    1. Química da madeira Disciplina de Química Industrial Curso de Engenharia de Produção - UFES

    2. Análise química A madeira é constituída, aproximadamente, de 50% de carbono, 6% de hidrogênio, 44% de oxigênio e 1% de nitrogênio. Esta composição mantém-se mais ou menos constante independente da espécie, diferenças genéticas ou idade. Além destes elementos encontram-se pequenas quantidades de Cálcio(Ca), Potássio (K), Magnésio (Mg) e outros, constituindo as substâncias minerais existentes na madeira. A umidade pode variar. Para a lenha verde atinge (40 a 50)%.A lenha seca ao ar pode reduzir sua umidade até a 20%. A ausência total do enxofre é uma das vantagens deste combustível que queima com chama longa, exigindo uma grande câmara de combustão. O poder calorífico superior está entre 4700 e 5000 kcal/kg.

    3. Análise química Quimicamente a madeira é heterogênea consistindo principalmente de três polímeros: celulose, hemicelulose e lignina numa proporção de aproximada de 50:20:30. Os demais componentes da madeira presentes em menor quantidade, são compostos de baixo peso molecular chamados extrativos, encontrados notadamente na casca e englobando terpenos, óleos, graxas e corantes. A quantidade de cada componente, especialmente a lignina e hemicelulose, varia entre as madeiras folhosas e coníferas. Outros fatores, tais como espécie e idade, também podem influenciar a composição química.

    4. Análise química

    5. Celulose A celulose é o polissacarídeo mais abundante na natureza. Sua cadeia se constitui de unidades de ßD-glicose, resultando num polímero de alto peso molecular (300000 - 500000). A ßD-glicose é um açúcar simples - C6H12O6). As cadeias de celulose nas paredes celulares das plantas são arranjadas compactamente, de modo que suas fibras apresentam regiões nitidamente cristalinas.

    6. Celulose

    7. Glicose – monômeros da celulose

    8. Glicose – monômeros da celulose Lembretes: A designação D refere-se a posição do grupo -OH à direita do átomo C assimétrico mais distante do grupo aldeído (Dextrogiro). Quando acontece o contrário, isto é, o grupo OH encontra-se à esquerda do carbono 5, designa-se como L (Levogiro). A forma molecular ß refere-se a posição do grupo -OH no carbono 1. Quando o grupo está no lado oposto da cadeia do anel hemiacetal (C1 - O - C5), o açúcar é chamado ß, e quando do mesmo lado, alpha a.

    9. Celulose O polímero celulose “puro” pode ser hidrolisado à D-glucose, podendo ser considerado como um polímero de anidroglucose, significando o prefixo anidro, que a água é perdida da unidade de glucose durante sua condensação em celulose.

    10. Como deve ser a polimerização?

    11. Molécula da água

    12. Celulose As ligações da celulose são do tipo 1,4 -ß glucosídicas. A ligação beta resulta numa rotação de 180 graus do plano de unidades alternadas de glucose resultando numa cadeia molecular balanceada que torna possível um moléclua de cadeia linear capaz de se orientar em estruturas fibrosas e cristalinas de alta resistência à tensão. A celulose possui uma extremidade redutora no carbono 1, e outra não redutora no carbono 4, e reconhece-se que no seu estado natural e não degradado a celulose só contém monomeros D-glucose.

    13. Celulose

    14. Estrutura da celulose A massa molecular varia muito (de 50.000 a 2.500.000) dependendo da origem da amostra. A fibra de celulose consiste em uma mistura de moléculas de celulose de tamanhos diferentes. Portanto, quando se fala de grau de polimerização ou massa molecular para uma certa amostra, refere-se ao valor médio. O grau de polimerização da celulose varia de 1.000 a 15.000 (massa molecular de 162.000 a 2.430.000).

    15. Estrutura da celulose Moléculas de celulose são completamente lineares e tem forte tendência para formar pontes de hidrogênio inter e intramoleculares. Feixes de moléculas de celulose se agregam na forma de microfibrilas nas quais regiões altamente ordenadas (cristalinas se alternam com regiões menos ordenadas (amorfas). As microfibrilas constroem fibrilas e estas constroem as fibras celulósicas. Como consequência dessa estrutura fibrosa a celulose possui alta resistência à tração e é insolúvel na maioria dos solventes.

    16. Estrutura da celulose Os grupos -OH são responsáveis pelo comportamento físico e químico da celulose, sendo capazes de formar dois tipos de pontes de hidrogênio, em função do seu posicionamento na unidade glucosídica. Existem pontes de hidrogênio entre grupos -OH de unidades glicosídicas adjacentes da mesma molécula de celulose, que são ligações INTRAMOLECULARES, responsáveis por uma certa rigidez das cadeias unitárias. Também ocorrem ligações entre grupos -OH de moléculas adjacentes de celulose, constituindo as chamadas ligações INTERMOLECULARES, responsáveis pela formação das estruturas supra-moleculares.

    17. Estrutura da celulose Os feixes de cadeias moleculares são unidas por pontes de hidrogênio intermoleculares dando origem às fibrilas.

    18. Estrutura da celulose

    19. Polioses (hemiceluloses) O termo polioses refere-se a uma mistura de polímeros polissacarídeos de baixa massa molecular, os quais estão intimamente associados com a celulose. Enquanto a celulose, como substância química, contém exclusivamente a D-glucose como unidade fundamental, as polioses são polímeros, em cuja composição podem aparecer, condensados em proporções variadas, as seguintes unidades de açúcar: xilose, manose, glucose, arabinose, galactose, ácido galactourônico, ácido glucourônico e ácido metilglucourônico.

    20. Polioses

    21. Polioses O termo polioses não designa um composto químico definido, mas sim uma classe de componentes poliméricos presentes em vegetais fibrosos, possuindo cada componente propriedades peculiares. O teor e a proporção dos diferentes componentes encontrados nas polioses de madeira variam grandemente com a espécie e, provavelmente, também de árvore para árvore.

    22. Polioses

    23. Celulose e polioses

    24. Lignina A lignina, outro componente da madeira, é um polímero amorfo e heterogêneo, que envolve os polissacarídeos da madeira. Caracteriza-se pelo elevado número de grupos -CH3 e de grupos -OH. Sua estrutura química difere conforme seja originária de madeira folhosa ou de coníferas.

    25. Lignina A lignina é o terceiro componente fundamental em importância da madeira, ocorrendo entre 15 e 35% de seu peso. Constitui a fração não-carboidrato da madeira livre de extrativos, extremamente complexas e difíceis de caracterizar. A lignina é basicamente um polímero aromático constituído de um sistema heterogêneo e ramificado sem nenhuma unidade repetidora definida. O sistema é totalmente amorfo e ligado quimicamente às polioses.

    26. Lignina Além deproteger os elementos vasculares, a lignina funciona como um elemento de suporte para toda a arvore. A lignina é um componente estrutural que dá a madeira propriedades de elasticidade e resistência únicas. A lignificação ocorre como conseqüência do desenvolvimento do sistema de condução de água e da necessidade da árvore para suportar sua copa a muitos metros de altura. Esta necessidade é atingida pelo reforço das fibras celulósicas - de alta resistência à tensão com um material capaz de absorver forças de compressão, a lignina.

    27. Lignina – simulação da estrutura e possíveis ligações

    28. Componentes acidentais Os componentes acidentais são substâncias consideradas como não integrantes da parte estrutural da parede celular. A maioria dos componentes acidentais, são facilmente solúveis em solventes orgânicos neutros ou água. Esses são chamados extrativos. Alguns outros tais como proteínas materiais inorgânicos e ácidos e sais orgânicos são parcialmente insolúveis nos solventes usados para remover os extrativos. Pode-se portanto dividir os componentes acidentais da madeira em duas classes: extrativos e materiais normalmente não extraíveis nos agentes mencionados.

    29. Componentes acidentais Os extrativos são frequentemente responsáveis por determinadas características da madeira como: cor, cheiro, resistência natural ao apodrecimento, gosto e propriedades abrasivas. Sua composição e quantidade relativa dependem de diversos fatores, como espécie, idade e região de procedência, etc.

    30. Componentes acidentais

    31. Produtos químicos da madeira Figura 32.4

    32. Outros componentes Em adição a estes componentes: celulose, hemicelulose e lignina; a madeira ainda contém quantidades variáveis de substâncias de baixo peso molecular: os extrativos, que incluem uma grande gama de compostos orgânicos, sendo os principais o terpeno, os ácidos graxos, os compostos aromáticos e os óleos vegetais.

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