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PARTE II. PARTE II SUMÁRIO Construindo uma Cidade Acessível Acessibilidade em ambiente urbano Calçadas 3. Travessias e Cruzamentos 4. Estacionamento 5. Rotas na acessibilidade 6. Símbolo Internacional de Acesso. Acessibilidade em Ambiente Urbano.
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PARTE II • SUMÁRIO • Construindo uma Cidade Acessível • Acessibilidade em ambiente urbano • Calçadas • 3. Travessias e Cruzamentos • 4. Estacionamento • 5. Rotas na acessibilidade • 6. Símbolo Internacional de Acesso
Acessibilidade em Ambiente Urbano
A realidade das cidades, nos dias de hoje, reflete o descompromisso com a ordenação do espaço urbano. Causa a impressão de que tudo se pode e de que a cidade é terra de ninguém, quando, na verdade, ela é território de todos. Pensar em um crescimento ordenado para as cidades, a partir de agora, não significa destruir tudo o que existe e iniciá-la a partir de um novo traçado do tecido urbano.
Um re-ordenamento urbano das cidades é quase que condição básica para a instalação de um processo democrático, permanente e contínuo de planejamento. Esta nova motivação que se percebe aos quatro cantos do país, respeitadas as proporções urbanas de cada cidade, de transformações urbanísticas, busca muito mais que o simples “embelezamento” do espaço.
BONS EXEMPLOS Construção de calçada com o conceito de acessibilidade contendo piso de orientação tátil.
Baia de embarque de corredor de ônibus na cidade de São Paulo com piso tátil de orientação.
Construção de calçadão exclusivo para pedestres com piso tátil de orientação da localização de mobiliário urbano.
Rampa de acesso à calçada construída com o conceito da acessibilidade, com inclinação correta e piso de alerta em sua base.
Rampa de acesso a biblioteca de uso público com inclinação correta conforme ABNT NBR 9050:2004
Essas intervenções na escala do desenho urbano traduzem para os seus respectivos espaços a melhoria da qualidade de vida de quem dele participa, de forma ativa ou passiva, permanente ou temporária.
Como construir a cidade considerando-se e respeitando-se as diferentes necessidades das pessoas com limitações na mobilidade (ou com deficiência)? 1. NÃO SE CRIAM NOVAS BARREIRAS À MOBILIDADE. 2. GRADATIVAMENTE SE ELIMINAM AS BARREIRAS EXISTENTES.
Deve-se estabelecer um programa gradativo e contínuo de ações que promovam a eliminação de barreiras físicas e atitudinais existentes na cidade. Orienta-se que os procedimentos e o programa de ação sejam discutidos e elaborados com a total e irrestrita participação de todas as partes interessadas no assunto.
Várias ações podem ser tomadas: 1.Incorporar o conceito de Desenho Universalnos projetos e na legislação vigente; 2.Elaborar legislação competente de forma eficaz e eficiente sobre o tema, contemplando as necessidades de transformações da cidade para a mobilidade acessível; 3.Treinar técnicos de vários setores da administração pública e da iniciativa privada que atuam direta e indiretamente com o tema, contemplando a reciclagem do conhecimento e dinamizando as questões técnicas já definidas por Normas Brasileiras;
4.Atentar-se a detalhes de execução de intervenções físicas, conforme o estabelecido em legislação e normas pertinentes; 5.Trocar experiências com outras cidades, de forma a aprender e a ensinar alternativas já testadas e bem resolvidas; 6.Fiscalizar a ação da iniciativa privada para o correto cumprimento dos parâmetros estabelecidos; 7.Estabelecer parcerias diversas que possibilitem a elaboração, a execução e a divulgação de ações bem sucedidas.
SITUAÇÕES QUE NÃO PODEM MAIS SER ACEITAS NA CIDADE ACESSÍVEL: Senhor ajuda mãe com carrinho de bebê a entrar em ônibus não acessível.
Usuário de cadeira de rodas circula por entre os veículos parados em via pública.
Idoso caminhando pela pista de rolamento de avenida de acesso a bairro, devido à ausência de calçada.
Os objetivos que se buscam alcançar são: · Produzir uma cidade mais justa e democrática, capaz de promover a equiparação de oportunidade a todos seus usuários; · Promover a mobilidade acessível nos espaços de uso, com autonomia e segurança, melhorando, assim, a qualidade de vida de todos os usuários do espaço urbano; · Possibilitar que o setor de transportes promova a integração de seus modos e serviços, de forma a facilitar os deslocamentos urbanos e a diminuição de acidentes e tempo de espera; · Repensar a cidade como um organismo vivo que está em constante transformação, sempre se adequando às necessidades de seus usuários e que toda e qualquer transformação deve atender à comunidade atual e preservar sua qualidade ambiental e urbana para as futuras gerações também.