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Israel e Palestina. O conflito no Oriente-Médio. Causas históricas. Lado judeu: -Locais sagrados (religião judaica) -Reino judeu (antiguidade); -Segunda diáspora ( 70 d.C.); -Sionismo; -Imigrações à Palestina (região); -Holocausto judeu e imigração.
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Israel e Palestina O conflito no Oriente-Médio
Causas históricas • Lado judeu: -Locais sagrados (religião judaica) -Reino judeu (antiguidade); -Segunda diáspora ( 70 d.C.); -Sionismo; -Imigrações à Palestina (região); -Holocausto judeu e imigração. Theodor Herzl, fundador do sionismo.
Causas históricas • Lado árabe: -Locais sagrados (religião islâmica); -Palestina árabe desde o fim das cruzadas; -Queda do Império Otomano; -Mandato britânico; -Milhares de famílias habitavam a região. Bandeira do Mandato Britânico da Palestina
ONU, Estado-duplo e Liga Árabe • Em 1945 foi crida a Liga Árabe, que procurava defender a integridade dos Estados Árabes do norte da África, Oriente Médio e Ásia. • ONU havia sido criada. EUA e Inglaterra se interessaram pelos recursos da região, mas não confiavam nos árabes. Apoiaram Israel. • 1947, a ONU divide a Palestina em Território judeu (57% da região) e árabe (43%). Jerusalém é declarada cidade internacional. • 1948, Estado de Israel é oficializado
Reação árabe • 1948. Egito, Síria, Jordânia, Iraque e Líbano atacaram o recém-nascido Estado Judeu: este foi o início da Guerra de Independência de Israel. • 1949. Israel venceu e anexou novos territórios, ampliando seu domínio em 40%. • Egito ocupou a Faixa de Gaza, Jordânia criou a Cisjordânia.
Egito vs Israel • 1956. Gamel Abdel Nasser, presidente do Egito, declara guerra à Israel, Inglaterra e França, com o objetivo de controlar o Canal de Suez. • Egito recebeu apoio da URSS, país que no contexto da Guerra Fria apoiava iniciativas de libertação nacional para obter aliados no bloco socialista. • A península do Sinai foi ocupada por Israel, mas por pressão da ONU, a fim de evitar um conflito maior, foi devolvida ao Egito.
Organização para a Libertação da Palestina • 1964. Não conformada com a situação, a Liga Árabe apoia Yasser Arafat na criação da Organização para a Libertação da Palestina (OLP). • Objetivo: retomar o território perdido em 1949. • Nas fileiras da OLP surge o grupo Al Fatah, braço armado da organização, que usa do terrorismo e da luta armada para destruir Israel. Emblema do Fatah
Guerra dos Seis Dias • 1967. Israel realiza uma série de ataques surpresas em território árabe, ocupando diversas áreas. • Faixa de Gaza, a península do Sinai [Egito], as colinas de Golan [Síria] e a Cisjordânia [Jorndânia] foram tomadas. • Construção de assentamentos judeus.
Territórios de: • Egito: Faixa de Gaza, península do Sinai. • Síria: Colinas de Golan. • Jordânia: Cisjordânia.
Guerra do YomKippur • Em 6 de outubro de 1973, os judeus comemoravam o YomKippur (“Dia do Perdão”) quando os árabes utilizaram o elemento surpresa revidando os ataques de 67. Era a “Guerra do YomKippur”. • Após três semanas de combate, Israel venceu o conflito com o apoio bélico ocidental e deu continuidade a seu processo de ocupação das áreas palestinas.
Acordos de paz • Quando Anuar Sadat assumiu a presidência do Egito, este começou a se distanciar da URSS e a se aproximar dos EUA. O que facilitou algumas conciliações que culminaram o acordo de Camp David, em 1979. • Israel devolveu a península do Sinal (e, por consequência, o canal de Suez) ao Egito, mas se negou a devolver outros territórios. O acordo também previu o surgimento de uma “autoridade autônoma” na Faixa de Gaza e na Cisjordânia, fora da atuação da OLP.
Os países da Liga Árabe ficaram descontentados com o acordo, já que a Palestina persistia sob território judeu. • Egito foi suspenso da LA. • Sadat, considerado traidor da causa árabe, foi assassinado em 1981.
Primeira Intifada • 1987. Um caminhão do exército de Israel atropela e mata quatro palestinos. Adolescentes, munidos de paus e pedras enfrentaram os soldados de Israel nas ruas, iniciando protestos conhecidos como Intifadas (“rebelião”, em árabe). • Surge o Hamas.
Acordo de Oslo • A Primeira Intifada só parou em 1993, após Arafat aceitar as negociações do primeiro-ministro israelense Yitzhak Rabin –sob supervisão ianque –em acordo firmado na cidade de Oslo [Noruega]. A Faixa de Gaza e a Cisjordânia foram para o controle palestino, em troca de um acordo de paz e o fim das hostilidades contra Israel.
Nova Intifada e Ariel Sharon • Ariel Sharon, general israelense, visitou Jerusalém Oriental (parte islâmica), o que gerou revolta, pois os árabes entenderam tal ato como afronta. Iniciou-se uma nova Intifada. “O Kuffiyah que uso com orgulho em volta da minha cabeça é um símbolo do meu movimento de aberto desprezo”. Os árabes entenderam a visita como afronta e usaram da Intifada como sinal de desprezo.
Sharon não demorou a reagir, e em 2001 declarou guerra ao território palestino, culpando Arafat de provocar atentados contra israel. • Mísseis israelenses começaram a atingir as instalações da Autoridade Palestina, em Gaza. • 2002. Destrói a maior parte do quartel general de Arafat na Cisjordânia, inicia a construção do muro que separa a Cisjordânia de Israel, e dissolve o parlamento, convocando novas eleições.
Hamas e novos conflitos • Em 1982 surgiu o Hamas, organização palestina fundamentalista islâmica. Possui uma entidade filantrópica, um partido político e um braço armado. Seu objetivo: extinguir o estado de Israel e criar um único estado palestino. • Em 2005, as tropas israelenses iniciaram a desocupação de Gaza, enquanto o Hamas ganhava poder e dominava a região. • O Hamas se tornou um partido político, e hoje faz oposição ao Fatah.
O Hamas tornou-se bem popular porque dá assistência social aos territórios palestinos, coisa que Israel dificulta, inclusive cortando serviços básicos das populações palestinas. • Em várias ocasiões o grupo realiza ataques contra Israel através de mísseis, que não fazem muito efeito, pois Israel tem um sistema antimísseis bastante desenvolvido. • Já morreram 1400 palestinos e 13 israelenses em tais conflitos, pelo menos até 2014.
2014, novas tensões • Em junho de 2014, três jovens judeus foram sequestrados e assassinados na Cisjordânia. O ataque foi atribuído ao Hamas, mas este não o assumiu. Dias depois, um jovem palestino foi morto por extremistas judeus. • Em 8 de julho, começaram os ataques de ambos os lados. No dia 17, Israel deu início a uma operação terrestre que multiplicou o número de mortos. O Hamas prometeu vingança. • No dia 26 de agosto, foi aceito um cessar-fogo entre o Hamas e Israel.
Dados de 2014 • 67 israelenses mortos. • 2016 palestinos mortos. • Dados obtidos até o dia 17 de agosto.
Fontes • Terra Notícias; • Uol educação; • Livro 7 do COC- 2014; • EBC Agência Brasil; • Google Imagens.