1 / 54

Biogeografia Prof. Dr. Mauro Parolin

Biomas Brasileiros e Principais Impactos.

zared
Download Presentation

Biogeografia Prof. Dr. Mauro Parolin

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Biomas Brasileiros e Principais Impactos No século passado, muito antes do uso de satélites, os exploradores começaram a notar que grandes regiões da terra possuíam vegetação semelhante, mesmo em continentes diferentes e que as formações vegetais eram determinadas principalmente pelo clima, em especial, temperatura e a pluviosidade (quantidade de chuvas). Começam então a aparecer classificações das grandes formações vegetais ou biomas da Terra. BIOMAS Reunião de diversos ecossistemas agrupados em uma única região geográfica com características mais ou menos uniformes de clima e geomorfologia. Biogeografia Prof. Dr. Mauro Parolin INTRODUÇÃO

  2. DIVERSIDADE / BIODIVERSIDADE Os termos "diversidade" e "biodiversidade" são usados com freqüência como um indicador do número de espécies que ocorre num determinado local. Por exemplo, pode-se dizer que o Brasil possui a maior diversidade de mamíferos do planeta (ou seja, possui mais espécies diferentes de mamíferos do que qualquer outro país). Em Ecologia, o termo diversidade tem um significado um pouco mais complexo:a diversidade de um local é determinada não só pelo número de espécies que ocorre no mesmo (o que chamamos de riqueza de espécies), mas também pelas abundâncias relativas (número de indivíduos de uma espécie em relação ao número total de indivíduos que ocorre na área) das espécies presentes no local.

  3. A figura abaixo ajudará a entender isso tudo um pouco melhor A figura mostra de forma bem simplificada a "diversidade" de mariposas em quatro locais (note que há apenas quatro espécies de mariposas na figura). Podemos ordenar estes locais pela riqueza de espécies: os locais mais ricos são C e D (cada um com quatro espécies de mariposas), o local A vem em seguida (com três espécies) e o local B é o que tem menor riqueza (apenas uma espécie). E qual é a diferença entre os locais C e D?

  4. Embora ambos possuam o mesmo número de espécies (ou seja, a mesma riqueza), no local C, todas as espécies possuem abundâncias semelhantes (cada uma com três indivíduos, contribuindo com 25% dos 12 indivíduos do local). • Já no local D, uma espécie é muito abundante (com nove indivíduos, ou 75% do total de indivíduos do local), enquanto outras três são pouco abundantes (cada uma com apenas 8,3% do total de indivíduos do local). Portanto, fica claro que a riqueza (o número de espécies) de uma área não descreve muito bem sua diversidade, já que as abundâncias relativas podem ser muito diferentes entre as áreas.

  5. DIVERSIDADE BRASILEIRA O Brasil é dono de uma das biodiversidades mais ricas do mundo, possui as maiores reservas de água doce e um terço das florestas tropicais que ainda restam. Estima-se que aqui está uma em cada 10 espécies de plantas ou animais existentes. Por isso tudo, o Brasil é o país com a maior diversidade (riqueza) de vertebrados e plantas do planeta.

  6. Principais causas da perda de Biodiversidade

  7. Os principais processos responsáveis pela perda da biodiversidade são: • Perda e fragmentação dos hábitats através de sua conversão direta em lavouras ou em construções; • Introdução de espécies exóticas invasoras; • Exploração excessiva de espécies de plantas e animais; • Uso de híbridos e monoculturas na agroindústria e nos programas de reflorestamento; • Contaminação do solo, água e atmosfera por poluentes; • Mudanças climáticas. Sendo que as inter-relações das causas de perda de biodiversidade com a mudança do clima e o funcionamento dos ecossistemas apenas agora começam a ser vislumbradas.

  8. Veja abaixo os países "megadiversos", que possuem, em conjunto, mais de dois terços da biodiversidade da Terra. 1. Austrália 5. Congo 9. Madagascar 13. Filipinas 17. Venezuela 2. Brasil 6. Equador 10. Malásia 14. África do Sul 3. China 7. Índia 11. México 15. Papua Nova Guiné 4. Colômbia 8. Indonésia 12. Peru 16. Estados Unidos

  9. BIOMAS BRASILEIROS Confira, no mapa, os principais biomas da natureza brasileira (FONTE: IBGE)

  10. Floresta Amazônica • O BIOMA AMAZÔNIA estende-se do oceano Atlântico às encostas orientais da Cordilheira dos Andes, até aproximadamente 600 m de altitude, contendo parte de nove países da América do Sul, sendo 69% dessa área pertencente ao Brasil (Ab'Saber, 1977). Esse bioma abrange os estados da Região Norte, além de Mato Grosso e maranhão totalizando 4.871.000 km2 e uma população em torno de vinte milhões de habitantes, 60% dela vivendo em áreas urbanas (Inpe, 2004). • A floresta abriga 2.500 espécies de árvores (um terço da madeira tropical do planeta) e 30 mil das 100 mil espécies de plantas que existem em toda a América Latina. • Apresenta diversos estratos ou andares formados pelas copas das árvores (o mais alto, em geral, entre 30 e 40m acima do solo) • É rica em epífitas (orquídeas e bromélias) • Precipitações pluviométricas chegam a 1.800mm/ano • Temperatura estável no decorre do ano (média entre 25º e 28º C) • Muitas espécies endêmicas (que ocorrem em apenas determinado local) • Vasta diversidade de fauna

  11. * O maior bioma terrestre do planeta; * 9 países da Am. Latina (Brasil, Paraguai,Bolívia, Peru, Equador, Colômbia, Venezuela, Guiana Francesa e Suriname). * A bacia hidrográfica do Amazonas ocupa uma área de 7.050.000 km². * Diversos ecossistemas interagindo em equilíbrio: 65% floresta tropical úmida de terra firme.+ -matas de cipó, campinas, matas secas, igapós, manguezais, matas de várzeas, cerrados, campos deterra firme,campos de várzeas e matas de bambu.*a maior área de floresta inundada do planeta 700.000 Km2. (2.000 mm/ano até 10.000 /mm ano de chuva). * representa 35 % de todas florestas do mundo. * a maior biodiversidade de todos os continentes: 1/2 das spp deaves hoje conhecidas,a maior diversidade de insetos (especia/ borboletas). Mais spp de peixes que o oceano Atlântico.

  12. Grande diversidade de mamíferos, especialmente macacos e felinos, - 30 spp de macacos são endêmicas da mata amazônica.* O conhecimento da fauna e flora é extremamente precário. Acredita-se que não se conheça nem a metade das espécies que habitam as suas matas e rios.* Vivem povos humanos primitivos (costumes, linguagens e culturas, inalterados por milhares de anos). Provavel/ ainda existam povos primitivos desconhecidos, nas regiões mais inóspitas e inacessíveis.* 2 parques nacionais na Amazônia brasileira: * Parque Nacional do Tapajós- 1 milhão de hectares de floresta tropical úmida. • * Parque Nacional do Pico da Neblina - 2.200.000 hec. Une-se ao parque Serrania de la Neblina, na Venezuela, com 1.360.000 hec.,(um dos maiores complexos bióticos protegidos do mundo).O  roedor, os >s papagaios; as s cobras; os  peixes (o pirarucu: (+de 3m e 180 Kg); as  maiores árvores tropicais; os  insetos.

  13. A floresta Amazônica é responsável pela existência de uma massa de ar continental úmida. · A Amazônia não é o pulmão do mundo, pois todo o oxigênio lá produzido, é praticamente consumido pela própria floresta. · A idéia de homogeneidade da floresta é falsa. Há uma diversidade de espécies enorme desde o tipo de mata, até o tipo de relevo. A mata de igapó é inundada permanentemente, a várzea é inundada somente nos períodos de cheia e a mata de terra-firme, normalmente não é inundada.HIDROGRAFIA: * Rio Negro (de águas negras), o Rio Solimões, Madeira e Amazonas( águas barrentas ou amarelas) e o Rio Tapajós ( de águas claras ou transparentes). Apesar dos solos amazônicos serem estruturalmente pobres, nas várzeas - por receberem matéria orgânica e minerais trazidos na época das cheias - encontramos maior fertilidade do que no restante da floresta.

  14. Desmatamento na Amazônia

  15. FLORESTA AMAZÔNICA PRINCIPAIS IMPACTOS

  16. Intensificação da pesca devido à exportação de peixes; • Modernização dos métodos de pesca por empresas especializadas, com o emprego de dinamite, o que provoca uma matança indiscriminada; • Crescente poluição das águas fluviais, especialmente nas áreas de garimpo de ouro (utilização de mercúrio), o que vem contribuindo para a diminuição da abundância de peixes; • Contrabando de animais silvestres e da flora; • Introdução de espécies exóticas. • Nas últimas décadas, enfrenta também ameaças de desmatamento, queimadas, conversão de terras para a agricultura, com novos assentamentos sendo feitos em áreas ainda preservadas, além de obras viárias e outras de grande porte, como barragens e usinas. • Mais de 12% da área original da Floresta Amazônica já foram destruídas devido a políticas governamentais inadequadas, modelos inapropriados de ocupação do solo, aliados à pressão econômica, que levou a uma ocupação desorganizada e ao uso não-sustentável dos recursos naturais. Segundo estimativas oficiais, até 2020, a Amazônia terá perdido 25% de sua cobertura nativa.

  17. DESMATAMENTOS • Causas • extração de madeira para fins comerciais; • instalação de projetos agropecuários (pecuária extensiva); • implantação de projetos de mineração; • construção de usinas hidrelétricas; • propagação do fogo resultante de incêndios; • construção de rodovias. • Conseqüências • destruição da biodiversidade; • genocídio e etnocídio das nações indígenas; • erosão e empobrecimento dos solos; • enchentes e assoreamento dos rios; • diminuição dos índices pluviométricos; • elevação das temperaturas; • desertificação; • proliferação de pragas e doenças.

  18. Mata Atlântica • A Mata Atlântica (floresta pluvial costeira) está situada entre o R.N e o R.S. • É um dos hotspots (O conceito dos Hotspots, criado em 1988 pelo Dr. Norman Myers, estabeleceu 10 áreas críticas para conservação em todo o mundo) mais valiosos da Terra. • Composto por uma série de fitofisionomias bastante diversificadas • Abriga uma parcela significativa da biodiversidade do Brasil. • Possui cerca de 20.000 espécies de plantas, sendo muitas endêmicas e epífitas • As folhas são largas (latifoliadas) e perenes (perenifólias). • Entre aves, mamíferos, répteis e anfíbios são 1.361 espécies de animais das quais 567 são endêmicas.

  19. A Mata Atlântica é uma formação vegetal brasileira. Acompanhava o litoral do país do Rio Grande do Sul ao Rio Grande do Norte (regiões meridional e nordeste). Nas regiões Sul e Sudeste chegava até Argentina e Paraguai. Em função do desmatamento, principalmente a partir do século XX, encontra-se hoje extremamente reduzida, sendo uma das florestas tropicais mais ameaçadas do globo. Apesar de reduzida a poucos fragmentos, na sua maioria descontínuos, a biodiversidade de seu ecossistema é uma dos maiores do planeta. Cobria importantes trechos de serras e escarpas do Planalto Brasileiro, e era contínua com a Floresta Amazônica. Foi a segunda maior floresta tropical em ocorrência e importância na América do Sul, em especial no Brasil.

  20. Ela se desenvolve em diferentes climas, sendo a elevada precipitação o fator determinante de sua distribuição. O solo da • Mata Atlântica é em geral raso e pobre em nutrientes. No entanto ela é considerada uma das • regiões de maior biodiversidade vegetal do planeta.

  21. A elevada precipitação, ao lado de outros fatores favorece essa grande diversidade. Além disso, existem algumas interações de microorganismos e vegetais que facilitam a rápida ciclagem de nutrientes ajudando o vegetal a sobreviver em um solo pobre. No estrato superior as copas das árvores apóiam-se umas nas outras auxiliando a sustentação no solo raso

  22. A área de domínio (área cuja vegetação clímax era esta formação vegetal) abrangia total ou parcialmente dezessete estados: Alagoas, cobria originalmente 52% da área do estado. Bahia, 31% Ceará, 3% Espírito Santo, 100% Goiás, 3% Mato Grosso do Sul, 14% Minas Gerais, 45% Paraíba, 12% Paraná, 97% Pernambuco, 18% Piauí, 9% Rio de Janeiro, 99% Rio Grande do Norte, 6% Rio Grande do Sul, 47% Santa Catarina, 99% São Paulo, 80% Sergipe, 32%

  23. MATA ATLÂNTICA PRINCIPAIS IMPACTOS

  24. • A Mata Atlântica é incorporada dentro dos Hotspots. • Historicamente, foi o Bioma que mais sofreu impactos. • 93% do Bioma original foi perdido. Os 7% restantes estão espalhados latidudinalmente. • Há um baixíssima troca genética entre espécies animais e vegetais. • Medidas para diminuir impactos: criação de corredores de migração entre fragmentos e produção de cultura mista. • •Ações humanas de impacto na região: •  desmatamento; •  extinção da flora; •  caça e pesca indiscriminadas; •  mineração; •  introdução de espécies exóticas; •  urbanização.

  25. Cerrado • Cerrado é o nome regional dado às savanas brasileiras e se localiza no grande platô que ocupa o planalto central brasileiro. • O clima do cerrado é quente, semi-úmido, com verão chuvoso e inverno seco. • 67% da vegetação nativa modificada Vegetação pseudo-xerófita, com galhos retorcidos e cascas grossas O Cerrado é o segundo maior bioma brasileiro. Ocupa uma área de 200 milhões de km2, o que corresponde a 25 % do território nacional. Apresenta aproximadamente 10 mil espécies de plantas diferentes (muitas de uso medicinal). Isso sem contar as 759 espécies de aves que se reproduzem na região, 180 espécies de répteis, 195 de mamíferos,. O número de insetos é surpreendente: apenas na área do Distrito Federal há 90 espécies de cupins, mil espécies de borboletas e 500 tipos diferentes de abelhas e vespas.

  26. PRINCIPAIS IMPACTOS NO CERRADO

  27. • O Cerradoé incorporado dentro dos Hotspots. • • Ação humana mais acentuada nas áreas de solos mais férteis e florestais tem levado a irreversíveis desmatamentos: •  Nas áreas propriamente de Cerrado e solos pobres, a ocupação - embora ainda incipiente do ponto de vista econômico - tem ocorrido mais pela pecuária extensiva, que pouco modifica a paisagem, ao contrário da Amazônia, onde há necessidade de derrubar a floresta para plantar capim. • Carvoarias, com destruição de espéciesvegetais. • Introdução de espécies exóticas. • Caça. • Queimadas acidentais e intencionais.

  28. Caatinga • O bioma Caatinga abrange cerca de 850.000 km2 (10% do território brasileiro), dos quais 200.000 km2 foram reconhecidos em 2001 como Reserva da Biosfera. • Ocupa 10% do território nacional. • Climas semi-árido, com chuvas irregulares • Vegetação de aspecto xerófito, arbustivo, com plantas que apresentam modificações para sobrevivência à escassez de água: espinhos, folhas caducas (que caem), armazenamento de água, raízes compridas. • Fauna: abundância de répteis, roedores e insetos.

  29. Caatinga,um bioma brasileiro É o único bioma exclusivamente brasileiro, o que significa que grande parte do seu patrimônio biológico não pode ser encontrado em nenhum outro lugar do planeta. A caatinga ocupa uma área de cerca de 750.000 km², cerca de 11% do território nacional englobando de forma contínua parte dos estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Bahia e parte do Norte de Minas Gerais (Sudeste do Brasil).

  30. Vegetação da caatinga(Distribuição da flora) • Do total de espécies, 62% são herbáceas, 1% são subarbustos, 22% são arbustos, 10% são árvores e 5% são trepadeiras. A proporção de ervas (62%) em relação aos arbustos e árvores (32%) . • Isso reforça a idéia de que a maior diversidade na caatinga está representada por espécies herbáceas, cujo ciclo de vida está limitado ao período chuvoso

  31. Caatinga na época das chuvas

  32. Caatinga na época da estiagem

  33. Flores da caatinga Esta vegetação da caatinga, embora castigada pelo calor dos trópicos nos presenteia com flores que chamam a nossa atenção. A caatinga pode ser subdividida em hipoxerófila (arbustiva) e hipoxerófila (arbórea). A primeira, arbustiva, desenvolve-se nas proximidades do Rio São Francisco, com densidade variável e aspecto rasteiro e aberto. Nestas condições, a vegetação mais encontrada é a favela (Cnidoscolus phyllacanthus), o pinhão bravo (Euphorbia), o araçá-de-boi (Myrtaceae), a macambira (Bromelia sp) e touceiras do cacto quipá (Opuntia inamoema). Flor do quipá,típica da caatinga.

  34. Flores da caatinga

  35. CAATINGA • A Caatinga é o único Bioma exclusivamente brasileiro. • A ocupação humana tem se caracterizado, nesses locais, desde a época colonial, pelo desenvolvimento da pecuária extensiva de corte. • Corte da vegetação pelos moradores locais para usar a madeira como lenha, acabando com a flora local. • Os ecossistemas do bioma Caatinga encontram-se bastante alterados, com a substituição de espécies vegetais nativas por cultivos e pastagens. PRINCIPAIS IMPACTOS • O desmatamento e as queimadas são ainda práticas comuns no preparo da terra para a agropecuária que, além de destruir a cobertura vegetal, prejudicam a manutenção de populações da fauna silvestre, a qualidade da água e o equilíbrio do clima e do solo.

  36. Pampas • O Pampa é a única grande área natural restrita a um único estado brasileiro,o Rio Grande do Sul. • O bioma avança para o Uruguai e a Argentina. É exclusivo do sul da América do Sul. • O Pampa ocupa pouco mais de dois por cento do território nacional, de acordo com o Mapa de Biomas do Brasil, do IBGE.

  37. De maneira genérica, os campos da região Sul do Brasil são denominados como “pampa”, termo de origem indígena para “região plana”.

  38. Biodiversidade do Bioma Pampa

  39. Pampa • O Pampa inclui outros ecossistemas, além do campo propriamente dito. • Os Banhados, áreas alagadas, protegidas por lei porque são fundamentais para a reprodução da vida e para a regulagem dos ciclos da água. • As Matas Ciliares ou de Galeria, que acompanham o curso dos rios e servem de refúgio para a fauna.

  40. À primeira vista, a vegetação campestre mostra uma aparente uniformidade, apresentando nos topos mais planos um tapete herbáceo baixo – de 60 cm a 1 m -, que se torna mais denso e rico nas encostas e nas várzeas, predominando gramíneas, compostas e leguminosas. Sete gêneros de cactos e bromeliáceas apresentam espécies endêmicas da região. A mata aluvial apresenta inúmeras espécies arbóreas de interesse comercial.

  41. Na Área de Proteção Ambiental do Rio Ibirapuitã, inserida neste bioma, ocorrem formações campestres e florestais de clima temperado, distintas de outras formações existentes no Brasil. Além disso, a região da APA abriga 11 espécies de mamíferos raros ou ameaçados de extinção e 22 espécies de aves nesta mesma situação. Pelo menos uma espécie de peixe, cará (Gymnogeophagus sp., Família Cichlidae) é endêmica da bacia do rio Ibirapuitã.

  42. Grande parte da riqueza da biodiversidade do Pampa ainda é desconhecida, pois foram desenvolvidas até hoje poucas pesquisas de levantamento e de identificação da fauna e da flora deste Bioma. • Equivocadamente, quando pensamos em meio ambiente e em biodiversidade vem à nossa mente a imagem da Amazônia, com suas árvores exuberantes. • Porém, aqui no Pampa também temos um ambiente rico. • O problema é que nossos olhos já estão tão acostumados à paisagem local que perdemos a sensibilidade para conseguirmos enxergar os detalhes da grande riqueza de espécies vegetais e animais que nos cercam.

  43. CAMPOS SULINOS • Devido à riqueza do solo, as áreas cultivadas do Sul se expandiram rapidamente sem um sistema adequado de preparo, resultando em erosão e desertificação • Há também degradação do solo pelo pastoreio PRINCIPAIS IMPACTOS Por mais de 100 anos, a mata dos pinhais alimentou a indústria madeireira do sul. O pinho, madeira bastante popular na região, foi muito usado na construção de casas e móveis. Hoje restam apenas 2% da cobertura original da mata das araucárias. O que resta da vegetação original está confinado a áreas de conservação estatais.

  44. Pampa • O Pampa inclui outros ecossistemas, além do campo propriamente dito. • Os Banhados, áreas alagadas, protegidas por lei porque são fundamentais para a reprodução da vida e para a regulagem dos ciclos da água. • As Matas Ciliares ou de Galeria, que acompanham o curso dos rios e servem de refúgio para a fauna.

  45. Monoculturas preocupantes para o Bioma Pampa

  46. Eucalipto • Arroz • Soja • Pinnus • Cana-de-Açúcar • Mamona

More Related