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Métodos e Técnicas de Pesquisa

Métodos e Técnicas de Pesquisa. Prof.ª Verônica Toste Faculdades Integradas Hélio Alonso. Pesquisa: visão geral.

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Métodos e Técnicas de Pesquisa

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Presentation Transcript


  1. Métodos e Técnicas de Pesquisa Prof.ª VerônicaToste Faculdades Integradas Hélio Alonso

  2. Pesquisa: visão geral “Oportunidade de recuperação do sentido positivo e progressivo do estudo, (...) como elaboração crítica da experiência, aquisição de uma capacidade de identificar os problemas, encará-los com método e expô-los segundo certas técnicas de comunicação”. - Umberto Eco, Como se faz uma tese. De acordo com Antonio Gil, uma pesquisa é necessária quando “não se dispõe de informação suficiente para responder ao problema, ou então quando a informação disponível se encontra em tal estado de desordem que não possa ser adequadamente relacionada ao problema”.

  3. Pesquisa x Busca • A pesquisa científica faz uso cauteloso de métodos, técnicas e outros procedimentos de investigação. Essa modalidade de pesquisa requer um cuidado rigoroso com as fontes de informação, com a obtenção e tratamento dos dados que devem conduzir a determinados resultados, com a explicitação de cada passo tomado em direção às conclusões apresentadas, entre outros cuidados.

  4. Pesquisa • “Pesquisa é a construção de conhecimento original, de acordo com certas exigências científicas. É um trabalho de produção de conhecimento sistemático, não meramente repetitivo mas produtivo, que faz avançar a área de conhecimento a qual se dedica. Uma pesquisa necessita o cumprimento de três requisitos: • A. a existência de uma pergunta que se deseja responder; • B. a elaboração de um conjunto de passos que permitam chegar à resposta; • C. a indicação do grau de confiabilidade na resposta obtida.” (Miriam Goldenberg, A arte de pesquisar)

  5. Pesquisa • Uma pesquisa deve possuir fontes primárias ou dados e fontes secundárias. • As fontes primárias são os dados de primeira mão, os quais cabe interpretar. São os dados estatísticos, transcrições de entrevistas, fotografias, documentos audiovisuais, entre outros. • As fontes secundárias são a literatura crítica, que se deve consultar a fim de obter subsídios para interpretar e discutir as fontes primárias.

  6. Fontes primárias • São aquelas que contêm informações originais ou, pelo menos, novas interpretações de fatos ou ideias já conhecidas; • Os documentos primários são geralmente produzidos com a interferência direta do autor da pesquisa; • Por sua natureza as fontes primarias são dispersas e desorganizadas do ponto de vista da produção, divulgação e controle.

  7. Exemplos de fontes primárias Audiovisual Dados estatísticos Documentos privados Obras, textos literários Entrevistas Documentos históricos Notas de pesquisa de campo Discursos, atas

  8. Fontes primárias quantitativas • São obtidas através de pesquisas de opinião, pesquisas de intenção de voto e levantamentos estatísticos.

  9. Survey ou pesquisa de opinião • Obtenção de dados, informações, características ou opiniões de um determinado grupo de pessoas por meio da aplicação de questionários. Utilizam-se ferramentas estatísticas de amostragem (de preferência probabilística) para selecionar os respondentes e obter dados quantitativos sobre uma população. Em seguida, são feitos cruzamentos entre os dados na busca por associações entre eles. • Basicamente esse tipo de pesquisa se realiza nas seguintes etapas: • 1. Elaboração do questionário • 2. Determinação da amostra • 3. Aplicação do questionário • 4. Tabulação dos dados • 5. Análises estatísticas • 7. Produção de textos e gráficos • 6. Divulgação

  10. Survey e pesquisa de opinião • Após a aplicação de um questionário padronizado para um número N de pessoas, respeitadas as técnicas de amostragem, os dados são tabulados, isto é, transpostos para uma planilha.

  11. Tabulação • Cada resposta do questionário transforma-se em um dado numérico na planilha, de modo que as respostas de todos os questionários possam ser quantificadas e analisadas.

  12. Análise • Uma vez tabulados, os dados podem ser analisados. Tiram-se frequências simples, médias, cruzamentos entre dados e regressões logísticas. • Os gráficos nada mais são do que uma representação visual desses resultados numéricos, e podem ter aparências diversas.

  13. Exemplo: o Censo populacional • Universo recenseado: todo o Território Nacional • Número de municípios: 5.565 municípios • Número de domicílios: 67.569.688 de domicílios • Número de setores censitários: 314.018 setores censitários • Pessoal contratado e treinado: cerca de 240 mil pessoas (coleta, supervisão, apoio e administrativo) • Orçamento: aproximadamente R$ 1,4 bilhão • Tecnologia: centenas de computadores em rede nacional, rede de comunicação em banda larga e 220 mil computadores de mão equipados com receptores de GPS • Unidades executoras: 27 unidades estaduais, 7 mil postos de coleta informatizados e 1.283 Coordenações de Subárea Fonte: http://censo2010.ibge.gov.br/sobre-censo/dimensoes-do-censo-2010

  14. Exemplo de tabulação: PNAD 2009

  15. Resultados • O IBGE faz basicamente com os dados frequencias simples, médias e cruzamentos de dados. As análises mais refinadas costumam ser realizadas pelo IPEA e outros institutos de pesquisa. Com os dados das pesquisas anteriores, é possível traçar séries históricas. • Fonte: http://revistaescola.abril.com.br/img/geografia/censo-2010.gif

  16. Fonte: http://oglobo.globo.com/infograficos/censo-2010/

  17. Visite: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/censo-o_censo_e_voce.shtml

  18. Dados populacionais permitem fazer diversos cálculos mais sofisticados. Exemplo: nos gráficos seguintes, procuramos entender diferenças entre acesso ao ensino superior entre negros e brancos.

  19. Outros dados de natureza quantitativa • Dados quantitativos não são obtidos apenas pela técnica do questionário, mas podem ser também coligidos em registros públicos, junto a instituições, assim como dados de diversas naturezas podem passar por um tratamento quantitativo, desde que tabulados. • Exemplo: pesquisas GEMAA.

  20. Levantamento da ação afirmativa • Fontesprimárias: editais e manuais de vestibular, termos de adesão ao SISU das universidades públicas. • Coleta: dados sobre reserva de vagas, beneficiários, procedimentos de seleção etc. • Questão: a partir de uma série histórica, medir o impacto da lei de cotas.

  21. Cobertura jornalística das “cotas” • Fontes primárias: todos os textos de jornal (O Globo, Folha de S Paulo e Estadão) sobre as cotas, de 2001 a 2011) • Coleta: valência, autor, tipo de texto, editoria, profissão do autor, argumentos etc. • Questões: viés, representação do debate público, argumentos mobilizados, atores do debate etc.

  22. Outros exemplos de pesquisa quantitativa • “Leading Men Age, But Their Love Interests Don’t”, disponível em: http://www.vulture.com/2013/04/leading-men-age-but-their-love-interests-dont.html

  23. “Fleshmap”: “Sobre o que cantamos, quando cantamos sobre o corpo? O gráfico abaixo, com base em uma amostra de mil músicas, conta a história. O tamanho de um círculo corresponde a quantas vezes essa parte do corpo é mencionada em cada gênero musical”. • http://www.fleshmap.com/listen/music.html

  24. Música alternativa: Hip Hop:

  25. Textstat • É possível fazer análise quantitativa de textos utilizando, por exemplo, o programa Textstat, que pode ser baixado gratuitamente aqui: http://neon.niederlandistik.fu-berlin.de/textstat/ • Esse programa permite a formação de um corpus de documentos e opera sobre eles, permitindo a pesquisa das formas lexicais, da frequência de cada palavra, ordenada alfabeticamente ou em modo crescente ou decrescente.

  26. Wordcloud • Uma vez rankeadas, as palavras podem ser jogadas em algum site gerador de nuvens de palavras, como o http://www.tagxedo.com/ • Na nuvem ao lado, temos os termos mais utilizados em insultos raciais, recolhidos de frases transcritas em reportagens sobre racismo na Folha de S Paulo (2001-2012):

  27. Google Trends • O http://www.google.com.br/trends/, por exemplo, faz uma pesquisa quantitativa das buscas dos usuários ao longo do tempo. Essa ferramenta pode ser utilizada, portanto, como uma espécie de termômetro do interesse do internauta. Leia o texto que utiliza o trends para analisar a questão das manifestações de junho: http://exunocarrefour.blogspot.com.br/2013/06/medindo-curiosidade-do-internauta-em.html

  28. Veja mais gráficos aqui: http://www.google.com.br/trends/topcharts#geo=BR

  29. Suas próprias pesquisas • Você pode inserir termos no trends para monitorar a variação do interesse dos internautas em um determinado assunto:

  30. Buscas no google • Uma forma interessante de saber o que mais se busca sobre um assunto é formular uma frase e permitir que o google indique os termos mais buscados.

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