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Economia Aplicada

Economia Aplicada. MBA Fernando Branco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de Inverno Sessão 4. A empresa e o mercado. A empresa produz para servir os seus clientes (o mercado).

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  1. Economia Aplicada MBA Fernando Branco Ano lectivo 2003-2004 Trimestre de Inverno Sessão 4

  2. A empresa e o mercado • A empresa produz para servir os seus clientes (o mercado). • Não há uma teoria geral para prescrever as decisões óptimas quanto a níveis de produção, preços, publicidade, I&D, ... • É necessário compreender e ajustar as decisões em função de: • características da procura; • características da concorrência.

  3. O objectivo da empresa • Para estudar e avaliar as decisões temos de definir o objectivo da empresa. • Em qualquer circunstância iremos assumir que o objectivo é a maximização do lucro: • A forma como a empresa maximizará o lucro depende da reacção do mercado às suas decisões, o que varia de empresa para empresa e de sector para sector.

  4. O mercado de concorrência perfeita • O mercado de concorrência perfeita é caracterizado por: • muitos compradores e vendedores (pequenos); • os produtos dos vendedores são substitutos perfeitos (homogéneos); • existe informação completa sobre os agentes do mercado e preços que praticam; • não existem custos de transacção; • livre entrada e saída do mercado. • Exemplo: O mercado de microcomputadores

  5. O mercado de microcomputadores Hoje em dia o mercado de microcomputadores é muito próximo de um mercado de concorrência perfeita. O efeito da marca é um reduzido elemento de diferenciação. A concorrência exerce-se principalmente pelo preço. Exemplo retirado de Mata, 1999 (pág. 59).

  6. Consequências daconcorrência perfeita • Existirá um único preço de mercado. • A longo prazo, as empresas terão lucro nulo.

  7. p Q Procura de mercado e procura da empresa • Como se distribui a procura de mercado pelas diferentes empresas? • Os clientes desejarão comprar na empresa que venda mais barato. • A procura da empresa é infinitamente elástica. • Elasticidade da procura em alguns sectores.

  8. Elasticidades preço da procura: sector e empresa Agricultura -1.8 -96.2 Construção -1.0 -5.2 Transportes -1.0 -1.9 Comunicações -1.2 -1.8 Comércio -1.2 -1.8 Serviços -1.2 -26.4 Exemplo retirado de Baye, 2000 (pág. 249).

  9. Oferta da empresa e custos marginais • Que quantidade deseja a empresa oferecer no mercado? • Depende do preço de mercado. • A empresa escolhe a quantidade para maximizar o seu lucro: • A condição de segunda ordem exige que os custos marginais sejam crescentes.

  10. C p S (CMg) q Oferta da empresa e custos marginais: análise gráfica • A curva de oferta tem de coincidir com o ramo ascendente da curva de custos marginais.

  11. Oferta da empresa: curto prazo • A empresa pode decidir não produzir. • No curto prazo isso implica que a empresa tem de satisfazer a condição: • A oferta coincide com a curva de custos marginais desde que estes sejam crescentes e superiores aos custos variáveis médios. • Normalmente sucede para além da quantidade que minimiza os custos variáveis médios.

  12. C S (CMg) CVMe q Oferta da empresa no curto prazo: análise gráfica • A curva de oferta tem de coincidir com o ramo ascendente da curva de custos marginais.

  13. Oferta da empresa: longo prazo • No longo prazo isso implica que a empresa tem de satisfazer a condição: • A oferta coincide com a curva de custos marginais desde que estes sejam crescentes e superiores aos custos médios. • Normalmente sucede para além da quantidade que minimiza os custos médios.

  14. C S (CMg) CMe q Oferta da empresa no longo prazo: análise gráfica • A curva de oferta tem de coincidir com o ramo ascendente da curva de custos marginais.

  15. Si S Oferta de mercado • A oferta global do mercado resulta da agregação das curvas de oferta de cada empresa:

  16. Si S p* D qi* q* Equilíbrio: curto prazo • O equilíbrio no curto prazo resulta apenas da intersecção entre a oferta e a procura:

  17. Equilíbrio: longo prazo • No curto prazo as empresas poderão ter lucros (ou prejuízos). • Isso induz a entrada (ou saída) de empresas do mercado. • A curva de oferta desloca-se. • No equilíbrio de longo prazo as empresas terão lucro nulo.

  18. Entrada e saída Em Portugal todos os anos entram em actividade cerca de 10% do número de empresas então existentes. Destas cerca de 25% sai durante o primeiro ano de vida; posteriormente cerca de 10% das restantes vão anualmente saindo do mercado. Agregadamente, isso significa que pouco menos de 10% das empresas saiem do mercado. Exemplo retirado de Mata, 1999 (pág. 70).

  19. C S (CMg) p* CMe qi* q Equilíbrio: longo prazo • O preço de equilíbrio de longo prazo é apenas determinado pela estrutura produtiva. • A dimensão do mercado global determina o número de empresas.

  20. Propriedades do equilíbrio • O equilíbrio no mercado competitivo permite transaccionar os bens/serviços da forma mais eficiente: • Noção de excedente do consumidor; • Noção de excedente do produtor; • Maximização do excedente conjunto.

  21. P P1 D Q1 Q Equilíbrio competitivo e excedentes

  22. P S P1 Q1 Q Equilíbrio competitivo e excedentes

  23. P S P1 D Q1 Q Equilíbrio competitivo e excedentes

  24. P S P2 D Q2 Q Equilíbrio competitivo e excedentes

  25. P S P3 D Q3 Q Equilíbrio competitivo e excedentes

  26. Ajustamentos no equilíbrio • Qual o impacto no equilíbrio de uma expansão da procura? • Qual o impacto no equilíbrio de uma subida do preço de um input? • Qual o impacto no equilíbrio de uma inovação que disponibiliza um tecnologia mais eficiente?

  27. O mercado de monopólio • Uma empresa serve o mercado com um bem que não tem substitutos próximos. • Mercado relevante; • Dimensão da empresa. • Poder de mercado: • O controle sobre o preço; • A procura de mercado. • A evolução do poder mercado. • Exemplo: Telecomunicações em Portugal.

  28. Telecomunicações em Portugal Até ao início dos anos 90, a Portugal Telecom era a única empresa a oferecer serviços de telecomunicações no nosso país. Com o aparecimento das comunicações móveis o seu poder de mercado diminuiu. A liberalização recente nas comunicações fixas estabeleu ainda maior competição. Exemplo adaptado de Mata, 1999 (pág. 80).

  29. Barreiras à entrada Economias de escala Economias de gama Complementaridades nos custos Fontes de poder de mercado

  30. Barreiras à entrada Economias de escala Economias de gama Complementaridades nos custos Barreiras legais: patentes licenças Custos de entrada: dimensão do mercado localização horários Fontes de poder de mercado

  31. Barreiras à entrada Economias de escala Economias de gama Complementaridades nos custos Empresas pequenas são ineficientes. Escala eficiente mínima: escala que minimiza o custo médio. Exemplo: Escala eficiente mínima e dimensão do mercado Fontes de poder de mercado

  32. Escala eficiente mínimae dimensão do mercado EUA Canadá Suécia Aço 38.9 2.6 1.5 Calçado 532.0 59.2 23.0 Cerveja 29.0 2.9 0.7 Cigarros 15.2 1.3 0.3 Cimento 59.0 6.6 3.5 Frigoríficos 7.1 0.7 0.5 Dados retirados de Baye, 2000 (pág. 287).

  33. Barreiras à entrada Economias de escala Economias de gama Complementaridades nos custos Empresas que produzem mais do que um produto. Custo marginal de produção de um produto diminui com o aumento da produção do outro. Empresas maiores são mais eficientes. Fontes de poder de mercado

  34. A decisão do monopolista • Que quantidade deseja a empresa oferecer no mercado? • A empresa escolhe a quantidade para maximizar o seu lucro: • Interpretação gráfica.

  35. P, C CMg P* CMe D RMg Q* Q A decisão do monopolista:abordagem gráfica

  36. Os custos fixos na decisãodo monopolista • Na decisão do monopolista não foram levados em conta os custos fixos. • O custo fixo não influencia a quantidade óptima a produzir (se se desejar produzir). • O custo fixo apenas influencia o nível do lucro e portanto a decisão de produzir ou não.

  37. CMg CMg CMg CMe CMe CMe P* P* P* D D D RMg RMg RMg Q* Q* Q* O efeito do custo fixo

  38. A oferta do monopolista • Qual o preço a que o monopolista está disposto a oferecer cada quantidade? • O monopolista não tem uma curva de oferta • A quantidade que ele está interessado em oferecer para cada preço depende da curva da procura!

  39. P, C P1* D1 P2* D2 CMg Q* Q A oferta do monopolista:abordagem gráfica

  40. Tópicos no monopólio • Monopolista com duas fábricas. • Monopolista em dois mercados.

  41. Monopolista com duas fábricas • Quanto produzirá o monopolista em cada fábrica? • O custo marginal de produção é igualado entre as unidades. • Interpretação gráfica.

  42. CMg2 P, C CMg1 CMg P* D RMg Q Q2* Q1* Q* Monopolista com duas fábricas: abordagem gráfica

  43. Monopolista em dois mercados • Quanto produzir? Quanto vender em cada mercado? • A produção e vendas são tais que a receita marginal é igualada entre os mercados. • Interpretação gráfica.

  44. P, C P1* P2* CMg D1 D2 Q2* Q1* Q* Q Monopolista em dois mercados: abordagem gráfica

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