1 / 65

Febre Reumática

Febre Reumática. Dra Márcia Bandeira Reumatologia Pediátrica Hospital Pequeno Príncipe. CONTATO. reumatologia@hpp.org.br. Febre Reumática. A origem É sempre uma amigdalite O agente S. beta-hemolítico do grupo A ( S. pyogenes ). Febre Reumática.

Download Presentation

Febre Reumática

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Febre Reumática Dra Márcia Bandeira Reumatologia Pediátrica Hospital Pequeno Príncipe

  2. CONTATO • reumatologia@hpp.org.br

  3. Febre Reumática • A origem • É sempre uma amigdalite • O agente • S. beta-hemolítico do grupo A • (S. pyogenes)

  4. Febre Reumática • Incidência anual: 100 a 200 casos em 100.000 • Países desenvolvidos: 0,5 em 100.000 • 12.000.000 pessoas acometidas em todo o mundo • Aproximadamente 400.000 mortes ao ano por FR • Estima-se que 2.000.000 deste pacientes necessitam de cirurgia cardíaca • e que 1.000.000 necessitarão de cirurgia nos próximos 5 a 20 anos

  5. Predisposição genética Cepa reumatogênica CRC FR aguda amigdalite estreptocócica idade > 5 anos

  6. O estreptococo reumatogênico • encapsuladas (colônias • mucóides) ricas em • ácido hialurônico • poucos sorotipos isolados • em epidemias • M1,3,5,6,14,18,19,,24,27,28 • mimetismo molecular PROTEÍNA M • autoanticorpos • células T auto-reativas • em tecido cardíaco • superantígeno

  7. Quem pode ter Febre Reumática? • pequena parcela da população (0.3 a 3%) • maior incidência em algumas famílias • concordância em gêmeos monozigóticos • fatores ligados ao MHC? • fatores não ligados ao MHC?

  8. artrite • cardite • nódulos • subcutâneos • febre

  9. CRITÉRIOS MAIORES artrite ........................................ 75% cardite ...................................... 50% coréia ....................................... 25% nódulos subcutâneos ............ 2 a 10% eritema marginado ................ 2 a 13% Só é possível o diagnóstico na presença de critério maior

  10. Artrite e FR 60 a 75% dos casos • 93 pacientes com artrite/117 episódios • 45% só artrite • 44% artrite + cardite • 7% artrite + coréia • 4% artrite + cardite + coréia Hilario MO. Rev Assoc Med Bras 1992,38(4):214

  11. Manifestações articulares na FR • Migratório clássico • período de latência: 2 a 3 sem • início: agudo • dor: geralmente intensa • edema: geralmente pequeno • duração: • dias ou 1 sem em cada • raramente 1 mes no surto total • resposta a AAS: excelente • normalização das RFA: 6 a 8 sem AREPE?

  12. Manifestações articulares na FR Casos atípicos • tempo de latência curto • má resposta a AAS • prolongada • monoartrite • aditiva • coluna • entesopatia Artrite reativa pós-estreptocócica AREPE?

  13. O que é ARTRITE REATIVA PÓS ESTREPTOCÓCCICA? AREPE • menor período de latência (até 10 dias) • má resposta a aspirina • maior duração da artrite/ou artrite recorrente por 2 meses • não associada com outros sinais maiores de FR

  14. Artrite atípica da FR ou AREPE? • 144 pacientes com FR • 50% - artrite clássica • 20% - artrite prolongada (média – 10 semanas) - má resposta a AAS • 4 tiveram cardite • 4 tiveram nódulos subcutâneos • 1 teve eritema marginado • a maioria apresentou apenas um critério maior Hicks.A/R 1990,33 (suppl.):S45

  15. Tipos de artrite na FR Pileggi & Ferriani. J Pediatria 2000, 76:49-54 Hilario MO. Rev Assoc Med Bras 1992,38(4):214

  16. Artrite atípica na FR • 60 pacientes com 2 ou mais critérios • No. pacientes % • Pequenas articulações:dedos, artelhos 26 43% • costoesternal, esternoclavicular, • temporomandibular • Coluna (cervical, torácica) 15 25% • Entesopatia 18 30% • Má resposta aos salicilatos 8 13% Oliveira SKF. Rev Rhum (Eng.Ed.), 1997, 10 (suppl.):S216

  17. AREPE ou FR: isto importa? • Somente 10% das FR com “artrite pura” desenvolverão cardite • Alguns pacientes com AREPE desenvolverão cardite (6%) • Falta uniformidade para o diagnóstico • Profilaxia é recomendada em crianças

  18. Como diagnosticar cardite? • Pericardite • Miocardite • Endocardite = sopro • Regurgitação mitral isolada……… 70-75% • Regurgitação mitral e aórtica..… 20-25% • Regurgitação aórtica isolada……… 5% Cardite X C R C Valor do Echo/Doppler

  19. CARDITE REUMÁTICA • é um critério maior • ocorre em 50% dos casos • às vezes vem isolada ou com com artrite/artralgia/coréia • pode vir com nódulos e eritema marginado • pode ser uma pancardite mas o importante é o sopro da endocardite • cardiopatia crônica ocorrerá em 30%

  20. Início da cardite • Pacientes mais velhos • (escolares e adolescentes) cardite + artrite • Pacientes mais jovens início insidioso • 50% das CRC s/ história de dor articular

  21. Cardite silenciosa Ausência de sopro em alguns pacientes com artrite e coréia Cardiopatia reumática crônica ECO/DOPPPLER ?

  22. ECO/DOPPLER NA FR Hilario MO et al. J Rheumatol 2000,27: 1082 Oliveira SKF. 4th European Conference Helsinki.Abstract Book, 1996#20

  23. ECO/DOPPLER NA FR • 22 crianças com coréia • 5/22 (23%) com cardite clínica • 9/22 ( 40%) com cardite silenciosa Regurgitação valvular leve foi frequente na “coréia pura” Mild valvular regurgitation was frequent in “pure”chorea Elevli M. Acta Paediatr 1999, 88(10):1074

  24. CORÉIA REUMÁTICA • Principais características • labilidade emocional • movimentos involuntários e que cessam com o sono • outras manifestações neuropsiquiátricas Extremidades sinal da ordenha sinal da colher sinal da pronação • Face • caretas • língua • voz

  25. Coréia • 1/3 dos pacientes • > meninas • > período de latência • 1- Movimentos involuntários e incoordenados • 2- Alterações do comportamento

  26. Comportamento anormal Labilidade emocional • Irritabilidade • Falta de atenção na escola • Alterações psiquiátricas mais graves • Sintomas obsessivos compulsivos • Tiques (motores, vocais) • Swedo S. Am J Psychiatr 1994, 272:1788 • Depressão • Tiques • Hiperatividade com déficit de atenção • Mercadante MT> Am J Psychiatr 2000, 147:2036

  27. CORÉIA REUMÁTICA Dificuldades Diagnósticas • pode vir após longo período de latência e nem mais existir aumento de anticorpos anti-estreptocócicos como a ASO • pode vir isolada sem outros critérios maiores • conceitos de hemicoréia, coréia mole • complicações tardias: transtorno obsessivo-compulsivo, tiques

  28. NÓDULOS SUBCUTÂNEOS • Características • surgem após as 1as semanas • pouco freqüentes • duro, indolor • tamanho de 0,5 a 2 cm • número variável • sobre superfícies extensoras e • proeminências ósseas • fugazes, raramente mais de um mês Acompanham a cardite

  29. Nódulos subcutâneos

  30. ERITEMA MARGINADO Características • precoce • raro • caráter evanescente • aspecto morfológico • tronco e proximal de membros • caráter evanescente • ausência de prurido Acompanhaa cardite

  31. CRITÉRIOS MENORES • CLÍNICOS • artralgia febre

  32. Febre na Febre Reumática • quase sempre presente na artrite • tipo remitente, sem grandes variações • raramente acima de 39o C • cessa em 2 a 3 semanas

  33. ARTRALGIA • artralgia é apenas a presença de dor • a dor não limita os movimentos • não há outros sinais inflamatórios como calor e edema • Não considerar artralgia em casos com artrite

  34. CRITÉRIOS MENORES • LABORATORIAIS • aumento do espaço PR • positividade de prova de atividade inflamatória (VHS, PCR) • leucocitose (OMS 2002)

  35. Para que servem os outros exames complementares ? • afastar outros diagnósticos • acompanhar o processo inflamatório • avaliar o envolvimento cardíaco (ECG e ECO) • confirmar estreptococcia prévia

  36. Hemograma na FR é praticamente normal leucocitose/trombocitose • indicam processo inflamatório leucopenia e trombocitopenia podem indicar • LES • leucemia • artrite viral linfocitose pode indicar • leucemia • artrite viral ATENÇÃO

  37. Reações de fase aguda positivas indicam a presença de inflamação • VHS • proteína C reativa • alfa-1 glicoproteína e mucoproteínas são as últimas a se negativar São exames laboratoriais inespecíficos

  38. Evidência de estreptococcia 50% não se recordam da infecção Só 80% mostram títulos elevados de ASO • mas Só 20% mostram culturas positivas para o SBHA

  39. Como interpretar a ASO? • ASO não deve ser usada como medida de atividade reumática • Repetir a ASO se o primeiro exame foi negativo • Teste outros Ac • Considere o valor da ASO

  40. Como é feito o diagnóstico? • LEMBRE-SE • o diagnóstico deve ser feito no 10. surto • deve-se seguir os critérios de Jones • deve-se procurar afastar outras doenças no diagnóstico diferencial

  41. CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002) • Sinais Menores • Clínicos: febre • artralgia • Laboratoriais: • leucocitose • aumento do PR • Sinais Maiores • artrite • cardite • coréia • eritema marginado • nódulos subcutâneos Evidência de estreptococcia Cultura, ASO ou anti-DNase e/ou história de escarlatina

  42. CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002) Como diagnosticar? Surto inicial de FR Surto recorrente de FR sem cardite dois critérios maiores ou um maior e dois menores + evidência de estreptococcia prévia

  43. CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002) Como diagnosticar ? Surto recorrente de FR com cardite dois critérios menores + evidência de estreptococcia prévia

  44. CRITÉRIOS DE JONES (OMS 2002) Como diagnosticar ? coréia reumática cardite reumática insidiosa lesão orovalvular crônica Não é necessário nenhum outro critério

  45. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA ARTRITE Vasculites doença soro-similar púrpura de Henoch- Schönlein Infecções virais pós-disentéricas gonococcemia meningococcemia endocardite bacteriana Hematológicas hemoglobinopatias leucemia Doenças auto-imunes AIJ LES

  46. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA CARDITE Infecções endocardite bacteriana pericardite miocardite Doenças do tecido conjuntivo AIJ (peri/miocardite) LES (peri/mio/endocardite) EAJ (insuficiência aórtica) Vasculites arterite de Takayasu doença de Kawasaki

  47. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL DA CORÉIA • LES • doenças neurológicas • tumores • PANDAS

  48. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ERITEMA MARGINADO • NÓDULOS • SUBCUTÂNEOS • AIJ • LES • DMTC farmacodermia rash AIJ sistêmica

  49. DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL ATENÇÃO • artrite crônica sem cardite • peri ou miocardite sem endocardite • dor óssea • esplenomegalia • citopenia

  50. Como tratar a Febre Reumática? • Os objetivos são: • erradicar o estreptococo • tratar as manifestações clínicas

More Related