E N D
1. DOENÇA FALCIFORMEURGÊNCIAS / EMERGÊNCIAS
3.
HEMÓLISE:
Anemia crônica
Icterícia
Colelitíase Manifestação Clínica
4. Tratamento
Em sua maioria, as crises podem ser tratadas domiciliar ou ambulatorialmente,
Medidas gerais :
5. Avaliação da dor
6.
1º Degrau- Analgésico não opiácio /AINES +- Adjuvante
2º Degrau –Opióide fraco +- Analgésico não opiácio/ AINE +- Adjuvante
3ºDegrau- Opióide potente +- Analgésico não opiácio / AINE +- Adjuvante Analgesia baseada em degrau-OMS
8. Leve :
Dipirona: 6-16 mg/kg/dose até de 4/4 h (1 gt./kg/dose)
Paracetamol: 10 mg/Kg/dose até 4/4h
Ibuprofeno: 10 mg/Kg/dose até 6/6h
Moderada:
Paracetamol + codeína (Tylex®) 7,5mg ou 30mg de 6/6h
Severa:
Morfina 0.15 mg/kg/dose 3/3 E.V. (droga de escolha)
Meperidina - 1,5 mg/kg/dose 4/4 h E.V. (evitar em pacientes com comprometimento renal ou neurológico.
9. Tratamento Hospitalar
Dificuldade de respirar
Febre
Vômitos recorrentes
Dor abdominal severa
Sintomas neurológicos
Perda de força em extremidades
Dor forte em qualquer parte do corpo que não respondeu à medicação.
Tratamento hospitalar :
Iniciar imediatamente hidratação venosa: o paciente deverá ser mantido normohidratado.
11. Edema doloroso dorso das mãos
Usualmente primeira manifestação da doença
Frequente na infância
Faixa etária 6 meses aos 4 anos
Acomete até 45% dos pacientes
Geral auto-limitado
Duração 1 a 2 semanas
Diagnóstico diferencial de osteomielite
Tratamento - Cuidados locais
- Sintomáticos(analgésicos e anti-inflamatórios)
Dactilite (síndrome mão-pé)
12. Principal causa de mortalidade na infância
Streptococcus pneumoniae
Haemóphilus influenza tipo b
Salmonella sp
Escherichia coli
Stafiloccocus aureus
Mycoplasma pneumoniae
Parvovírus B19 Infecções
13. Estudo cooperativo Anemia Falciforme avaliou função esplênica:
28%-------------------- 1 ano de vida
58%----------------------2 anos de vida
78%----------------------3 anos de vida
94%---------------------5 anos de vida
Asplenia funcional
15. História clínica
Antibióticos – Ceftriaxone
Hemograma completo
Hemocultura e outras se necessário
Urina tipo I
Considerar coleta do líquor
Rx de tórax
Avaliar possibilidade de outras complicações
Todo paciente abaixo < 5 anos deve ser hospitalizado
Manter o paciente hospitalizado e observar pelo menos 48-72h, até resultado das culturas
Reavaliar dentro de uma semana após alta Febre
17. Segunda causa de óbito em crianças com doença falciforme
Anemia aguda severa (queda nível hb >2g/dl do basal)
+
Esplenomegalia volumosa
+
Sinais sugestivos de aumento da atividade eritropoética (reticulócitos)
ou
Choque hipovolêmico
+
Esplenomegalia
Sequestro esplênico
18. Queda súbita do estado geral
Piora súbita da palidez
Dor abdominal
Sudorese
Taquicardia
Taquipnéia
Aumento súbito nas dimensões do baço
Não é considerado sequestro esplênico em paciente em vigência de infecção , pois é comum o aumento do baço no quadro infeccioso.
Quadro clínico de Sequestro esplênico
19. Hidratação venosa visando impedir ou tratar choque hipovolêmico
Concentrado de hemácias fenotipadas com filtro 10ml/Kg a fim de manter níveis de hg de 6-7g/dl
Após primeiro episódio
< 2 anos – programa de hipertransfusão
> 2 anos –Vacinas para pneumococo e hemófilus +
- Esplenectomia Tratamento
21. Qualquer episódio agudo associado:
Dor torácica
Febre
Taquipnéia
Hipóxia
e/ou
Infiltração pulmonar
Risco elevado em pacientes internados com dor em hidratação venosa e analgesia.
Síndrome torácica aguda
22. Infecção
Embolia de medula óssea necrótica
Vaso-oclusão pulmonar
Sequestro pulmonar Causas
23. Rx de tórax: se normal, repetir após 24h
Hemocultura
Oximetria de pulso
Gasometria arterial se saturação O2 < 96% , PAO2 < 75 mmHg ou decréscimo de 25% do valor basal(alta probabilidade de STA) Diagnóstico
24. Internação
Tratar dor conforme protocolo
Oxigenioterapia
Antibioticorepia visando bactérias encapsuladas
Terapia com óxido nítrico se embolia gordurosa
Concentrado de hemácias fenotipadas
(não elevar hb > 10)
Fisioterapia respiratória
Tratamento
26. Causa mais comum de AVC infância é a doença falciforme
10-18% dos AVC´s em crianças são de pacientes falciformes
Na ausência de tratamento, 2/3 recorrem
Associado a importante mortalidade e morbidade
Pode ocorrer ainda lesões silenciosas progressivas
Acidente Vascular Cerebral
27. fenótipo SS maior risco
Dactilite antes de 1 ano de idade
Leucócitos acima de 15000
Hg basal < 7,5g/dl
Hemoglobina fetal < 13% aos 2 anos
Irmão HB SS com AVC
Fatores de risco
28. AVC I AVC H
2-5 anos 20-29 anos
Hemiparesia, Cefaléia grave
Afasia , Deficit visual Alteração da consciência
Sinais focais (convulsões) Sincope, Convulsões
Quadro clínico
29. Imagem:
AVCI
- Infarto região de carótida ou Artéria cerebral média, estenose , oclusão
AVCH
-Hemorragia subaracnóidea ou intracerebral ou moyamoya
Diagnóstico
30. AVCI
-Transfusão urgente , ideal transfusão de troca(exsanguineotransfusão)
-Transfusão crônica (4-6 semanas) –objetivo: deixar Hb S < 30% , tempo indefinido
-Transplante de medula óssea
AVCH
-Cirurgia
-Transfusões crônicas
Tratamento
31. AVCI
-Doppler transcraniano-exame não invasivo de custo relativamente baixo capaz de detectar pacientes com alterações vasculares precoces do AVCI
-Pacientes com Doppler transcraniano com velocidade de fluxo das artérias cerebrais > 200cm/³ são indicativos de entrar em regime de hipertransfusão
AVCH
-Desconhecido
Triagem/Prevenção
33. Associado ao Parvovírus B19 que tem tropismo pelas células progenitoras eritróides(CFU-E) sendo citotóxica para células infectadas
-Pode estar associado a sequestro esplênico e hepático
Relato que até 30% dos pacientes tiveram contato prévio com o parvovírus B19
Aplasia transitória da série vermelha
34. Clinicamente:
15 dias antes da aplasia: febre, astenia, cefaléia, mal-estar
Após: fadiga, dispnéia, piora da anemia
Laboratório:
Queda súbita da hemoglobina(basal)
+
Queda de reticulócitos ( < 1%)
Tratamento:
Transfusão de concentrado de hemácias fenotipadas com filtro
35. Complicação relativamente frequente (2 a 6%)
Ereção peniana prolongada e dolorosa, sem estar acompanhado de estímulo sexual
Pode levar à disfunção erétil
Na doença falciforme a mais comum é a de baixo fluxo
Pode ocorrer de forma recorrente
Idade média de acometimento é de 20 anos
Exame clínico simples determina diagnóstico (rigidez) Priapismo
36. Tempo de evolução Terapêutica
0 - 2 horas Tratamento domiciliar, estimular micção,
aumentar ingesta hídrica, analgesia oral
2 - 4 horas Tratamento hospitalar , hidratação
venosa, analgesia venosa, ansiolíticos
4 - 12 horas Aspiração intracavernosa de sangue
e irrigação com agonista adrenérgico
> 12h Avaliação cirúrgica para realização de
comunicação venosa (shunt) Tratamento agudo
37. Primeira linha Agonista adrenérgico oral
(pseudoefedrina)
Segunda Linha ß-agonista oral (terbutalina)
Terceira linha Análogos hormonais
(leuprolide flutamida)
Quarta linha Diestilbestrol ou Hidroxiuréia Tratamento preventivo
38. Nathan, David G.,M.D.; Orkin, Stuart H.M.D.; Nathan and Oski´s Hematology of Infancy and Childhood, W.B. Saunders Company, 5th Edition,
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Buchanan, G.R.; Clínicas Pediátricas da América do Norte – Hematologia Pediátrica, Interlivros, 1996
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