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SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE: NOVOS DESAFIOS

SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE: NOVOS DESAFIOS. Maria Bernadete de Paula Eduardo. Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar. HA. DDT. SIMPÓSIO REGIONAL DE IMUNIZAÇÃO 30 de março de 2007 Ribeirão Preto, SP. ASPECTOS HISTÓRICOS - SPP.

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SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE: NOVOS DESAFIOS

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  1. SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE: NOVOS DESAFIOS Maria Bernadete de Paula Eduardo Divisão de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar HA DDT SIMPÓSIO REGIONAL DE IMUNIZAÇÃO 30 de março de 2007 Ribeirão Preto, SP

  2. ASPECTOS HISTÓRICOS - SPP • 1875: registro de 3 possíveis casos na literatura francesa • 1875 – 1980: cerca de 35 artigos com descrição de 200 casos. • 2002: primeira descrição das características clínicas da SPP no Brasil – estudo com 52 pacientes (Oliveira, ASB) • 2005 – estudo com 167 pacientes (64 do sexo masculino e 103 do sexo feminino, com idades na faixa de 14 a 72 anos) (Quadros, AAJ et al.) • Estudo na UNIFESP acompanha cerca de 400 pacientes com SPP, 80% procedentes do ESP. Seminários realizados pelo CVE sobre a SPP: 2001 2006

  3. SPP – a doença • Causa da SPP: hipótese mais aceita é a de que a SPP é causada pelo uso excessivo dos neurônios motores ao longo dos anos (overuse). • O vírus pode danificar até 95% dos neurônios motores do corno anterior da medula, matando pelo menos 50% deles, deixando os músculos na área de atuação sem inervação, provocando paralisia e atrofia. • Os neurônios remanescentes, ainda que danificados, compensam o dano enviando ramificações para ativar esses músculos órfãos com recuperação da função neuromuscular, parcial ou totalmente. Um único neurônio pode lançar derivações para conectar 5 a 10 vezes mais neurônios do que fazia originalmente. • Um neurônio inerva um número muito maior de fibras neuromusculares do que ele normalmente faria, restabelecendo a função motora; porém, sobrecarregado, após muitos anos de estabilidade funcional, começa a se degenerar surgindo o novo quadro sintomatológico.

  4. SPP – Dados estatísticos • A incidência e prevalência da SPP são desconhecidas no mundo e no Brasil. Estima-se a existência de 12 milhões de pessoas em todo o mundo (OMS) com algum grau de limitação física causada pela poliomielite. • Cerca de 70% dos sobreviventes da poliomielite desenvolvem a SPP (estimativas). • Dados dos Estados Unidos apontam para a existência de cerca de 1 milhão de sobreviventes naquele país, dos quais mais de 400.000 sofreram paralisias que resultaram em diferentes graus de limitações motoras.

  5. SPP - Diagnóstico • O diagnóstico clínico da SPP é feito por exclusão, diferenciando-se de outras doenças neurológicas, ortopédicas ou psiquiátricas que podem apresentar quadro semelhante. • Critérios que fundamentam o diagnóstico: • 1) confirmação de poliomielite paralítica prévia com evidência de perda de neurônio motor, através de história de doença paralítica aguda, sinais residuais de atrofia e fraqueza muscular ao exame neurológico e sinais de desenervação na eletroneuromiografia; • 2) período de recuperação funcional, parcial ou completa, seguido por um intervalo (15 anos ou mais, em média 40 anos) de função neurológica estável; • 3) início de novas complicações neurológicas: uma nova e persistente atrofia e fraqueza muscular; • 4) Os sintomas persistem por mais de um ano; • 5) exclusão de outras condições que poderiam causar os novos sinais e sintomas

  6. SPP – Prevenção e tratamento • Prevenção da SPP: deve ser iniciada na fase da poliomielite aguda, evitando-se atividade física intensa. A recuperação se embasa em fisioterapia, com exercícios de resistência a atividade aeróbica, que podem permitir uma reinervação compensatória. • Tratamento da SPP: • tratamento da fraqueza muscular com exercícios de aeróbica e resistência, de pouca carga • evitar o supertreinamento e a fadiga • fazer hidroterapia em piscinas aquecidas e temperatura controlada • exercícios localizados, gelo e compressas quentes para a dor • órteses específicas, anti-inflamatórios não hormonais e acupuntura • Em casos de fibromialgia, depressão e ansiedade são administrados medicamentos orais antidepressivos • Na presença de anormalidade das articulações e tecido mole deve haver modificação no uso da extremidade e órteses. • Nas anormalidades do sono, utilizam-se equipamentos apropriados para evitar a apnéia do sono • Na disfagia, orientação fonoaudilógica, nutricional e consistência de alimentos. • Acompanhamento ortopédica permanente • Programas de reabilitação com assistência a problemas físicos e acompanhamento psicoterápico/psicossocial.

  7. Importância epidemiológica • Poliomielite: não erradicada no mundo - endêmica e epidêmica em países da África, Ásia e Oriente Médio. • Sobreviventes da poliomielite – além das seqüelas, o acometimento pela SPP

  8. Importância epidemiológica • Condições para Vigilância ou Monitoramento de Doença: • Diagnosticável: • Existência de meios diagnósticos • Qualidade da assistência: • Capacidade de diagnosticar • Prestar atendimento adequado ao pacientes • Monitoramento e suporte ao paciente

  9. Importância epidemiológica • Prevenção da Poliomielite – VE das Paralisias Flácidas: • Notificação Imediata de todo caso de PFA em menores de 15 anos: conscientização dos profissionais médicos de que a Pólio não foi erradicada no mundo. • Aumentar a Taxa de Coleta de Amostras de Fezes (Teste Poliovírus) – meta: todo o caso de PFA em < 15 anos. • Coberturas vacinais da vacina oral > 95%. • Melhorar a qualidade do preenchimento da Ficha SINAN. • Controle vacinal de migrantes de/para áreas endêmicas/epidêmicas.

  10. Monitoramento da Síndrome Pós-Poliomielite • Divulgação da síndrome entre os médicos com divulgação do CID provisório – G96.8, a ser utilizado até a classificação definitiva. • Implantação de formulário específico para registro dos casos/monitoramento (unidades neurologia/neuromuscular e outras que concentram atendimento aos casos – unidades de referência, centros universitários, etc.). • Divulgação de estudos e material técnico como subsídio ao conhecimento da doença e aos órgãos responsáveis pela atenção à síndrome. • Melhoria das atenção médica aos portadores da SPP.

  11. CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA MÊS |____|____| ANO __________ REGISTRO MENSAL DE CASOS DE SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE - SPP MUNICÍPIO: _____________________________ GVE: ______________________ SERVIÇO DE SAÚDE:_____________ CID 10 – G96.8

  12. Campos do formulário: Data do Atendimento Nome do paciente Nome da Mãe Idade, Data Nascimento e Sexo Endereço Completo Atual Ano de início da Poliomielite Serviço de Saúde que diagnosticou a Poliomielite Município e Estado onde residia Estado vacinal na época de início da Pólio Data do Diagnóstico da SPP OBSERVAÇÕES

  13. Fluxo de envio - Mensal Formulário REGISTRO DE CASOS DE SÍNDROME PÓS-POLIOMIELITE UNIDADE NEUROMUSCULAR/ORTOPEDIA/OUTROS 5º dia do mês subsequente ao informado VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DO MUNICÍPIO 10º dia do mês subsequente ao informado VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA REGIONAL 15º dia do mês subsequente ao informado (envio e-mail, planilha em excel) DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO HÍDRICA E ALIMENTAR/CVE

  14. Poliomielite nunca mais! OBRIGADA!

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