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Maquiavel – aula 2

Maquiavel não admite um fundamento anterior e exterior à política (Deus, natureza, razão).Toda cidade está dividida em dois desejos opostos: o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o do povo de não ser oprimido nem comandado. Maquiavel – aula 2.

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Maquiavel – aula 2

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  1. Maquiavel não admite um fundamento anterior e exterior à política (Deus, natureza, razão).Toda cidade está dividida em dois desejos opostos: o desejo dos grandes de oprimir e comandar e o do povo de não ser oprimido nem comandado. Maquiavel – aula 2

  2. A cidade é tecida por lutas internas que a obrigam a instruir um pólo superior que possa unificá-la e dar-lhe identidade. Esse pólo é o PODER POLÍTICO.

  3. A finalidade da política não é, como dizia os pensadores gregos, romanos e cristãos, a justiça e o bem comum, mas como sempre souberam os políticos, isto, é, A TOMADA E MANUTENÇÃO DO PODER.

  4. O príncipe é aquele que sabe tomar e conservar o poder e que, par isso, jamais se alia aos grandes, pois estes são rivais e querem o poder para si, mas deve aliar-se ao povo, que espera do governante a imposição de limites ao desejo de opressão e mando dos grandes.

  5. A política não é a lógica racional da justiça e da ética, mas a LÓGICA DA FORÇA TRANSFORMADORA DO PODER E DA LEI.

  6. Maquiavel recusa a figura do Bom Governo. O príncipe precisa ter virtú, mas é propriamente política, referido-se às qualidades dos dirigentes para tomar e manter o poder, mesmo que para isso, tenha que usar a violência. Não ao príncipe virtuoso com as morais cristãs

  7. A tradição afirmava que o governante devia ser amado e respeitado pelos governados. Maquiavel afirma que o príncipe não pode odiado. Isso significa, que o príncipe deve ser respeitado e temido – o que só é possível se não for odiado.

  8. O poder do príncipe deve ser superior ao dos grades e estar a serviço do povo. O príncipe pode ser monarca hereditário ou por conquista; pode ser todo um povo que conquista, pela força, o poder e o exerce democraticamente.

  9. Qualquer um desses regimes políticos será legítimo se for uma REPÚBLICA e não um despotismo ou tirania.Isto é, só é legítimo o regime no qual o poder não está a serviço dos desejos e interesses de um particular.

  10. A virtú é a capacidade do príncipe para ser sempre FLEXÍVEL às circunstâncias, mudando com elas para agarrar e dominar a fortuna. Um príncipe que age sempre da mesma maneira fracassará e não terá virtú alguma.

  11. Para ser senhor da sorte ou das circunstâncias deve mudar com elas, e com elas, ser volúvel e inconstante, pois somente assim saberá agarrá-las e vencê-las.

  12. O ethos ou caráter do príncipe deve variar. • Em certas circunstâncias, deverá ser cruel, em outras generoso; em certas ocasiões deverá mentir, em outras ser honrado; em certos momentos, deverá ceder à vontade dos outros, em algumas, ser inflexíveis.

  13. A fortuna é sempre favorável a quem souber agarrá-la. Oferece-se como um presente a todo aquele que tiver ousadia para dobrá-la e vencê-la. Essa ousadia para mudar de atitude e de comportamento é a verdadeira prudência principesca, senhora da fortuna.

  14. A virtude do príncipe é medida pelos efeitos benéficos de sua ação para a república.

  15. conclusão • Para o ocidente cristão do séc. XVI, o príncipe de Maquiavel, não sendo um bom governo sob as ordens de Deus e da razão, só poderá ser diabólico. • À sacralização do poder feita pela teologia política, só poderia opor-se a demonização. É essa a imagem satânica da política como ação social puramente humana que os termos maquiavélicos...

  16. ... e maquiavelismo designam. Vocábulos que, não exprimem um conhecimento real da obra de Maquiavel e sim a condenação teológica dela.

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