990 likes | 1.13k Views
Neg ó cios Internacionais. “A atratividade dos pa í ses emergentes”. 1. Os Critérios a observar na escolha dos paises de implantação. Hubert DROUVOT UNAMA Brasil. Adaptação permanente das estruturas e processos na empresa.
E N D
Negócios Internacionais “A atratividade dos países emergentes” 1. Os Critérios a observar na escolha dos paises de implantação Hubert DROUVOT UNAMA Brasil
Adaptação permanente das estruturas e processos na empresa Análise das mudanças internacionais e do contexto da concorrência setorial Fases preliminares: identificação dos fatores. PRINCIPAIS ETAPAS NA FORMULAÇÃO DA ESTRATÉGIA DE DESENVOVIMENTO INTERNACIONAL - EDI Definição, revisão dos objetivos principais da EDI. Determinação dos componentes (localização e modo de presença). Colocar em prática (financeiro, jurídico, logística) e planificação. ETAPAS POSTERIORES À FORMULAÇÃO DA EDI Avaliação dos resultados Ações corretivas, otimização dos processos, da organização e do uso de recursos Fonte: J. P., LEMAIRE, G. PETIT - Stratégies d ’Internationalisation - DUNOD, 1997
CHECK LIST DOS CRITÉRIOS A OBSERVAR NA ESCOLHA DO PAÍS DE IMPLANTAÇÃO • 1- CRITÉRIOS ECONÔMICOS GENÉRICOS • Produto Nacional Bruto, Produção Interna Bruta, Receita Nacional, Taxa de Inflação, Salário Mínimo. • Nível de desemprego: dados oficiais/reais. • Receita per capita, consumo per capita. • Taxa de crescimento e evolução dos indicadores macro-econômicos. • Exemplo: a classe media chinesa ( entre 6.000 euros e 50.000 euros de renda por ano) já atinge 80 milhões de consumidores, 6,15 % da população total, crescimento de 15 milhões entre 2005 e 2007. • 2 - CRITÉRIOS REFERENTES À BALANÇA DE PAGAMENTOS • Evolução do déficit fiscal nos últimos anos. • Dependência do país em relação à determinadas exportações. • Taxa de Câmbio: perspectivas de evolução. • Existência de um controle de câmbio e moeda de fácil conversão. • Nível de recursos oficiais.
CHECK LIST DOS CRITÉRIOS A OBSERVAR NA ESCOLHA DO PAÍS DE IMPLANTAÇÃO • 3 - CRITÉRIOS DE RISCOS POLÍTICOS • Divisões étnicas. • Presença numerosa de estrangeiros no país. • Diversificações religiosas e lingüística. • Diferenças de nível de vida da população. • Tipo de Regime Político. • Número de Golpes de Estado e Revoluções ocorridas no passado. • 4 - CRITÉRIOS DE NÍVEL DE VIDA • Receita per capita, Produto Nacional Bruto per capita. • Número de veículos, telefones, eletrodomésticos por 1000 habitantes. • Estrutura automobilística. • Existência de um Sistema confiável de saúde pública. • 5 - CRITÉRIOS DE CUSTOS • Custos e disponibilidades de recursos energéticos (gás, eletricidade, etc.). • Custos de fornecimento importantes. • Nível das regras de Aduana, obstáculos tarifários. • Custos e disponibilidade de produtos essenciais como cimento, aço, etc. • Custo de vida de um estrangeiro no país.
CHECK LIST DOS CRITÉRIOS A OBSERVAR NA ESCOLHA DO PAÍS DE IMPLANTAÇÃO • 6 - CRITÉRIOS SOCIAIS • Custos com mão-de-obra (carga horária, nível de qualificação). • Nível de encargos sociais e de proteção social. • Sindicatos. • Situação trabalhista (estabilidade, comportamento em relação à hierarquia). • Produtividade/nível geral de qualificação. • 7 - CRITÉRIOS FISCAIS E JURÍDICOS • Impostos e benefícios em relação às empresas. • Impostos indiretos. • Regulamentação sobre os rendimentos, etc. • Obstáculos não tarifários. • Regulamentação dos investimentos estrangeiros. Obrigações eventuais dos parceiros locais. • Existência de « conventions de non-double imposition » com o país de origem da empresa. • Orientação das Normas de Direito locais « Common Law, Code Law », etc.). • Regras e ações de Jurisprudência.
A SELEÇÃO DOS MERCADOS PRIORITÁRIOS • Três critérios: • 1. Acessibilidade: conjunto dos obstáculos tornando difícil ou custosa a exploração. • Fatores físicos (distância, clima e infra-estrutura). • Barreiras tarifárias (direitos alfandegários e fiscalização). • Obstáculos sócio-culturais (língua, religião, modo de vida). • 2. Potencialidades: • Consumo = produção + importação - exportação • Crescimento • Demanda latente • Tipo de demanda/lucratividade. • 3. Riscos: • Risco político • Risco país
O mercado dos calçados na França (2010) • crescimento: + 2,6 %, - 1,6 % (2009, - 0,7 % (2008) • Consumo: 349 milhões de pares, 8,6 bilhões de euros • Importação: + 15 % em 2010 2,7 bilhões de euros (2000) ……4,4 bilhões de euros (2010) Os fornecedores: China (58%), Italia (7%), Vietnam (7%) Na França, só fica algumas marcas de luxo: Kickers, Converse, Morgan, Clergerie… (+ 4% de faturamento) com subcontratação na Tunisia, Marocco, Portugal, China • Exportação: + 17% 1,9 bilhões de euros (2000) ……0,9 bilhões de euros (2010) Les Echos, 30/03/2011: « Os chineses querem comprar Clergerie »
Negócios Internacionais UNIFACS “A atratividade dos países emergentes” 2. As potencialidades dos Países emergentes Hubert DROUVOT I UNAMA Brasil
As potencialidades dos Países emergentes « Se você conversar com o presidente de qualquer companhia global e lhe perguntar onde pretende crescer, a resposta, invariavelmente, será nos mercados emergentes » William Green, Chairman da Accentura Dinheiro; 25/05/2011, p.32-34
Os 10 primeiras capitalizações nas bolsas mundiais, (31 de dezembro 2010)
Os 10 primeiras cidades com a maior concentração de bilionários no planeta (Fortune)
Les principaux milliardaires, en milliards de dollars. Source:Forbes, les Echos, 08/03/2008
O peso dos países ricos se reduz na economia mundial em 2009. • Os países em desenvolvimento detém 52 % da produção industrial mundial contra 48 % em relação aos países desenvolvidos. • Em 2009: 10 milhões de empregos foram perdidos nos países desenvolvidos (3,4 milhões na Europa) Fonte: Euler Hermes, Les Echos, 16/04/2010
As grandes potencias mundiais em 2050..; (PIB em bilhões de dólares de 2003)OS “BRIC” . CHINA 44453 • .. ESTADOS UNIDOS 35165 ÍNDIA 27803 JAPÃO 6673 BRASIL 6074 RUSSIA 5870 REINO UNIDO 3782 ALEMANHA 3603 FRANÇA 3148 Fonte: GOLMAN SACHS, L’ Expansion, novembre 2003
O Brasil no BRIC • « O Brasil se tornou a sétima economia do planeta cerca de dez anos antes do que eu imaginava ». Jim O’Neill, economista-chefe do Goldman Sachs, criador do termo BRIC Fonte: Valor, 1/04/2011, A11
Previsão da OCDE para 2030: (switching wealth):os BRIC;os BASIC…
Revista Le Point 06 de maio de 2010
. « Le Brésil est l’économie émergente la plus équilibrée » José Cuervo, gérant actions HSBC Global Asset Management. Le Figaro, 10/09/2010
« Ai, me leva com você ! » • « O Brasil parece surgir como um novo Eldorado na imaginação de muitos europeus. Além de fantasias óbvias, é visível que ano após ano o país vem se tornando um destino de espectro mais amplo do que aquele que imperava como atrativo para o turista do samba e do futebal. Os números positivos da economia têm ajudado. Ainda mais se comparados ao momento pouco animador vivido pelos Estados Unidos e Europa » Maria da Paz Trefaut, « Europeus vivem a inenarrável vontade de ser brasileiro », Valor, 06/05/2011, D10.
O potencial dos países emergentes . A primeira onda de globalização (1985-2000): As multinacionais virão para estes países a fim de aproveitar dos fatores de produção barata e bom mercado. Tendência deflacionista nos países desenvolvidos. . A segunda onda de globalização (2000-2020): Desde 2000, 600 milhões de pessoas entravam na classe média com a geração de 4 bilhões de dólares de despesas de consumo. Tendência inflacionista nos países desenvolvidos. . • Ampliação das classes médias urbanas. • As empresas devem conceber novas atividades para vender às classes mais pobres (micro-crédito, PC à 100 dólares..) Fonte: S. Garelli, directeur du Centre de Compétitivité mondiale de l’IMD (Lausanne), in Gazeta Mercantil, 30/08/2008
O desenvolvimento chinese • « Há dez anos, imaginava-se que o seu crescimento exigiria adaptações em todas as partes do mundo. Agora,é a própria China que está se adaptando a um novo perfil, de mercadorias baseadas em conhecimento, buscando garantir matérias-primas em tudo omundo e voltatada auo aumento de consumo interno » Antônio Barros de Castro (Conselho Empresarial Brasil-China), Valor, 1/04/2011
A atratividade do Brasil • « Estamos na situação mais favorável que a região viveu em pelo menos 30 anos. Esse crescimento não é uma bolha influenciada apenas por fatores externos. Há condições para uma bonança mais permanente ». F. Luzón, diretor geral do Santander. Dinheiro, 18/07/2007
A atratividade do Brasil « Com quase certeza,o Brasil tem à frente dele, 20 até 25 anos de crescimento. Podemos comparar esta perspectiva com a época dos « trinta anos gloriosos » da França, que se iniciou depois da segunda guerra mundial. Além disso, o Brasil tem recursos naturais que a Europa não tem ». F.Doosa, Pdt da Société Générale do Brasil Fonte: Les Echos, 15/03/2010
O otimismo dos jovens (16-29 anos de idade), TNS Opinion, 2010
A África: uma nova fronteira • O continente deve crescer para US$ 2,6 até 2020 (US$ 1,6 trilhões em 2008) Evolução do comercio bilateral:
A África: uma nova fronteira • Em 2010, o comércio bilateral entre o Brasil e a África chegou a US$ 20,5 bilhões, ante US$ 5 bilhões em 2002. • Oderbrecht envolvido em Angola (Laços étnicos e culturais) • Marcopolo no Egito e na África do Sul Fonte: Valor, 7/06/2011, B13
Uma retomada industrial nos EUA? • A era da terceirização generalizada de produção na China está chegando ao fim segundo um estudo do BCG (previsão 2015) • Itens produzidos em grandes lotes e com pouco variação, como telefones celulares e televisores continuarão a ser fabricado na China;
Negócios Internacionais UNIFACS “A atratividade dos países emergentes” 3. Estratégias internacionais das empresas dos países emergentes: as late movers. Hubert DROUVOT UNAMA Brasil
As empresas dos países emergentes: «Quando converso sobre mercados emergentes com nossos clientes, costumo dizer que eles não devem temer seu vizinho, mas sim aqueles cujos nomes não conseguem pronunciar » William Green, Chairman da Accentura, Dinheiro; 25/05/2011, p.32-34
Chineses investem em fábricas no Brasil • TCL planeja montar uma fábrica de celular • Foxconn, taiwanesa planeja instalar uma fábrica de panéis de LCD e uma linha de montagem para a Apple • ZTE pretente instalar uma fábrica e seu primeiro centro de pesquisas na America Latina em Hortolândia (SP) • Huawei vai investir US$ 350 milhões em um centro de desenvolvimento Fonte: Valor, 07/06/2011
As aquisições das empresas brasileiras lá fora • Os fatores favoráveis: - estabilização da moeda • irrigação de créditos - crescimento mundial da demanda por commodities • Uma mudança rápida e radical que aconteceu com quase um século de atraso em relação a empresas americanas e européias
Nestlé prevê mais anos de commodities caras • « O mundo está no meio de um ciclo de alta das commodities, com o crescimento econômico na Índia e na China puxando o aumento dos preços. A atual expansão começou em 2004 e pode continuar até 2024 », Kevin Petrie, diretor da Nestlé SA, Fonte: John Revill, The Wall Street Journal, 06/06/2011
A agroenergia • A agroenergia é resultado de uma reação entre terra, planta e muito sol. Ora, onde há sol no ano todo? • Justamente entre os dois trópicos, onde estão os países mais pobres da América latina, África subsaariana e Ásia. • Esses são os grandes potenciais produtores de agroenergia. Têm uma possibilidade de mudar a geopolítica global. Rodrigues, GVexecutivo, jan/jun 2010, p.42
As late movers (Índia, China) mostram que é possível de se tornar uma empresa multinacional Condições de sucesso:- compromisso da alta liderança;- formação de uma única identidade global - desenvolver uma cultura do aprendizado através das fronteiras;- metas ambiciosas. Ex: a Vale, ser o maior minerada do planeta até 2010 Votorantim Cimentos: 50% das vendas fora do Brasil até 2010 (10% em 2006)
Empresas brasileiras crescem no mercado global • O Brasil atingiu a 12 posição entre os maiores investidores no mundo, a frente de emergentes como Rússia e China. • O estoque de IDE do Brasil: 80 bilhões de US$. • Em 2006, pela primeira vez, o volume dos IDE no Brasil (19 bilhões de dólares) fora ultrapassado pelos IDE do Brasil para fora (28 bilhões de dólares)
Empresas brasileiras crescem no mercado global - Na lista de « 100 desafiantes globais », empresas que já começam a ameaçar a hegemonia das multinacionais estabelecidas, 13 são multinacionais brasileiras. (Boston Consulting Group) - Muitas destas multinacionais têm em comum a origem no sul do Brasil (Embraco, Gerdau, Perdigão, Sadia, Weg…)
O número de empresas globais em países emergentes - Na lista de « 100 desafiantes globais » número de empresas: Na China: 41 Na Índia: 20 No Brasil: 13 No México: 7 Na Rússia: 6
A competitividade global: três situação no mundo atual: • Estágio I: paises com baixo nível de desenvolvimento aplicam-se para produzir com nível de preços baixos.As economias são conduzidas pelos fatores de produção (factor-driven economies). • Estágio II: a busca é por melhor qualidade do produto fornecido, com o aumento da eficiência (eficiency-driven economies). • Estágio III: surge a busca pela inovação, coisas que ninguém antes havia tentado ou pensado em fazer (innovation-driven economies). Relatório de competitividade global 2008-2009, Fórum Econômico Mundial.
Várias empresas chegaram primeiro aos mercados desenvolvidos« Vamos aos mercados fáceis depois de ter penetrado nos mercados difíceis como os Estados Unidos e a Europa »Primeiro maior industria de eletrodomésticos do planeta, n°1 na ChinaHang Ruimin, Grupo Haier foi criado em 1984 à partir de uma joint-venture com a alemã Liebherr. Ele faz 60 % das vendas fora da China.Outros empresas chegaram primeiro aos mercados em desenvolvimento.– Chery tem 6 unidades de produção fora da China: no Irã, na Indonésia, no Egito, no Uruguai, na Ucrânia, na RússiaNo setor automóvel, em menos de 10 anos, os chineses vão atingir 7 a 10 % do mercado europeu. - Para sobreviver os industriais automobilismos ocidentais deverão atingir 10 a 15 % do mercado chinês.” Les Echos”, 14/06/2007 Escolha Paises desenvolvidos/paises em desenvolvimentos.
Haier, líder mundial do eletrodoméstico em 2009 • Imagem « produtos populares» com máquinas de lavar que funcionam sem detergente • Ainda 2/3 das vendas na China • Objetivo: 5 % do mercado francês em 2013 • Participação no mercado mundial das geladeiras: 5,1 % (2001), 8,7 % (2005), 12,4 % (2009) Fonte: Les Echos, 30/12/2009; 7/05/2010