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EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS VEGETAIS

EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS VEGETAIS. EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS VEGETAIS Estudo de doenças de plantas em nível de populações.

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EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS VEGETAIS

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Presentation Transcript


  1. EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS VEGETAIS

  2. EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS VEGETAIS Estudo de doenças de plantas em nível de populações. • Epidemia: refere-se a um aumento da doença numa população de plantas em intensidade e/ou extensão, i.é, um aumento na incidência-severiadade e/ou um aumento na área geográfica ocupada pela doença. • Endemia: a doença sempre presente numa determinada área e caracteriza-se por não estar em expansão.

  3. PATÓGENO HOSPEDEIRO DOENÇA AMBIENTE EPIDEMIOLOGIA DE DOENÇAS VEGETAIS Para os epidemiologistas o fator HOMEM é um dos mais importantes.

  4. Ecossistema: conjunto de seres vivos e do meio ambiente em que eles vivem, e todas as interações desses organismos com o meio e entre si. Agroecossistemas: são ecossistemas modificados pelo homem para melhor atender aos objetivos humanos. Patossistemas: é um subsistema de um ecossistema e é definido pelo fenômeno do parasitismo.

  5. EX: quando populações distintas interagem num ecossistema, os efeitos de uma sobre a outra podem ser benéficos (+), antagônicos (-) ou neutros (0). Patossistema vegetal é aquele no qual o hospedeiro é uma planta. Patossistema selvagem exclui a influência humana.

  6. Curvas de progresso da doença: expressa pela plotagem da proporção de doença x tempo, sendo assim a melhor representação de uma epidemia. • Por meio dela: • Interações entre patógeno, hospedeiro e ambiente, • Estratégias de controle avaliadas, • Níveis futuros de doença previstos e simuladores verificados.

  7. Curvas de progresso da doença podem ser construídas para qualquer patossistema. EX: hospedeiro anual (feijão) Parâmetros importantes: X0- quantidade de inóculo inicial r – taxa de aumento da doença Xmax – quantidade máxima de doença Xf – quantidade final de doença

  8. Taxa de infecção e doença • Doença de juros simples - esporos produzidos não servem de fonte de inóculo para o mesmo ciclo de cultivo Ex: Doenças de solo • Doença de juros compostos - plantas infectadas durante o cultivo servirão de fonte de inóculo para novas infecções durante o mesmo ciclo Ex. Ferrugem do trigo (1 geração a cada 10 dias)

  9. 10 lesões... 100... 1.000.... 10.000... 100.000... 1.000.000..... EXP %DOENÇA TEMPO

  10. QUANTIFICAÇÃO DE DOENÇAS • Necessária para: • o estudo de medidas de controle, • na determinação da eficiência de um fungicida, • na caracterização da resistência varietal, como para a construção de curvas de progresso da doença e estimativas dos danos provocados.

  11. - De nada adiantaria conhecer o agente causal (patógeno) de uma doença se não fosse possível quantificar os sintomas por ele causados.

  12. Métodos Diretos de Avaliação de Doenças • Estimativas da incidência e da severidade, • Técnicas de sensoriamento remoto, utilizadas na quantificação de doenças em áreas extensas.

  13. Avaliação de doenças •Incidência: é a porcentagem (frequência) de plantas doentes em uma amostra ou população. - Elaboração de curvas de progresso de doenças. - Utilizada quando a epidemia está em fase inicial.

  14. Avaliação de doenças • • Severidade: é a porcentagem da área ou do volume de tecido coberto por sintomas. • Muito utilizado para quantificar doenças foliares como ferrugens, oídios, míldios e manchas. • Chaves descritivas • Escalas diagramáticas • Análises de imagem de vídeo por computador.

  15. Intensidade quantidade de doença Incidência: percentagem de plantas doentes ou de suas partes. Severidade: percentagem de área atingida pelos sintomas.

  16. Escalas descritivas: Escalas descritivas utilizam chaves com certo número de graus para quantificar doenças. - Cada grau da escala deve ser apropriadamente descrito ou definido.

  17. Escalas descritivas • Ramulose • Planta sem sintomas • Lesões necróticas em forma de estrela. • 3. Lesões estreladas com início de superbrotamento. • 4. Lesões estreladas, superbrotamento, encurtamento de internódios. • 5. Lesões estreladas, encurtamento de internódios superbrotamento intenso, redução de porte.

  18. Avaliação de doenças - Escala Diagramática: representações ilustradas de uma série de plantas ou parte de plantas com sintomas em diferentes níveis de severidade.

  19. Avaliação de doenças - Escala Diagramática

  20. Análise de imagens de vídeo por computador • Consiste na obtenção da imagem de uma amostra com câmera de vídeo, transferência desta imagem para microcomputador através de um conversor e análise da imagem gerada com avaliação das áreas sadia e doente.

  21. Com tal tipo desistem a, podem ser obtidas estimativas não subjetivas da quantidade de doença, mesmo com amostras de folhas compostas de bordos recortados.

  22. Sensoriamento remoto • um conjunto de técnicas capaz de propiciar informações de um objeto sem que haja contato físico com este objeto. • As propriedades radiantes de tecido de plantas sadias diferem daquelas de tecidos de plantas doentes.

  23. -Em geral, tecidos infectados apresentam menor reflectância na região do infravermelho (comprimento de onda maior que 0,7 μm) quando comparados com tecidos sadios. - Assim a avaliação de doenças pode ser realizada com qualquer instrumento capaz de quantificar as diferenças de reflectância desta faixa do espectro.

  24. Métodos Indiretos de Avaliação de Doenças Vírus: A avaliação deste tipo de doença é feita com técnicas de diagnose, como indexação do vírus em plantas indicadoras ou técnicas serológicas. - Métodos sensíveis de serologia têm permitido, inclusive, a quantificação de partículas virais no hospedeiro, o que está de certa forma relacionado à severidade da doença (teste imuno-enzimático conhecido por ELISA) .

  25. Nematóides: a população patogênica é avaliada através de métodos específicos envolvendo amostragem de solo e raízes com posterior extração e contagem de indivíduos. - Os dados obtidos desta forma servem tanto na orientação de medidas de controle quanto na estimativa de danos causados por estes organismo.

  26. CURVAS DE PROGRESSO E CLASSIFICAÇÃO EPIDEMIOLÓGICA DE DOENÇAS • Curva de Progresso da Doença • Usualmente expressada pela plotagem da proporção de doença versus o tempo, é a melhor representação de uma epidemia.

  27. Através dela, interações entre patógeno, hospedeiro e ambiente podem ser caracterizadas, • estratégias de controle avaliadas, níveis futuros de • doença previstos e simuladores verificados.

  28. - Inpendentemente da situação considerada, vários parâmetros importantes da curva de progresso da doença podem ser caracterizados, em que se destacam: • época de início da epidemia (t0), • quantidade de inóculo inicial (y0), • - taxa de aumento da doença (r),

  29. - forma e área abaixo da curva de progresso da doenças, • quantidades máxima (ymax), • final (yf) de doença e duração da epidemia.

  30. PRINCÍPIOS DE CONTROLE Whetzel et al. (1925) e Whetzel (1929) agrupou em princípios biológicos gerais de métodos de controle em: 1) Exclusão: eliminação do patógeno de uma área em que foi introduzido ou prevenir entrada do patógeno em área isenta. LEIS Ex. Colletotrichum coffeanum (CBD) Fusarium oxysporum f.sp. cubense (R4) Interfere na fase de disseminação da doença

  31. 2) Erradicação: eliminação do patógeno de uma área em que foi introduzido. • - Interfere na sobrevivência. • 3) Proteção:interposição de uma barreira protetora entre as partes suscetíveis da planta e o inóculo do patógeno, antes de ocorrer a deposição. • Uso de defensivos protetores • - Interfere na subfase chegada do inóculo e penetração.

  32. 4) Imunização: desenvolvimento de plantas resistentes ou imunes ou ainda, desenvolvimento, por meios naturais ou artificiais, de uma população de plantas imunes ou altamente reistentes, em uma área infestada com o patógeno. • resistência – IDEAL • Interfere na infecção e colonização.

  33. 5) Terapia: visa restabelecer a sanidade de uma planta com a qual o patógeno já estabelecera uma íntima relação parasítica. - produtos curativos - fungicidas sistêmicos -remoção áreas doentes - Interfere na fase após a infecção.

  34. OBS: Efeito protetor ou residual: refere-se à proteção da planta conferida pela aplicação do produto antes da deposição do patógeno. Efeito curativo: é aquele onde ocorre atenuação dos sintomas ou reparação dos danos provocados pelo patógeno, sendo uma ação dirigida contra o patógeno, após o estabelecimento de seu contato efetivo com o hospedeiro.

  35. Efeito erradicante: é a atuação direta sobre o patógeno, na sua fonte de inóculo.

  36. Avaliação de danos e perdas Objetivos da avaliação de danos e perdas - Decidir racionalmente quanto investir em Controle. - Decidir quanto à conveniência do emprego de fungicidas visando ao controle do eventual patógeno.

  37. - Avaliar a conveniência dos investimentos de pesquisas. - Decidir quanto à viabilidade e justificativa no desenvolvimento de variedades resistentes.

  38. Terminologia Produção - produto mensurável de valor econômico de uma plantação. Injúria - qualquer sintoma visível oriundo de danos físicos ou causado por um organismo nocivo. Organismo nocivo - qualquer agente biológico que danifique uma plantação.

  39. Dano - qualquer redução na qualidade e/ou quantidade da produção. Perda - redução no retorno financeiro por unidade de área devido à ação de organismos nocivos.

  40. Injúria (I) - leva a danos (D) D = f (I) Danos (D) - leva a perdas (P) P = f (D)

  41. Validação da Escala Diagramática

  42. Exercícios: • 1) Observar as 8 folhas com diferentes níveis de severidade e apresentadas para os avaliadores sem experiência prévia na avaliação de doenças. • Eles irão estimarão a severidade de cercosporiose numa primeira etapa sem e, posteriormente,com a escala diagramática.

  43. Acurácia e a precisão das estimativas visuais de cada avaliador serão determinadas por regressão linear simples, considerando a severidade real como variável independente e a severidade estimada como variável dependente. • Acurácia: é uma medida da correlação entre o valor estimado e os valores das fontes de informação, ou seja, mede o quanto a estimativa que obtivemos é relacionada com o "valor real“.

  44. A precisão das estimativas será avaliada pelo coeficiente de determinação da regressão (R2) e pela variância dos erros absolutos (severidade estimada menos severidade real).

  45. A medida r2 reflete até que ponto os valores de y estão relacionados com os de x. Se r2 = 0, então b = 0 e o valor médio de y é a melhor projeção para qualquer valor de x. Se r2 é próximo de 1, isso significa que a variação explicada responde por uma grande percentagem da variação total. Se r2 = 0,81, por exemplo, indica que aproximadamente 81% da variação em y está relacionada com a variação de x e que 19% não é explicado por x.

  46. 1) Considerando a Escala Diagramática para avaliação da severidade da Cercosporaspp. em folha de filodendro, analise os níveis de acurácia e precisão das estimativas geradas. Deverá constar a equação do gráfico e exibir o valor de R2 no gráfico.

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