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PLANTAS MEDICINAIS DA AMAZÔNIA

PLANTAS MEDICINAIS DA AMAZÔNIA. PROF. MSC. CHRISTIAN LAMEIRA Farmacêutico-Bioquímico. AULA III. Secagem. A secagem é um beneficiamento à planta medicinal que visa durabilidade da droga vegetal. Alguns procedimentos devem tomados antes da secagem para manter a boa qualidade:

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PLANTAS MEDICINAIS DA AMAZÔNIA

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  1. PLANTAS MEDICINAIS DA AMAZÔNIA PROF. MSC. CHRISTIAN LAMEIRA Farmacêutico-Bioquímico AULA III

  2. Secagem • A secagem é um beneficiamento à planta medicinal que visa durabilidade da droga vegetal. • Alguns procedimentos devem tomados antes da secagem para manter a boa qualidade: • Não lavar as plantas previamente antes da secagem, exceto no caso de raízes e rizomas que devem ser lavados; • As partes colhidas não devem receber raios solares; • Separar as plantas de espécies diferentes para secagem; • Fazer a eliminação de impurezas e das partes da planta que estejam em condições inadequadas.

  3. Secagem • Nas plantas colhidas inteiras, cada parte deve ser colocada para secar separadamente. • Raízes volumosas podem ser cortadas em pedaços. • A secagem de folhas deve ser feita com os talos.

  4. Cuidados na Secagem • A secagem deve começar de imediato após a colheita; • O local de secagem deve ser ventilado e protegido; • A temperatura de secagem varia de 30-35°C para folhas aromáticas, 40°C para não aromáticas e 60-70°C para cascas, raízes e sementes; • As camadas de folhas devem ser de 3-5 cm de espessura; • Secar cada espécie em separado, principalmente as aromáticas; • Espaçamento mínimo de 30cm entre as prateleiras.

  5. Tempo de Secagem • Uma boa secagem é importante para se obter um produto de qualidade. • Uma secagem rápida, pode provocar o endurecimento da camada superficial das células do tecido (retenção de água) além de volatilização de PA. • Já uma secagem lenta, pode produzir alterações no interior do órgão vegetal.

  6. Tempo de Secagem • A secagem ideal é aquela que não é rápida e nem lenta demais. • O tempo de secagem depende das características da planta, das condições climáticas e principalmente das instalações de secagem. • Uma secagem bem conduzida, consegue manter os maiores teores de PA ou aromáticos e preservar os aspectos e a coloração natural das plantas

  7. Tempo de Secagem – Necessidades • Iniciar imediatamente após a colheita; • Efetuar em recinto sombreado; • Boa circulação de ar por entre órgãos vegetais que estão secando; • Deve haver circulação de ar quente (umidade); • Dispor de instalações adequadas;

  8. Quando Parar de Secar? • O processo de secagem é finalizado quando após um tempo de secagem o peso do material se torna constante. • Este processo ocorre entre 3 e 10 dias. Já as raízes podem levar 15 dias. • A perda de peso do material colhido varia entre 2/3 e ¾ do peso inicial colhido.

  9. Tipos de Secagem – Natural • Consiste em colocar as partes colhidas para secar a sombra. • O material pode ser colocado em estrados, peneiras, bandejas com fundo de tela plástica perfurada, sobre lonas, entre outros. • O local deve ser ventilado e protegido. • Hoje uma ótima região para secagem natural é a Centro-Oeste.

  10. Tipos de Secagem – Artificial • Consiste em aquecer o ar com uma circulação forçada para o interior do secador, retirando a umidade dos órgãos colhidos. • A secagem artificial bem feita proporciona um material de melhor qualidade. • A escolha do tipo de secagem mais adequado depende da espécie e da composição química desta.

  11. Embalagem e Armazenamento • Após a secagem, as plantas devem ser acondicionadas de forma apropriada e depois armazenadas. • A armazenagem pode ter a finalidade de alcançar melhores preços nos meses subseqüentes à colheita. • A droga vegetal deve ser armazenada em menor período possível. • O local de armazenagem deve ser seco, arejado, escuro e protegido.

  12. Tipos de Recipiente • O tipo de recipiente para armazenagem depende do volume de amostra seca e do tempo de armazenagem, podendo ser feita em: • Tonéis de madeira não-aromática (conserva por longo período); • Caixa, caixotes, barricas de madeira não-aromática; • Potes de vidro (pequeno volume e longo período); • Sacos de polietileno ou polipropileno (pequeno volume e longo período); • Saco de juta (em um curto prazo); • Saco de armazenagem com papel kraft por fora e plástico atóxico por dentro.

  13. Tipos de Recipiente • Cada espécie deve ser armazenada em embalagem própria, identificada com nome científico e comum, nome do órgão colhido, data de colheita, tempo de secagem e nome do produtor. As embalagens devem ser colocadas sobre estrados.

  14. Inimigos da Armazenagem • Predadores e Microorganismos danificam as plantas, sendo os principais: • Insetos; • Fungos; • Roedores; • Traças.

  15. Inimigos da Armazenagem • Ar devido ao oxigênio, predispõe a fermentação e formação de bolores. • Luz  descolora as flores e folhas, e acompanhadas de calor, volatiliza os óleos essenciais. • Umidade  Predispõe a putrefação. • Poeira  Sua presença prejudica a aparência e demonstra a falta de asseio.

  16. Medidas Preventivas à Armazenagem • Limpar bem o recinto e vedar bem as frestas no chão, paredes e teto; • Remover os resíduos de colheitas anteriores, inclusive embalagens vazias; • Eliminar os ninhos e impedir o ingresso de pássaros e roedores; • Aplicar nas janelas molduras com tela à prova de insetos;

  17. Medidas Preventivas à Armazenagem • Impedir a entrada de animais, domésticos ou não; • Efetuar limpeza permanente na área externa do armazém; • Desinfetar periodicamente os veículos que se aproximam ou entrem no armazém; • Retirar do recinto do armazém caixas, sacos, utensílios, móveis que não são utilizados na armazenagem;

  18. Medidas Preventivas à Armazenagem • Retirar e não usar embalagens velhas cuja madeira se encontre atacada por insetos; • Quando necessário, aplicar inseticida antes da armazenagem, no chão, teto e paredes, levando em consideração os seguintes aspectos: • O inseticida deve ser autorizado pelo governo; • O inseticida deve ser totalmente inodoro; • O inseticida não deve alterar a composição, a cor, o odor e o sabor das plantas; • O inseticida só deverá ser aplicado por pessoal habilitado e com equipamento apropriado.

  19. Embalagem • Aspectos práticos: • Proteção do produto; • Fácil manuseio e transporte; • Economia; • Identificação clara do conteúdo e do produto. • Aspectos técnicos: • Preservação das características da planta; • Reaproveitamento de embalagens; • Embalagem usual: sacos de polietileno trançado (saco de feijão); • Embalagem ideal: papel kraft + polietileno.

  20. Armazenagem • Aspectos práticos: • Flexibilidade na comercialização; • Disponibilidade de local adequado, que deve ser seco, arejado e escuro; • Proteção contra insetos, roedores e outros animais domésticos; • Estrados. • Aspectos técnicos: • Observação do prazo de validade; • Prevenção da presença de fungos;

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