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ALGUNS ASPECTOS MACROECONÔMICOS

CRISE E FINANÇAS PÚBLICAS NO BRASIL - primeiros impactos JOSÉ ROBERTO AFONSO Reunião Técnica, CONFAZ, Brasília, 13/05/2009. ALGUNS ASPECTOS MACROECONÔMICOS. CRISE CHEGA NAS FINANÇAS PELA RECEITA. Revertido pilar do ajuste fiscal recente: carga tributária retrocede rápida e fortemente.

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ALGUNS ASPECTOS MACROECONÔMICOS

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Presentation Transcript


  1. CRISE E FINANÇAS PÚBLICAS NO BRASIL- primeiros impactosJOSÉ ROBERTO AFONSOReunião Técnica, CONFAZ, Brasília, 13/05/2009

  2. ALGUNS ASPECTOSMACROECONÔMICOS

  3. CRISE CHEGA NAS FINANÇAS PELA RECEITA Revertido pilar do ajuste fiscal recente: carga tributária retrocede rápida e fortemente Projeções de queda da carga tributária global em 2008 segundo estudo do Santander

  4. EVOLUÇÃO DAS PRINCIPAIS RECEITAS REGIONAISVariação Real das Contribuições do FUNDEB – base extrapolada*,1º trimestre de 2009 x 2008

  5. RECEITAS FEDERAIS RELACIONADAS COM GOVERNOS SUBNACIONAIS 1º Quadrimestre/09x08 (Preliminar)

  6. SUPERÁVIT PRIMÁRIO POR ESFERA DE GOVERNO – 1º TRIMESTRE

  7. SUPERÁVIT NOMINALPOR ESFERA DE GOVERNO – 1º TRIMESTRE

  8. Evolução dos Determinantes do Superávit Primário,1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  9. Variação Real de Receita e Despesa, 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  10. Superávit Primário / Receita Primária Própria, 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  11. Evolução do Superávit Primário (em R$ mi), 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  12. Evolução do Superávit Primárioem relação à Receita Própria, 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  13. INJUSTIÇA FEDERATIVA • Tendência é aumentar injustiça federal: é possível que o superávit primário dos Estados supere o federal até o fechamento de 2009: • Primeiro, o resultado estadual é líquido e certo porque em sua maior parte é composto pelo pagamento das prestações da rolagem da dívida • Segundo, o resultado federal piorou mais pelo aumento de despesas correntes do que pela queda da arrecadação, logo, o seu superávit pode continuar a cair nos próximos meses...

  14. QUESTÕES DA ROLAGEM DA DÍVIDA

  15. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA DSLP – Fonte: BACEN – 2000/2009

  16. JUROS IMPLÍCITO – DÍVIDA PÚBLICADSLP – MAR/09

  17. JUROS IMPLÍCITO – DÍVIDA INTERNADSLP – MAR/09

  18. EVOLUÇÃO DOS JUROS IMPLÍCITO DÍVIDA INTERNA

  19. CUSTO ACUMULADO DA ROLAGEM

  20. CUSTO DA ROLAGEM: MUDANÇA DE CENÁRIO • Quando SELIC cair mais e seus efeitos forem plenos sobre a dívida federal, a distorção federativa ficará ainda mais acentuada • Juros reais abaixo de 6% implicam em nova mudança de cenário macroeconômico desde meados dos anos 90: • Antes: • câmbio fixo; • sem meta de inflação; IGP era o indexador mais comum; • juros reais em muito superavam 6% ao ano. • Hoje: • câmbio é flutuante; • meta de inflação é traçada em cima do IPCA; • juro real já está na casa de 5% e vai cair ainda mais. • Juros reais abaixo de 6% implicam em nova mudança de cenário macroeconômico desde meados dos anos 90: • BACEN: a queda de juros tem que ser paratoda a economia – reverremuneração da poupança e rolagem

  21. CUSTO DA ROLAGEM: DEFINIÇÃO LEGAL • Leis sobre rolagem das dívidas : • MEDIDA PROVISÓRIA n. 2.185-35, DE 24 DE AGOSTO DE 2001 (Municípios): • Art. 2º, III - atualização monetária: calculada e debitada mensalmente com base na variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, ou outro índice que vier a substituí-lo; • LEI Nº 9.496, DE 11 DE  SETEMBRO DE 1997 (estados e DF): • Art. 3º, II - atualização monetária: calculada e debitada mensalmente com base na variação do Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI), calculado pela Fundação Getúlio Vargas, ou outro índice que vier a substituí-lo.

  22. QUESTÕES DE ESTOQUE E FLUXO • Troca de indexador corrigiria injustiça na apuração do estoque mas não resolveria o problema mais imediato dos fluxos exagerados exigidos dos devedores • A avaliar mudança na base de cálculo já feita: FUNDEB - Lei nº 10.195/01 determinou que o cálculo da RLR exclua da receita realizada as deduções tratadas na Lei nº 9.424/96 (que dispõe sobre o FUNDEF) • Acordo/Senado/Leis jáaprovaramalteraçõespontuaisnarolagem, poracordo e atendida LRF (casos de operaçõesextralimites, trajetória, formas de cálculo) • Portanto, o problema não é a LRF, mas falta de vontade política e acordo entre partes: por princípio, não se trata de qualquer concessão ou refinanciamento de nova dívida.

  23. ALTERNATIVAS

  24. INVESTIMENTO PÚBLICO DESCENTRALIZADO Reação anticiclica via investimentos depende de Estados e Municípios

  25. pac federal – CARACTERÍSTICAS 2008 – pago equivale a apenas 22% do autorizado no ano; a maioria, foram restos. 2008/2007 – variação nominal dos pagamentos: 55% total; 6% execuçãodireta; 204% repasse a estados e 583% municipios (responderampor 26% e 18% do total) 2009 – pagos R$ 1,22 bilhõesaté 10/3; equivale a 5,9% dotação annual e 0,21% do PIB.

  26. gasto social básico descentralizado Em 2005: educação/saúde descentralizados x previdência/assistência centralizado

  27. Estímulo Fiscal – Infra-Estrutura • Apoio para investimentos públicos em Infra-estrutura • Investimentos em obras de infra-estrutura urbana (transportes) e social (saneamento e habitação popular) de repasses realizados pela União, equivalentes a porcentual da receita corrente líquida do governo estadual e municipal que pague em dia a prestação da dívida renegociada no Tesouro • Dotação incluída no orçamento e repasse financeiro automático no mesmo dia que paga rolagem • Outra hipótese é que, se usado Fundo Soberano para financiar investimentos, seja para obras executadas em por governos estaduais e municipais

  28. Estímulo Fiscal – CréditoPúblico • Crédito para investimentos públicos • Ampliar o mesmo tratamento já dispensado à PETROBRAS para o resto do setor público, inclusive governos estaduais e municipais: o órgão ou empresa produtiva que cumpra as exigências da LRF e os limites e condições fixados pelo Senado Federal, podem contrair crédito no sistema bancário, nacional e internacional, não se aplicando restrições administrativas (contenção de crédito) • Revogar resoluções da CMN e Ministério da Fazenda, mantido apenas controle de registro centralizado das operações

  29. Estímulo Fiscal - Empregabilidade • Apoio Regionalizado ao Investimento e Emprego • PASEP devido por governos estaduais e municipais, e suas empresas, poderia ser retido na fonte e destinado para fundo próprio de apoio à empregabilidade • A exemplo do FAT, aplicado em apoio para colocação e retreinamento de trabalhadores demitidos e informais; ao menos 40% para financiar investimentos produtivos, especialmente microcrédito e pequenos negócios • Lei federal pode substituir recolhimento à Fazenda Federal (como já ocorre com IR retido na fonte) pela aplicação por fundo específico (semelhante FUNDEB)

  30. Sustentabilidadelongoprazo • Novo ciclo de reforma fiscal • Responsabilidade Fiscal – acionar flexibilização em caso de recessão; completar regulação (Conselho de Gestão, União sem limites de dívida) e rever “brechas” (despesas com pessoal artificiais); se for mudar, só se for para tornar mais rígido controle de criação de novos gastos e assegurar justiça federativa • Processo orçamentário e contábil – reeestruturação ampla, geral e abrangente, para tornar processo mais eficiente e menos passível de desvios e corrupção

  31. Obrigado... 31 Como de praxe, as opiniões são de exlusiva responsabilidade do autor, e não das instituições a que está vinculado.

  32. ANEXOS

  33. SUPERÁVIT PRIMÁRIO POR ESFERA DE GOVERNO – 1º TRIMESTRE

  34. SUPERÁVIT NOMINALPOR ESFERA DE GOVERNO – 1º TRIMESTRE

  35. Variação Real da Receita Primária Própria*, 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  36. Variação Real da Despesa Primária, 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  37. Variação Real da Despesa com Pessoal, 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  38. Variação Real de Outras Despesas Correntes, 1º bimestre de 2009 x 1º bimestre de 2008

  39. DESEMPENHO RECEITAS REGIONAIS Desempenho de FPM/E pior que ICMS e Outras Receitas Federais

  40. Investimento público descentralizado

  41. Proteção Social – Divisão Federativa Gasto Público com Funções de Governo da Área Social: execução direta por nível de governo (2005) Elaborado por Afonso (2007) Baseado na consolidação nacional dos balanços das administrações públicas divulgados pela STN/MINIFAZ. Execução direta apurada pela exclusão do total da despesa daquelas realizadas com transferências intergovernamentais.

  42. MedidasFiscais de Estímulo à Economia Impacto fiscal em % do pib

  43. Estímulo Fiscal – composição (G20) S “Composição dos pacotes de estímulo fiscal nos diferentes países reflete diferentes considerações: políticas/ideológicas... econômicas... institucionais... A maioria dos países tem adotado pacotes diferenciados; mas com prevalência de aumentos de despesas sobre cortes de impostos”.

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