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CENTRO DE PESQUISAS EM ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA. HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFPE. José Ângelo Rizzo, PhD Alergista/Pneumologista. Exacerbações da Asma: Definindo o Problema Estratégias de Prevenção. VII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia São Paulo-2007. TRATAMENTO DA ASMA
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CENTRO DE PESQUISAS EM ALERGIA E IMUNOLOGIA CLÍNICA HOSPITAL DAS CLÍNICAS/UFPE José Ângelo Rizzo, PhD Alergista/Pneumologista
Exacerbações da Asma:Definindo o Problema Estratégias de Prevenção VII Curso Nacional de Atualização em Pneumologia São Paulo-2007
TRATAMENTO DA ASMA O MÉDICO E O PACIENTE HrB Eo FeNO Desencadeantes Avaliação clínica Planos De ação Tipo de asma Avaliação funcional PACIENTE COM ASMA EXACERBAÇÕES Visitas a EM Medicação Sintomas Aderência Ajuste da medicação Atividades Diagnóstico diferencial Comorbidades Psicossocial
CONTROLE DOS SINTOMAS
2006 Quais os objetivos do controle da asma ??? • Alcançar e manter o controle dos sintomas • Prevenir as exacerbações • Manter a função pulmonar o mais próximo do normal possível • Manter as atividades normais, incluindo exercícios • Prevenir o remodelamento brônquico • Prevenir a mortalidade • Mínimos (ou nenhum) efeitos adversos do medicamento
3 ou mais Parâmetros presentes em qualquer semana 2 ou mais/semana Nenhum ou mínimo Nenhum Pelo menos 1 2 ou +/ semana Nenhuma Presente em qualquer momento Nenhuma < 80% do pred. Ou do melhor Normal ou próximo 1ou mais por ano 1 em qualquer semana Nenhuma Níveis de Controle da Asma Consenso Brasileiro 2006 e GINA 2006 INADEQUADO IDEAL ACEITÁVEL Não controlado PARÂMETRO Parcialmente Controlado Pelo menos 1 em qualquer semana Controlado Sintomas diurnos Despertar noturno Necessidade de medi- cação de resgate Limitação de atividades PFE ou VEF1 Exacerbação
2006 Exacerbação da AsmaDefinição EXACERBAÇÃO DA ASMA (CRISE DE ASMA, ASMA AGUDA) SÃO EPISÓDIOS DE AUMENTO PROGRESSIVO DA FALTA DE AR, TOSSE, CHIADO E/OU APERTO NO PEITO OU UMA COMBINAÇÃO DESTES SINTOMAS. ESTÁ ASSOCIADO UMA REDUÇÃO DOS FLUXOS AÉREOS EXPIRA- TÓRIO QUE PODE SER AVALIADO PELA MEDIDA DO VEF1 OU PEF.
EXACERBAÇÃO ASMA NÃO CONTROLADA
43 ASMÁTICOS NÃO CONTROLADOS SEGUIMENTO DE 18 MESES SUBMETIDOS A TRATAMENTO COM BUDESONIDA + FORMOTEROL MONITORADOS COM DIÁRIO E COM MEDIDA DE PEF PEF MANHÃ E NOITE E VARIAÇÃO DIURNA DO PEF ESTUDADOS 40 EPISÓDIOS DE EXACERBAÇÃO
SINAIS DE INFECÇÃO VIRAL FORAM OBSERVADOS EM TODOS, MENOS DOIS EPISÓDIO A RESPOSTA AO BETA2-ADRENÉRGICO DE ALÍVIO FOI PEQUENA 31 EPISÓDIOS FORAM TRATADOS APENAS COM AUMENTO DA BUDESONIDA. 8 USARAM TAMBÉM CORTICÓIDE SISTÊMICO CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DAS EXACERBAÇÕES DECORRENTES DA REDUÇÃO DA DOSE DO CORTICÓIDE INALADO E DA EXPOSIÇÃO ALERGÊNICA : MAIOR VARIABILIDADE DIÁRIA DO PFE E MAIOR RESPOSTA AO BETA2
FOCO DA AULA ESTRATÉGIAS DE PREVENÇÃO DAS EXACERBAÇÕES EM PACIENTES EM TRATAMENTO ADEQUADO ASMA DE DIFÍCIL, CONTROLE ASMA INADEQUADAMENTE TRATADA
ATENDIMENTOS POR ASMA EM EMERGÊNCIAS EM ONTÁRIO - CANADÁ 2001-2004 Johnston, Sears. Thorax 2006;61:722–728.
INTERNAMENTOS POR ASMA EM PERNAMBUCO E EM SÃO PAULO 2003-2006 MESES MESES 5 A 14 ANOS TODAS AS IDADES DATASUS
PROBABILIDADE DE EXACERBAÇÃO EM PACIENTES COM ASMA GRAVE OU DIFÍCIL – TENOR STUDY 2780 pacientes com asma grave 18 meses Miller Resp Med. 2007
ASSOCIAÇÃO ENTRE VEF1 E RISCO DE CRISE DE ASMA NO ANO SUBSEQUENTE COORTE RETROSPECTIVO 15 ANOS, 13.842 CRIANÇAS 80 60 40 20 0 % DE PACIENTES COM 1 EXACERBAÇÃO <60 60-70 70-80 80-90 90-100 100-120 >120 VEF1 % DO PREVISTO RELATADO P/PACIENTE RELATADO P/PAIS Fulbrigge, JACI 2001
Exacerbação da Asma Indutores • Infecções Virais • Alergenos • Poluentes ambientais • Irritantes e sensibilizantes ocupacionais • Fármacos ( aspirina, beta-bloqueadores)
vírus . . . . ‘ . CAUSAS DE EXACERBAÇÕES 80 A 85% em crianças, 50 a 60% em adultos neutrófilos IL5, IL 10 IL5, Th2 citocinas ? BACTÉRIAS IgE Interrupção da medicação EXPOSIÇÃO AMBIENTAL E OCUPACIONAL EXACERBAÇÃO eosinófilos Singh Thorax 2006 - adaptado
Exacerbação da Asma - Mecanismos da infecção viral Wark Thorax 2006 NORMAL ASMÁTICO INF α/β APOPTOSE
EXPOSIÇÕES REPETIDAS A BAIXAS DOSES DE ANTÍGENOS E EOSINÓFILOS NO ESCARRO % DE EOSINÓFILOS NO ESCARRO Placebo Antígeno n = 8 dccp 30 20 10 0 1 2 3 4 5 1 23 DIAS PÓS PROVOCAÇÃO DIA DE PROVOCAÇÃO COM ANTÍGENO O’Byrne ERJ 1998;11:821
POLIMORFISMO DE BETA-RECEPTOR Wechsler AjRCCM, 2006
FATORES AGRAVANTES DA ASMA AMBIENTE Cançado Environ Health Perspect. 2006 ARBEX J Bras Pneumol 2005
Exacerbação da Asma-Mecanismos Wark – Clin Exp Allergy 2002;
PREVENIR AS EXACERBAÇÕES TRATAR ASMA ADEQUADAMENTE MAS...
EXACERBAÇÕES SÃO QUASE INEVITÁVEIS O QUE FAZER PARA TRATAR ?
O QUE FAZER PARA TRATAR ? 1o COMO SE DESENVOLVE A EXACERBAÇÃO EM PACIENES COM ASMA CONTROLADA ?
EFEITO DA INALAÇÃO DE FORMOTEROL E BUDESONIDA NAS EXACERBAÇÕES DA ASMA DOSE DIÁRIAS BUD 800 + F 24 BUD 200 + F 24 BUD 800 + P BUD 200 + P n = 852 BUD 1600/d 90 85 80 75 VEF1 (% prev.) -1 0 1 2 3 6 9 12 MESES Pawels (FACET) NEJM, 1997
1.7 1.5 1.3 1.1 0.9 0.7 0.5 0.3 -15 -10 -5 5 10 15 Exacerbations of Asthma A Descriptive Study of 425 Severe Exacerbations Sub-análise do estudo FACET Necessidade de CS oral Ou PEF > 30% basal em 2 dias Escore Da asma BUD200 BUD800+F BUD800 BUD200+F Dia da exacerbação TATTERSFIELD et al Am J Respir Crit Care Med 1999
Existem pacientes em quem a exacerbação ocorre rápida e imprevisivelmente TIPO 2 ASMA HIPERAGUDA • Predomínio do Broncoespasmo • Rápido desenvolvimento da Obstrução • 10-20% das AA • Predomínio de Neutrófilos • Resposta terapêutica Rápida • Brocodilatadores • Maior mortalidade Barr et al. Eur Resp J. 2000; 15 : 266 Rodrigo et al. Chest 2004;125 : 1081
2006 PACIENTES COM MAIOR RISCO DE EXACERBAÇÕES GRAVES ATENÇÃO PARA ESTES PACIENTES • HISTÓRIA DE CRISE QUASE FATAL E INTUBAÇÃO • HOSPITALIZAÇÃO OU EMERGÊNCIA NO ÚLTIMO ANO * • EM USO DE CORTICÓIDE ORAL O QUE O SUSPENDERAM • SEM USO DE CORTICÓIDE INALADO • USO EXCESSIVO DE BETA-2 DE ALÍVIO, ESPECIALMENTE SE • > QUE UM TUBO/MÊS • PROBLEMAS PSIQUIÁTRICOS OU PSICOSSOCIAIS • HISTÓRICO DE NÃO ADERÊNCIA • PERCEPÇÃO INADEQUADA DA ASMA
Doutor, minha asma está ótima VEF1 = 40% predito
% ESTÁVEIS (16) 80 60 40 20 CURSOS DE CS ORAL (8) ADERÊNCIA ADERÊNCIA AO TRATAMENTO 24 crianças 8 a 12 anos 13 semanas % 100 80 60 40 RELATÓRIO CRONOLOG Milgrom JACI 1996
Educar o médico Consciência da necessidade de uma boa comunicação Disponibilidade (o caso do HC/UFPE)
O QUE FAZER PARA TRATAR ? Educar o paciente 2o Tratamento da asma em geral Reconhecimento dos sinais de alerta Ações por escrito Revisões regulares
Self-management education and regular practitioner Review for adults with asthma. 36 RCT 6090 pacientes A educação na auto-gestão e a revisão regular pelo médico ou enfermeira melhoram os desfechos de controle da asma ? Gibson PG et all Cochrane Library 1, 2004
Sintomas, Ação, Revisão RR 0,58 (0,43 - 0,77) Sintomas, Revisão RR 0,79 (0,45 - 1,39) Sintomas RR 0,95 (0,41 - 2,21) RR 0,64 (0,50 - 0,82) 0,1 0,2 1 5 10 Gibson PG et all Cochrane Library 1, 2004
Options for self-management education for adults with asthma. 1) A otimização do tratamento através de revisões médicas regulares é equivalente a planos de auto- gestão escritos e individualizados nos desfechos de controle da asma ? 2) Há diferenças em planos de auto-gestão baseados em medidas seriadas de PEF e sintomas nos des- fechos de controle da asma ? Powell H et all The Cochrane Library 1, 2004
AJUSTE NA MEDICAÇÃO Auto-monitorização + Plano X Médico Em seis trabalhos avaliados, não houve diferenças nos desfechos de controle da asma, seja com plano de auto-avaliação e manejo orientado da medicação, seja com ajuste da medicação pelo médico. Em 4 a medicação com CSi foi otimizada antes da randomização. Powell H et all The Cochrane Library 1, 2004
Emergência RR 0,91 (0,61 - 1,35) Hospitalizações Dias de trabalho Consultas 0,1 0,2 1 5 10 AUTO-MONITORIZAÇÃO + PLANOS DE AÇÃO PEF X SINTOMAS Powell H et all The Cochrane Library 1, 2004
AUTO-MONITORIZAÇÃO PODE SER FEITA SÓ ATRAVÉS SINTOMAS, SEM NECESSIDADE DE PEF Exceções !!! Mal-percebedores Tratamento insatisfatório
PLANOS DE AÇÃO ESCRITOS !!!