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CONCURSO SEE-MG - EDITAL 2011 LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA CLASSE DE PALAVRAS ATENAS – CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS. Critérios para as aulas do cursinho de Língua Portuguesa . Celulares desligados . Caso precise deixá-lo ligado, coloque-o no silencioso.
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CONCURSO SEE-MG - EDITAL 2011 LÍNGUA PORTUGUESA GRAMÁTICA CLASSE DE PALAVRAS ATENAS – CURSO PREPARATÓRIO PARA CONCURSOS PÚBLICOS.
Critérios para as aulas do cursinho de Língua Portuguesa. • Celulares desligados. Caso precise deixá-lo ligado, coloque-o no silencioso. • Dúvidas serão tiradas somente as que se referirem a matéria ministrada. O que estiver fora do conteúdo “poderá” ser comentado após os horários em sala.. • Tudo pode ser dito, depende da maneira de dizer. Reclamações podem e devem ser repassadas ao professor logo após a aula, dessa forma, as dúvidas e possíveis problemas serão sanados e a aula se tornará mais produtiva. • Fazer exercícios se torna indispensável para o aprendizado. • Cursinho é “apenas” um norte, uma direção, não é o mapa da mina. • Conversas paralelas atrapalham o professor e o seu amigo, e devem ser evitadas em sala. • Você é um vencedor e passará no concurso.
A língua portuguesa subdivide-se em QUATRO GRUPOS DE ESTUDOS, levando em consideração cada aspecto da língua. SINTAXE - A sintaxe é a parte da gramática que estuda a disposição das palavras na frase e a das frases no discurso, bem como a relação lógica das frases entre si. SEMÂNTICA - é o estudo do sentido das palavras de uma língua. MORFOLOGIA - é o estudo da estrutura, da formação e da classificação das palavras. A morfologia está agrupada em dez classes, denominadas classes de palavras ou classes gramaticais. São elas: Substantivo, Artigo, Adjetivo, Numeral, Pronome, Verbo, Advérbio, Preposição, Conjunção e Interjeição.
FONOLOGIA - é o ramo da linguística que estuda o sistema sonoro de um idioma. Ao estudar a maneira como os fones (sons) se organizam dentro de uma língua, classifica-os em unidades capazes de distinguir significados, chamadas fonemas. MORFOLOGIA Classes gramaticais Variáveis – substantivos, adjetivos, pronomes, artigos, numerais e verbos. Invariáveis- preposições, conjunções, advérbios e interjeições.
SUBSTANTIVO Tudo o que existe é ser e cada ser tem um nome. Substantivo é a classe gramatical de palavras variáveis, as quais denominam os seres. Além de objetos, pessoas e fenômenos, os substantivos também nomeiam: lugares: Alemanha, Porto Alegre... / sentimentos: raiva, amor... /estados: alegria, tristeza... / qualidades: honestidade, sinceridade... / -ações: corrida, pescaria... CLASSIFICAÇÃO Comum - é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma genérica. Ex: cidade, menino, homem, mulher, país, cachorro. Próprio:é aquele que designa os seres de uma mesma espécie de forma particular. Ex: Londres, Paulinho, Pedro, Tietê, Brasil.
Concreto: é aquele que designa o ser que existe, independentemente de outros seres. Obs: os substantivos concretos designam seres do mundo real e do mundo imaginário. real: homem, mulher, cadeira, cobra, Brasília, etc. imaginário: saci, mãe-d'água, fantasma, etc. Abstrato: é aquele que designa seres que dependem de outros para se manifestar ou existir. Os substantivos abstratos designam estados, qualidades, ações e sentimentos dos seres, dos quais podem ser abstraídos, e sem os quais não podem existir. Ex: vida (estado), rapidez (qualidade), viagem (ação), saudade (sentimento). Coletivos - é o substantivo comum que, mesmo estando no singular, designa um conjunto de seres da mesma espécie. Ex: abelha - enxame, colmeia; aluno – classe.
Nota:o coletivo é um substantivo singular, mas com ideia de plural. Formação dos Substantivos Simples: é aquele formado por um único elemento. Ex: tempo, sol, sofá, etc. Composto: é aquele formado por dois ou mais elementos. Ex: beija-flor, passatempo. Primitivo: é aquele que não deriva de nenhuma outra palavra da própria língua portuguesa. O substantivo limoeiro é derivado, pois se originou a partir da palavra limão. Derivado: é aquele que se origina de outra palavra.
FLEXÃO DOS SUBSTANTIVOS O substantivo é uma classe variável. A palavra é variável quando sofre flexão (variação). A palavra menino, por exemplo, pode sofrer variações para indicar: Plural: meninos / Feminino: menina / Aumentativo: meninão Diminutivo: menininho Flexão de Gênero Na língua portuguesa, há dois gêneros: masculino e feminino. Pertencem ao gênero masculino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos o, os, um, uns. Veja estes títulos de filmes: - Ovelho e o mar. / - UmNatal inesquecível. / - Osreis da praia
Pertencem ao gênero feminino os substantivos que podem vir precedidos dos artigos a, as, uma, umas: Ex: Ahistória sem fim - / Umacidade sem passado. Substantivos Biformes e Uniformes Biformes (= duas formas): ao indicar nomes de seres vivos, geralmente o gênero da palavra está relacionado ao sexo do ser, havendo, portanto, duas formas, uma para o masculino e outra para o feminino. Observe: gato – gata,/ homem – mulher / poeta – poetisa / prefeito – prefeita. Uniformes: são aqueles que apresentam uma única forma, que serve tanto para o masculino quanto para o feminino. Classificam-se em:
Epicenos: têm um só gênero e nomeiam bichos. Ex: a cobra macho e a cobra fêmea, o jacaré macho e o jacaré fêmea. Sobrecomuns: têm um só gênero e nomeiam pessoas. Ex: a criança, a testemunha, a vítima, o cônjuge, o gênio, o ídolo, o indivíduo. Comuns de Dois Gêneros: indicam o sexo das pessoas por meio do artigo. Ex: o colega e a colega, o doente, a doente, o artista , a artista. Existem certos substantivos que, variando de gênero, variam em seu significado. Por exemplo: o rádio (aparelho receptor) e a rádio (estação emissora) o capital (dinheiro) e a capital (cidade)
Plural dos Substantivos Compostos A formação do plural dos substantivos compostos depende da forma como são grafados, do tipo de palavras que formam o composto e da relação que estabelecem entre si. Aqueles que são grafados sem hífen comportam-se como os substantivos simples: Aguardente - aguardentes girassol – girassóis pontapé - pontapés malmequer – malmequeres O plural dos substantivos compostos cujos elementos são ligados por hífen costuma provocar muitas dúvidas e discussões. Algumas orientações são dadas a seguir:
Flexionam-se os dois elementos, quando formados de • substantivo + substantivo = couve-flor e couves-flores • substantivo + adjetivo = amor-perfeito e amores-perfeitos • adjetivo + substantivo = gentil-homem e gentis-homens • numeral + substantivo = quinta-feira e quintas-feiras • b)Flexiona-se somente o segundo elemento, quando formados de: • verbo + substantivo = guarda-roupa e guarda-roupas • palavra invariável + palavra variável = alto-falante e alto-falantes • palavras repetidas ou imitativas = • reco-reco e reco-recos
c) Flexiona-se somente o primeiro elemento substantivo + preposição clara + substantivo = água-de-colônia e águas-de-colônia substantivo + preposição oculta + substantivo = cavalo-vapor e cavalos-vapor substantivo + substantivo que funciona como determinante do primeiro, ou seja, especifica a função ou o tipo do termo anterior. Exemplos: palavra-chave - palavras-chave bomba-relógio - bombas-relógionotícia-bomba - notícias-bombahomem-rã - homens-rãpeixe-espada - peixes-espada
ADJETIVOS Adjetivo é a palavra que expressa uma qualidade ou característica do ser e se "encaixa" diretamente ao lado de um substantivo. Ao analisarmos a palavra bondoso, percebemos que além de expressar uma qualidade, ela pode ser "encaixada diretamente" ao lado de um substantivo: homembondoso, moçabondosa, pessoabondosa. Já com a palavra bondade, embora expresse uma qualidade, não acontece o mesmo; não faz sentido dizer: homem bondade, moça bondade, pessoa bondade. Bondade, portanto, não é adjetivo, mas substantivo, pois admite o artigo: a bondade.
Classificação Explicativo: exprime qualidade própria do ser. Por exemplo: neve fria. Restritivo: exprime qualidade que não é própria do ser. Por exemplo: fruta madura. Formação simples - Formado por um só radical. brasileiro, escuro. Composto - Formado por mais de um radical. luso-brasileiro, castanho-escuro, amarelo-canário. Primitivo - aquele que dá origem a outros adjetivos. belo, bom, feliz, puro. Derivado - É aquele que deriva de substantivos ou verbos. belíssimo, bondoso, magrelo.
*** Morfossintaxe do Adjetivo: O adjetivo exerce sempre funções sintáticas relativas aos substantivos, atuando como adjunto adnominal ou como predicativo (do sujeito ou do objeto). Pátrio - indica a nacionalidade ou o lugar de origem do ser. Observe alguns deles: Estados e cidades brasileiros: Acre acreano Alagoas alagoano Amapá amapaense Pátrio Composto - na formação do adjetivo pátrio composto, o primeiro elemento aparece na forma reduzida e, normalmente, erudita. Observe : África afro- / Por exemplo: Cultura afro-americana Portugal luso- / Por exemplo: Acordos luso-brasileiros
*** LOCUÇÃO ADJETIVA Locução = reunião de palavras. Sempre que são necessárias duas ou mais palavras para contar a mesma coisa, tem-se locução. Às vezes, uma preposição + substantivo tem o mesmo valor de um adjetivo: é a Locução Adjetiva (expressão que equivale a um adjetivo.) Por exemplo: aves da noite (aves noturnas), paixão sem freio (paixão desenfreada). Obs.: nem toda locução adjetiva possui um adjetivo correspondente, com o mesmo significado. Ex: Vi as alunas da 5ª série. / O muro de tijolos caiu.
**** É necessário critério! Há muitos adjetivos que mantêm certa correspondência de significado com locuções adjetivas, e vice-versa. No entanto, isso não significa que a substituição da locução pelo adjetivo seja sempre possível. Tampouco o contrário é sempre admissível. Colar de marfim é uma expressão cotidiana; seria pouco recomendável passar a dizer colar ebúrneo ou ebóreo, pois esses adjetivos têm uso restrito à linguagem literária. Contrato leonino é uma expressão usada na linguagem jurídica; é muito pouco provável que os advogados passem a dizer contrato de leão. Em outros casos, a substituição é perfeitamente possível, transformando a equivalência entre adjetivos e locuções adjetivas em mais uma ferramenta para o aprimoramento dos textos, pois oferece possibilidades de variação vocabular. Por exemplo: A população das cidades tem aumentado. A falta de planejamento urbano faz com que isso se torne um imenso problema.
FLEXÃO DOS ADJETIVOS O adjetivo varia em gênero, número e grau. Gênero - os adjetivos concordam com o substantivo a que se referem (masculino e feminino). De forma semelhante aos substantivos, classificam-se em: Biformes - têm duas formas, sendo uma para o masculino e outra para o feminino. ativo e ativa, mau e má, judeu e judia. Uniformes - têm uma só forma tanto para o masculino como para o feminino. Ex: homem feliz e mulher feliz.
Nos adjetivos compostos, só o último elemento vai para o plural: cantor norte-americano – cantores norte-americanos. Exceções: 1. adjetivos compostos invariáveis: sapato azul-marinho – sapatos azul-marinho, camisa azul-celeste – camisas azul-celeste. 2. São invariáveis os adjetivos compostos cujo último elemento é um substantivo: Blusa verde-bandeira – blusas verde-bandeira tecido verde-abacate – tecidos verde-abacate batom vermelho-paixão – batons vermelho-paixão 3. Também são invariáveis os adjetivos composto por COR+DE+SUBSTANTIVO: Blusa cor-de-rosa, Blusas cor-de-rosa
Grau Os adjetivos flexionam-se em grau para indicar a intensidade da qualidade do ser. São dois os graus do adjetivo: o comparativo e o superlativo. Comparativo - Nesse grau, comparam-se a mesma característica atribuída a dois ou mais seres ou duas ou mais características atribuídas ao mesmo ser. O comparativo pode ser de igualdade, de superioridade ou de inferioridade. Observe os exemplos abaixo: 1) Sou tão alto como você. Comparativo De Igualdade No comparativo de igualdade, o segundo termo da comparação é introduzido pelas palavras como, quanto ou quão.
2) Sou mais alto (do) que você. Comparativo de Superioridade Analítico No comparativo de superioridade analítico, entre os dois substantivos comparados, um tem qualidade superior. A forma é analítica porque pedimos auxílio a "mais...do que" ou "mais...que". 3) O Sol é maior (do) que a Terra. Comparativo de Superioridade Sintético. Alguns adjetivos possuem, para o comparativo de superioridade, formas sintéticas, herdadas do latim. São eles: bom-melhor pequeno-menor mau-pior alto-superior grande-maior baixo-inferior
4) Sou menos alto (do) que você. Comparativo De Inferioridade. Sou menos passivo (do) que tolerante. Superlativo - expressa qualidades num grau muito elevado ou em grau máximo. O grau superlativo pode ser absoluto ou relativo e apresenta as seguintes modalidades: Superlativo Absoluto: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada, sem relação com outros seres. Apresenta-se nas formas: Analítica: a intensificação se faz com o auxílio de palavras que dão ideia de intensidade (advérbios). O secretário é muito inteligente. Sintética: a intensificação se faz por meio do acréscimo de sufixos.
Por exemplo: O secretário é inteligentíssimo. Observe alguns superlativos sintéticos: (pouco usado) benéfico beneficentíssimo bom boníssimo ou ótimo Superlativo Relativo: ocorre quando a qualidade de um ser é intensificada em relação a um conjunto de seres. Essa relação pode ser: De Superioridade: Clara é a mais bela da sala. De Inferioridade: Clara é a menos bela da sala.
IMPORTANTE: a) As formas menor e pior são comparativos de superioridade, pois equivalem a “mais pequeno e mais mau”, respectivamente. b) Bom, mau, grande e pequeno têm formas sintéticas (melhor, pior, maior e menor), porém, em comparações feitas entre duas qualidades de um mesmo elemento, deve-se usar as formas analíticas mais bom, mais mau, mais grande e mais pequeno. Pedro é maior do que Paulo - Comparação de dois elementos. Pedro é mais grande que pequeno - comparação de duas qualidades de um mesmo elemento.
As formas analíticas dos adjetivos bom, mau e grande (mais bom, e mais grande, podem ser empregadas quando se confrontam duas qualidades do mesmo ser. Ex: Pedro é bom e atencioso: mais bom que atencioso. Em lugar de menor usa-se mais pequeno, uma forma que, normalmente se evita empregar no Brasil, porém muita usada em Portugal.
Adjetivos, leitura e produção de textos. A adjetivação é um dos elementos modalizadores de um texto, ou seja, imprime ao que se fala ou escreve. Quando é excessiva e voltada a obtenção de efeitos retóricos, prejudica a qualidade do texto e evidencia o despreparo ou a má-fé de quem escreve. Quando é feita com sobriedade e sensibilidade, contribui para a eficiência interlocutiva do texto. Nos textos dissertativos, os adjetivos normalmente explicitam a posição de quem escreve em relação ao assunto tratado. É muitas vezes por meio de adjetivos que os juízos e avaliações do produtor do texto vêm a tona, transmitindo ao leitor atitudes como provação, reprovação, aversão, admiração, indiferença. Analisar a adjetivação de um texto dissertativo é, portanto, um bom caminho para captar com segurança a opinião de quem o produziu. Lembre-se de que é a sua adjetivação que deve cumprir esse papel quando você escreve.
Nos textos ou passagens descritivas, os adjetivos cumprem uma função mais plástica: é por meio deles que se costuma atribuir formas, cor, peso, sabor e outras dimensões aos seres que estão sendo descritos. É óbvio que, neste caso, o emprego de uma seleção sensível e eficiente de adjetivos conduz a um texto mais bem-sucedido, capaz de transmitir ao leitor uma impressão bastante nítida do ser ou objeto descrito. São nessas passagens descritivas que a adjetivação atua nos textos narrativos.
NUMERAL Numeral é a palavra que indica os seres em termos numéricos, isto é, que atribui quantidade aos seres ou os situa em determinada sequência. Exemplos: Os quatro últimos ingressos foram vendidos há pouco. [quatro: numeral = atributo numérico de "ingresso"] Eu quero café duplo, e você? ...[duplo: numeral = atributo numérico de "café"] A primeira pessoa da fila pode entrar, por favor! ...[primeira: numeral = situa o ser "pessoa" na sequência de "fila"]
*** Note bem: os numerais traduzem, em palavras, o que os números indicam em relação aos seres. Assim, quando a expressão é colocada em números (1, 1°, 1/3, etc.) não se trata de numerais, mas sim de algarismos. Além dos numerais mais conhecidos, já que refletem a ideia expressa pelos números, existem mais algumas palavras consideradas numerais porque denotam quantidade, proporção ou ordenação. São alguns exemplos: década, dúzia, par, ambos(as), novena. Classificação Cardinais: indicam contagem, medida. É o número básico. um, dois, cem mil, etc. Ordinais: indicam a ordem ou lugar do ser numa série dada. Por exemplo: primeiro, segundo, centésimo, etc.
Fracionários: indicam parte de um inteiro, ou seja, a divisão dos seres. Por exemplo: meio, terço, dois quintos, etc. Multiplicativos: expressam ideia de multiplicação dos seres, indicando quantas vezes a quantidade foi aumentada. Por exemplo: dobro, triplo, quíntuplo, etc. Flexão Os numerais cardinais que variam em gênero são um/uma, dois/duas e os que indicam centenas de duzentos/duzentas em diante: trezentos/trezentas; quatrocentos/quatrocentas, etc. Cardinais como milhão, bilhão, trilhão, etc. variam em número: milhões, bilhões, trilhões, etc. Os demais cardinais são invariáveis. Os numerais ordinais variam em gênero e número: primeiro segundo milésimo primeira segunda milésimas
Os numerais multiplicativos são invariáveis quando atuam em funções substantivas: Por exemplo: Fizeram o dobro do esforço e conseguiram o triplo de produção. Quando atuam em funções adjetivas, esses numerais flexionam-se em gênero e número: Por exemplo: Teve de tomar doses triplas do medicamento. Os numerais fracionários flexionam-se em gênero e número. Observe: um terço/dois terços uma terça parte duas terças partes
Os numerais coletivos flexionam-se em número. Veja: uma dúzia / um milheiro / duas dúzias É comum na linguagem coloquial a indicação de grau nos numerais, traduzindo afetividade ou especialização de sentido. É o que ocorre em frases como: Me empresta duzentinho... É artigo de primeiríssima qualidade! O time está marcdo por ter caído na segundona. (= segunda divisão de futebol)
Emprego dos Numerais Para designar papas, reis, imperadores, séculos e partes em que se divide uma obra, utilizam-se os ordinais até décimo e a partir daí os cardinais, desde que o numeral venha depois do substantivo: Ordinais Cardinais João Paulo II (segundo) Tomo XV (quinze) D. Pedro II (segundo) Luís XVI (dezesseis) Ato II (segundo) Capítulo XX (vinte) Século VIII (oitavo) Século XX (vinte) Canto IX (nono) João XXIII ( vinte e três)
Para designar leis, decretos e portarias, utiliza-se o ordinal até nono e o cardinal de dez em diante: Artigo 1.° (primeiro) Artigo 10 (dez) Artigo 9.° (nono) Artigo 21 (vinte e um) Ambos/ambas são considerados numerais. Significam "um e outro", "os dois" (ou "uma e outra", "as duas") e são largamente empregados para retomar pares de seres aos quais já se fez referência. Por exemplo: Pedro e João parecem ter finalmente percebido a importância da solidariedade. Ambos agora participam das atividades comunitárias de seu bairro. Obs.: a forma "ambos os dois" é considerada enfática. (redundância ou pleonasmo)
Numerais, leitura e produção de textos. Oconhecimento das formas da norma padrão dos numerais é obviamente importante para quem tem necessidade de produzir e interpretar textos em linguagem formal. Em particular nas exposições orais, o uso dessas formas é indispensável, por razões óbvias (não é possível substituir numerais por algarismos na língua falada!), e evita constrangimentos que podem comprometer a credibilidade do expositor. Os numerais também podem ser empregados na produção e interpretação de textos dissertativos escritos. As palavras dessa classe gramatical compartilham com os pronomes a capacidade de retomar ou antecipar entes e dados e de inter-relacionar partes do texto. São, por isso, elementos importantes para a obtenção de coesão e coerência textuais.
1. Qual das palavras destacadas a seguir não é um adjetivo? a) As pesquisas eliminaram PARTE da emoção. b) Os BONS candidatos nem sempre são eleitos. c) Nas eleições há feriado NACIONAL. d) As GRANDES empresas patrocinam candidatos. e) Os resultados são dados no dia SEGUINTE. 2. Assinale a palavra cujo gênero está indevidamente indicado pelo artigo. a) a dó b) a dinamite c) o suéter d) o champanhe e) a cal 3 - Das palavras abaixo, qual pode trocar de gênero, sem sofrer nenhuma alteração ortográfica, apenas pela troca de artigo que a anteceda? a) cientistas b) biólogo c) princípio d) professor e) altura
Pronome É a palavra que acompanha ou substitui o substantivo, indicando sua posição em relação às pessoas do discurso ou mesmo situando-o no espaço e no tempo.
OS PRONOMES PODEM SER: • substantivos: são aqueles que tomam o lugar do substantivo.Ela era a mais animada da festa. (No lugar de A menina) • adjetivos: são aqueles que acompanham o adjetivo.Minha bicicleta quebrou.
CLASSIFICAÇÃO DOS PRONOMES • Pronome pessoal • Pronome possessivo • Pronome demonstrativo • Pronome relativo • Pronome indefinido • Pronome interrogativo
Pronome pessoais. Os pronome pessoais são aqueles que indicam as pessoas do discurso. Dividem-se em retos que exercem a função de sujeito e os oblíquos que exercem a função de complemento. RETOS
EXEMPLO DO USO DOS PRONOMES Ela avisou a todos sobre a festa. Caso reto – sujeito (na frase o pronome não é precedido de preposição) Todas as pessoas olhavam para ela. Caso oblíquo - complemento (na frase o pronome “ela” está preposicionado e exerce a função de complemento e não de sujeito, pois o sujeito da frase é: Todas as pessoas Portanto, podemos concluir que os únicos dois pronomes que sempre funcionam como sujeito e nunca como complemento são: “eu e tu”. As principais preposições: por, para, perante, a, ante, até, após, de, desde, em, entre, com, contra, sem, sob, sobre e trás.
Empregodos pronomes pessoais Os pronomes pessoais retos funcionam como sujeitos de frases:Eu vou à loja, talvez eleesteja lá. (eu sujeito do verbo “vou”) “ele” sujeito do ver esteja. Retos: Eu, tu, ele, nós, vós, eles. . .Os pronomes pessoais retos (eu, tu, ele, nós,vós, eles) NUNCAaparecem DEPOIS DE UMA PREPOSIÇÃO. Torna-se obrigatório o uso dos pronomes oblíquos:Entremim e ti há uma distância enorme. Preposição (palavras invariáveis)
Os pronomes pessoais oblíquos podem ser átonos ou tônicos. • São pronomes oblíquos átonos: ( sem preposição) • me, te, o, a, lhe, se, nos, vos, os, as, lhes. • Os pronomes pessoais oblíquos átonos, com formas verbais:A mãe esperava-o ansiosa • São pronomes oblíquos tônicos: ( com preposição) • mim, ti, ele, ela, si, nos, vos, eles, elas. Os pronomes pessoais oblíquos tônicos são usados com preposição: • A mãe ansiosa esperava por mim. – oblíquo tônico. (Observe que o pronome veio precedido de preposição)
EMPREGO DOS PRONOMES PESSOAIS • Os pronomes oblíquos átonos “o, a, os, as”exercem a função de objeto direto: • A enfermeira examinou o garoto. Objeto direto • A enfermeira examinou-o • (quem examina, examina alguma coisa – VTD) • Os pronomes oblíquos átonos “lhe, lhes” exercem a função de objeto indireto.O garçom oferece-lhe bebida. • (quem oferece, oferece alguma coisa a alguém) • preposição
Antes de verbo no infinitivo só usamos eu e tu, jamais mim e ti. • Fizeram de tudo para eu me emocionar. Fizeram de tudo para tu comprares a casa. • Nos casos acima os pronomes “eu e tu” são sujeitos dos verbos emocionar e comprares. • ***Obs: Os pronomes retos “eu e tu” nunca serão complementos, mesmo regidos de preposição.
Como regra prática podemos perceber o seguinte: quando precedidos de preposição, não se usam as formas retas “eu e tu”, mas as formas oblíquos “mim e ti”. Ninguém irá semEU. Ninguém irá sem mim. Nunca houve discussões entre EU E TU. Nunca houve discussões entre mim e ti. Apenas um caso em que empregamos as formas retas eu e tu, mesmo precedidas por preposições: quando essas formas funcionam como sujeito de um verbo no infinitivo. Deram um livro pra euler. ( eu: sujeito do verbo ler)
Importante: Só se usam os pronomes eu e tu quando funcionarem como sujeito de um verbo. Perceba, então, que o segredo é este: analisar sintaticamente a oração: caso o pronome funcione como sujeito, use “eu” ou “tu”; senão, use “mim” ou “ti”. Ex: Era para eu sair mais cedo hoje”, pois o sujeito de “sair” é o pronome “eu”; “Ela trouxe o livro para mim”, pois o pronome não funciona como sujeito. O sujeito dessa frase é “ela”.
***Agora preste atenção a esta frase: “Foi difícil para mimconseguir o emprego.” Parece estar errada, não é mesmo? mas está certa, pois o pronome não funciona como sujeito, como à primeira vista possa parecer. Na verdade, “conseguir o emprego” é uma oração que funciona como sujeito do verbo “ser”. Observe a inversão: “Conseguir o emprego foi difícil para mim.” (Observe a pergunta para se saber o sujeito- o que foi difícil?) ***A resposta então é o sujeito da oração, que no caso não é uma palavra, mas uma oração infinitiva) Percebeu como o pronome não funciona como sujeito?