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Cefet/ rj centro federal de educação tecnológica celso suckow da fonseca

Cefet/ rj centro federal de educação tecnológica celso suckow da fonseca. Curso: Ensino de Línguas Estrangeiras Disciplina: Introdução à Pesquisa em Letras Professor: Antônio Ferreira da Silva Junior Alunas: Cristiane Oliveira Kátia Henriques Lilian Ferreira Nathália Lopes Thaís Duarte.

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  1. Cefet/ rjcentro federal de educação tecnológica celso suckow da fonseca Curso: Ensino de Línguas Estrangeiras Disciplina: Introdução à Pesquisa em Letras Professor: Antônio Ferreira da Silva Junior Alunas: Cristiane Oliveira Kátia Henriques Lilian Ferreira Nathália Lopes Thaís Duarte

  2. A FORMAÇÃO DO PROFESSOR REFLEXIVO:INTERAÇÃO E CONSTRUÇÃO DE CONHECIMENTO ALOIZO HOSANO PIRES

  3. introdução • Objetivo do texto: Aloizo Heleno Pires propõe que todo professor deve analisar sua prática pedagógica visto que tal atitude torna-o mais consciente de suas funções e ajuda-o a repensar sobre algumas atitudes. "Cada um deve responsabilizar-se pelo seu próprio desenvolvimento profissional... A universidade pode, quando muito, preparar o professor para começar a ensinar." (Hypolito apud Zeichner, 1993:17).

  4. 1- O começo de tudo • 2004 – Término do Curso de Especialização ao Ensino da Língua Inglesa na UFES e início do trabalho como professor de inglês no Centro de Línguas da UFES. • Investigação: 1o momento – observação; 2o momento – própria participação • Programa de Formação de Professor: objetivo maior era a análise das problemáticas dos professores atuantes no Centro de Línguas (abordagem comunicativa).

  5. “[...] os professores, para serem autônomos, necessitam assumir posturas reflexivas críticas sobre o ensino com prática social, e que podem fazer isso interrogando-se quanto aos resultados e à pertinência de seu trabalho, buscando referências teóricas que lhes possibilitem melhor compreendê-lo e aperfeiçoá-lo, produzindo, por meio de suas próprias investigações, transformações no seu pensamento e na sua prática docente.” (Pires apud André, 2002, p. 56)

  6. Inquietação → desafio enfrentado pelo professor (metodologia ideal; usar fórmulas prontas; limitação linguística; dificuldade na relação professor-aluno; autoridade sem autoritarismo). • Propor uma formação de professores pesquisadores e reflexivos. • Pergunta de pesquisa: Em que momento ou situação a reflexão do professor pode auxiliá-lo em sua prática pedagógica?

  7. Repensar, reconstruir e reinventar através da reflexão → motivação e preparação para atuar como professor investigador. • Exigências mínimas para ser um profissional investigador (André, op. cit., p. 60): • disposição pessoal do professor; • formação adequada; • receber assessoria técnico-pedagógica; • tempo e espaço; • acesso a materiais.

  8. Formação de professores centrada na investigação. • Contexto de pesquisa: Programa Permanente de Formação de Professores no Centro de Línguas da UFES. “O professor prático reflexivo nunca se satisfaz com sua prática, jamais a julga perfeita, concluída, sem possibilidade de aprimoramento. Está sempre em contato com outros profissionais, lê, observa, analisa para atender sempre melhor ao aluno, sujeito e objeto de sua ação docente. Se isso sempre foi verdade e exigência, hoje, mais do que nunca, não atualizar-se é estagnar e retroceder.” (Hypolitto, 2004)

  9. 2- O paradigma da pesquisa Antes de tudo é preciso repensar sobre o vocábulo “PESQUISA”: • Segundo o Aurélio (2008), pesquisa é uma investigação e/ou um estudo, minuciosos e sistemáticos, com o fim de descobrir fatos relativos a um campo de conhecimento. • Para o autor do texto, pesquisa é antes de tudo entender que pesquisar é produzir conhecimento de forma sistemática, que a realização de qualquer pesquisa é determinada pelas perguntas de pesquisa.

  10. A prática pedagógica do próprio pesquisador e de outros professores foi o dínamo para gerar a sua pergunta de pesquisa. “fazer pesquisa é uma tentativa de ir além das aparências, de descobrir categorias e conexões abstratas subjacentes a fenômenos familiares cotidianos”. (Pires apud Cavalcanti, 1990, p. 45)

  11. O autor cita ainda que “investigar a formação do professor e suas habilidades, é tanto um planejamento aliado a uma reflexão do conhecimento na ação quanto também a própria reflexão-na-ação.” • Conhecimento na ação- saber o que se faz e saber falar sobre o que se faz; • Reflexão na ação- aquilo que deve ser feito para que a aula seja estimulante; • Reflexão da reflexão-na-ação- autoavaliação e abertura à críticas dos mais variados níveis.

  12. “[...] a investigação tem que ser: a) metódica (os procedimentos de investigação têm que estar claros); b) sistemática (o conhecimento produzido deve ser inter-relacionado, ou seja, a investigação de uma determinada questão não pode ignorar outras); c) criticada pelo próprio (sic.) pesquisador (sic.) e oferecida à crítica dos pares da comunidade científica.” (Pires apud Moita Lopes, 1994, p. 33)

  13. 2. 1 – A pesquisa interpretativista de cunho etnográfica • Pesquisa interpretativista de base etnográfica- tem origem na Sociologia e a Filosofia e foca uma perspectiva social por parte dos participantes. • Esse tipo de pesquisa requer a participação do professor em sala de aula e mantém o foco na qualidade dos dados. • A pesquisa deve ser uma forma de investigação e estudo sistematizado.

  14. Erickson (1986, apud Moita Lopes, idem, p. 334), diz que a pesquisa de base etnográfica deve responder à quatro questões: 1 – O que está acontecendo no contexto sobre investigação?; 2 – Como os eventos estão organizados?; 3 – O que significam para os participantes?; 4 – Como podem ser comparados a outros em contextos diferentes?.

  15. 3 – O contexto de pesquisa • Dois questionários com perguntas; • Aplicação no Centro de Línguas da UFES(Universidade Federal do Espírito Santo); • Duas informantes: uma professora estagiária e a coordenadora do programa.

  16. perfis 3.1 - O perfil do pesquisador 3.2 - O perfil dos participantes focais (professor e coordenador) • a professora estagiária Laura; • a coordenadora Lena.

  17. 3.3 – O perfil dos alunos • Os alunos do centro de Línguas da UFES, em sua maioria são alunos de toda a Grande Vitória (Serra, Cariacica, Vila Velha, Viana, Guarapari e Vitória); • Classe média baixa, sendo 80% alunos da UFES dos mais diversos cursos de graduação; • Centro de Línguas atende cerca de 7.000 alunos, de uma faixa etária de 10 anos aos, mais ou menos, 60 anos; • 16 alunos por turma; • Os alunos estudam o livro “New Interchange”(é o nome do livro adotado pela instituição que traz como metodologia a abordagem comunicativa).

  18. 4 – A geração de dados • No primeiro momento, o instrumento gerador de dados da pesquisa foi o questionário. Ele foi aplicado para uma professora estagiária e para a coordenadora do Programa Permanente de Formação de Professor do CLC/UFES. • De acordo com a análise de Mac Donough & Mac Donough, (1997), o uso do questionário do tipo “questões comentadas” consiste de questões abertas às quais permitem a obtenção de respostas detalhadas e com explícitos pontos de vista do entrevistado.

  19. Foi feito uso do questionário do tipo “questões comentadas” com a professora do programa, para obter informações acerca do “treinamento”, tais como: assuntos que são trabalhados no Programa, pontos positivos e negativos e até mesmo a possibilidade de comparar o “treinamento” recebido no Programa com o que ela recebeu fora do CLC/UFES, foi possível usar questões abertas tais como: “descreva.......:”, “cite.........:” e “destaque........:”.

  20. O uso do tipo de questionário “Questões Comentadas”, também foi feito com a coordenadora do Programa no primeiro semestre de 2006, quando o autor da pesquisa começou a estudar sobre o tipo de pesquisa pertinente: pesquisa interpretativista de cunho etnográfico. • Os dados coletados estão vinculados à minha principal pergunta de pesquisa: “em que momento e/ou situações a reflexão do professor pode auxiliá-lo em sua prática pedagógica?”

  21. 4.1 – Critérios de análise de dados • Spradley (1979, p. 85) apresenta a análise como a busca de padrões. Para ele, a análise e a interpretação dos dados devem ser vista como um lugar para refletir por escrito sobre o contexto em pauta. • Os dados analisados na pesquisa forneceram informações relevantes com a intenção de contribuir para responder à minha principal pergunta de pesquisa e os pesquisados participantes foram fundamentais para refletirmos sobre a formação de professores e buscamos ir de encontro às afirmativas apresentadas por Rubens Alves de que:

  22. “[...]as inquisições se fazem com pessoas convictas. O Inquisidor não está interessado em ouvir as razões daquele que está sendo inquirido. Interessa-lhe uma coisa apenas: “As idéias dessa pessoa são iguais ou diferentes das minhas?” Se forem iguais, está absorvido. Se forem diferentes, vai para a fogueira.” (Rubem Alves, 2004, p. 106)

  23. Acreditamos na pluralidade e a natureza densa da pesquisa etnográfica pode levar à geração exaustiva de dados. • O processo de geração, categorização e seleção de dados é fundamental para o sucesso de um trabalho científico. • Porém, não houve neste início de pesquisa resultados satisfatórios com as respostas apresentadas pelos entrevistados (professora-estagiária e coordenadora).

  24. Desta forma, com a continuidade da pesquisa, pretendo utilizar outro questionário com questões que possam aproximar ainda mais minha principal pergunta de pesquisa, como também, usar outro instrumento gerador de dados como a entrevista gravada e observação participante, por exemplo. • Tendo consciência de que o trabalho de campo poderá trazer questões/respostas diversas que me conduzirão a novas interpretações e reflexões sobre o perfil do professor reflexivo e não apenas respostas que falam da estrutura organizacional do Programa (pela coordenadora) ou apenas da autonomia da sala de aula (pela professora-estagiária).

  25. Considerações finais • Visando o avanço do programa de formação de professores do CLC/UFES, podemos concluir que: • Tem como ponto inicial à multidimensional idade do processo de Ensino – aprendizagem; • Preocupação com a prática pedagógica; • Análise de experiências concretas; • Prática como um papel de grande importância; • A disponibilidade de um espaço para a realização do aprendizado

  26. Como atividade do curso, o programa de formação de professores proporciona ao professor três momentos de reflexão da sua prática pedagógica: • 1º Momento – Conhecimento-na-ação; • 2º Momento – Reflexão-na-ação; • 3º Momento – Reflexão sobre a reflexão-na-ação • Pergunta de pesquisa: “ Em que momento e/ou situação a reflexão do professor pode auxiliá-lo em sua prática pedagógica?”

  27. Tornando-nos professores reflexivos • A reflexão leva-nos a repensar o currículo, a metodologia, os objetivos: Quem é o aluno que está à minha frente, que quer, de que precisa, o que entende, qual a linguagem adequada para dialogar com ele. (Hypolitto, 2004)

  28. Referências bibliográficas • PIRES, Aloizo Hosano. “A formação do professor reflexivo: interação e construção de conhecimento”. Anais do III Congresso de Letras da UERJ São Gonçalo (III CLUERJ-SG). 2006. Disponível em: <http://www.filologia.org.br/cluerj-sg/anais/iii/completos%5Ccomunicacoes%5Caloizohosano.pdf.> Último acesso em: 08 abril 2012. • FERREIRA, Aurélio Buarque de Holanda. Dicionário da Língua Portuguesa revisado conforme Acordo Ortográfico. 2 ed. Curitiba: Positivo, 2008. • Dicionário Priberam da Língua Portuguesa. Disponível em: http://www.priberam.pt/dlpo/. Últmo acesso: 07 abril 2012. • O Professor como Profissional Reflexivo. Disponível em: www.conteudoescola.com.br/component/content/article/30/99-o-professor-como-profissional-reflexivo. Acesso: 07 abril 2012.

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