1 / 40

“PORTUGAL - E DEPOIS DA CRISE?” José Félix Ribeiro

ALIMENTARIA LISBOA 2009 Seminário ADIPA “A Conjuntura Económica Actual e a Dinâmica do sector da Distribuição Grossista Alimentar”. “PORTUGAL - E DEPOIS DA CRISE?” José Félix Ribeiro.

Download Presentation

“PORTUGAL - E DEPOIS DA CRISE?” José Félix Ribeiro

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. ALIMENTARIA LISBOA 2009 Seminário ADIPA “A Conjuntura Económica Actual e a Dinâmica do sector da Distribuição Grossista Alimentar” “PORTUGAL - E DEPOIS DA CRISE?”José Félix Ribeiro

  2. AS DIFICULDADES continuadas, EXPERIMENTADAS POR Portugal em termos de crescimento,exigem - após várias tentativas de acertos pontuais - umaredefinição do seu Modelo de Desenvolvimento e do modo de funcionamento da sua economia. tarefa que terá que se concretizar num período de fortes turbulências na Economia Mundial

  3. O ponto de partida para esta reflexão foi o de que a crise financeira actual não irá por em causa o processo de globalização mas vai afectar seriamente o crescimento mundial nos próximos anos, sendo muito possível quea Europa venha ser uma das regiões mais afectadas (crise financeira + crises industriais )

  4. 1. A CRISE MUNDIAL – DIFERENTES VELOCIDADES DE RESOLUÇÃO para os processos que a integram

  5. A CRISE ACTUAL- UMA VARIEDADE DE PROCESSOS EM ACÇÃO • Um choque energético que ocorreu em 2006 e 2007, traduzindo-se numa explosão nos preços dos petróleo cuja base assentou • crescimento rápido do consumo da Ásia, • declínio da produção nas províncias energéticas fora da OPEP e da ex URSS, • quebra nas actividades de prospecção e desenvolvimento por parte das principais companhias privadas • redução da capacidade excedentária da Arábia Saudita principal instrumento de regulação de curo prazo do mercado f • (Este choque energético começou por travar o consumo das famílias nos EUA ) • Face a esta “certeza” investidores institucionais em busca urgente • de rendimentos, bem como fundos especulativos ampliaram este movimento altista fazendo crer as autoridades que se estava perante um sério risco de inflação, determinando um endurecer das políticas monetárias

  6. O CONFRONTOCRESCIMENTO TENDENCIAL DA PROCURA DE PETRÓLEO E GÁS NATURAL COM O DECLÍNIO NA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO DOS JAZIGOS EM EXPLORAÇÃO

  7. A CRISE ACTUAL- UMA VARIEDADE DE PROCESSOS EM ACÇÃO Uma crise imobiliária,como outras verificadas em décadas anteriores em que o crescimento fora de comum das vendas e dos preços de habitações atinge um limite quando, por razões endógenas, os preços ultrapassam o que a procura tem condições para comprar e/ou se verifica uma contracção e encarecimento do crédito que ao precipitar uma vaga dedefaults gera contracção na concessão de novos créditos e, desse modo, retrai a compra de novas habitações levando á acumulação de stocks de casas por vender; A crise do imobiliário nos EUA, como aconteceu anteriormente e por várias vezes, antecede uma recessão devido à quebra e actividade nos sectores directamente afectados e à retracção de consumo das famílias devido a um “efeito riqueza “negativo

  8. EUA- Evolução da Construção Residencial EUA- Evolução dos Preços de residências

  9. A CRISE ACTUAL- UMA VARIEDADE DE PROCESSOS EM ACÇÃO grave crise no “coração” do sistema bancário dos EUA– bancos de investimento e holdings bancários - em consequência do recurso maciço que estas entidades fizeram à emissão de obrigações garantidas por créditos hipotecários (nomeadamente subprime , como um dos principais negócio no período pós crashdo NASDAQ (sendo que esta emissão respondeu à procura maciça de aplicações de elevado rendimento fixo por parte dos investidores institucionais e particulares; as obrigações garantidas por hipotecas funcionaram como principal garantia dos financiamentos a curto prazo que os bancos de investimento necessitaram para as suas outras esferas de actuação; (nomeadamente financiamento dos hedgefunds e dos privateequityfunds, ambos fortemente alavancados nas sua operações); A crise imobiliária, e nomeadamente a quede abrupta e inesperadamente generalizada a quase todos os mercados imobiliários dos EUA, desencadeou prejuízos gigantescos nos bancos, uma fuga generalizada daqueles activos, considerados “tóxicos”, por parte dos fundos actuando no mercado monetário

  10. Inversão na dinâmica dos Preços do Imobiliário Residencial Aumento dos defaults em hipotecas Crise na Fannie Mae e Freddie Mac Crise nos Mortgage bankers Crise nos Monolines Crise nos CDO`S Crise nos CDS Bear Stearns Lehman Brothers AIG

  11. A CRISE ACTUAL- UMA VARIEDADE DE PROCESSOS EM ACÇÃO Um processo generalizado de desalavancagemque, começando no sistema financeiro, se vem repercutindo na “esfera real” pelas dificuldades de refinanciamento de dívidase pela retracção na concessão de novo crédito ao investimento e ao consumo ; este processo de desalavancagem, ao suceder a um processo de criação de excessos de capacidade em vários sectores á escala mundial no período de crédito fácil vai determinar uma redução inevitável desses excessos, com o impacto que terá no crescimento mundial – UMA RECESSÃO PROFUNDA

  12. Crise seguradoras ABSORÇÃO DE RISCOS DE CRÉDITO (CreditDefault Swaps) CRISE BANCÁRIA QUEDA MERCADOS BOLSISTAS MBS & CDO CRISE IMOBILIÁRIA Restrições Crédito às Famílias & Empresas CRISE SECTOR AUTOMÓVEL CHOQUE ENERGÉTICO Elevação Taxas de Juro Quebras Património das Famílias Quebra Consumo Famílias Quebra Actividades No sector Construção & associados Quebra na actividade sector de Serviços Queda forte na actividade sector automóvel & associados Legenda Primeiro Impacto Segundo Impacto Terceiro Impacto Recessão Profunda e Prolongada?

  13. ONDE PODEMOS ESTAR : • UMA CRISE QUE COMEÇOU A SER DEBELADA NO SISTEMA BANCÁRIO DOS EUA MAS QUE • UMA CRISE ECONÓMICA EM QUE SE ESTÁ LONGE DE TER ULTRPASSADO OS FACTORES DE RECESSÃO QUE SE ACUMULAM A NÍVEL MUNDIAL • UMA CRISE ECONÓMICA QUE QUANDO FOR ULTRAPASSDA VAI ENCONTRAR AS MESMAS RESTRIÇÕES NA ÁREA ENERGÉTICA RENOVANDO AS PRESSÕES SOBRE AS ECONOMIAS

  14. 2. PORTUGAL PÓS – CRISE : UMA NOVA PRESENÇA NA GLOBALIZAÇÃO, PARA UM CRESCIMENTO SUSTENTADO

  15. UMA NOVA PRESENÇA NA GLOBALIZAÇÃO • E PORTUGAL – TRÊS CONDIÇÕES PARA UM CRESCIMENTO SUSTENTADO • 1. A convergência de investimento directo estrangeiro e capacidade de inovação empresarial endógena de PME´S e centros de conhecimento nas Universidades para um conjunto de novos Pólos de Competitividade que se situem em áreas funcionais que tenham no longo prazo um crescimento garantido a nível dos países desenvolvidos e nos quais possamos desde já começar ou continuar a desenvolver.

  16. PORTUGAL: UMA NOVA PRESENÇA NA GLOBALIZAÇÃO - AGRICULTURA DE ESPECIALIDADES & AGROALIMENTAR COMUNICAÇÕES & MULTIMÉDIA SA Ú DE - SERVI Ç OS , DISPOSITIVOS & ENERGIAS EQUIPAMENTOS RENOV Á VEIS & FUEL CELLS PORTUGAL ACTIVIDADES MOTORAS EM 2020? TURISMO, & ACOLHIMENTO OCEANOS &ENERGIA MOBILIDADE SUSTENT Á VEL & FLEX Í VEL

  17. UMA NOVA PRESENÇA NA GLOBALIZAÇÃO PORTUGAL – TRÊS CONDIÇÕES PARA UM CRESCIMENTO SUSTENTADO 2. A melhoria da competitividade de sectores tradicionalmente exportadores assente na inovação e na internacionalização de um grupo significativo de empresas será, na maioria dos casos, e aconsolidação das actividades de serviços complementares desses sectores - O PAPEL CRUCIAL DAS pme´S

  18. UMA NOVA PRESENÇA NA GLOBALIZAÇÃO PORTUGAL – TRÊS CONDIÇÕES PARA UM CRESCIMENTO SUSTENTADO 3. Uma forte competição nos sectores de serviços virados para o mercado interno, que favoreça a inovação nos serviços às famílias- incluindo saúde e educação, nos serviços às empresas e nos serviços infra estruturais de toda a sociedade - telecomunicações e energia.

  19. 3. A importância da agricultura e do agro alimentar

  20. A ALIMENTAÇÃO ENTRE DOIS FOCOS: • UMA POPULAÇÃO A ENVELHECER E UMA JUVENTUDE A ENGORDAR • ECONOMIAS A EMERGIR , ALIMENTOS A ESCASSEAR

  21. O QUE NOS PODE RESERVAR O FUTURO? • ALIMENTAÇÃO E ABUNDÂNCIA • REIVENTANDO AS PLANTAS? • REDESCOBRINDO OS OCEANOS? • ALIMENTAÇÃO E FARMÁCIA • MAIORES INTERACÇÕES? • ALIMENTAÇÃO E AMBIENTE • BIOTECNOLOGIA E QUÍMICA VERDE? • AGRICULTURA VERTICAL? • -

  22. A IMPORTÂNCIA DA agricultura E do AGROALIMENTAR PARA PORTUGAL E O SEU TERRITÓRIO • COMO REABSORVER O DESEMPreGO Nos SECTORES EXPORTADORES TRADICiONAIS DO Norte e centro litoral sem redescobrir uma agricultura de especialidades competitiva?

  23. A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA AGRÍCOLA E AGROALIMENTAR PARA PORTUGAL E O SEU TERRITÓRIO COMO VALORIZAR E TRAVAR DESERTIFICAÇÃO DO INTERIOR SEM UMA AGRICULTURA DE produtos DIFERENciados e de alta qualidade E UMA APOSTA NOS BIOCOMBUSTÍVEIS “VERDES”

  24. A IMPORTÂNCIA ESTRATÉGICA DA agricultura E do AGROALIMENTAR PARA PORTUGAL E O SEU TERRITÓRIO • Como aproveitar o investimento realizado por Portugal em termos de formação e I&D em biotecnologia sem o utilizar como alavanca de inovação no sector agro alimentar?

  25. Uma forte competição nos sectores de serviços virados para o mercado interno, que favoreça a inovação nos serviços às famílias- incluindo saúde e educação, nos serviços às empresas e nos serviços infra estruturais de toda a sociedade- telecomunicações e energia. 4. UMA APOSTA NACIONAL NA EXPLORAÇÃO DOS OCEANOS

  26. EXPLORAÇÃO DOS OCEANOS Convergência entre transporte marítimo, aéreo e ferroviário para colocar Portugal nas rotas por onde circulam produtos com forte dinâmica no comércio internacional e em cujas cadeias de produção global Portugal pode vir a ocupar uma posição no futuro;

  27. EXPLORAÇÃO DOS OCEANOS Criação das mais favoráveis condições para a prospecção de petróleo e gás natural no deep offshore do país, Criação de condições para a transformação da costa portuguesa num campo de experimentação de diferentes tecnologias de aproveitamento da energia das ondas; Aposta nas tecnologias de microalgas para captação de CO2 e produção de biocombustíveuis

  28. EXPLORAÇÃO DOS OCEANOS O aproveitamento da posição geográfica do País para competir na atracção de actividades de manutenção e reparação de estruturas e equipamentos para a exploração offshore da bacia energética da África Ocidental,

  29. EXPLORAÇÃO DOS OCEANOS Aproveitamento dos Recursos alimentares dos oceanos - políticas de preservação das espécies e aplicação de novas tecnologias (aquacultura), bem como dos recursos biotecnológicos em fase de descoberta.

  30. EXPLORAÇÃO DOS OCEANOS Tecnologias de exploração submarina como camPO tecnológico em que Portugal se PODERIA especializarnos próximos vinte anos, tornando-se numaplataforma relevante do desenvolvimento e aplicação dessas tecnologias;

  31. EXPLORAÇÃO DOS OCEANOS

  32. 5. INFRA ESTRUTURAS PARA A COMPETITIVIDADE FUTURA

  33. INFRA ESTRUTURAS PARA A COMPETITIVIDADE FUTURA Construção do Novo Aeroporto Internacional de Lisboa em Alcochete Com condições operacionais adequadas ao desenvolvimento dos segmentos de negócios estratégicos de passageiros e carga Devendo funcionar como plataforma de trânsitode uma das alianças mundiais de aviação civil ou de um grande operador global;

  34. INFRA ESTRUTURAS PARA A COMPETITIVIDADE FUTURA Aeroporto Sá Carneiro como principal aeroporto do noroeste peninsular Melhoria significativa das condições de funcionamento para carga aérea, apostando numa área logística e industrial, articulada com o porto de Leixões que constitua uma alavanca para diversificação do tecido industrial do Norte e Centro do País. Atracção de um operador mundial logístico

  35. INFRA ESTRUTURAS PARA A COMPETITIVIDADE FUTURA Reforço dos Portos de Águas Profundas e sua ligação ao centro da Europa Ampliação da capacidade do porto de Sines com três valências principais – energética, movimentação de contentores, zona de localização industrial associada a investimento extra europeu

  36. INFRAESTRUTURAS PARA A COMPETITIVIDADEFUTURA LIGAÇÃO FERROVIÁRIA AO CENTRO DA EUROPA PARA CARGA • Criação de um corredor multimodal para mercadorias que ligue os portos de Lisboa, Setúbal e de Sines não só ao pólo de Madrid, mas através de Saragoça, Barcelona e Perpignan ao centro da Europa (vd. Alemanha do Sul/ Suíça).

  37. INFRA ESTRUTURAS PARA A COMPETITIVIDADE FUTURA Transporte Marítimo de Curta Distância (TMCD) Adaptação de portos que sirvam importantes zonas de actividade económica exportadora do País, incluindo um porto a Norte (vd. Leixões) e outro a Sul (Setúbal) Criação de condições para que operadores logísticos portugueses estruturem ligações rodo marítimas e, nos próximos anos, venham a entrar no capital de um dos grandes operadores europeus de TMCD

  38. PARA TERMINAR: UM PROGRAMA ARTICULADO DE REFORMAS ESTRUTURAIS

  39. redução da carga fiscal sobre as empresas e os investidores • Mudança substancial no sistema financeiro • Mudança no funcionamento do mercado de trabalho • Mudança no modo de gerir as responsabilidades sociais do Estado • Melhoria urgente do sistema de Justiça ,

  40. FIM DA APRESENTAÇÃO

More Related