1 / 69

RADIOGRAFIA DE TÓRAX NO PS

RADIOGRAFIA DE TÓRAX NO PS. Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem – ALARA Responsáveis : Camila Vidotti e Elton Lopes Professor: Flávio Duarte Data: 01/11/13. CASO CLÍNICO – PARTE I.

kairos
Download Presentation

RADIOGRAFIA DE TÓRAX NO PS

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. RADIOGRAFIA DE TÓRAX NO PS Liga Acadêmica de Radiologia e Diagnóstico por Imagem – ALARA Responsáveis: Camila Vidotti e Elton Lopes Professor: Flávio Duarte Data: 01/11/13

  2. CASO CLÍNICO – PARTE I “Paciente do sexo masculino, 43 anos, branco, casado, trabalhador e procedente de zona urbana de Volta Redonda, com história súbita de dor intensa à anteroflexão do tronco em região retroesternal irradiando para região escapular esquerda. Apresenta dificuldade respiratória, perda da fala, sialosquese, com sudorese profusa e fria e parestesia de membro superior esquerdo. Na história pregressa apresenta hipertensão de difícil controle e dislipidemia, nega cirurgias prévias e internações. Etilista de longa data e tabagista, trabalha excessivamente como auxiliar administrativo em um escritório no centro da cidade.” ANTES DE QUALQUER COISA DEVEMOS SABER COMO ABORDAR O PACIENTE!!

  3. ABORDAGEM

  4. ABORDAGEM • Dor torácica e dispnéia sem sinais inflamatórios Angina instável/IAM com aumento da pressão capilar pulmonar Dissecção da aorta com tamponamento cardíaco ou IAM secundário Tromboembolismo pulmonar Grandes derrames pleurais não infecciosos • Dor torácica e dispnéia com sinais inflamatórios Pneumonia/DPOC descompensado Grandes derrames pleurais infecciosos Pericardites e miocardites

  5. ABORDAGEM • Dispnéia sem dor torácica (com ou sem sinais inflamatórios) Edema agudo de pulmão • Dor torácica sem dispnéia (com ou sem sinais inflamatórios) Dissecção de aorta Pericardite, Pleurites e Mediastinites

  6. CASO CLÍNICO – PARTE II “Ao exame físico o paciente apresentava regular estado geral, hidratado, corado, afebril e desorientado. Está dispneico, a ausculta respiratória encontrava-se com MV universalmente audível e ARA, com ritmo cardíaco regular sem sopros. A pressão arterial (PA) era de 150 x 90 mmHg e a frequência cardíaca de 92 bpm. O MSE encontrava-se cianótico, com diminuição da sensibilidade tátil e dolorosa. Os pulsos pediosos e tibiais posteriores não eram palpáveis e o femoral encontrava-se diminuído bilateralmente.” HIPÓTESES?

  7. HIPÓTESES DIAGNÓSTICAS • Angina instável; • Dissecção aórtica aguda; • IAM; • TEP; • AVC;

  8. Qual método de imagem é fundamental ser solicitado na admissão desse paciente?

  9. RADIOGRAFIA DE TÓRAX • Detectar a doença e monitorar a resposta ao tratamento • Menor radiação comparado à TC ou radiografias em outras regiões corporais; • Exame essencial na admissão; • Execução no leito; • Rápido e barato;

  10. CASO CLÍNICO – PARTE III “O exame solicitado é realizado e está mostrado na imagem abaixo:” QUANDO SOLICITAR E COMO ANALISAR?

  11. QUANDO SOLICITAR? • A lista de doenças e situações clínicas que indicam a radiografia de tórax é muito grande. • Como regra geral, no entanto, as radiografias convencionais devem ser obtidas de qualquer paciente com sintomas sugestivos de doença cardíaca, pulmonar, mediastinal, ou de parede torácica. • Adicionalmente, é indicado para pacientes com doenças sistêmicas secundárias ao envolvimento das estruturas citadas.

  12. QUANDO SOLICITAR? • Saturação <90% • Idade > 59 anos • Sons respiratórios diminuidos • Estertores ou FR > 24 irpm • Doença embólica (TVP, EP); • Abuso de álcool • Tuberculose ou temperatura > 38°C • Hemoptise

  13. ANALIZANDO... Revisão de anatomia Cada segmento possui um brônquio segmentar, uma artéria segmentar, vasos linfáticos e nervos autonômicos.

  14. LIMITES TORÁCICOS

  15. ROTINA MÍNIMA PA e Perfil esquerdo. • Posição ortostática. • Apnéia inspiratória máxima. • Tórax o mais próximo do filme. • Distância da ampola do raio X deve seguir o padrão de 1,8m.

  16. EM PA...

  17. TRAQUÉIA

  18. EM PERFIL... • Espaço retroesternal, • Região hilar, • Fissuras, • Vértebras torácicas, • Diafragma, • Sulco costofrênico posterior

  19. FISSURAS E LOBOS

  20. MEDIASTINO • Superior: timo, grandes veias, grandes artérias, traquéia, esôfago, ducto torácico e troncos simpáticos • Inferior: anterior (timo), médio (coração, nervos frênicos, e inicio dos grandes vasos) e posterior (esôfago, ducto torácico, parte decendente da aorta, veias ázigo e hemiazigo, veia cava inferior, troncos simpáticos, nervos intercostais e nervos esplâncnicos maior e menor)

  21. DIAFRAGMA

  22. ESSENCIAL • Identificação – Antes de analisar qualquer imagem checar o nome do paciente e a data. • Escolher incidência apropriada – PA/AP e perfil, decúbito lateral com raios horizontais, ápicolordótica, obliqua, radiografias em inspiração e expiração máximas (aprisionamento aéreo, mobilidade dos diafragmas,expansibilidade pulmonar)

  23. PA • Melhor incidência para a radiografia torácica. • Deixa o coração e o mediastino com tamanho mais fidedigno. • Paciente em posição ortostática e máxima inspiração

  24. AP • Usado para pacientes acamados ou quadro instáveis. • Pode ser realizado com o paciente em posição supina ou ereta • Dá a falsa impressão de o coração ou o mediastino serem alargados, devido ao feixe de raios X ser divergente

  25. APxPA

  26. OBLÍQUA • Utlizada em casos de traumatismo torácico

  27. RAIOS HORIZONTAIS

  28. QUALIDADE DO EXAME • Penetração: A coluna deve ser visível através do coração (Pouco penetrado é muito branco, e a coluna não fica visível atrás do coração) e os vasos do hilo devem ser facilmente identificados. • Inspiração: Ideal é em apnéiamáxima.

  29. 3. Rotação: • Processo espinhoso deve se distanciar equivalentemente entre as partes mediais da clavícula de cada lado

  30. Rotação • Processo espinhoso deve se distanciar equivalentemente entre as partes mediais da clavícula de cada lado

  31. SISTEMATIZAÇÃO • Começar pela parte superior do abdômen, seguir para a caixa torácica (partes moles e ossos), depois para as estruturas do mediastino, pulmão, pleura e seios costofrênicos e diafragma. • Cada pulmão deve ser observado individualmente e, a seguir, comparado entre si em busca de assimetrias • A-B-C

  32. CASO CLÍNICO – PARTE III “O exame solicitado é realizado e está mostrado na imagem abaixo:” QUAL O DIAGNÓSTICO PROVÁVEL?

  33. DIAGNÓSTICO DISSECÇÃO AÓRTICA AGUDA

  34. ALTERAÇÕES CARDIOVASCULARES IMPORTANTES

  35. CONGESTÃO PULMONAR Rx AP – (A) acentuação da trama vascular em ápices até periferia e aumento do tronco da artéria pulmonar; (B) alteração vascular + aumento da área cardíaca e derrame cisural a D; (C) caso mais grave com acometimento alveolar

  36. EDEMA AGUDO DE PULMÃO Edema pulmonar cardiogênico. Aumento da área cardíaca, associado a velamento de padrão radiológico alveolar, com distribuição periilar, mais acentuado à direita.

  37. EDEMA AGUDO DE PULMÃO Linhas B de Kerley – espessamento do septo interlobular

  38. EDEMA AGUDO DE PULMÃO Edema pulmonar não cardiogênico (tende a ser mais periférico que o edema cardiogênico) – opacidade bilateral simétrica difusa em paciente intubado

  39. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Dados clínicos e radiológicos são bastante inespecíficos e de baixa sensibilidade (radiografia pode estar normal) Achados inespecíficos: derrame pleural , diminuição focal da trama vascular pulmonar, elevação do diafragma, atelectasia, dilatação da artéria pulmonar, consolidação, cardiomegalia. Sinal de Hampton - Opacidades com base pleural e vértice em direção ao hilo, indicam infarto pulmonar

  40. TROMBOEMBOLISMO PULMONAR Sinal de Westermark - dilatação proximal de um vaso embolizado, associado ao colapso dos vasos distais (oligoemia pulmonar)

  41. PERICARDITE

  42. MIOCARDITE A área cardíaca pode estar normal ou aumentada devido à dilatação das câmaras cardíacas. Achados compatíveis com congestão pulmonar e derrames pleurais podem ser encontrados.

  43. CASO CLÍNICO – PARTE IV “O paciente é medicado e submetido a uma correção cirúrgica, sendo o procedimento realizado com sucesso. Enquanto está na recuperação, inicia quadro de tosse produtiva, febre, dor torácica e dispneia. Ao exame físico apresenta Tax: 39,2ºC, apresenta aumento do fremitotoracovocal, macicez a percussão e estertores crepitantes em base pulmonar esquerda, com presença de broncofonia. Ausculta cardíaca está sem alterações. Foi solicitada radiografia de tórax PA e perfil (imagens abaixo).”

  44. OUTROS ACHADOS NA RADIOGRAFIA

  45. SINAL DA SILHUETA A borda cardíaca ficará mal definida se houver contato anatômico do coração com a condensação de uma pneumonia, com tumores mediastinais ou derrame pleural.

  46. SINAL DO BRONCOGRAMA AÉREO É necessário que o brônquio esteja cercado por estruturas de densidade diferente para ser visualizado. Ocorre por exemplo, nas pneumonias, edema pulmonar e infarto pulmonar.

  47. COLAPSO LOBAR/SEGMENTAR • Redução de volume do lobo ou segmento pulmonar decorrente de obstrução, compressão ou contração; • Sinais diretos (cissuras em direção à área colapsada, o aparecimento de brônquios e estruturas vasculares aglomeradas e a mudança de posição de uma estrutura de referência) e indiretos (deslocamento do hilo pulmonar, a elevação do diafragma do lado lesado e o deslocamento de estruturas mediastinais para o lado da lesão);

  48. Carcinoma broncogênico, • Corpos estranhos, • Doenças inflamatórias, • Compressão (aneurisma, linfonodos aumentados, tumores mediastinais, cardiomegalia), • presença de secreções, • Cicatrização de processos inflamatórios crônicos, como silicose.

More Related