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I. Saúde do Adulto II. Trauma de Face e Cervical Maria Leonice Raquel Alana Solange Resende Wedna Bispo. I Trauma. Trauma (do grego traûma,atos : "ferida")
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I Saúde do Adulto II Trauma de Face e Cervical Maria Leonice Raquel Alana Solange Resende Wedna Bispo
I Trauma Trauma (do grego traûma,atos: "ferida") • É definido como um evento nocivo que advém da liberação de formas específicas de energia ou barreiras físicas ao fluxo normal de energia. • O termo "traumatismo" refere-se às consequências locais e gerais do trauma para a estrutura e o funcionamento do organismo. • Politraumatizado é o paciente que tem múltiplos traumas.
I Trauma Formas de energia Físicas • Mecânica motorista sem cinto colide com o parabrisa durante uma batida de automóvel. • Química criança curiosa bebe amônia encontrado no armário. • Térmico cozinheiro borrifa combustível fluido em carvão queimando numa churrasqueira ao ar livre e é atingido na face.
I Trauma Formas de energia Físicas • Irradiação queimaduras de um bronzeado dourado de verão • Elétrica socorrista que não avalia a cena e tem fios elétricos desencapados com rede ligada no local
I Trauma Classificação do trauma: • Intencional Relacionado ao ato de violência • Não intencional “Acidentais”
I Trauma • ATLS (Advanced Trauma Life Support) • SAVT(Suporte Avançado de Vida no Trauma) • Committee on Trauma Sugerem que o trauma deve ser pensado como uma doença, não como um acidente.
I Trauma como Doença
I Trauma como Doença • Depois 1940 pesquisa significativa do processo de lesão
I Anatomia da Face A. Frontal B.Temporal C. Parietal D. Nasion E. Supraorbital F. Nasal G. Orbital H. Infraorbital I. Zigomático (malar) J. Maxilar sup. K. Maxilar inf. L. Mento
I Anatomia da Face • A. Masseter • B. Elevador do lábio superior • C. Zigomático maior • D.Triangular da face • E. Depressor do lábio inf. • F. Mento • G. Orbicular da boca • H. Corrugator • I. Orbicular do olho • J. Frontal • K. Risório
I Anatomia da Face
I Trauma de Face • O traumatismo na região da face pode afetar tanto a pele, gordura, músculos, nervos, como fraturar os ossos. Nos casos mais graves pode estar associado a dano cerebral.
I Trauma de Face Causas: • Acidente automobilístico • FAF • FAB • Agressões • Acidentes domésticos • Acidentes no trabalho • Trauma esportivo População mais afetados são os adolescentes e os adultos jovens
I Trauma de Face Classificação de risco: • Traumas dos 0 aos 19 anos A principal causa de trauma facial é a queda. • Traumas dos 20 aos 39 anos Nesta faixa etária a principal causa é a violência interpessoal, Seguida de quedas em razão do uso de álcool e drogas. • Traumas dos 40 anos ou mais Esta é a faixa etária menos acometida pelo trauma geral e de face, mas se acometidos sua recuperação é mais demorada e eventuais complicações são mais freqüentes.
I Trauma de Face Complicações: • Perda de sensibilidade na pele • Cicatrizes anti-estéticas • Retrações • Alteração na visão • Dificuldade na respiração • Paralisia facial • Má-oclusão e perdas dentárias Os ossos mais freqüentemente afetados são o osso nasal, a mandíbula, o zigoma, a maxila e as órbitas.
I Trauma de Face Sinais e sintomas: • Dor • Adormecimento nos lábios • Dificuldade de abrir a boca • Desvios de mordidas • Lacerações profundas sobre os ossos
I Trauma de Face Diagnóstico: • Exame clínico dos ferimentos • Tomografia computadorizada • RX
I Trauma de Face Traumatismo Ocular
I Trauma de Face Traumatismo do Ouvido
I Trauma de Face Traumatismo do Nariz
I Trauma de Face Traumatismo na Boca
I Trauma de Face
I Trauma Cervical
Anatomia Anatomia A coluna vertebral é formada por trinta e três (33) vértebras. • 07 cervicais • 12 torácicas • 05 lombares • 05 sacrais • 04 coccígeas
I Anatomia A primeira e segunda vértebra cervicais tem formas diferentes das demais, sua função é tanto sustentar o crânio quanto permitir a rotação e o movimento ântero-posterior da cabeça.
I Anatomia Corpo: parte maior, sustenta maior peso da coluna e do tronco acima. Pedículo: arcos neurais Processo espinhoso e transverso: servem de pontos de inserção de músculos e portanto são fulcros para movimentação
I Anatomia Forame vertebral: passa a medula espinal, até certo ponto esta protegida pela as vértebras a sua volta Disco intervertebral: a cartilagem entre o corpo de cada vértebra, agem como amortecedores. Se danificadas pode projetar-se para dentro do canal medular comprimindo a medula.
I Anatomia A anatomia do pescoço é ímpar, pois em nenhuma outra parte do corpo existem tantas estruturas vitais localizadas, como os sistemas: • Cardiovascular • Respiratório • Digestório • Endócrino • Sistema nervoso central
I Anatomia A Lesão Medular produz : • Micro hemorragias na substância cinzenta. • Perda da neurocondução na substância branca. • Extravasamento de líquidos, proteínas e etc.
Trauma Cervical O trauma cervical pode levar a uma lesão medular, produzindo alterações importantes: • Instabilidade cardiovascular, • Insuficiência respiratória, • Redução do peristaltismo, • Atrofia do sistema musculoesquelético, • Alteração na função renal entre outras.
Importante Importante Pacientes com lesão medular, não conseguem elevar a freqüência cardíaca, essa situação deve ser reconhecida e diferenciada do choque hipovolêmico no qual a pressão arterial está diminuída e acompanhada de taquicardia. A reposição de líquidos deve ser evitada no choque neurogênico, para não sobrecarregar a volemia.
Trauma Cervical CAUSAS: • Colisões de veículos; • Incidentes de mergulho em lugares rasos; • Colisões de motocicletas; • Lesões e Quedas; • Lesões esportivas.
Trauma Cervical Tipos de lesões: • Fraturas por compressão de uma vértebra • Fraturas que produzem pequenos fragmentos de ossos • Sub luxação • Super estiramento ou laceração
Trauma Cervical Fatores de risco: • Idade • Sexo • Álcool • Drogas
Trauma Cervical Sinais e sintomas: • Dor no pescoço ou costas • Dor a palpação • Deformidade da coluna vertebral • Dormência ou formigamento • Paralisia • Paresia • Hematomas • Edema
Trauma Cervical Diagnóstico: • Radiografias • Tomografia Computadorizada • Ressonância Magnética
Trauma Cervical Complicações: • Hemorragia • Choque • Lesão em medula espinhal • Insuficiência Respiratória • TVP • Disreflexia autonômica
Trauma Cervical Situações em que há suspeita de trauma: • Impacto violento na cabeça, pescoço, tronco ou pelve • Aceleração ou desaceleração repentinas ou impactos • Qualquer queda • Ejeção de veículo motorizado • Acidente em águas rasas
TraumaCervical Trauma Cervical Cuidados de enfermagem pré hospitalar • Avaliação primária • Imobilização da coluna: uso do colar cervical e prancha rígida; • Mobilização em bloco; • Manter o alinhamento rigoroso no eixo da cabeça-quadril; permanentemente e/ ou durante qualquer procedimento com o paciente;
Processo de Enfermagem No âmbito hospitalar consulta de enfermagem: • Histórico do paciente • Exame físico Evolução Diagnóstico Prescrição
DiagnósticodeEnfermagem • Risco para baixo auto estima, relacionada a cicatrizes não estéticas • Medo, relacionado a auto imagem • Padrões Respiratórios Ineficazes, relacionada a lesão cervical • Potencial para aspiração, relacionado a imobilização da coluna cervical • Mobilidade física prejudicada, relacionada a lesão cervical • Déficit no autocuidado para alimentar-se, relacionada a imobilidade
DiagnósticodeEnfermagem • Déficit de autocuidado: higiene corporal, relacionado a imobilização • Integridade Tissular Prejudicada, relacionado a procedimentos invasivos • Risco para disreflexia autonômica, relacionada lesão medular • Retenção urinária, relacionada lesão medular • Risco para infecção, relacionada internação hospitalar, procedimentos invasivos • Risco de queda, relacionada internação
PrescriçãodeEnfermagem • Promover apoio psicológico • Manter rede de oxigênio preparado próximo ao leito • Manter o sistema de aspiração ao lado da cabeceira do paciente para uso imediato por 24 horas • Movimentar o paciente em blocos • Realizar banho no leito • Cuidados com sonda para alimentação
PrescriçãodeEnfermagem • Hidratação da pele, mudança de decúbito em blocos • Comunicar queixas álgicas • Controle de diurese, aspecto e volume • Utilizar técnicas assépticas • Manter grades elevadas
Prevenção, mais importante do que tratar Para prevenir estas lesões é importante: • Usar cintos de segurança, • Nunca beber antes ou enquanto dirige, • Não mergulhar em águas de profundidade desconhecida, • Só mergulhar pelo menos em águas com 1,5m ou mais de profundidade, com os braços sempre pra frente, • Usar equipamento protetor ao praticar esporte, • Proteger-se contra quedas, • Prevenir o acesso de crianças a armas.
Prevenção, mais importante do que tratar A solução de longo prazo para o problema do trauma é a prevenção... A prevenção de acidentes envolve o treinamento em casa na escola e no trabalho, reforçado por constante apelos por segurança na mídia. NAS/NRC ( National Academy of Sciences/ National research Council)
Referências • Delfino HKA. Lesões traumáticas da coluna cervical. 1ª ed. Ed. Bevilacqua, 2005. • Smeltzer SC, Bare BG.Tratado de Enfermagem Médico-Cirúrgica, 10ª ed. Ed. Guanabara,RJ. 2005. • Cafer CR, Bottura AL, Barros L, et al. Diagnósticos de enfermagem e proposta de intervenções para pacientes com lesão medular. Rev. Acta Paul Enferm. 2005;18(4):347-53 • Comitê do PHTLS da Nacional Association of Emergency. Atendimento pré hospitalar ao traumatizado, 6ª edição Ed. Elsevier, RJ. 2007. • Guyton AC. Tratado de fisiologia médica 10ª edição. Ed. Guanabara RJ. 2002 • http://pt.wikipedia.org/wiki/Trauma • Manual do Atendimento Pré-Hospitalar – SIATE /CBPR. • Trauhttp://www.defesacivil.pr.gov.br