1 / 40

Atenção psicossocial e apoio matricial em saúde mental: conceitos e noções para a organização do processo de trabalho

Atenção psicossocial e apoio matricial em saúde mental: conceitos e noções para a organização do processo de trabalho. Especialização em Saúde Mental com ênfase na atenção básica Mônica Lima (colaboração). Articulação entre a saúde mental e a atenção básica: princípios fundamentais.

lark
Download Presentation

Atenção psicossocial e apoio matricial em saúde mental: conceitos e noções para a organização do processo de trabalho

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Atenção psicossocial e apoio matricial em saúde mental: conceitos e noções para a organização do processo de trabalho Especialização em Saúde Mental com ênfase na atenção básica Mônica Lima (colaboração)

  2. Articulação entre a saúde mental e a atenção básica: princípios fundamentais • Noção de território • Organização da atenção à saúde mental em rede; • Intersetorialidade; • Reabilitação psicossocial; • multiprofissionalidade/interdisciplinaridade; • Desinstitucionalização; • Promoção da cidadania dos usuários; • Construção da autonomia possível de usuários e familiares.

  3. Diretrizes para o apoio matricial... • As ações de saúde mental na atenção básica devem obedecer ao modelo de redes de cuidado, de base territorial e atuação transversal com outras políticas específicas e que busquem o estabelecimento de vínculos e acolhimento; • A responsabilização compartilhada dos casos exclui a lógica do encaminhamento, pois visa aumentar a capacidade resolutiva de problemas de saúde pela equipe local

  4. Matri - cial • Matri (lat matre) – encerra idéia de mãe: matriarca. • Matriz (lat matrice) – lugar onde alguma coisa se gera ou cria; aquilo que gera. Dir – estabelecimento principal, que centraliza a administração dos negócios... Subordinando-se-lhe as filiais. • Matricídio – (lat matricidiu) ato de quem mata sua própria mãe.

  5. ATENÇÃO PSICOSSOCIAL COMPLEMENTARIEDADE INSERÇAO APOIO REABILITAÇÃO INTEGRALIDADE CIDADANIA CLINICA AMPLIADA MODO DE ENTENDER E FAZER COMPLEXIDADE AUTONOMIA CUIDADO RESPEITO DIREITOS CONTRATUALIDADE ATENÇÃO

  6. Desinstitucionalização: a experiência de Trieste - Itália (ROTELLI, et. al., 2001, p. 18) • “Processo social complexo que tende: • a mobilizar como atores os sujeitos sociais envolvidos, • a transformar as relações de poder entre os pacientes e as instituições, • a produzir estruturas de Saúde Mental que substituam inteiramente a internação no Hospital Psiquiátrico: • e que nascem da desmontagem e reconversão dos recursos materiais e humanos que estavam ali depositados”.

  7. Desinstitucionalizar o paradigma(ROTELLI, et. al., 2001, p. 29) • “Desinstitucionalizar é um trabalho prático de transformação que, a começar pelo manicômio, desmonta a solução institucional existente para desmontar (e remontar o problema)... • Concretamente se transformam os modos nos quais as pessoas são tratadas (ou não tratadas) para transformar o seu sofrimento, porque a terapia não é mais entendida como perseguição da solução-cura, mas como um conjunto complexo, e também cotidiano e elementar, de estratégias indiretas e mediatas que enfrentam o problema em questão através de um percurso crítico sobre modos de ser do próprio tratamento”.

  8. Desinstitucionalizar o paradigma(ROTELLI, et. al., 2001, p. 45) • Investir recursos nas pessoas (operadores em saúde mental), mais do que nas instituições; • A profissionalidade se explica mais em relação à “capacidade de escolher, utilizar e combinar uma ampla variedade de modalidades e de recursos de intervenção”: • A centralidade no trabalho em equipe; • A auto-avaliação (no interior do trabalho cooperativo) • A formação (ancorado no trabalho operativo nos centros) • O “case management”

  9. Vertentes no campo teórico-prático da reforma psiquiátrica • a desinstitucionalização, • a clínica institucional e • a reabilitação psicossocial • (TENÓRIO, 2001).

  10. Vertentes no campo teórico-prático da reforma psiquiátrica • 1- enfatiza a dimensão política e social da transformação almejada frente ao lidar e ao compreender a loucura. Propõe a “superação da clínica”. • 2 - influenciada pela psicoterapia institucional francesa, que afirma positivamente a clínica, (“clínica institucional”).

  11. Vertentes no campo teórico-prático da reforma psiquiátrica • reabilitação psicossocial, tem caráter pedagógico, de educação para a vida social, buscando-se a competência social do louco

  12. Vertentes no campo teórico-prático da reforma psiquiátrica • O autor também adota a expressão “campo da atenção psicossocial” para designar as transformações mais gerais que ocorrem no setor psiquiátrico, a partir do movimento da reforma psiquiátrica que propõe um novo paradigma de cuidados em saúde mental. • Entende que “atenção psicossocial não é exclusivamente nem reabilitação, nem clínica institucional, mas o conjunto de dispositivos e instituições que fazem com que o cuidado em saúde mental tenha uma incidência efetiva no cotidiano das pessoas assistidas” (TENÓRIO, 2001, p. 55).

  13. Atenção Psicossocial e a clínica • atenção psicossocial e clínica do sujeito não são a mesma coisa. Mas uma pode tornar a outra possível – desde que a primeira evite dois riscos: impor ao psicótico ideais de funcionamento que nossos e aos quais ele muitas vezes não pode corresponder, e o de acreditar que o bem estar psicossocial torna menos relevante o trabalho subjetivo na palavra; • e que a segunda (clínica do sujeito) reconheça os limites de qualquer prática ligada à palavra e a necessidade, em certos casos prioridade, na psicose grave, de uma ajuda concreta e cotidiana ao viver (TENÓRIO, 2001a, p. 87)

  14. Preconceito tecnológico • cristalização dos papéis profissionais impeditivos à renovação do cuidado em saúde mental; • preconceito tecnológico enfatiza uma certa maneira de se realizar práticas, que cada profissional adota a partir de um repertório comportamental modelado por sua profissão, sem se preocupar com o sujeito que está sob os seus cuidados, muitas vezes blindado em um não tratar tudo o que se fizer fora deste repertório. Goldberg (2001)

  15. Tecnologias de cuidado(MERHY, 1999; 1997). • Tecnologias duras reflete o conjunto das intervenções assistenciais que contam com instrumentos específicos (a exemplo, no caso da saúde mental, das tomografias, ressonâncias magnéticas, contenção química, testes psicológicos, etc.) • Tecnologias leve-dura, alicerçada pelo vários saberes profissionais estruturados (clínicas psiquiátrica, psicológica, da enfermagem, do serviço social, etc), é assim denominada por ser: • [...] leve ao ser um saber que as pessoas adquiriram e está inscrito na sua forma de pensar os casos de saúde e na maneira de organizar uma atuação sobre eles, mas é dura na medida que é um saber-fazer bem estruturado, bem organizado, bem protocolado, normalizável e normalizado (MERHY, 1999).

  16. Tecnologias de cuidado(MERHY, 1999; 1997). • Tecnologia leve se remete ao processo de relações inerente a qualquer encontro entre usuário e profissional, pelo seu caráter relacional, que anuncia certa forma de agir entre os sujeitos, implicados com a produção de saúde (MERHY, 1997). • Sobressaem as tecnologias leves quando se “opera um jogo de expectativas e produções, criando-se intersubjetivamente alguns momentos interessantes como momentos de falas, escutas e interpretações” (MERHY, 1999).

  17. Poder contratual • “no universo social, as relações de trocas são realizadas a partir de um valor previamente atribuído para cada um indivíduo dentro do campo social, como pré-condição para qualquer processo de intercâmbio” (Tykanori, 2001, p.55) • Qual é o valor de alguém com transtorno mental?

  18. Poder contratual • as ações terapêuticas, do ponto de vista do “poder contratual” de cada sujeito, visam redimensionar a troca de bens, a troca de mensagens e a troca de afetos

  19. Poder contratual • “ações práticas que modifiquem as condições de vida, de modo que a subjetividade do usuário possa enriquecer-se, assim como, para que as abordagens terapêuticas específicas possam contextualizar-se” (TYKANORI, 2001, p. 57).

  20. Autonomia • “capacidade de um indivíduo gerar normas, ordens para a sua vida, conforme as diversas situações que enfrente” e de uma das suas observações de que “dependentes fomos todos nós […] a dependência restrita/restritiva é que diminui a autonomia do usuário” (TYKANORY, 2001, p. 57). • não deve ser confundida nem com independência nem com auto-suficiência.

  21. Clínica e reabilitação • Não havendo clareza do papel e importância da clínica dentro da perspectiva da reabilitação psicossocial, todas as intervenções aí desenvolvidas serem tomadas como clínica, o que, de acordo com Bezerra-Júnior (2001), diluiria suas particularidades e sua riqueza heurística.

  22. O NASCIMENTO DA CLÍNICA (Machado, 1981)

  23. PARADIGMA DA EXPLICAÇÃO (EX-PLICAR; DES-ENROLAR; EX-TERNALIZAR) ANÁLISE – CIÊNCIA = OBSERVAÇÃO/EXPERIMENTAÇÃO DISCIPLINA RIGOR NA ATUAÇÃO, UM CERTO ASCETISMO, UMA CONTINUIDADE OU PERSERVERANÇA NO ENFRENTAMENTO DE PROBLEMAS. DISCIPULI = SEGUIDORES DE UM MESTRE DISCIPLINA = MATÉRIA ENSINADA, RAMO PARTICULAR DO CONHECIMENTO = CIÊNCIA. DISCIPLINA ≡ A PRINCÍPIOS, REGRAS E METODOS CARACTERÍSTICOS DE UMA CIÊNCIA EM PARTICULAR. MÉTODOS DISCIPLINAS PRINCÍPIO DA PARCIMONIA SIMPLIFICAÇÃO REDUCIONISTA OBJETOS SIMPLES “DEMONSTRAÇÃO” DISSOLUÇÃO, DECOMPOSIÇÃO, DESTRUIÇÃO. DISCIPLINADO CIÊNCIA E TÉCNICA RELAÇÃO SIMBIÓTICA SÁBIO-ARTISTA-CIENTISTA IMPLANTAÇÃO DE UMACIÊNCIA INSTITUCIONAL BASEADA NAFRAGMENTAÇÃODO OBJETOE NUMA CRESCENTEESPECIALIZAÇÃO DO SUJEITO CIENTÍFICO. CAMPOS CIENTÍFICOS – ESPECIALISTAS – ESPECIALIDADES – DISCIPLINARIDADES SÉC. XVIII – XIX

  24. PARADIGMA DA ELUCIDAÇÃO (BUSCA DE INTEGRAÇÃO TOTALIZADORA) “AQUELES QUE NÃO SE SUBORDINAM A NENHUMA APROXIMAÇÃO MERAMENTE EXPLICATIVA, E QUE NEM POR ISSO MERECERIAM SER EXCLUÍDOS DO CAMPO DE VISÃO DA CIÊNCIA JUSTAMENTE POR SEREM... INDISCIPLINADOS” SÍNTESE– REUNIR, COMPOR, JUNTAR. OBJETOS COMPLEXOS “ELUCIDAR SIGNIFICA ABORDAR AS ESPECIFICIDADES E OS ENIGMAS DOS EVENTOS, PROCESSOS, FENÔMENOS, NATUREZA, NA HISTÓRIA E NA SOCIEDADE, ENQUANTO UMA SÍNTESE PROVISÓRIA DE MÚLTIPLAS DETERMINAÇÕES” APAGAMENO DE FRONTEIRAS / ABERTURA DE FRONTEIRAS RECURSO À POLISSEMIA RESULTANTE DO CRUZAMENTO DE DISTINTOS DISCURSOS DISCIPLINARES: MULTI; PLURI; META; INTER; TRANS... DISCIPLINARIDADE. “CIÊNCIA SE CONFIGURA CADA VEZ MAIS COMO UMA PRÁTICA DE CONSTRUÇÃO DE MODELOS, DE FORMULAÇÃO E SOLUÇÃO DE PROBLEMAS NUM MUNDO DE CONSTANTE MUTAÇÃO”

  25. Saúde Objeto Complexo ≠ Setor Saúde • objetos complexos: “aqueles que não se subordinam a nenhuma aproximação meramente explicativa, e que nem por isso mereceriam ser excluídos do campo de visão da ciência justamente por serem... indisciplinados” (Almeida-Filho, 1997, p. 10 ) • “o objeto complexo é multifacetado, alvo de diversas miradas, fonte de múltiplos discursos, extravasando os recortes disciplinares da ciência” (Almeida-Filho, 1997, p.11).

  26. TRANSDISCIPLINARIDADE (Almeida Filho, 1999) • Oc = OBJETOS COMPLEXOS • X; Y; V; Z = CAMPOS DE • CONHECIMENTO • a; b; c; d = SUJEITOS ANFÍBIOS • e; f; g; h = ESPECIALISTAS

  27. Operadores transdisciplinares da ciência e da saúde mental Profissionais e pesquisadores, “operadores transdisciplinares da ciência”, que transitam, durante a sua formação e experiência de trabalho, em áreas diversas de conhecimento, desenvolvendo uma sensibilidade privilegiada para a articulação de saberes e manejo da complexidade dos fenômenos (Oc).

  28. Sujeitos Anfíbios (Almeida-Filho, 1997)Beija-flores (Jairnilson Paim, menção oral ) A formação desses agentes será essencialmente “anfíbia”, com etapas sucessivas de treinamento-socialização-endoculturação em distintos campos científicos. Esta “metáfora biológica” [...] é atraente para ilustrar a questão, pois os anfíbios são animais que passam parte da vida em meio biológico e parte em outro meio ambiente e que, por isso mesmo, possuem uma enorme capacidade adaptação. Não se trata obviamente de ecletismo ou hibridação, na medida em que (para continuar com metáforas biológicas) conhecemos largamente a infertilidade dos híbridos (Almeida-Filho, 1997, p. 19).

  29. O “case management”(ROTELLI, et. al., 2001, p. 46-47) • Valoriza a dimensão afetiva; • Busca-se instrumentos para contextualizar a relação médico-paciente; • Esforço para garantir a presença de “figuras não profissionais” nos serviços; • Maior flexibilidade nas regras de funcionamento dos serviços, discussões abertas; • Os espaços devem ser abertos ao bairro e “atravessados” pelas pessoas; • Reforça a relação com o território, e não com o hospital; • Não há separação entre pacientes agudos e crônicos.

  30. Perspectiva da atenção psicossocial… • “a crítica ao asilo deixa de visar seu aperfeiçoamento ou humanização, vindo a incidir sobre os próprios pressupostos da psiquiatria, a condenação de seus efeitos de normatização e controle” (TENÓRIO, 2002, p. 27) • Toma a “cidadania como valor fundante e organizador” da reforma, vista como um “campo heterogêneo que abarca a clínica, a política, o social, o cultural e as relações com o jurídico” (TENÓRIO, 2002, p. 28)

  31. Conceito correlato? • REABILITAÇÃO PSICOSSOCIAL: “uma abordagem ética do problema saúde mental [...] que implica numa mudança total de toda a política dos serviços de saúde mental” (SARACENO, 2000: 14). • Além disso, a possibilidade de exercício da cidadania, considerando a capacidade de contratualidade dos sujeitos nos cenários da casa, do trabalho e da rede social (SARACENO, 2000).

  32. Reabilitação psicossocial • Espaços, atividades, experimentos que propiciem maior capacidade de produzir valor social nos três cenários: na casa, no trabalho e na rede social; • Esta construção passa por, não termina em (fazer artes plásticas; teatro; pintar; fazer terapia) • Destruir a cronicidade; • Aumentar a capacidade do paciente na comunidade; • Evitar que os serviços virem espaço de entreterimento (manter dentro)

  33. TERRITORIALIDADE (PITTA, 2001, p. 278) • “espaço-suporte, que delimita a área de atuação de uma equipe, um serviço, um programa, cumprindo a missão de materializar uma acolhida, um vínculo” • “espaço-humano”, mais subjetivo e fenomenológico, “com todas as suas expansões de referência, signos e significados [...] rede de iniciativas múltiplas agenciam cuidados e inclusão social”

  34. Integralidade da Saúde(Rubem Matos; Roseny Pinheiro) • Versão teórico-prático-política de Atenção Integral • Imagem-Objetivo • Atitude a ser desenvolvida na formação (que deve ser permanente) • No contato com os usuários/cidadãos • Na organização dos processos de trabalho • Atitude que recusa: • o reducionismo do processo saúde-doença-cuidado; • a objetivação dos sujeitos; • Propõe a abertura para o diálogo.

  35. Manejo das Crises (Pesquisa NISAM/ISC) • Significados da crise: • a) Significados que se direcionam a descrição de um estado apresentado pelo usuário. • b) Significados que remetem às conseqüências decorrentes do seu estado de alteração para ela e para os outros. [Não há muita diferença nas concepções de profissionais e familiares]. • A confluência de critérios clínicos e sociais (JUCÁ, 2003).

  36. Manejo das Crises (Pesquisa NISAM/ISC) • Estratégias de manejo da crise: • a) Acolhimento diurno e noturno; • b) Observação continuada; • c) Atenção domiciliar (visita domiciliares); • d) Responsabilização pelo cuidado medicamentoso; • e) Garantia da prescrição; • e) Negociação com os familiares para que o internamento seja o último recurso utilizado; • f) Elaboração de cartilha de orientação sobre como lidar com a crise de pessoas com transtornos para profissionais não especializados em saúde mental e para familiares.

  37. Manejo das Crises (Pesquisa NISAM/ISC) • Não contar com outros dispositivos de suporte à crise, fragiliza o processo de efetivação da reforma. Reforço do modelo encarnado pelo hospital psiquiátrico. (DELL’ ACQUA; MEZZINA, 1991)

  38. Tecnologias e intensificação do cuidado. • Recepcionar e acolher a pessoa em crise remete à noção de tecnologia como investimento humano que requer intensificação de cuidado, cuja finalidade é: • [...] promover um intenso investimento humano, cuidado como investimento humano, em prol das necessidades do sujeito que está em crise ou deste sujeito psicótico no mundo, e ver o que a gente pode fazer, através deste investimento, para produzir uma mudança em sua qualidade de vida, em sua posição no mundo, em sua liberdade (OLIVEIRA; MOTA, 2007).

  39. Lidar com a Crise em modelos substitutivos • “lidar com a crise, não se trata de um lugar, de uma instituição, mas de uma atitude clínica compatível com as exigências de quem vai substituir o hospital psiquiátrico” (Oliveira (2007, p. 16); • É preciso considera o que tudo isso pode significar para mudança dos modos de cuidados em saúde mental vigentes.

  40. PITTA, A. Tecendo uma teia de cuidados em saúde mental. VENÂNCIO, A; CAVALCANTI, M (org.). Saúde Mental: campo, saberes e discursos. Rio de Janeiro: Edições IPUB/ CUCA, 2001. • TENÓRIO, F. A reforma psiquiátrica brasileira, da década de 1980 aos dias atuais: história e conceitos. História, Ciências, Saúde. Rio de Janeiro: v. 9(1): 25-59, jan-abr., 2002). • SARACENO, B. Reabilitação psicossocial: uma estratégia para a passagem do milênio. In: PITTA, A (org). Reabilitação Psicossocial no Brasil. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2001a. • SARACENO, B. Reabilitação psicossocial: uma prática à espera de teoria. In: PITTA, A (org). Reabilitação Psicossocial no Brasil. 2 ed. São Paulo: Hucitec, 2001b. • ROTELLI, F; LEONARDIS, O.; MAURI, D. Desinstitucionalização. 2 ed. Saõ Paulo: Hucitec, 2001.

More Related