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Divisão de MATO GROSSO e criação de MATO GROSSO DO SUL

Divisão de MATO GROSSO e criação de MATO GROSSO DO SUL . Formação: pré-história - A ocupação humana do MS (sul do antigo MT) inicia por volta de aproximadamente de 07 a 12 mil anos atrás. - os primeiros a se estabelecerem nas terras do futuro MT são os índios

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Divisão de MATO GROSSO e criação de MATO GROSSO DO SUL

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  1. Divisão de MATO GROSSO e criação de MATO GROSSO DO SUL hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  3. Formação: pré-história - A ocupação humana do MS (sul do antigo MT) inicia por volta de aproximadamente de 07 a 12 mil anos atrás. - os primeiros a se estabelecerem nas terras do futuro MT são os índios - Lembre-se de que a partir do século XVI temos a ocupação do território pelos lusos-castelhanos. • Os povos indígenas existentes em nosso estado são classificados em cinco grupos básicos: • Terena • Kadiwéu ou guaicuru • Guarani: possuindo duas ramificações: kaiová ou cauiá e Ñandeva • Ofaié (Ofaié – Xavante) • Guató hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  4. OFAIE - A Terra Indígena Ofaié-Xavante, com perímetro de 1.937,62 ha, no município de Brasilândia (MS), - Declarada de posse permanente aos índios em 1992. - Área 44estava ocupada por fazendas e foi contestada por seus proprietários. - Os Ofaié tiveram então que ficar provisoriamente em outro terreno, que anos depois seria inundado para a formação da represa da Hidrelétrica Engenheiro Sérgio Motta (ex-Porto-Primavera). - Somente em 1996 as contestações à Terra Indígena foram julgadas improcedentes em despacho do Ministro da Justiça, mas até hoje a TI não foi homologada por decreto presidencial. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  6. GUAICURU - A primeira notícia que se tem dos Guaikurú data do século XVI, proveniente de uma expedição européia que adentrou a região chaquenha à procura de metais preciosos no interior do continente. - Muitos grupos Mbayá estiveram sob a influência de reduções missionárias a partir do século XVIII. - O contato com as frentes colonizadoras se intensificou com o estabelecimento de fortes militares estabelecidos pelo curso do rio Paraguai, seja de portugueses ou espanhóis, que se debatiam pela definição de fronteiras. - As cidades fundadas na região fizeram parte do cenário de sua história, muitas vezes de conflito. Ou de acordo, como o celebrado em 1779 entre os Mbayá e os espanhóis, e o firmado em 1791, com os portugueses. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  8. TERENA - Últimos remanescentes da nação Guaná no Brasil, os Terena falam uma língua Aruak e possuem características culturais essencialmente chaquenhas (de povos provenientes da região do Chaco). - O domínio dos grupos de língua Aruak entre os diversos povos indígenas do Chaco, todos caçadores e coletores, deveu-se ao fato daqueles grupos serem, de longa data, predominantemente agricultores – e sobre esta base econômica se organizarem socialmente em grupos locais (aldeias) mais populosos, expansionistas e guerreiros. - Os estudiosos dos povos chaquenhos afirmam que os Chané ou Guaná dispunham de uma base social muito mais sofisticada do que seus vizinhos Mbayá. Estavam estratificados em camadas hierárquicas: os "nobres" ou "capitães" (os Naati ou "os que mandam") e a "plebe" ou "soldados" (Wahêrê-xané, ou "os que obedecem"). hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  10. GUARANI - Na chegada do europeu as populações que ficaram conhecidas como guarani ocupavam extensa região litorânea que ia de Cananéia (SP) até o Rio Grande do Sul, infiltrando-se pelo interior nas bacias dos rios Paraná, Uruguai e Paraguai. -Da confluência dos rios Paraná e Paraguai espalhavam-se pela margem oriental deste último e nas duas margens do Paraná. O Rio Tietê, ao norte, e o Paraguai a oeste, fechavam seus territórios. - Os estudos arqueológicos indicam ainda que nos anos 1000/1200 d.C., expandindo-se ao sul, a partir de regiões hoje localizadas no oeste brasileiro (cabeceiras dos rios Araguaia, Xingu, Arinos, Paraguai), grupos de cultura guarani ocuparam territórios compreendidos pelo atual sul do Brasil, norte da Argentina e a Região Oriental do Paraguai. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  12. GUATÓ E OS PAIAGUÁ - No século XIX, os índios guató somavam "500 almas", segundo recensamento realizado pelo Império. Nos anos 60 do século passado, foram dados como extintos. Hoje, são novamente cerca de cinco centenas de pessoas, espalhadas pelo pantanal mato-grossense, a maioria delas aculturada. - Os Paiaguás, era um povo canoeiro quando da chegada dos espanhóis, habitando a região do rio Paraguai. - Eram esses índios senhores absolutos das margens dos rios dos Xaraés, principalmente o Paraguai, onde percorriam toda a sua extensão com centenas de canoas, fator que amedrontava todas as monções que por ali passassem. - Com a dissolução da União Ibérica e a partir da militarização dos portugueses a oeste de Tordesilhas, paulatinamente, foram perdendo o domínio da região e, consequentemente, ampliando a livre navegação para os portugueses. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  15. A CONQUISTA DE MATO GROSSO • Processo de ocupação da América • - 1415 - Início da expansão ultramarina lusitana • - Portugal lança-se na navegação Atlântica em busca de uma nova rota comercial com as Índias; • - 1430 – 1450: Portugal ultrapassa as regiões de Açores, Cabo Bojador, Senegal • - 1488: Bartolomeu Dias atinge a região sul-africana denominando-a de Cabo das Tormentas (Cabo da Boa Esperança) hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  16. - 1492 –“ Descoberta da América” pelos espanhóis • - Conforme o estabelecido em 1480(Tratado de Toledo) em caso de descoberta de terras portugueses e espanhóis deveriam dividir o território; • - 1493: criada a Bula Inter-Coetera, que estabelecia que num limite de 100 Léguas até a altura das Ilhas de Cabo Verde todo o domínio pertenceria aos lusitanos e acima de tal marco domínio espanhol; • - Portugal reclama que nada lhe sobrara do “Novo Mundo” e o tratado é refeito; • 1494 – Tordesilhas: ocorre a ampliação da área de domínio portuguesa de 100 léguas para 370 léguas a oeste. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  19. EXPANSÃO A OESTE DE TORDESILHAS A oeste de Tordesilhas, os espanhóis buscavam o reconhecimento do território em busca de prováveis riquezas. 1516 - Expedição de Juan Dias de Sólis - na sua expedição, o objetivo era encontrar um caminho capaz de unir o Atlântico ao Pacífico - durante a sua expedição, chega até a região do estuário do rio da Prata onde alcança o litoral do atual Uruguai; - sua viagem foi trágica, acabou sendo morto pelos índios. - após perder o comandante, apenas onze sobreviveram, entre eles Aleixo Garcia. 1524(?) - Expedição de Aleixo Garcia - Após o acidente com De Sólis e o naufrágio do navio no qual era tripulante, Garcia conviveu cerca de oito anos entre os gentios guaranis; - Tal convivência teve aspectos importantes: a- Aprendeu a língua e os costumes da Nação Guarani b- Criou um laço de amizade com os gentios hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  20. - Por volta de 1524, Aleixo Garcia partia da região da atual ilha de Santa Catarina com, aproximadamente, 2000 índios guarani em direção ao Peru; - Seu objetivo era encontrar um caminho pelo litoral Atlântico adentrando no estuário do rio da Prata até chegar nas Minas do Peru; Nesse trajeto ele: - Atravessa a Serra de Maracaju; -Desce o rio Miranda; -Navegando pelo rio Paraguai, alcança a atual região de Assunção Segundo a Historiografia, Aleixo Garcia foi o primeiro europeu a pisar o solo sul-matogrossense. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  22. 1534 - Francisco Pizarro domina o Peru - Para administrar a vasta região dos espanhóis a oeste de Tordesilhas, foi cria a “Província del Plata” - Seus administradores eram chamados de Adelantados - As funções dos Adelantados eram: a- Impedir a presença lusitana nas Minas do Peru; b- Assegurar a posse a oeste de Tordesilhas; c- Garantir a livre navegação em toda a região platina; - Para garantir a posse no território do Mato Grosso, fundam na porção sul as Missões Jesuíticas do Itatim - Os jesuítas são os primeiros habitantes(europeus) da região do Mato Grosso hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  23. - ADELANTADOS: A – Pedro Mendonça: Fundação de Buenos Aires e Forte da Candelária (Corumbá) B – Domingos Martinez Irala: Povoação da região platina; estabeleceu como capital em Assunção; e fundou diversas missões que foram entregues aos franciscanos; C – Alvar Nuñez Cabeza de Vaca: Introduziu o uso dos cavalos; descobre as Cataratas do Iguaçu; devido à problemas com os colonos, acabou sendo destituído. D – Juan Ortiz de Zárate: Introdução do gado E – Juan Torres de Vera y Aragon: Consolidação do povoamento da bacia platina; hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  24. F – Hernando Arias de Saavedra (1598): Integrou o sul do Mato Grosso ao território de Assunção • - Governou cerca de vinte anos em nome da Espanha • - Vendo que não conseguiria vencer os gentios por meio das armas, sugere a vinde de jesuítas para o sul do Mato Grosso para catequizar os índios. • A ação dos Jesuítas: • - Chegaram por volta de 1610 no Paraguai • - Objetivo: Catequizar e civilizar os índios • - Projeto Geopolítico: • - Ergueram as Missões Jesuítas de • -Guaíra - PR • -Tape - RS Missões Espanholas • -Itatim - MS hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  26. BANDEIRANTISMO E O MATO GROSSO Tipos de bandeiras A – PROSPECTORA: - Seu principal objetivo era descobrir riquezas minerais, como ouro, prata, pedras preciosas etc... B – APRESADORA: - Devido a escassez de mão-de-obra e a dificuldade com a importação de escravos negros, iniciou-se, ainda no século XVI o ciclo de caça ao índio C – DROGUISTA: - Expedições que visavam descobrir diversos tipos de especiarias que poderiam ser vendidas na Europa hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  27. D – REDUÇÕES (MISSÕES) - Tinham por objetivo a catequização dos índios; - As reduções ainda apresentavam uma outra importante característica, os índios conduzidos às reduções não apresentariam perigo aos bandeirantes em suas rotas expedicionárias. - As missões do Itatim, Tape e Guairá contribuíram em muito para a expansão bandeirante, porém muitas delas foram saqueadas pelos caçadores de índios por dois motivos básicos: a- os índios já estavam civilizados b- já estavam habituados ao trabalho hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  28. E – MONÇÕES: - Eram expedições fluviais que tinham objetivos diversos, como: reconhecimento fluvial, busca de índios, metais preciosos - As rotas das monções foram as principais fontes de abastecimento da região Platina até o início do século XX - Dinamizou o comércio na região Platina; - Ligou o Atlântico Norte ao Atlântico Sul - Encontrar uma caminho alternativo que pudessem estabelecer contato com as minas do Peru. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  30. - Diversas eram as dificuldades pelo caminho. A viagem durava em média seis meses (isso se as pestes, chuvas e os índios não atrapalhassem); - Os rios eram as primeiras dificuldades. Muitos não eram navegáveis e os bandeirantes tinham que transportar as embarcações no ombro; - Corredeiras, saltos e cachoeiras eram grandes desafios para esses desbravadores; - A fome, muitas vezes, foi a maior dificuldade encontrada pelos bandeirantes; - Estavam o tempo todo expostos aos ataques dos índios que habitavam a região por onde passavam; - No sul do Mato Grosso, importante lembrar que os principais índios que ameaçavam as expedições eram: - Os Guaicuru: denominados de Cavaleiros do Pantanal; - Os Paiaguá: denominados de Canoeiros do Pantanal. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  31. - Além destes índios temos: os Ofayé, os Parecis, Guatós e outros... • As principais rotas no sul do Mato Grosso para as monções eram: • Tietê • Pardo • Anhandui • Aquidauana (Embotetey) • Mboteteú – Mondego – Miranda • Iguatemi • Ivinhema • Serra de Maracajú • Vacarias • Paraguai • Porrudos hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  32. - Tais rotas, tanto terrestres como fluviais, tinham em sua maior parte, como ponto de partida o rio Tietê e o estuário do rio da Prata também era muito utilizado no caminho para as Minas do Peru. - por volta de 1648, Antônio Raposo Tavares Realiza o seu périplo através do vale Amazônico, retornando a São Vicente por via marítima - Foram mais de 10 .000 quilômetros percorridos, realizados durante três anos - Partira com aproximadamente 1200 integrantes e retornando com apenas 58. - Parte dos integrantes morreram na luta contra os Paiaguá e os Guaicuru, além de muitos deserdarem, outros morreram de peste, fome e nas enchentes. - Tavares era considerado inimigo número um da Espanha, devido a audácia de explorar as terras a oeste de Tordesilhas. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  34. PORTUGUESES EM CUIABÁ - No ano de 1718, Antonio Pires de Campos, vindo das Gerais, atravessa a região do rio São Lourenço e deste para o rio “tributário”, chegando até a barra do Coxipó-Mirim, onde travou luta com os índios Coxiponés - Através de instruções dadas por Pires de Campos, sobre a existência dos Coxiponés, Pascoal Moreira Cabral Leme, organizou no ano de 1719 uma expedição composta por: - Cerca de 60 homens brancos; - Índios e servos. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  35. - O objetivo de Cabral Leme era aprisionar tais índios para vendê-los na capitania de São Paulo como mão-de-obra escrava, porém acabaram encontrando ouro às margens de um ribeirão. - “Sobem o rio tributário do grande Paraguai e se põem em espreita. Cada sertanista com arranchamento separado um do outro, mas todos procurando contornar o viveiro dos coxiponés. Dali não sairiam sem os índios! Eis, no entanto, que nas suas andanças de espreita, Pascoal Moreiral Cabral pisa o ouro. Ouro! E após colher as amostras encaminha-as à São Paulo.” - No mesmo ano Cabral Leme funda (no dia 08 de abril de 1719), o Arraial da Forquilha, futura Cuiabá, e a partir deste fato é considerado como o conquistador do Mato Grosso. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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  38. - Iniciava no futuro Mato Grosso o grande ‘sonho dourado’ e, apesar de longíquas zonas de exploração auríferas do Mato Grosso, que estava isolada por um tenebroso caminho de extensas áreas de floresta de densas matas, diversos rios perigosos, sem contar a presença dos temíveis ‘paiaguás’ e dos ‘guaicurús’, aumentava a crença dos portugueses na possível descoberta da ‘Sierra de los Martírios’. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  39. NA ROTA DO OURO, A FAZENDA CAMAPUÃ - No Ano de 1719, os irmãos Leme organizam a criação da fazenda Camapuã (cama: seios; puã: bonitos), que vindos de Itu, embrenharam-se no Tietê. - Estavam muito bem munidos de armas, dinheiro e escravos, porém com poucos mantimentos. - Na rota, alcançam o rio Grande e navegam pelo seu afluente (Pardo), até a sua nascente, próximo da serra descrita por Cabral Leme. Não se sabe se, por erro ou busca de um novo caminho, não tomam o Anhanduí. Desta forma, escasso o alimento, os irmãos Leme (Antão, João, Lourenço e Domingos) de iniciar uma plantação no divisor das águas, pois não sabiam quando chegariam ao Porrudos e, deste, à zona aurífera. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  40. Como afirma Acyr Vaz: “fundava-se a primeira fazenda do que seria Mato Grosso do Sul: a fazenda Camapuã. Fixava-se, também, os primeiros homens brancos em terras do Estado: João e Lourenço, régulos; Antão e Domingos, homens de bem. Corria o ano de 1719 (...) Os irmãos Leme fizeram roças e, procurados pelos monçoeiros, faltos de mantimentos para continuarem viagem para as minas, aumentaram-nas, vendendo-as a elevados preços.” hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  41. - Em 1726, a fazenda já cultivava milho, feijão, cana-de-acúcar, banana. Criava diversos pequenos animais, porém não havia a criação de bovinos; - Em 1727, a fazenda já pertencia a Luís Rodrigues Vilares; -Em 1751, a fazenda já possuía um rebanho de 600 cabeças de rezes (gado); - Em 1785, a fazenda Camapuã pertencia a herdeiros e sua população não ultrapassava o número de 300 pessoas. IMPORTANTE: A Fazenda Camapuã foi, essencialmente, fornecedora de mantimentos para os bandeirantes que buscavam o rio do ouro (Cuiabá), uma vez que o Varadouro de Camapuã era um lugar estratégico para continuar o caminho à zona aurífera. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  42. - Com a descoberta do ouro no Arraial da Forquilha, em 1719, e a consequente notícia de Cabral Leme, no ano de 1721, ocorreu um acelerado povoamento da zona mineradora. - Mas, é somente a partir do ano de 1722 que temos as descobertas das minas de ouro. - Partindo de Sorocaba e instalando-se na região mineradora do Mato Grosso, Miguel Sutil, que possuía uma área de plantio próxima do arraial “mandou dois índios carijós à sua roça buscar mel, ficando surpreso quando os índios trouxeram, em lugar de mel, pepitas de ouro. A notícia desse descobrimento se espalhou rapidamente por entre os moradores da Forquilha que, alvoroçados, mudaram, em 1723, para o local onde hoje se encontra a cidade de Cuiabá.” hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  43. -Com a descoberta das ‘Minas do Sutil’ e a consequente mudança da população para a região, fundou-se um novo povoado, de onde, em cerca de um mês, foram extraídas perto de quatrocentas arrobas de ouro. - Além da enorme distância até o local das minas do Cuiabá, os exploradores tinham outra grande preocupação na rota das minas: os ataques dos paiaguás. - Já no ano de 1725, as monções passam a ser atacadas pelos bravios Guaikurús. Diogo de Souza foi, neste mesmo ano, atacado pelos Paiaguás na barra do Xaraés. No entanto, com ele sobreviveram apenas um homem branco e um negro. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  44. “Somente por volta de duas décadas posteriores às descobertas é que essas Minas de Mato Grosso foram relatadas em documento oficial, quando foi alocado o termo ‘Mato Grosso’ e identificado o local exato onde as minas se encontravam.” hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

  45. Visita do Capitão-General da Capitania de São Paulo, Rodrigo César de Menezes • - Após os relatos de Cabral Leme, a Capitania de São Paulo passa a ser a responsável pela administração aurífera do Cuiabá e, com isso, Dom Rodrigo de Menezes chega à região no dia 15 de novembro de 1726. • - Ao instalar-se definitivamente na região, inicia em 1727 seus primeiros atos em nome da cora lusitana, à oeste dos limites do meridiano de Tordesilhas. • - Já no dia 01 de janeiro de 1727, o primeiro ato do capitão foi a elevação do Arraial da Forquilha à condição de vila, com o nome de: • “Vila Real do senhor Bom Jesus do Cuiabá”. hercules@farnesi.com.br www.hercules.farnesi.com.br

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