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Paisagismo - Horticultura

Prof. Dr. Mauricio Romero Gorenstein. Paisagismo - Horticultura. Aula 6 – Espécies vegetais usadas em paisagismo Dois Vizinhos, 17/05/2010.

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Paisagismo - Horticultura

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Presentation Transcript


  1. Prof. Dr. Mauricio Romero Gorenstein Paisagismo - Horticultura Aula 6 – Espécies vegetais usadas em paisagismo Dois Vizinhos, 17/05/2010

  2. Apresentar as principais espécies vegetais usadas em paisagismo atualmente. Bibliografia: Cap. 11 – Principais plantas ornamentais utilizadas em paisagismo, pag. 266 – 443 – Livro Paisagismo: conceitos e aplicações - Paiva, 2008. Objetivo da Aula de hoje CONTEÚDO Plantas de sol, meia-sombra, sombra e obscuridade Forrações e gramados Arbustos e árvores (pequeno, médio e grande porte) Palmeiras Trepadeiras (volúveis, sarmentosas, cipós e escandentes) Plantas entouceirantes Plantas aquáticas (flutuantes, emergentes, submersas e palustres) Outros grupos de plantas (bromélias, suculentas, cactos) Cercas vivas, Plantas para vasos Plantas tóxicas, Plantas indicadoras ou resistentes a poluição Plantas atrativas para fauna

  3. Plantas de sol, meia-sombra, sombra e obscuridade Classificação quanto à necessidade de luz para o desenvolvimento: Plantas de pleno sol: necessitam de incidência total de sol. Ex: agaves, azaléias, dracenas, crótons, hibiscos. Plantas p/ meia-sombra: suportam incidência parcial ou temporária do sol. Ex: fumacinha, cordiline, mil-cores. Plantas p/ sombra: a incidência de sol deve ser indireta. Ex: filodendros, jibóia, samambaias. Plantas p/ ambientes obscuros: suportam a ausência parcial ou temporária da iluminação. Ex: palmeira chamaedora, clivia, alguns ficus. Esta classificação é bastante variável, mas podem ser divididas em forrações, arbustos, árvores, palmeiras, trepadeiras e plantas entouceirantes.

  4. FORRAÇÕES São plantas herbáceas, de pequeno porte e que são utilizadas com as seguintes finalidades: • Fazer o acabamento nos jardins, em composição com espécies de maior porte; • Revestimento do solo, evitando a exposição do solo evitando erosão, poeira ou lama; • Quebrar monotonia dos gramados, utilizando-as intercaladas; • Recobrir o solo em áreas que as gramas não são possíveis; • Manter a umidade do solo; • Evitar a incidência de plantas invasoras (daninhas) Podem ter hábito de crescimento vertical ou horizontal. Não são resistentes ao pisoteio, incluem-se as floríferas e de folhagem ornamental, são adaptadas a todos os tipos de exigências de luz.

  5. Açucena azul Amendoim forrageiro (Arachis repens) - Fabaceae Beijo-pintado (Impatiens hawkeri) - Balsaminaceae Crista-de-galo-plumosa (Celosia argentea) - Amaranthaceae

  6. GRAMADOS Utilizados como acabamento dos jardins ou os próprios jardins. Necessitam ser bem implantados e manutenção constante e eficiente. Gramados mal formados ou com manutenção não adequada não permitem que a beleza do jardim seja realçada. Existem algumas espécies disponíveis e a escolha deve ser em função do clima, finalidade de uso, luminosidade, manutenção, tipo de vegetação que circunda o gramado. As espécies são consideradas nobres ou rústicas PRINCIPAIS ESPÉCIES: Grama-esmeralda (Zoysia japonica) – grama nobre, jardins mais elaborados, folhas finas e macias, resistente ao pisoteio, deve ser adubada e irrigada com frequência, pleno sol. Indicada para jardins residenciais, áreas maiores e campos esportivos. Grama-japonesa (Zoysia matrella) - grama nobre, jardins mais elaborados, jardins orientais, folhas finas e curtas, resistente ao pisoteio, forma entrelaçada, ondulações no gramado, mais escura, crescimento lento. Indicada para jardins orientais, traçados delicados, promove efeito especial com outras espécies de forrações.

  7. Grama Esmeralda

  8. GRAMADOS Grama-São Carlos (Axonopus compressus) Grama-Batatais (Paspalum notatum) – É a mais comum, grande rusticidade. Folhas largas e pilosas. Resitente a seca, pisoteio, pragas e doenças. Necessita de sol, em áreas de sombra fica mais rala. Necessita de podas intensas, principalmente no verão. No frio e sem irrigação a grama seca, no verão e com irrigação volta ao normal. Indicações: Áreas de grande extensão, parques, campos de futebol, pequena manutenção, não exige irrigação frequente. Grama-Bermudas (Cynodum dactylum) Grama-Santo Agostinho (Stenotaphrum secundatum)

  9. Grama Japonesa

  10. Grama Batatais

  11. ARBUSTOS São plantas lenhosas que se ramificam desde a base. Aceitam poda, permitindo ajustar formato ao jardim, ou formar figuras (topiárias). Em função do porte podem ser utilizados em diferentes áreas e finalidades. Elementos dominantes, cerca vivas, linha de divisão, orientar a circulação, isolados ou em grupos, ou associados a forrações ou outros tipos de vegetação.

  12. Escova-de-garrafa Árvore-da-felicidade Azevinho Cróton

  13. ÁRVORES São plantas lenhosas com portes variados e diferentes formas de copas. Pequeno porte até 4 m, médio de 4 a 8 m e grande acima de 8 m. Quanto à forma de copa: colunar, cônica, globosa, pendente ou umbeliforme. São utilizadas na arborização de ruas, avenidas, canteiros ou na composição de bosques e arvoredos. Dão efeito visual e importante papel na composição paisagística. São habitat para insetos e pássaros, protegem contra a ação de ventos e proporcionam sombra.

  14. Manacá-de-cheiro Flamboyant-mirim Flamboyant-mirim Manacá-de-cheiro Pata-de-vaca Jacarandá-de-Minas

  15. PALMEIRAS São plantas com aspecto bastante tropical, da família Arecaceae (Palmae), com grande uso nos jardins. Apresentam melhor desenvolvimento em clima quente, grande valor econômico (exploração comercial, ex: palmito, coco), ou valor ornamental pelo porte e espécie. Desvantagens: crescimento lento e desprendimento das folhas quando envelhecem, por isso não plantar as médias e grandes próximas à fiação ou construções. Podem ser mantidas em vasos e as adultas podem ser transplantadas p/ o solo. Quatro modelos de arquitetura: Palmeiras monocárpicas não ramificadas (florescem uma só vez. Ex: Corypha sp., Caryota urens); Palmeiras policárpicas não ramificadas; Palmeiras ramificadas; Palmeiras de caules solitários com ramificação dicotômica. Importantes nos projetos paisagísticos, devido a forma e rusticidade, não devem ser cultivadas junto com árvores, perdem o efeito visual. Podem ser plantadas isoladas ou em grupos, sempre em posições dominantes no jardim.

  16. PALMEIRAS Formando aléias laterais em grandes jardins, visual bastante atrativo. Em pequenos não deve ser feito. Em grandes gramados, uma só planta também não destaca, promove apenas um corte na paisagem, não proporciona harmonia nem ponto de destaque. Mistura de espécies em um grupo não produz bom efeito, é preferível grupos de uma única espécie. Não sombreiam, por isso não causam problemas para o desenvolvimento de gramados. A utilização de palmeiras em frente a prédios de fachada lisa oferece proporção. Nos jardins residenciais, oferencem suntuosidade ao ambiente. Muitas espécies, tanto nativas quanto exóticas. A escolha depende das características do projeto em harmonia com as características de cada espécie.

  17. TREPADEIRAS São plantas com caule longo, com crescimento indefinido, necessitam de suporte para fixação. Diversas espécies, com diferentes tamanhos, textura de folhas, cores e formas de folhas, oferecendo diversas soluções paisagísticas. São classificadas pelo hábito de crescimento: volúveis, sarmentosas, cipós e escandentes.

  18. VOLÚVEL Lágrima de cristo (Clerodendron thomsonae) São as que possuem o hábito de crescimento do caule em forma giratória, espiralada. Ao encontrar obstáculos curvam e passam a subir em outro local (tutor) mantendo a forma de espiral. Ex: Madressilva (Lonicera japonica), Lágrima de cristo (Clerodendron thomsonae), Campainha vermelha (Ipomea horsfalliae).

  19. SARMENTOSAS Possuem gavinhas, espinhos ou raízes grampiformes, sobem em muros, telhados, treliças, cercas. Ex: Família Araceae (jibóia, Scindapsuntis aureus, outras) Falsa hera (Ficus pumila) Cipó de São João (Pycastegia venusta) Amor agarradinho (Antigonon leptopus)

  20. CIPÓS Não possuem estruturas de fixação e também não enroscam em tutores. O caule é lenhoso, o que dá sustentação à planta. Pelo peso os ramos se envergam e surgem novos ramos. Entrelaçando elas conseguem de desenvolver apoiadas em tutores, cercas ou árvores. Ex: Alamanda (Alamanda canthartica), Sete-léguas (Pandorea riscasolina), Boauganvílea (Bouganvillea spp.), Amarelinha (Thumbergia alata).

  21. Escandentes Elas apresentam porte arbustivo e não necessitam de sustentação. Cultivadas próximas de árvores em pergolados, necessitam de amarrio para apoiarem nos tutores. Ao atingirem o ápice dos tutores, as trepadeiras escandentes desenvolvem alguns ramos pendentes. Ex: Roseira-trepadeira (Rosa sp.), Viuvinha (Petrea volubilis), Jasmim-estrela (Trachelospermum jasminoides).

  22. Plantas entouceirantes Formam diversos caules, com crescimento indefinido (não em tamanho), em forma de touceira. A propagação é feita através de divisão de mudas, que são emitidas na base da touceira. Existem diversos exemplos de plantas pertencentes a esse grupo, com grande importância nos projetos de paisagismo. Alpinia-vermelha (Hedychium coccineum). Bambu (Bambusa vulgaris), outras.

  23. Plantas AQUÁTICAS Na concepção de um projeto paisagístico, a água é um dos elementos naturais mais valorizados, pois proporciona vários efeitos e sensações ao jardim como frescor e movimento. Algumas espécies podem ser cultivadas na água, proporcionando um belo efeito visual ao jardim. Estilos (japonês, chinês, egípcio, Tropical contemporâneo). As plantas aquáticas em função da posição que desenvolvem na água, podem ser classificadas em flutuantes, emergentes e submersas ou ainda, podem ser cultivadas em áreas bastante úmidas e são denominadas palustres.

  24. AQUÁTICAS flutuantes Não necessitam de nenhuma fixação no solo. Desenvolvem-se na superfície da água, da qual extraem todos os nutrientes que necessitam. Os melhores locais são os de águas calmas como lagoas, tanques e represas. Aguapé (Eichhornia crassipes), Alface-d’água (Pistia stratiotes).

  25. AQUÁTICAS emergentes Fixam as raízes no solo e as folhas e caules iniciam o desenvolvimento submersos, mas emergem para superfície, onde também ocorre a floração. Ex: Lótus, lótus da índia (Nelumbo nucifera), vitória-régia (Victoria amazonica) - Nymphaeaceae.

  26. AQUÁTICAS submersas Desenvolvem-se fixas no solo, sem emergir à superfície da água, onde realizam fotossíntese, liberando oxigênio para os peixes. (Ex: plantas de aquário com raízes no solo) Cabomba (Cabomba caroliniana) - Nymphaeaceae, Elódea (Elodea canadensis) - Hydrocharitaceae

  27. AQUÁTICAS palustres São as recomendadas para plantio em solos encharcados. Ex: Banana-d’água (Typhonodorum lindleyanum) - Araceae. Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) - Zingiberaceae

  28. AQUÁTICAS palustres São as recomendadas para plantio em solos encharcados. Ex: Banana-d’água (Typhonodorum lindleyanum) - Araceae. Lírio-do-brejo (Hedychium coronarium) - Zingiberaceae

  29. OUTROS GRUPOS DE PLANTAS Não se enquadram nos grupos anteriores e são de grande importância nos projetos de paisagismo, exemplo, bromélias, suculentas, cactáceas e epífitas. (Jardins tropicais ou jardins desérticos). Ananas bracteatus – Bromeliácea – abacaxi-vermelho.

  30. OUTROS GRUPOS DE PLANTAS Cacto – Cephalocereus chrysacanthus

  31. Cercas Vivas São grupos de plantas, arbustivas ou arbóreas, plantadas em fileiras simples ou compostas; cultivadas com a finalidade de promover segurança, privacidade, redução de barulho e até poluição, delimitação de áreas e inibição de passagens. Sebes são cercas vivas de porte baixo de até 50 cm. As cercas vivas podem substituir muros, grades ou cercas, assim como podem ser cultivadas junto a essas estruturas. Quando são usadas árvores as cercas vivas passam a ser quebra-ventos. As espécies devem possuir folhagem desde a base do caule até a ponta, preferencialmente com ramos densos e entrelaçados para proporcionar segurança e resistência, evitando a transposição. Geralmente são utilizadas espécies ornamentais, folhagem permanente e/ou flores e frutos decorativos, tolerantes a podas e apresentando resistência a pragas e doenças. A utilização de pequenos arbustos pode destinar a delimitar ou indicar caminhos e formam assim as sebes. Continua 399 a 409, cercas vivas e plantas para vasos.

  32. PLANTAS TÓXICAS Evitar usar plantas tóxicas, sobretudo devido a plantas e animais que podem ingerir qualquer parte por desconhecimento. (outra apresentação) Toxidez de ingestão ou simples contato. Famílias mais frequentes: Euphorbiaceae, Apocynaceae e Araceae.

  33. PLANTAS INDICADORAS OU RESISTENTES A POLUIÇÃO São utilizadas junto a indústrias ou qualquer outra atividade poluidora para servir de indicação que o ambiente está poluído, Ex: esgoto, líquens, espécies com tricomas (pelos que retém poluição). Ver quadro na página 417.

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