1 / 71

Capítulo 20 Eletroquímica

Capítulo 20 Eletroquímica. Apresentadores: Carlos Júnio de Andrade Vieira Nº 17069 Mauro Braga Lopes Nº 17113 Thiago Augusto de Mello Araujo Nº 17129. Engenharia Elétrica - UNIFEI. Sumário. Reações de oxiredução

Download Presentation

Capítulo 20 Eletroquímica

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Capítulo 20 Eletroquímica Apresentadores: Carlos Júnio de Andrade Vieira Nº17069 Mauro Braga Lopes Nº17113 Thiago Augusto de Mello Araujo Nº17129 Engenharia Elétrica - UNIFEI Professor:Élcio Barrak

  2. Sumário • Reações de oxiredução • Balanceamento de equações de óxido-redução • Semi-reações • Balanceamento de equações pelo método das semi-reações • Células Voltaicas • Pilhas e Baterias • Cálculo da fem real através da equação de Nernst • Espontaneidade de uma reação (energia livre de Gibbs) • Funcionamento e utilidades práticas • Eletrólise • Aspectos quantitativos • Utilidades comuns (purificação de metais, proteção contra corrosão) Professor:Élcio Barrak

  3. Reações de oxiredução • O Zn adicionado ao HCl produz a reação espontânea Zn(s) + 2 H+(aq) → Zn2+(aq) + H2(g) • O número de oxidação do Zn aumenta de 0 para 2+. • O número de oxidação do H reduz de 1+ para 0. • O Zn é oxidado a Zn2+ enquanto o H+ é reduzido a H2. • O H+ faz com que o Zn seja oxidado e é o agente de oxidação. • O Zn faz com que o H+ seja reduzido e é o agente de redução. • Observe que o agente de redução é oxidado e o agente de oxidação é reduzido. Professor:Élcio Barrak

  4. Reações de oxiredução Zn: agente redutor H+ : agente oxidante Zn: é oxidado H+: é reduzido Professor:Élcio Barrak

  5. Balanceamento de equaçõesde oxirredução • Lei da conservação de massa: a quantidade de cada elemento presente no início da reação deve estar presente no final. • Conservação da carga: os elétrons não são perdidos em uma reação química. Semi-reações • As semi-reações são um meio conveniente de separar as reações de oxidação e de redução. Professor:Élcio Barrak

  6. Balanceamento de equaçõesde oxirredução Semi-reações • As semi-reações para Sn2+(aq) + 2 Fe3+(aq) → Sn4+(aq) + 2 Fe3+(aq) são Sn2+(aq) → Sn4+(aq) +2 e- 2 Fe3+(aq) + 2 e- → 2Fe2+(aq) • Oxidação: os elétrons são produtos. • Redução: os elétrons são reagentes. Professor:Élcio Barrak

  7. Balanceamento de equaçõesde oxirredução Balanceamento de equações pelo método das semi-reações • Considere a titulação de uma solução ácida de Na2C2O4(oxalato de sódio, incolor) com KMnO4(violeta escuro). • O MnO4-é reduzido a Mn2+(rosa claro) enquanto o C2O42-é oxidado a CO2. • O ponto de equivalência é dado pela presença de uma cor rosa claro. • Se mais KMnO4é adicionado, a solução passa a púrpura devido ao excesso de KMnO4. Professor:Élcio Barrak

  8. Balanceamento de equaçõesde oxirredução Balanceamento de equações pelo método das semi-reações Como chegar a uma equação química balanceada? 1. Escreva as duas semi-reações. 2. Faça o balanceamento de cada semi-reação: a. Primeiro com elementos diferentes de H e O. b. Depois faça o balanceamento do O adicionando água. c. Depois faça o balanceamento do H adicionando H+ ou OH-, conforme o meio reacional. d. Termine balanceando as cargas com elétrons. Professor:Élcio Barrak

  9. Balanceamento de equaçõesde oxirredução 3. Multiplique cada semi-reação para fazer com que o número de elétrons seja igual. 4. Adicione as reações e simplifique. 5. Confira! Para: KMnO4 + Na2C2O4: Professor:Élcio Barrak

  10. Balanceamento de equaçõesde oxirredução Balanceamento de equações pelo método das semi-reações 1- As duas semi-reações incompletas são MnO4-(aq) → Mn2+(aq) e C2O42-(aq) → 2 CO2(g) 2- A adição de água e H+ produz 8H+ + MnO4-(aq) → Mn2+(aq) + 4 H2O • O manganês tem carga 7+ à esquerda e 2+ à direita. Conseqüentemente, precisam ser adicionados 5 elétrons à esquerda: 5e- + 8H+ + MnO4-(aq) → Mn2+(aq) + 4H2O Professor:Élcio Barrak

  11. Balanceamento de equaçõesde oxirredução • Na reação do oxalato, existe uma carga 2- à esquerda e uma carga 0 à direita, logo, precisamos adicionar dois elétrons C2O42-(aq) → 2CO2(g) + 2e- 3- Para fazer o balanceamento dos 5 elétrons para o permanganato e 2 elétrons para o oxalato precisamos de 10 elétrons para ambos. 10 e- + 16 H+ + 2 MnO4-(aq)→ 2 Mn2+(aq) + 8 H2O4 5 C2O42-(aq)→ 10 CO2(g) + 10 e- Professor:Élcio Barrak

  12. Balanceamento de equaçõesde oxirredução 4- A adição fornece: 16 H+(aq) + 2 MnO4-(aq) + 5 C2O42-(aq) → 2 Mn2+(aq) + 8 H2O(l) + 10 CO2(g) 5- E está balanceada! Professor:Élcio Barrak

  13. Células voltaicas • Se uma fita de Zn é colocada em uma solução de CuSO4, o Cu é depositado no Zn e o Zn dissolve-se formando Zn2+. • Visão molecular dos processos de oxirredução Professor:Élcio Barrak

  14. Células voltaicas • Células voltaicas ou galvânicas são aparelhos nos quais a transferência de elétrons ocorre através de um circuito externo. • As células voltaicas são espontâneas. • A energia liberada na reação de oxirredução pode ser usada para executar trabalho elétrico. • À medida que ocorre a oxidação do Zn, ele é convertido a Zn2+ e 2e-. Os elétrons fluem no sentido do ânodo para o cátodo, onde eles são usados na reação de redução. Professor:Élcio Barrak

  15. Células voltaicas • Consequentemente, o ânodo é negativo e o cátodo é positivo. • Espera-se que o elétrodo de Zn perca massa e que o elétrodo de Cu ganhe massa. • “Regras” para células voltaicas: 1. No ânodo, os elétrons são produtos (oxidação). 2. No cátodo os elétrons são reagentes (redução). 3. Os elétrons não podem nadar, eles têm que ser transportados por um fio externo. Professor:Élcio Barrak

  16. Células voltaicas Professor:Élcio Barrak

  17. Células voltaicas Professor:Élcio Barrak

  18. Células voltaicas • Os ânions e os cátions movimentam-se através de uma barreira porosa ou ponte salina. • Os cátions movimentam-se dentro do compartimento catódico para neutralizar o excesso de íons carregados negativamente (Cátodo: Cu2+ + 2 e- → Cu, logo, o contra-íon do Cu está em excesso). • Os ânions movimentam-se dentro do compartimento anódico para neutralizar o excesso de íons de Zn2+ formados pela oxidação. Professor:Élcio Barrak

  19. Células voltaicas Visão molecular dos processos de elétrodo • Considere a reação espontânea de oxi-redução entre o Zn(s) eCu2+(aq). Durante a reação, o Zn(s) é oxidado a Zn2+(aq) e o Cu2+(aq) é reduzido a Cu(s). Professor:Élcio Barrak

  20. Células voltaicas Professor:Élcio Barrak

  21. Fem de pilhas Força diretora: • Elétrons pelo circuito externo da célula voltaica. • Elétrons do ânodo para o cátodo da célula: • Diferença na energia potencial. • Pode-se comparar a uma queda d’água. Professor:Élcio Barrak

  22. Fem de pilhas • Diferença na energia potencial entre dois elétrodos • Diferença de potencial • Força eletromotriz • Fem de uma pilha Unidade: Volts(V) • Ecel • Potencial da célula • Voltagem da célula (por nós assim chamado) 1V = 1 J/C • Reação espontânea de uma célula: potencial positivo Professor:Élcio Barrak

  23. Potenciais-padrão de redução (semicélula) • Fem depende das semicélulas ou cátodo/ ânodo. • Há um potencial-padrão para cada semicélula individualmente. • Tabela de potenciais-padrão de redução (E°cel). E°cel = E°red (cátodo) – E°red (ânodo) • Semi-reação de referência: 2 H+ (aq, 1 mol/L) + 2 e-→ H2(g, 1 atm) E°red = 0 V Professor:Élcio Barrak

  24. Potenciais-padrão de redução (semicélula) • Elétrodo-padrão de hidrogênio (EPH): desenvolvido para produzir a semi-reação de referência. Exemplo: Zn(s) + 2 H+(aq)→ Zn2+(aq) + H2(g) • Potencial-padrão de redução para a semi-reação Zn2+/Zn. E°cel = E°red (cátodo) – E°red (ânodo) +0,76 V = 0 V – E°red (ânodo) E°red (ânodo) = -0,76 V Professor:Élcio Barrak

  25. Potenciais-padrão de redução (semicélula) Professor:Élcio Barrak

  26. Potenciais-padrão de redução (semicélula) Professor:Élcio Barrak

  27. Potenciais-padrão de redução (semicélula) Potenciais-padrão de redução → potenciais de semi-reação. • Combinação de muitos potenciais para calcular fem’s de grande variedade de células voltaicas. • Variação do coeficiente estequiométrico em uma semi-reação não afeta o valor do potencial-padrão de redução. Professor:Élcio Barrak

  28. Potenciais-padrão de redução (semicélula) • Quanto mais positivo o valor de E°red maior a força diretora para redução. • Em célula voltaica: reação no cátodo tem E°red mais positivo que no ânodo, logo, a maior força diretora da semi-reação do cátodo é usada para forçar a reação do ânodo ocorrer “no inverso”, como oxidação. E°cel → “força diretora líquida” Professor:Élcio Barrak

  29. Potenciais-padrão de redução (semicélula) Agentes oxidantes e redutores • Quanto mais positivo o valor de E°red para uma semi-reação, maior a tendência para o reagente da semi-reação ser reduzido e, em consequência, de oxidar a outra espécie. • A semi-reação com menor potencial de redução é a mais facilmente invertida como uma oxidação. Professor:Élcio Barrak

  30. Potenciais-padrão de redução (semicélula) Professor:Élcio Barrak

  31. Espontaneidade de reações redox E° = E°red (equação de redução) – E°red (equação de oxidação) • E positivo: processo espontâneo • E negativo: processo não-espontâneo • E: não-padrão • E°: padrão Professor:Élcio Barrak

  32. Fem e variação de energia livre de Gibbs (ΔG) • ΔG: mede a espontaneidade de um processo que ocorre a temperatura e pressão constantes. ΔG = -nFE [J/mol] • n: nº de elétrons transferidos na reação. • F: constante de Faraday (1F = 96485 C/mol = 96485 J V-1 mol-1). Grandeza de carga elétrica em 1 mol de elétrons. • Valor negativo de ΔG: reação espontânea. • ΔG°: padrão. Professor:Élcio Barrak

  33. Equação de Nernst ΔG = ΔG° + RT ln Q Q: quociente de reação; tem a forma da expressão da constante de equilíbrio, porém, as concentrações são as que existem na mistura da reação em certo momento. E = E° - RT / (nF) . ln Q E = E° - 2,303 RT / (nF) . log Q • A T = 298K, a grandeza 2,303 RT / F = 0,0592 V, logo: E = E° - 0,0592 / n . log Q Professor:Élcio Barrak

  34. Equação de Nernst • Concentrações dos reagentes aumentam em relação às dos produtos → fem aumenta. • Concentrações dos reagentes diminuem em relação às dos produtos → fem diminui. “Quando uma pilha “acaba” quer dizer que sua fem ficou igual a zero.” Professor:Élcio Barrak

  35. Pilhas de concentração • Mesma espécie no ânodo e cátodo, porém, com concentrações diferentes. • Essa diferença nas concentrações é o que gera a fem da pilha deste tipo. • Apesar da fem padrão ser zero, a pilha funciona em condições não-padrão devido às concentrações diferentes. • Funciona até a igualdade das concentrações. Professor:Élcio Barrak

  36. Pilhas de concentração Professor:Élcio Barrak

  37. Pilhas de concentração • Ânodo: oxidação de Ni(s)na semicélula contendo a solução mais diluída. • Cátodo: redução de Ni2+(aq) na semicélula contendo a solução mais concentrada. Ânodo: Ni(s) → Ni2+(aq; diluída) + 2e- Cátodo: Ni2+(aq; concentrada) + 2e⁻ → Ni(s) Total: Ni2+(aq; concentrada) → Ni2+(aq; diluída) Professor:Élcio Barrak

  38. Pilhas de concentração Fem de uma pilha → Eq. de Nernst E = E° - 0,0592 / n . log Q = 0 - 0,0592 / 2 . log {[Ni2+]dil / [Ni2+]conc} = - 0,0592 / 2 . log 1,00 x 10-3 mol/L / 1,00 mol/L = +0,0888 V Concentrações em equilíbrio: Q = 1; E = 0 Professor:Élcio Barrak

  39. Fem e equilíbrio químico • Reagentes convertidos em produtos → Q aumenta; E diminui até atingir zero. • Lembrando ΔG = -nFE → ΔG = 0 quando E = 0. • ΔG = 0 → sistema em equilíbrio. • E = 0 → reações na célula em equilíbrio. • No equilíbrio → Q = Keq. 0 = E° - RT / nF .ln Keq 0 = E° - 0,0592 / n . log Keq (a 298K) log Keq = nE° / 0,0592 Professor:Élcio Barrak

  40. Batimentos cardíacos e eletrocardiograma • Contrações do coração são controlados por fenômenos elétricos da mesma forma que impulsos nervosos. • Pulsos de eletricidade: eletroquímica combinada com propriedades das membranas semipermeáveis. • Paredes das células são membranas com permeabilidades variáveis em relação ao número de íons importantes (Na+, K+, Ca2+). • Concentrações diferentes para esses íons no FIC (fluido intracelular) e FEC (fluido extracelular). Professor:Élcio Barrak

  41. Batimentos cardíacos e eletrocardiograma No início: • Permeável aos íons K+ (fluem do FEC para o FIC), muito pouco aos de Na+ e Ca2+. • Diferença da concentração entre FIC e FEC gera uma pilha de concentração; variações na fem da célula. • Diferença de potencial calculada usando a equação de Nernst com E° = 0. • Interior da célula + FEC = célula voltaica. Professor:Élcio Barrak

  42. Batimentos cardíacos e eletrocardiograma • Células marcapasso: células do coração que controlam a taxa de contração do mesmo. • Células marcapasso danificadas: substituídas por marcapassos artificiais, cirurgicamente. Estes geram pulsos elétricos necessários para disparar as contrações do coração. Professor:Élcio Barrak

  43. Batimentos cardíacos e eletrocardiograma Professor:Élcio Barrak

  44. Batimentos cardíacos e eletrocardiograma • Os impulsos elétricos fortes ao ponto de serem detectados na superfície do corpo. • Eletrocardiografia: monitoramento não-invasivo do coração usando elétrodos na pele para medir a variação de voltagem durante as batidas do coração. • Apesar da principal função do coração ser bombeamento mecânico do sangue, o monitoramento do mesmo é mais fácil através do uso dos impulsos elétricos. Professor:Élcio Barrak

  45. Batimentos cardíacos e eletrocardiograma Professor:Élcio Barrak

  46. Baterias e Pilhas • As pilhas são dispositivos fechados que, por meio de uma reação química, geram energia elétrica. Professor:Élcio Barrak

  47. Baterias e Pilhas • A primeira pilha elétrica foi inventada pelo físico italiano Alessandro Volta, com base em estudos de Galvani. Professor:Élcio Barrak

  48. Baterias e Pilhas • Tal dispositivo se configurava da seguinte forma: • Pilha de Volta Professor:Élcio Barrak

  49. Baterias e Pilhas • Pilha de Daniell • Semelhante à pilha de Volta. Aqui a diferença de potencial é mantida pela presença de sais separados por uma parede porosa na solução em vez de ácido sulfúrico entre os diferentes materiais. Professor:Élcio Barrak

  50. Baterias e Pilhas Professor:Élcio Barrak

More Related