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Manejo de Dor Torácica de Origem Gastroesofágica

Manejo de Dor Torácica de Origem Gastroesofágica. Idilio Zamin Júnior Serviço de Motilidade Digestiva do Hospital São Francisco (ISCMPA). Dor torácica. Estudo multicêntrico avaliando mais de 10.000 pacientes com dor torácica atendidos em emergência 55% não apresentavam doença coronariana

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Manejo de Dor Torácica de Origem Gastroesofágica

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Presentation Transcript


  1. Manejo de Dor Torácica de Origem Gastroesofágica Idilio Zamin Júnior Serviço de Motilidade Digestiva do Hospital São Francisco (ISCMPA)

  2. Dor torácica Estudo multicêntrico avaliando mais de 10.000 pacientes com dor torácica atendidos em emergência 55% não apresentavam doença coronariana Pope et al, N Engl J Med, 2000

  3. Dor torácica Estima-se que 1 milhão de Cinecoronariografias sejam realizadas anualmente nos EUA 30% são normais Fang et al, Am J Gastroenterol, 2000 Fass et al, Gastroenterology, 1998

  4. Dor torácica recorrente idiopática (DTRI) Etiologia esofágica em 25-80% dos casos -Doença do refluxo gastroesofágico (60%) -Distúrbios motores esofágicos (40%) DeMeester et al, Ann Surg, 1982 Deschner et al, Am J Gastroenterol, 1989 Kline et al, Am J Gastroenterol, 1981

  5. DTRI-História clínica Muitas situações são totalmente sobrepostas Esôfago: • Relação com alimentação ou decúbito • Alívio com antiácidos • Associada a sintomas típicos esofágicos: • Pirose • Disfagia • Regurgitação • Odinofagia

  6. DTRI-História clínica 50% dos pacientes com doença coronariana apresentam sintomas digestivos altos, sendo a pirose o mais comum Davies et al. Angina-like esophageal pain: differentiation from cardiac pain from history- J Clin Gastroenterol, 1985

  7. Interrelações Cardioesofágicas Perfusão esofágica de ácido pode desencadear espasmo coronariano e alterações no ECG Esforço físico ou teste ergométrico podem desencadear refluxo Ambas patologias apresentam alta prevalência na população (associação) Singh et al, Ann Intern Med, 1992

  8. Anatomia

  9. DTRI- Investigação Endoscopia digestiva alta (importante para descartar lesão obstrutiva e diagnosticar a esofagite de refluxo) PHmetria de 24h Manometria esofágica Richter et al, Med Clin North Am, 1991 Métodos com maior sensibilidade e especificidade

  10. Doença do Refluxo Gastroesofágico 50 pacientes com DTNC 46% RGE à pH-metria (DeMeester 1982)

  11. pHmetria de 24h Sensibilidade de 79% a 96% Especificidade de 86 a 96% Deschner, Am J Gastroenterol, 1989 Janssen, Gastroenterology 1986 Diagnóstico da DRGE

  12. Análise do estudo pH-métrico • Número total de episódios de refluxo • Número e duração de episódios de refluxo prolongado • Porcentagem do tempo em que houve refluxo em relação ao tempo total do exame • Porcentagem de tempo de refluxo em posição ortostática e supina • Pontuação segundo escore padronizado de Johnson e DeMeester (1986)

  13. Índice de Sintomas (%): Número de sintomas associados a refluxo Número total de sintomas x 100 Importante para correlacionar o sintoma com o refluxo

  14. Distúrbios Motores Esofágicos Prevalência em torno de 30% em pacientes com DTRI

  15. Distúrbios Motores Esofágicos 910 pacientes com DTRI 28%DM -Esôfago em “quebra-nozes”: 48% -Distúrbios motores inespecíficos: 36% -Espasmo esofágico difuso: 9% -Acalásia: 4% Katz et al, Ann Inter Med, 1987

  16. Prevalência de doença esofágicas como etiologia de DTRI 100 pacientes consecutivos com dor torácica e avaliação cardiológica normal (cinecoronariografia) -62% sexo feminino -idade média: 48±11,32 anos -Dor torácica por um período médio de 28 meses Zamin et al, GED 22(2):37-41, 2003

  17. Prevalência de doença esofágicas como etiologia de DTRI 38 pacientes (38%) DRGE 56 pacientes (56%) Distúrbios motores 37 pacientes (37%) Normais Zamin et al, GED 22(2):37-41, 2003

  18. Zamin et al, GED 22(2):37-41, 2003

  19. Testes provocativos Aumentam a acurácia diagnóstica pois podem reproduzir a crise de dor após a exposição a diferentes estímulos -Edrofônio (inibidor da acetilcolinesterase) -Aumenta a amplitude dos complexos de deglutição gerando dor torácica em pacientes com DTRI -Distensão com balão

  20. Testes provocativos -Teste de Berstein: Infusão de ácido clorídrico a 0,1N na luz esofágica Pode reproduzir a dor torácica em até 30% dos pacientes com DTRI associada ao refluxo Berstein, Gastroenterology, 1958 Peters et al, Gastroenterology, 1988

  21. Teste terapêutico Omeprazol 40mg AC e 20mg AJ por 7 dias em pacientes com DTRI sem investigação digestiva prévia e evidenciou melhora do sintoma Fass et al: The clinical and economic value of a short course of omeprazole in patients with noncardiac chest pain. Gastroenterology, 1998

  22. Conclusões -O esôfago é o principal órgão a ser investigado em pacientes com DTRI pela elevada prevalência de DRGE e Distúrbios Motores -A identificação de uma origem esofágica reduz muito a ansiedade do paciente e médico -Com um diagnóstico correto, consegue-se oferecer a terapêutica

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