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Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica

Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica. Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações. Avaliação das coberturas vacinais da hepatite B. Vacinação para hepatite B no Brasil.

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Presentation Transcript


  1. Ministério da Saúde Secretaria de Vigilância em Saúde Departamento de Vigilância Epidemiológica Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações Avaliação das coberturas vacinais da hepatite B

  2. Vacinação para hepatite B no Brasil • Breve histórico da vacinação contra hepatite B no Brasil • Estrutura da rede de vacinação no país • Denominador para cálculo de coberturas vacinais • Metodologia aplicada • Coberturas vacinais (CV) • Determinantes (prováveis) da situação das CV observadas • Desafios para a vacinação

  3. Vacinação - histórico • 1989 • Campanha de vacinação na Amazônia Ocidental - Rio Purus (Boca do Acre e Lábrea) • 1991 - 1995 • Menor de 1 ano na Amazônia Ocidental e no Acre • Grupos de “alto risco” no Brasil • Menores de 4 anos no restante da Amazônia Legal, SC, ES, PR • Ampliação dos grupos vulneráveis no setor privado • 1999 • Campanha Estadual de Vacinação (AC)

  4. Vacinação - histórico • 1996 – 1998 • Campanha nacional de vacinação (escolares e cirurgiões-dentistas) • Vacinação de rotina para o menor de1 ano, em todo Brasil (redefinição da estratégia) • Ampliação para os menores de 15 anos, Amazônia Legal, SC, ES, PR e DF • Desabastecimento da vacina (Brasil) alto custo • 2003 • Ampliação para os menores de 20 anos • Elaboração de planos estaduais de vacinação • 2009 • Proposta de ações articuladas para a melhoria da cobertura vacinal, no grupo etário de 11 a 19 anos de idade • Vacinação da gestante na rede do SUS

  5. Vacinação hepatite B - 2010 • Intensificação da vacina: RJ, PR, RS, PB, CE, AM, SP, AC, DF, SC • Fortalecimento das ações articuladas (PNHV, Saúde do Adolescente, Atenção Básica, Ministério da Educação, FUNASA, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, dentre outros) • Oficina de vigilância de cobertura vacinal (9 oficinas e mais de 200 pessoas capacitadas): melhorar a qualidade dos dados • Ampliação da faixa etária para a população de 20 a 24 anos de idade (2011) e 25 a 29 anos (2012)

  6. Estrutura da rede de vacinação do Programa Nacional de Imunizações ~ 32 mil salas de vacinação Rotina 41 Centros de Referências de Imunobiológicos Especiais - CRIE Poliomielite – 2 etapas Estratégias de vacinação Campanhas Influenza Seguimento (eliminação do sarampo) Conforme situação epidemiológica e ou baixas coberturas de vacinação Intensificação e bloqueio vacinal

  7. Estrutura da rede de vacinação do Programa Nacional de Imunizações ~ 32 mil salas de vacinação Registro de vacinação Cerca de 10% não informam dados de rotina

  8. Denominador para cálculo de coberturas vacinais Coberturas vacinais estimadas com base nos registros do Sinasc para os grupos <1 ano e 1 ano de idade (base de dados 2010 estimada com dados preliminares do banco Sinasc 2009, última base disponível no âmbito nacional) e, Censo IBGE 2010 para ≥2 anos de idade. Em 2006 foi estabelecido denominador SINASC para 100% dos municípios

  9. Retira-se os dados de estimativa do IBGE

  10. Substitui por dados do banco SINASC (mais atuais)

  11. Nascidos vivos registrados no SINASC 2009, Brasil 25% dos nascidos vivos em um pequeno percentual de municípios (0,4%) e inversamente o pequeno número de nascidos vivos num grande percentual de municípios ( 37,3%) A capacidade de captação dos nascimentos por parte dos municípios determina os resultados das CV

  12. Nascidos vivos registrados no SINASC 2009, Goiás 22% dos nascidos vivos em um único município (0,4%) e inversamente o pequeno número de nascidos vivos em um grande percentual de municípios ( 58,5%)

  13. Sinasc em 100% dos municípios

  14. Coberturas vacinais por estratos de coberturas em < 1 ano de idade, Brasil, 2010 Poliomielite Hepatite B Tetra (DTP+Hib) BCG Rotavírus Fonte:CGPNI/SVS/MS

  15. Homogeneidade de cobertura vacinal para hepatite B em <1 ano de idade por porte populacional, Goiás, 2010 Sinasc em 100% dos municípios 61,78% dos municípios com coberturas adequadas (95%) para hepatite B em < 1 ano de idade Fonte: SIAPI/CGPNI/SVS

  16. Oportunidade perdida de vacinação???

  17. Em 2010: CV 97,55% 147 municípios com taxas de abandono negativas 95 municípios com taxas de abandono positivas 4 municípios sem taxa de abandono

  18. TOTAL DE DOSES EM 2010 POR GRUPO ETÁRIO EM 2011 2A 1A

  19. PREENCHIMENTO DA TABELA BASE

  20. 5 ANOS <1 ano em 2006 5 anos em 2011

  21. Consolidado de doses aplicadas na série histórica e cobertura vacinal

  22. Cobertura vacinal acumulada na série histórica, unidades federadas, Região, Brasil 1994 a 2011 Vacinados em 2010 enquanto < 1 ano

  23. Coberturas vacinais acumuladas da vacina hepatite B, por faixa etária, 2010 e 2011, considerando a série histórica de 1994 a 2011* Brasil Goiás Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS

  24. Homogeneidade de cobertura vacinal acumulada da vacina hepatite B, por faixa etária no grupo de 1 a 19 anos de idade, Brasil, 1994 a 2010 Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS

  25. Dados acumulados de doses aplicadas (D3) para hepatite B, na faixa etária de 1 a 19 anos – 1994 a 2011* 15% (9 milhões) de crianças e jovens entre 1 e 19 anos de idade não vacinados no país com a D3 Os não vacinados estão em 80% dos municípios Goiás homogeneidade – quantidade de municípios com coberturas vacinais <95% e ≥95%, dados acumulados de 1994 a 2011. Cerca de 400 mil crianças e jovens (22%) que ainda não receberam a D3 Fonte: SI- API/CGPNI/DEVEP/SVS/MS, dados preliminares até maio de 2011

  26. CV <50% para hepatite B em 34 municípios dos Estados da BA (2), GO (4), MS (2), MT (9), PA (1), PI (6), RS (8), RJ (1); SP (1); • CV 50% a <80% - 1572 municípios de 25 unidades federadas (exceto AC e DF); • ≥80% a <95% - 2168 municípios das 27 unidades federadas; • ≥95% a ≤100% - 551 municípios dos 26 Estados; • ≥100% a <120% - 868 municípios dos 26 Estados; • ≥120% - 372 municípios de 23 unidades federadas (exceto AL, CE, DF e SE); Fonte: CGPNI/DEVEP/SVS * dados 2010

  27. Comparando resultados pelo número de vacinados com a DU da BCG (<1ano) Brasil Goiás -187.672 -16.027 Fonte: SIAPI/CGPNI/SVS

  28. Vigilância das Coberturas Vacinais (VCV)

  29. Desafios / Ação: • Implantada a sistematização do processo de avaliação / monitoramento das coberturas vacinais: • Melhoria na qualidade dos dados (visão crítica), • Componentes: numerador e denominador. Fatores que influenciam direta ou indiretamente, positiva ou negativamente, nos resultados das coberturas vacinais (determinantes) • Potencialidades e limites para os dados de imunizações; • Numerador como um evento sentinela de erros de registros de doses Aplicadas. • Denominador como evento sentinela de sub-registro de nascimentos no Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos (Sinasc) e ou superestimativas populacionais do IBGE;

  30. Ação: • Parâmetros e critérios para a vigilância das CV (risco e prioridade): • Por tipo de vacina, estratos de coberturas vacinais, porte populacional e taxa de abandono; • Identificação de possíveis determinantes dos resultados das CV; • Alternativas viáveis em curto prazo (imediato), médio prazo (no ano em curso) para modificar a situação encontrada; • Mecanismos de acompanhamento do processo por esfera de gestão

  31. Coberturas vacinais, um grande desafio... É preciso:

  32. Estruturar...Fortalecer...Buscar a aceitabilidade como bem público e a participação social...Modernizar...Aprimorar a descentralização ...Adotar novas estratégias...

  33. Situação em 2010 CV para HB, POLIO, TETRA, FA, TV, VORH <95% p/ 6 vacinas Meta 1 a 5 vacinas ≥95% a <120% p/6 vacinas ≥95% p/ 6 vacinas

  34. ATIVIDADES MUNICIPAIS PARA ALCANCE DA HOMOGENEIDADE • Garantir o acesso da população às salas de vacinação, com adequação do funcionamento (horário e dias) e abolindo restrições para aberturas de frascos (agendamento); • Elaborar estratégias/atividades específicas para melhorar as coberturas vacinais nas áreas de risco; • Realizar avaliação de coberturas vacinais; • Implantar o registro por indivíduo e procedência (SIPNI); • Análise do banco de dados dando ênfase as taxas de abandono; • Implementar estratégias de comunicação para incentivar e orientar na busca à vacinação e otimizar a busca de faltosos;

  35. Recomendações e perspectivas • Estabelecer meios para divulgar o calendário de vacinação junto aos profissionais de saúde • adesivo do calendário de vacinação para distribuição na Rede do SUS e privada • Estimular a vigilância de cobertura vacinal nas 27 UF • Monitoramento das coberturas nos diferentes grupos alvos • Identificar áreas (UF/Municípios ) com baixas coberturas vacinais nos grupos alvos • Definir estratégias conjuntas (UF/Municípios) para estimular a adesão a vacinação • Buscar parceiros (ações estratégicas incentivo à vacinação • Ministério da Educação (grade curricular); Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome; Saúde do Adolescente, da Mulher, da Criança e do homem; Secretaria Especial da Saúde Indígena. Obrigada!

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