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ACIDENTES DE TRABALHO: CONCEPÇÕES E ANÁLISE

ACIDENTES DE TRABALHO: CONCEPÇÕES E ANÁLISE. ACIDENTE DE TRABALHO. ACIDENTE: acontecimento súbito, imprevisível, inesperado e indesejado. ACIDENTE: acontecimento súbito, imprevisível, inesperado e indesejado. ACIDENTE DE TRABALHO: acidente que ocorre durante o trabalho. INDIVÍDUOS.

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ACIDENTES DE TRABALHO: CONCEPÇÕES E ANÁLISE

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Presentation Transcript


  1. ACIDENTES DE TRABALHO: CONCEPÇÕES E ANÁLISE

  2. ACIDENTE DE TRABALHO ACIDENTE:acontecimento súbito, imprevisível, inesperado e indesejado. ACIDENTE:acontecimento súbito, imprevisível, inesperado e indesejado. ACIDENTE DE TRABALHO:acidente que ocorre durante o trabalho.

  3. INDIVÍDUOS ATIVIDADE MATERIAIS AMBIENTE FÍSICO AMBIENTE SOCIAL ANALISAR UM AT É COMO ABRIR UMA CAIXA PRETA

  4. AT FATAL NA CONSTRUÇÃO CIVIL Obra: ampliação das instalações de uma confecção com área nova de 2.500m2 Acidentado: pedreiro aposentado de 68 anos, na função de mestre de obras Soterramento: muro tomba sobre região dorsal do trabalhador Lesões: fraturas de costelas e hemorragia pulmonar, além de contusões e escoriações

  5. 1 - ATIVIDADE EM EXECUÇÃO Tirar o nível para fazer uma broca de concreto na fundação do prédio 2 – SITUAÇÃO IMEDIATAMENTE ANTES DO ACIDENTE Acidentado dentro de uma vala, junto à extremidade de muro de 2,0m, rente ao qual há um talude a prumo com 1,80m de altura. Acidentado percebe que o muro está cedendo, grita para o ajudante se afastar, e começa a sair da vala, quando o muro tomba sobre ele. 3 – DESCRIÇÃO DOS FATORES ENVOLVIDOS NO ACIDENTE DESCRIÇÃO DO ACIDENTE 1 - ATIVIDADE EM EXECUÇÃO “Tirar o nível” para fazer uma broca de concreto na fundação do prédio 2 – SITUAÇÃO IMEDIATAMENTE ANTES DO ACIDENTE Acidentado dentro de uma vala, junto a um muro de 2,0m de altura, rente ao qual há um talude de 1,80m. Percebe que o muro está cedendo. Grita para o ajudante se afastar, e começa a sair da vala. O muro tomba sobre ele.

  6. Local modificado após retirada do corpo do acidentado e antes da chegada da polícia técnica

  7. Parte do muro não demolido Localização da parte do muro que caiu e esmagou o tórax do trabalhador Muro demolido com retro-escavadeira para dar acesso ao terreno

  8. Acesso: demolição parcial do muro para dar passagem a veículos e trabalhadores, feita com retro-escavadeira, sem supervisão técnica. Passagem de veículos: vibrações Período chuvoso. Muro com fundação rasa, sem brocas.

  9. Muro com 2.0m de altura Talude com 1,80m Parte do muro que não ruiu DESTROÇOS REMOVIDOS IMEDIATAMENTE APÓS O AT

  10. 3. DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS ORGANIZACIONAIS • Obra clandestina sem alvará de construção / sem recolhimento de Anotação de Responsabilidade Técnica) • Responsável pelo projeto: arquiteta de São Paulo. Não havia engenheiro responsável • Inexistência de diário da obra  impossibilidade de verificar se arquiteta estava ou não acompanhando a obra • Administradora da obra  a própria direção da confecção • Construtoras envolvidas  quatro localizadas fora de Botucatu e possuindo engenheiros (desconhecidos dos trabalhadores)

  11. 3. DESCRIÇÃO DOS ASPECTOS ORGANIZACIONAIS • Empresa diretamente envolvida no AT  sub-contrata o acidentado (que “contrata” três pedreiros p/ trabalhar c/ ele) • Ausência de coordenação entre as empresas contratadas • Ausência de supervisão de engenharia • Acidentado percebe situação de risco e procura empresa que o contratou (Z)  precisa escorar • Contrato da empresa Z com proprietária da obra não prevê escoramento  quem vai pagar o escoramento? • OBRA CONTINUA SEM ESCORAMENTO

  12. COMPONENTES DA CAIXA PRETA • INDIVÍDUO pedreiro / mestre de obra; reconheceu o perigo e solicitou escoramento. • ATIVIDADE construção da fundação de um prédio • AMBIENTE FÍSICO descrito, inclusive mudanças • AMBIENTE SOCIAL envolvimento de cinco empresas, sem coordenação, sem responsável técnico (descrito em aspectos organizacionais) • MATERIAIS  equipamento de verificação de nível

  13. ACIDENTES DO TRABALHO • Acontecimentos súbitos que envolvem liberação de energia • Fenômenos complexos, gerados pela interação de numerosos fatores, vários deles presentes na situação de trabalho muito antes da ocorrência do AT • Previsíveis, embora não se saiba: • quando ocorrerão • quantos e, ou quais trabalhadores serão atingidos ... • Na grande maioria dos casos, preveníveis • Apresentando resultados: • inesperados • Indesejados • INDICAM MAU FUNCIONAMENTO DO SISTEMA

  14. CONDUÇÃO DA ANÁLISE Normalmente não ocorrem acidentes Para acontecer  algo não habitual aconteceu. COMO EFETUAR A ANÁLISE? • Obtendo a descrição da atividade habitual e REAL em execução • No local em que o AT aconteceu • Entrevistando o maior número possível de pessoas  compreensão abrangente do AT • Documentando: fotos, registros escritos, atas de CIPA etc.

  15. Situação real de trabalho sem AT ORIGENS Situação real de trabalho com AT CONDUÇÃO DA ANÁLISE Abrir a caixa preta Identificar mudanças em cada componente  sem AT e com AT MUDANÇAS OU VARIAÇÕES

  16. SITUAÇÕES FRÁGEIS O próprio acidentado pode não saber o que mudou em relação à execução habitual de seu trabalho. ACIDENTE ESPERANDO PARA ACONTECER Situações de trabalho nas quais as exigências da atividade ultrapassam as capacidades humanas do trabalhador

  17. REDE DE FATORES EM INTERAÇÃO SÓCIO-TÉCNICA MULTICAUSAL IMEDIAÇÕES DO POSTO DE TRAB. UNICAUSAL INDIVÍDUO CONCEPÇÕES DE ACIDENTES ABORDAGEM “ESTRUTURA CAUSAL” DOS AT Monteau & Pham, 1990

  18. SUB-SISTEMA TÉCNICO • Ambiente • Máquinas • Produtos • Etc ZONA DE INCERTEZAS POSITIVAS SUB-SISTEMA SOCIAL • Trabalhadores • Qualificações • Cultura da emp. • Relações pessoais • e hierárquicas ... NEGATIVAS PRODUÇÃO Variabilidade interna INTERAÇÕES PERTURBAÇÕES • Panes • Acidentes • Atrasos ... SISTEMA SÓCIO-TÉCNICO

  19. COMPORTAMENTO DO ACIDENTADO • Último fator precedendo o AT: geralmente fator referido como comportamento do acidentado • Atuar sobre esse comportamento geralmente é irrelevante para a prevenção de novos AT PARA A PREVENÇÃO interessa buscar as origens do comportamento do acidentado e identificar as fragilidades do sistema. O AT revela que as capacidades de controle do sistema foram excedidas.

  20. ERRO HUMANO A análise centrada no erro humano não explica as relações entre o erro e o ambiente social no qual ele ocorreu, sob influência e, mesmo, condicionado por tal ambiente. O erro não é tanto causa de um acidente, mas conseqüência de outros fatores presentes na organização, geralmente distantes e diversos daqueles diretamente envolvidos no acidente.

  21. OBJETIVOS DA ANÁLISE Melhorar o conhecimento dos riscos na situação de trabalho e identificar suas origens, visando eliminá-los ou neutralizá-los. PREVENÇÃO

  22. A PREVENÇÃO

  23. CULTURA DE PREVENÇÃO DE CIMA PARA BAIXO NA HIERARQUIA Respeitar e exigir respeito às normas legais, SEMPRE Informar os trabalhadores sobre os riscos, TODOS Capacitar os trabalhadores p/ trabalhar com segurança SEMPRE Capacitar os trabalhadores na identificação de riscos Não punir falhas ou erros Manter relações humanas cordiais

  24. PREVENÇÃO: ETAPAS • Listar medidas de prevenção • Selecionar medidas listadas (critérios) • Implantar medidas selecionadas • Avaliar impacto das medidas implantadas

  25. MEDIDAS: CRITÉRIOS • neutralizar / eliminar risco(s); • não criar novo(s) risco(s); • ter estabilidade ao longo do tempo; • ser aplicável a várias situações; • não aumentar as exigências para o operador; • não interferir com a produtividade; • ter prazo de implantação compatível com o risco; • apresentar relação custo / benefício adequada.

  26. PREVENÇÃO: RESULTADOS DIMINUIÇÃO DA INCIDÊNCIA/TAXA DE FREQÜÊNCIA DOS ACIDENTES MUDANÇA NO PERFIL (TIPOLOGIA) DOS ACIDENTES

  27. MUITO OBRIGADA.

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