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Poster de Psicologia. Bases evolutivas do comportamento. A ideia de Evolução. Carlos Ferreira, Marco Veiga, Pedro Vieira, Tiago Maciel 11º S, Escola Secundária Carlos Amarante. Introdução.
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Poster de Psicologia Bases evolutivas do comportamento
A ideia de Evolução Carlos Ferreira, Marco Veiga, Pedro Vieira, Tiago Maciel 11º S, Escola Secundária Carlos Amarante Introdução • Este trabalho tem como objectivo apresentar as duas principais teorias que estiveram na origem da actual ideia de evolução, a teoria de Lamarck e a teoria de Darwin. A comparação destas duas teorias permite salientar o conceito que verdadeiramente caracteriza a revolucionária ideia de evolução introduzida por Darwin, o conceito de selecção natural, isto é, a ideia de que sobrevivem os organismos mais capazes de se adaptarem ao meio. Desenvolvimento Criacionismo O criacionismo é uma teoria metafísica religiosa sobre a origem do universo. Defende que há um Criador do universo e que o relato da criação do universo, conforme apresentado no Génesis, é literalmente verdadeiro nas suas afirmações básicas sobre a iniciativa criadora de Deus, Adão e Eva, os seis dias da criação, etc., e não uma alegoria. Quem era Lamarck? Jean-Baptiste Lamarck (1744-1829), naturalista francês, foi o primeiro cientista a propor uma teoria sistemática da evolução. A sua teoria foi publicada em 1809, num livro chamado Filosofia Zoológica. • Teoria de Lamarck • Segundo Lamarck, o processo evolutivo estaria baseado em duas Leis: • Lei do uso e desuso: o uso de determinadas partes do corpo do organismo faz com que estas se desenvolvam, e o desuso faz com que se atrofiem. • Lei da transmissão dos caracteres adquiridos: alterações provocadas em determinadas características do organismo, pelo uso e desuso, são determinadas aos descendentes. • O mecanismo evolutivo proposto por Lamarck pode ser assim resumido: • variações do meio ambiente levam o indivíduo a sentir necessidade de se lhe adaptar (busca da perfeição); • o uso de um órgão desenvolve-o e o seu desuso atrofia-o (lei do uso e desuso); • modificações adquiridas pelo uso e desuso são transmitidas aos descendentes (lei da transmissão dos caracteres adquiridos). Fixismo Existiram numerosas hipóteses fixistas ao longo da história da Biologia, umas mais duradouras que outras, umas mais fundamentadas que outras. Considerando-se que as espécies permaneceram imutáveis ao longo das eras, surge novamente a necessidade de identificar a causa do surgimento das espécies ancestrais. Segundo Lamarck, as girafas teriam no início pescoço curto e foi a necessidade de o esticarem para atingir os ramos altos que aumentou o seu tamanho ao longo das gerações através da herança de caracteres adquiridos. Conclusão A novidade da ideia de selecção natural criada por Darwin está em acrescentar à ideia de evolução através de descendência comum a ideia de que esses ancestrais se diversificaram no espaço e no tempo e algumas formas subsistiram por reprodução diferencial devido à pressão do meio natural. Quem era Darwin? Charles Darwin (1809-1882), naturalista inglês , desenvolveu uma teoria evolutiva que é a base da moderna teoria sintética: a teoria da selecção natural... Teoria da selecção natural segundo Darwin Darwin concordava com Lamarck mas achava que a sua a teoria era insuficiente. Achava que os organismos com características mais favoráveis à adaptação a um meio têm maiores chances de sobrevivência do que os menos adaptados, deixando um número maior de descendentes. Ocorre, desta forma uma selecção natural de variedades numa espécie. Segundo Darwin, que a evolução biológica resulta da selecção natural e não de um acto criador, providenciando aquela um mecanismo para que a espécie se possa perpetuar ou transformar ao longo do tempo. Uma critica a este modelo baseia-se na falta de uma transição suave entre espécies no registo fóssil. Porém, o impacto desta ideia foi avassalador e ainda hoje suscita a oposição de pessoas religiosas não se conformam com esta interpretação. Referências • http://pt.wikipedia.org • www.nonio.uminho.pt/webquests
Filogénese e Ontogénese Aurora Araújo, Marco Mendes, Mélanie Oliveira, Patrícia Martinho 11º S, Escola Secundária Carlos Amarante Introdução • Qual a historia evolutiva da nossa espécie? A que formas está mais proximamente relacionada? Este trabalho tem como objectivo contribuir para a compreensão das bases evolutivas do comportamento humano a partir da análise da relação entre filogénese e a ontogénese. Que relação existe entre Filogénese e Ontogénese ? Filogénese É o estudo da formação e evolução das espécies. Por exemplo, considerem-se as origens evolutivas de aves e mamíferos. Ambas as classes de vertebrados foram precedidas por classes que compreendiam os peixes, anfíbios e répteis. Como os répteis representam a mais recente e a mais altamente evoluída das três classes, é razoável procurar entre eles os ancestrais das aves e dos mamíferos. A aceitação da evolução por selecção natural liberta-nos da objecção das diferenças consideráveis entre as formas actuais: permite-nos predizer a existência de formas antigas confirmadas por registos fósseis e por formas que combinam a fisiologia das duas espécies. Por exemplo, na Austrália pode-se encontrar o ornitorrinco, célebre pelo facto de pôr ovos (como os répteis) e no entanto amamentar os filhotes (como os mamíferos). Figura 1 – Quadro comparativo das semelhanças entre embriões de várias espécies Ontogénese Define a formação e desenvolvimento do indivíduo desde a fecundação do óvulo até à morte do indivíduo. A ontogenia está inteiramente programada nos genes dos embriões, isto é, na sequência de bases do DNA dos cromossomas de cada espécie. Conclusão A filogénese inscreve as formas actuais numa história evolutiva e identifica os seus ancestrais. A ontogénese, por sua vez, refere a essa história traços morfológicos e fisiológicos herdados. Porém, a ideia de que a filogenia recapitula a ontogenia tem limites: não explica a plasticidade comportamental. Lei Biogenética: a Ontogenia Recapitula a Filogenia? Estalei afirma que a história do desenvolvimento de um organismo repete o desenvolvimento evolucionário da sua espécie. Esta ideia foi desenvolvida na década de 1860 pelo zoologista alemão Ernst Haeckel que criou a expressão “lei biogenética” para designar esse processo de recapitulação da filogenia pela ontogenia. Por exemplo, se os peixes e os macacos estiverem incluídos entre os ancestrais evolutivos dos seres humanos, então, em pontos diferentes do seu crescimento, o embrião humano parecerá ora um peixe adulto ora um macaco adulto. A ideia de que a ontogenia recapitula a filogenia está hoje desacreditada e foi substituída pela noção de neotenia, o nome dado à propriedade de retenção na idade adulta de características típicas da forma juvenil de uma espécie. Em alguns casos, certos animais têm o seu sistema reprodutor amadurecido e reproduzem-se normalmente, porém o seu aspecto externo é o de um indivíduo jovem. A maturação dos gâmetas difere daquela do sistema somático, o qual é reprimido. O fenómeno da neotenia também se verifica no Homem e está associado à falta de acabamento ontogenético: mantendo-se generalista anatomicamente, aumenta-se a plasticidade comportamental que facilita a aprendizagem e a adaptação a um espectro amplo de nichos. Referências • Baker & Allen (1975). Estudo da Biologia. S. Paulo: Edgard Blucher, volume 2. • www.nonio.uminho.pt/webquests
Neotenia, adaptação e complexidadeTiago Alves, Miguel Pires e André Silva; 11º S – Escola Secundária Carlos Amarante Introdução e objectivos A Neotenia é um fenómeno fundamental na evolução do cérebro que permitiu a consciência ampliada e a flexibilidade comportamental que reconhecemos em nós mesmos. A combinação da neotenia com outros traços da hominização (inteligência, socialização), torna o ser humano capaz de aprender comportamentos em vez de reagir apenas através de um código instintivo herdado geneticamente e desenvolvido na sua ontogénese. Processo de maturação Os seres humanos são uma espécie que leva muito tempo para amadurecer ao contrário das outras. Por exemplo, os chimpanzés amadurecem sexualmente aos 5 anos, seus ossos do crânio se fundem na mesma época e é nesse ponto que ocorre a diminuição drástica da capacidade de aprender coisas novas. Enquanto que os seres humanos amadurecem sexualmente por volta dos 12 - 14 anos de idade sendo que os ossos do crânio aos 16 anos. O tamanho do cérebro não pode aumentar indefinidamente sem consequências fatais para os fetos com tamanho do crânio muito grande. O tamanho da pélvis feminina é um factor imitante do crescimento do crânio, sendo assim, houve uma diminuição na velocidade de crescimento do cérebro e acontecendo tal desenvolvimento após o nascimento da criança com isto tudo as crianças nascem impotentes. Neotenia Neotenia é a retenção de características juvenis na forma adulta (maturidade). Em mamíferos, os jovens de espécies relacionadas frequentemente se assemelham. Fisicamente nós não sofremos as transformações típicas que ocorrem na maior parte dos mamíferos durante o amadurecimento. Portanto retemos, a maior parte das características da fase juvenil dos primatas, como por exemplo, as faces arredondadas. Neotenia na espécie humana está relacionada à notável adaptabilidade de nos tornar capazes de se adaptar a um amplo espectro de situações de vida, ao invés de nos especializar a um único nicho. Por causa desta característica adaptamo-nos bem a qualquer ambiente da Terra. Esta retenção das características juvenis dos primatas significou o retardo da maturação e consequentemente a capacidade de aprendizagem de nossa espécie foi bastante ampliada consequentemente ao aumento no tamanho do cérebro. Em alguns dos grandes macacos, as diferenças entre jovens e adultos são bastante expressivas. Relação Mãe Filho O efeito prático desta redução na velocidade de desenvolvimento é que as crianças nascem completamente impotentes e permanecem assim durante um tempo considerável. A estratégia humana para uma reprodução efectiva envolve, por isso, ter uma descendência relativamente pequena e dedicar quantias enormes de energia para orientar e acompanhar o crescimento de cada um. Uma característica física invulgar das fêmeas humanas provavelmente teve um papel fundamental neste conjunto de adaptações: no Homem, o estro ou período fértil é disfarçado no ciclo da fêmea, nem ela nem o companheiro pode precisar tal período enquanto que em muitos mamíferos, como chimpanzés, o comportamento sexual é estritamente controlado geneticamente pelas hormonas lançados pela fêmea durante o período fértil. Quando um chimpanzé fêmea está em estro, ela acasala com machos da redondeza. Finalmente é interessante especular quanto do desenvolvimento da cultura foi direccionado pela necessidade de cooperação no provimento de cuidados para os jovens humanos (que apresentam desenvolvimento desacelerado) e quanto que essa relação longa e intensa entre a criança e pais influenciou o desenvolvimento da linguagem e outros aspectos típicos do nosso comportamento social. Conclusão A neotenia é um conceito importante no estudo das bases biológicas do comportamento. O seu elevado poder explicativo de características e comportamentos não determinados geneticamente e da flexibilidade comportamental dos seres humanos levou ao abandono da lei da recapitulação da filogénese pela ontogénese excessivamente mecanicista e contaminada pela ideia da herança de caracteres adquiridos. Referências Silva, Maurício (2003) -- A consciência: algumas concepções actuais sobre sua natureza, função e base neuroanatómica. R. Psiquiatr. RS, 25'(suplemento 1): 52-64. Assis (2005) -- Evolução humana e aspectos sociais. http://www.assis.unesp.br/~egalhard/humanev3.htm.
Antropogénese Bruno Rocha, Flávio Loureiro, Marcos Bonjardim e Rui Vieira 11º S, Escola Secundária Carlos Amarante Cérebro A figura ao lado, mostra da esquerda para a direita, um macaco, chimpanzé, e o cérebro Humano. A inteligência é proporcional ao tamanho do cérebro: um drástico aumento no tamanho do tamanho do crânio permitiu também o aumento do número e profundidade das circunvoluções cerebrais, isto é, das áreas cerebrais que produzem comportamentos complexos. Bipedismo A postura Erecta e o aperfeiçoamento da locomoção bípede permitiram a posição vertical, a mobilidade do tronco e a libertação dos membros dianteiros. A modificação na posição da cabeça alargou o campo de visão e facilitou o controlo da acção das mãos. O Bipedismo alterou completamente a arquitectura do cérebro, permitindo o aumento da capacidade craniana. Introdução Etapas Importantes A antropogénese é o estudo do desenvolvimento e evolução da espécie humana. Neste poster salientam-se os principais factores e as principais etapas da antropogénese. Principais factores da Antropogénese O Homo habilis cujo o nome significa " homem habilidoso “surgiu há aproximadamente 2 milhões de anos, confeccionava e utilizava ferramentas, começando talvez por uma simples pedra. O Homo habilis, alimentava-se de carne (caçando), de frutose outros vegetais. Homo erectus cujo o nome significa " homem erecto ", surgiu há cerca de 1,8 milhões anos atrás. O Homo erectus era inteligente e dominava o uso de uma das mais importantes ferramentas que o homem já teve, o fogo, e com isso já era possível manter uma estrutura social complexa e viver agrupados em comunidades Outros factores A modificação na posição da cabeça alargou o campo de visão e facilitou o controlo da acção das mãos. Os pés tornaram-se o órgão de propulsão, permitindo transportar objectos ou alimentos. A utilização simultânea das duas mãos permite uma coordenação de movimentos em acções complementares. O desenvolvimento do cérebro levou à criação de utensílios e instrumentos. Conclusão O conhecimento acerca das etapas e dos factores da antropogénese é muito importante para se conseguir descrever e explicar os comportamentos do ser humano. O desenvolvimento do cérebro, o bipedismo, a posição da cabeça, o uso coordenado e livre das mãos favoreceu o aumento da inteligência capaz de aprender a viver e a trabalhar em grupo, criando assim uma estrutura social cada vez mais complexa. Referências • www.nonio.uminho.pt/webquests/