1 / 29

Abordagem clínica dos Derrames Pleurais Parapneumônicos

Abordagem clínica dos Derrames Pleurais Parapneumônicos. Simone Miranda Rio de Janeiro 2007. Incidência do DPP. 12 a 33 % dos derrames líquidos 40% dos pacientes com pneumonia 11% dos DPs em UTI. Chibante AMS, Miranda S. Doenças da Pleura. Ed Atheneu, 2001. Fisiopatologia.

saxon
Download Presentation

Abordagem clínica dos Derrames Pleurais Parapneumônicos

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Abordagem clínica dos Derrames Pleurais Parapneumônicos Simone Miranda Rio de Janeiro 2007

  2. Incidência do DPP • 12 a 33 % dos derrames líquidos • 40% dos pacientes com pneumonia • 11% dos DPs em UTI Chibante AMS, Miranda S. Doenças da Pleura. Ed Atheneu, 2001

  3. Fisiopatologia pleura visceral Processo Inflamatório Infeccioso líquido exsudativo camada envoltora em cada pleura que impede o pulmão de se expandir Exsudato estéril Fase fibrinopurulenta contaminação da cavidade com descamação pleural e depósito de fibrina Fase de organização

  4. Diagnóstico • Clínico • Métodos de Imagem • Laboratorial

  5. Anamnese Quadro gripal Queda do estado geral Febre Calafrios Tosse c/ ou s/ expectoração Hemoptóicos Dor torácica Existência co-morbidades Exame Físico Restrição ventilatória Dispnéia Cianose ↓FTV Macicez à percussão Creptações locais e atrito pleural Clínico Diagnóstico

  6. Métodos de Imagem • Rx de tórax • Ultra-som • Tomografia Computadorizada • Ressonância Magnética Diagnóstico

  7. Rx de tórax • Pequenos volumes • Consolidação pneumônica • Loculações (após 2 semanas) • Desvio do mediastino • Alargamento dos espaços intercostais (formas crônicas) Diagnóstico

  8. Imagem clássica (“parábola”) Decúbito lateral ( Laurell ) Rx de tórax Diagnóstico

  9. Ultra-Som • Pequenos derrames anecóico ou ↓ ecogenicidade • Conteúdo, densidade septações ou debris • Ponto de toracocentese TRANSUDATO Diagnóstico EXSUDATO até EMPIEMA

  10. Ressonância Magnética • Características do sinal • Diagnóstico diferencial de transudato X exsudato Diagnóstico

  11. Tomografia Computadorizada • Identifica particularidades • Auxilia no diagnóstico diferencial • Identifica linfadenopatia Diagnóstico

  12. Laboratorial • Escarro • Sangue • Líquido Pleural Diagnóstico

  13. Líquido Pleural • Características • Citologia • Bioquímica • Imunologia • Bacterioscopia e Cultura Diagnóstico

  14. Líquido Pleural • Características Amarelo-citrino Concentrado Espesso, claro, esverdeado Pus Odor fétido Diagnóstico

  15. Líquido Pleural • Elevação do número total de leucócitos ( > 1.000/mL DPP > 10.000/mL) • Predominância franca de neutrófilos ( > 60%) Diagnóstico

  16. Bioquímica DLH 3x valor sérico > 1.000 UI/dL Glicose < 60mg/dL pH < 7,2 (atividade exsudativa) < 7,0 (empiema) Imunologia PCR-t > 4mg/dL Elastase PMN (PMN-E) > 230mg/L Fator Necrose Tumoral-α > 10pg/ml IL-8 > 4.000pg/ml Líquido Pleural Diagnóstico Chibante AMS, Miranda S. Doenças da Pleura. Ed Atheneu, 2001

  17. Líquido Pleural • Bacterioscopia e culturas - Análise bacterioscópica tem baixo rendimento - Agentes anaeróbios (17 a 76%) - Agentes aeróbios S. pneumoniae (36%) S. aureus E. coli K. pneumoniae H. influenzae Diagnóstico Civen, R et al.. Clin Infect Dis, 20:S224-229, 1995

  18. Organismos isolados no DPP Light, RW. Pleural Diseases, 3rd ed.(p.133), Baltimore, Williams & Williams, 1995

  19. Diagnóstico diferencial • Embolia Pulmonar • Pancreatite aguda • Tuberculose Pulmonar • Abscesso subfrênico • Sd. Dressler

  20. Classificação dos Derrames Parapneumônicos RW LightA new classification of parapneumonic effusions and empyemaChest, Aug 1995; 108: 299 - 301. • Não-significativos (<10mm) • DP típico não-complicados (ou não loculados, com pH.7,2, glicose >40mg dL e Gram e cultura -) • DP complicados • limítrofes • simples • complexo e empiema • empiema simples • empiema complicado

  21. Classificação dos Derrames Parapneumônicos • Immediate drainage is not required for all patients with complicated parapneumonic effusions HA Berger and ML Morganroth Department of Internal Medicine, University of Michigan, Ann Arbor. Chest, 97:731-735, 1990. • Pleural fluid chemical analysis in parapneumonic effusions. A meta- analysis JE Heffner, LK Brown, C Barbieri and JM DeLeo Department of Medicine, St. Joseph's Hospital and Medical Center, Phoenix, Arizona 85001, USA. J. Respir. Crit. Care Med., Vol 151, No. 6, 1700-1708,1995.

  22. Classificação dos Derrames Parapneumônicos • Medical and Surgical Treatment of Parapneumonic Effusions* An Evidence-Based Guideline Gene L. Colice, MD, FCCP; Anne Curtis, MD; Jean Deslauriers, MD; John Heffner, MD, FCCP; Richard Light, MD, FCCP; Benjamin Littenberg, MD; Steven Sahn, MD, FCCP; Robert A. Weinstein, MD; Roger D. Yusen, MD and for the American College of Chest. * From the Pulmonary and Respiratory Services, Washington Hospital Center, Washington, DC (Drs. Colice and Yusen); Department of Radiology, Yale University School of Medicine (Dr. Curtis); Thoracic Surgery Department, Centre de Pneumo-logie de l’Hôpital Laval (Dr. Deslauriers); Department of Medicine, University of South Carolina (Drs. Heffner and Sahn); Department of Medicine, Vanderbilt University (Dr. Light); Department of Medicine, University of Vermont (Dr. Littenberg); and Department of Medicine, Rush Medical College (Dr. Weinstein). Chest, 18:1158-1171, 2000.

  23. BTS guidelines for management of pleural infection Davies CWH, Gleeson FV, Davies RJO, on behalf of the BTS Pleural Disease Group, a subgrgoup of the BTS Standards of Care Committee. Thorax 2003; 58 (suppl II):ii18-ii28. Características dos Derrames Parapneumônicos

  24. Alternativas terapêuticas • Antibióticos • Toracocentese terapêutica • Drenagem pleural • Fibrinolíticos • Pleuroscopia • Toracotomia e decorticação • Drenagem aberta e Pleurotomia

  25. Antibióticos • Ideal: Estabelecimento do diagnóstico bacteriológico • Empírico: • Parece não afetar os índices de morbi-mortalidade das pneumonias • Penetração adequada no espaço pleural • Aminoglicosídeos podem ser inativos no empiema • Recomendações do Consenso Brasileiro de Pneumonias em indivíduos adultos imunocompetentes Tratamento

  26. Consenso Brasileiro de Pneumonias em indivíduos adultos imunocompetentes

  27. Toracocentese terapêutica • Menos invasiva, porém discutível • 25-94% de sucesso no tratamento do empiema • ACCP: Paciente categoria 2: DP< que a ½ do HT gram e cultura negativa, pH≥7,2 piora na evolução clínica com tratamento conservador Tratamento Storm, HKR et al. Thorax, 47: 821-824, 1992

  28. Drenagem Pleural • Tratamento de escolha nos DPP volumosos • Gram e cultura positivos • pH< 7,2 • Empiema franco • DPP recidivado após toracocentese inicial • Quadro clínico instável Tratamento J Bras Pneumol.2006;32(supl 4):S190-S196

  29. Orientação diagnóstica e terapêutica Pneumonia com suspeita de DP DP ausente ou < 10mm DP > 10mm Reavaliar Observação Toracocentese Pus ou Gram/cultura + ou pH < 7,2 Conclusão Líquido claro e Gram/cultura - e pH > 7,2 S E M R E S P O S T A Drenagem Pleural Observação e toracocentese de repetição Fibrinolíticos R E S P O S T A Pleuroscopia Toracotomia Vargas, FS et al. Derrame Pleural. São Paulo: Roca, 2004.

More Related