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VIVÊNCIA PROFISSIONAL I. Prof. Elaine de Abreu Stelmann. DIAGNÓSTICO DE SAÚDE: 1- CARÊNCIAS ALIMENTARES 2- ANÁLISE DA CADERNETA DE VACINAÇÃO. CARÊNCIAS ALIMENTARES.
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VIVÊNCIA PROFISSIONALI Prof. Elaine de Abreu Stelmann
DIAGNÓSTICO DE SAÚDE: 1- CARÊNCIAS ALIMENTARES 2- ANÁLISE DA CADERNETA DE VACINAÇÃO
CARÊNCIAS ALIMENTARES Em 1995, a má nutrição foi responsável por 6,6 milhões das 12,2 milhões de mortes entre crianças menores de cinco anos. Isso representa 54% da mortalidade infantil nos países em desenvolvimento. No mesmo ano, mais de 200 milhões de crianças tiveram seu crescimento retardado pela má nutrição. Estas crianças têm maior probabilidade de apresentar baixo desenvolvimento cognitivo, sofrer danos neurológicos, além de ter menos resistência a doenças
A desnutrição pode ser prevenida e reduzida com sucesso por meio de uma combinação de fatores, como adequada assistência pré-natal, práticas apropriadas de alimentação na primeira e segunda infâncias, prevenção e controle de infecções, consumo adequado e balanceado de alimentos e exercícios regulares.
A maioria dos programas nacionais contra a desnutrição infantil inclui a promoção e proteção da amamentação, promoção da alimentação complementar oportuna e adequada, inócua e apropriada, monitoramento do crescimento, controle das carências de micronutrientes, e nutrição da gestante e lactante
De modo geral, a má nutrição deve ser considerada como um todo e não apenas enfoque na desnutrição energético-protéica, ou seja, a carência de calorias e proteínas por exclusiva falta de alimento. É essencial acompanhar também o estado micronutricional, uma vez que os dois estão intrinsecamente ligados. Melhorar o estado energético-proteico, sem atentar para as carências de micronutrientes não resultará em bom crescimento.
Indicadores de Má Nutrição O estado nutricional é definido por alguns indicadores: Para o adulto , o mais indicado é o IMC - Índice de Massa Corporal (Body Mass Index ou BMI), obtido pela divisão do peso, em quilos e pelo quadrado da altura, em metros (IMC= peso (kg)/altura (metros)2). IMC alto indica sobrepeso ou obesidade. IMC baixo indica subnutrição.
Outros indicadores antropométricos são utilizados para averiguação do crescimento infantil e indiretamente como indicador nutricional • altura/idade (A/I), Um baixo índice de altura/idade indica lentidão no crescimento e reflete o passado de vida da criança (associação de desnutrição e história de infecções). • peso/idade (P/I) Baixo peso/idade pode significar baixo peso isolado ou associado à baixa estatura ou ainda apenas ser decorrente de baixa estatura para idade. • Peso/altura (P/A) Baixa taxa de peso/altura indica perda de peso, recente ou continuada. • Nas crianças, como nos adultos uma alta taxa de peso/altura pode ser decorrente de sobrepeso ou obesidade .
Carência de Iodo • É essencial para o funcionamento da tireóide, a glândula que produz os hormônios do crescimento e de controle calórico. • Os Distúrbios por Deficiência de Iodo (DDI) constituem a principal causa de problemas cerebrais evitáveis no feto e na primeira infância e de desenvolvimento psicomotor retardado em crianças pequenas
A carência de iodo também provoca o bócio, expansão da tireóide, popularmente conhecida como "papo". Estima-se que, no mundo, 740 milhões de pessoas sofram de DDI. A principal estratégia da OMS para o controle da DDI é a iodação do sal, que foi adotada pela Assembléia Mundial da Saúde em 1993 e definida como meta da Cúpula Mundial da Criança em 1995. O sal foi escolhido por várias razões, entre as quais o fato de ser amplamente consumido e de o custo da iodação ser baixo, No Brasil, a primeira lei obrigando a iodação do sal data de 1953.
Carência de Ferro • Ferro: é o mineral necessário para o transporte de oxigênio no sangue. A carência de ferro é o distúrbio nutricional mais comum em todo o mundo. • A anemia por deficiência de ferro (anemia ferropriva) prejudica o desenvolvimento psicomotor, a coordenação e o aproveitamento escolar, além de diminuir a atividade física e a capacidade de trabalho. • Em mulheres grávidas, a carência de ferro leva à anemia, que é associada a maiores riscos de morbidade e mortalidade maternal e fetal, além de crescimento intra-uterino retardado.
Carência de Vitamina A • Vitamina A - é necessária para várias funções no organismo, incluindo a visão e a proteção contra infecções. • A hipovitaminose A, ou deficiência de vitamina A, é a principal causa de cegueira evitável no mundo (cegueira noturna, xeroftalmia); • Aumenta consideravelmente o risco de doenças e mortes por infecções comuns na infância, como diarréias e sarampo. (aumento da susceptibilidade do hospedeiro a infecções bacterianas, virais ou parasitárias); • Alterações cutâneas Ex Hiperceratose folicular; • No Brasil, as informações disponíveis permitem afirmar que a Deficiência de Vitamina A é um problema endêmico em grandes áreas da região Nordeste e em bolsões de pobreza do Sudeste.
Carência de Cálcio • Cálcio - o consumo inadequado de cálcio na dieta está associado a grande número de distúrbios médicos crônicos, dos quais o mais comum é a osteoporose. • O cálcio é importante para o crescimento e para o desenvolvimento do esqueleto e sua necessidade é maior na adolescência, na gravidez e lactação e na velhice.
Carência Vitamina D • Vitamina D: Constitui um dos reguladores fundamentais do metabolismo do cálcio, sendo importante para o fortalecimento dos ossos. • Ela é obtida a partir de um precursor derivado do colesterol que se encontra na pele e é convertido em vitamina D3 . Sua deficiência ocorre quando as pessoas vivem em regiões frias, em ambientes fechados, com baixa exposição ao sol. A deficiência de vitamina D em criança produz o raquitismo.
Carência Ácido Fólico • Ácido fólico: é uma vitamina do complexo B. • Mulheres grávidas com carência de ácido fólico tem maior probabilidade de dar luz a bebês com má formação do tubo neural (como por exemplo, a espinha bífida). • Como o desenvolvimento do tubo neural ocorre nas primeiras semanas de vida intra-uterina, a prevenção da deficiência de ácido fólico deve ser feita na mulher em idade fértil. O tratamento durante a gestação pode ser tardio.
Desnutrição Energético-Proteica A desnutrição por carência de energia (calorias) e proteínas é a forma mais letal de má nutrição e tem um papel importante em pelo menos metade das 10,4 milhões de mortes anuais de crianças no mundo em desenvolvimento. A desnutrição energético-protéica afeta uma em cada quatro crianças em todo o mundo.
OBESIDADE • Até recentemente a obesidade era amplamente ignorada nas ações nacionais e internacionais de saúde, especialmente nos países em desenvolvimento, mesmo porque não era reconhecida como uma doença. • Em 1997 a obesidade foi reconhecida como uma doença e seu crescimento tanto em países desenvolvidos quanto em desenvolvimento foi considerado alarmante.
OBESIDADE • As principais causas da obesidade são a vida sedentária e uma dieta muito rica em gordura e de alto teor calórico. • As mulheres geralmente apresentam taxas mais altas de obesidade que os homens, embora estes respondam por taxas maiores de sobrepeso
ANÁLISE DA CADERNETA DE VACINAÇÃO