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Oxigenoterapia Hiperbárica

Oxigenoterapia Hiperbárica. (OHB). OXIGENOTERAPIA  HIPERBÁRICA. Ou hiperoxigenação hiperbárica , é um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio à 100%. . Histórico.

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Oxigenoterapia Hiperbárica

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Presentation Transcript


  1. OxigenoterapiaHiperbárica (OHB)

  2. OXIGENOTERAPIA  HIPERBÁRICA Ou hiperoxigenação hiperbárica, é um método terapêutico no qual o paciente é submetido a uma pressão maior que a atmosférica, no interior de uma câmara hiperbárica, respirando oxigênio à 100%.

  3. Histórico • Suaorigemrelaciona-se com a exploração do ambientesubaquático. • Em 1662, Henshawconcluiuqueferidascrônicas e o estadogeral das pessoasmelhoravam com a diferença de pressãoatmosférica. • No Brasil, seuusoteveinícioem 1971 no Rio de Janeiro. • Atualmente, estádivididaem 2 grupos: uma p/ trabalhadores sob arcomprimido, e outra p/ aplicaçõesclínicas.

  4. OxigenoterapiaHiperbárica • Câmarahiperbárica: unidadeterapêuticaconstituídapor um recipientequepodeserpressurizadoaté 6 atms, emborautiliza-se até 3 atms. • Tipos de câmaras: • Monopacienteoumonoplace; • Multipacienteoumultiplace.

  5. Monoplace Multiplace

  6. Sejaqual for o tipo de câmarautilizada, o tratamentoérealizadoemváriassessões; • Nível de pressão, duração, intervaloe número total de aplicaçõessãodefinidos de acordo com a enfermidadeapresentada. • As sessõesduram, emmédia, 1-2 horas, sendoefetuadasdurante 10-30 dias, podendochegar a meses. OxigenoterapiaHiperbárica

  7. Mecanismos de Ação Seus efeitos são obtidos através de cinco mecanismos principais de ação: Vasoconstrição: O aumento de pO2 arterial leva à vasoconstrição generalizada. Responsável pela diminuição do aporte sanguíneo nos tecidos que, por sua vez, causa a diminuição significativa do edema. • Hiperoxigenação: • O O2é transportado pelo sangue de 2 formas: ligado à hemoglobina e dissolvido no plasma. • Com a OHB há uma saturação completa da hemoglobina e aumento considerável do oxigênio dissolvido no plasma.

  8. Mecanismos de Ação Neovascularização: A OHB acelera a neovascularização através da elevação intermitente da pO2 arterial, resultando no aumento da proliferação celular. • Redução no tamanho das bolhas: • Ahiperoxigenação, através do mecanismo da contradifusão, faz com que o O2 substitua o gás inerte presente na bolha, favorecendo, assim, sua reabsorção pelos líquidos orgânicos e a sua eliminação pelo sistema respiratório.

  9. Mecanismos de Ação Efeitosbioquimicos: A OHB promove a reversão de reações bioquímicas estáveis, envolvendo substâncias tóxicas ou toxinas biológicas. Esse efeito é notável no caso do monóxido de carbono. A OHB reduz o excesso de lactato produzido pela hipóxia tecidual e diminui a atividade da COX. Corrige a hipóxia, limitando a formação de radicais livres e reduz as lesões de reperfusão. • Efeito Antimicrobiano: • A OHB é bactericida, exerce efeito inibitório no crescimento e produção de toxinas de microorganismos. • O suprimento de O2p/ uma área de invasão bacteriana é essencial p/ efetiva fagocitose. Logo, a OHB favorece a atuação dos leucócitos em meios isquêmicos e/ou hipóxicos.

  10. Mecanismos de Ação • Interações Medicamentosas: • A ingestão excessiva de café por paciente sensível à cafeína causa predisposição à intoxicação pelo O2. • Vários antibióticos e as drogas antilepromatosas tem sua ação potencializada pela OHB.

  11. Indicações • A indicação e aplicação da OHB são de exclusiva competência médica. • Quando o médico prescreve o tratamento, o paciente é encaminhado ao centro de medicina hiperbárica, onde será avaliado o caso quanto a duração e o número de sessões a serem realizadas. • O paciente é fotografado para documentação da evolução e serão enviados relatórios periódicos documentados em fotos para o médico do paciente. • Ao final do tratamento, o paciente é reencaminhado ao seu médico de origem.

  12. Indicações De acordo com a Resolução 1457/95 do CFM, as indicações para tratamento com Oxigenoterapia Hiperbárica são as seguintes: Isquemias agudas traumáticas: lesão por esmagamento, síndrome compartimental, reimplantação de extremidades amputadas e outras; Vasculites agudas de etiologia alérgica, medicamentosa ou por toxinas biológicas (aracnídeos, ofídios e insetos); • Embolias gasosas; • Doença descompressiva; • Embolia traumática pelo ar; • Envenenamento por CO ou inalação de fumaça; • Envenenamento por cianeto ou derivados cianídricos; • Gangrena gasosa • Síndrome de Fournier;

  13. Indicações • Anemia aguda, nos casos de impossibilidade de transfusão sangüínea; • Outras infecções necrotizantes de tecidos moles: celulites, fasciítes e miosites; • Retalhos ou enxertos comprometidos ou de risco; • Queimaduras térmicas e elétricas; • Lesões por radiação

  14. Indicações • FERIDAS: • 1 · Infecções refratárias/germes multi-resistentes; • 2 · Locais nobres e/ou de risco: face , pescoço, períneo, genitália, mãos e pés; • 3 · Fundo pálido (isquêmico); • 4 · Osteomielite associada ; • 5 · Possibilidade de amputação; • 6 · Presença de fistula; • 7 · Ausência de sinais de cicatrização; • 8 · Fundo irregular; • 9 · Feridas externas e/ou profunda.

  15. Contra-Indicações Emborasejamétodoterapêuticoseguro, hádoistipos de contra-indicações: • Absolutas: Gravidez, uso de drogas (doxorrubicina, dissulfiram, cisplatina, acetato de mafenide), instabilidadehemodinâmica e pneumotóraxnãotratado. • Relativas: Infecções das viasaéreassuperiores, hipertermiamaligna, convulsões, DPOC (c/ retenção de CO2) , claustrofobia, história de pneumotóraxespontâneo, cirurgiaóticaprévia, traumas oudoençasinflamatórias do tímpano, esferocitosecongênita, infecção viral aguda e HAS de difícilcontrole.

  16. EfeitosColaterais • Podemserobservados, durante a terapiahiperbárica, efeitos com relaçãodireta com a pressão e/ou dose oferecida e tempo de exposiçãoaotratamento: • Barotrauma auditivo e/ouemseios da face; • Toxicidadepulmonar e/ouneurológica. • Claustrofobia; • Alteraçõesvisuais;

  17. Orientaçõespré-sessão de OxigenoterapiaHiperbárica: Certificar que o paciente não está portando: • Vestuário: roupas sintéticas (nylon) e calçados; perfume, maquiagem, gel de cabelo e esmalte de unha; brincos, anéis, colares e pulseiras. • Próteses e afins: aparelhos auditivos; óculos ou lentes de contato, prótesesdentárias, próteses externas, tampões nasal ou vaginal, imobilizações ou fraldas com botões ou velcro, marca-passo externo. • Curativos: povidine, gaze vaselinada, óleos minerais; creme e pomadas expostas; soluçõesalcoólicas, iodadas ou oleosas na pele. • Outros: livros, revistas e jornais; brinquedos, gomas de mascar e balas; moedas; isqueiros; eletro – eletrônicos (celulares, pagers e afins).

  18. Orientaçõespré-sessão de OxigenoterapiaHiperbárica: • Alimentação: desjejum de 01 hora antes da sessão, demais refeições 2 horas antes da sessãoNão administrar insulina 02h antes da sessão. • Acesso venoso: deixar acesso venoso salinizado ou AVC, heparinizado. • Sondas: Desprezar e anotar volumes de sondas e ostomias. • Obs.: Pacientes com SNG deverão permanecer com as mesmas fechadas para evitar distensão abdominal.

  19. InformaçõesAdicionais • Algumascâmarasindividuaissãoconstruídasc/ acrílicotransparenteresistenteàpressão, o quepermitecontato visual c/ o paciente e minimiza a incidência da ansiedadeemportadores de claustrofobia. • Custo/benefício: • tempo de hospitalização • tempo de antibioticoterapia • custos globais do tratamento • necessidade de cirurgias mutiladoras • sofrimento emocional do paciente e seus familiares

  20. Bibliografia • MARQUES, R. G. TécnicaOperatória e Cirurgia Experimental. Guanabara Koogan, Rio de Janeiro, 2005. • OxigenoterapiaHiperbárica. Disponível em: <http://www.feridólogo.com.br/oxigenoterapia.htm>Acesso em: 14/05/2012. • JUNIOR, M. R.; MARRA, A. R. Quando indicar aoxigenoterapia hiperbárica? Revista da Associação Médica Brasileira, v.50, n. 3, p. 229-51, 2004.

  21. OBRIGADO!

  22. Grupo: AndressaGregianiniBarreto HendriwRibeiro Janine Horsth Silva Romulo Tristão Vinícius Silva Barros

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