1 / 5

Façamos festa!

Festa. Façamos festa!. No terreiro, na eira, no silêncio, Entre os sons dos batuques e no caldo das ladainhas, No fundo de um vale onde as agruras te condenam A ser tu mesmo, por onde quer que andes... Faz festa! No quente bolorento do teu quarto de abandonado,

tave
Download Presentation

Façamos festa!

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Festa... Façamos festa!

  2. No terreiro, na eira, no silêncio, Entre os sons dos batuques e no caldo das ladainhas, No fundo de um vale onde as agruras te condenam A ser tu mesmo, por onde quer que andes... Faz festa! No quente bolorento do teu quarto de abandonado, À lareira adormecida do teu riso sem destino, Na floresta ensombrada dos teus sonhos e pesadelos, Na mansão dos vivos entre as memórias dos que partiram... Faz festa!

  3. Toca a cítara, o obué, a flauta, a harpa, Dança o cadomblé, o tango, o fandango, Rima amor e paz e traz outro amigo também, Junta os que nunca vieram e os que nunca faltam... Faz festa! Cita de cor as cores todas do arco-íris e pinta, Lançando mãos cheias de fantasia ao olhar cínico Dos que nunca sentiram a força dos sonhos, E rebola no chão, sentindo a textura da terra mansa... Faz festa!

  4. Esgueira-te do sufoco de te sentires transparente e oco Na profusão dos chamamentos que te lançam! Quem porfia e quer canta, dança, chora, ri, ressuscita... Cresce dentro de si até ser flor e néctar do infinito! A sede não mata quem se prostra a olhar o horizonte, De onde escorre a luz e a centelha de vida que anula As distâncias e une o desconhecido, tornando farta A mesa de quantos teimam viver sem temer a morte! Façamos festa! É o que nos resta!

  5. Poema: PAULO CÉSAR Formatação: Paulo César Imagens: Google Música: Vira Velho, by Júlio Pereira (1983) (Viola Braguesa e Cavaquinhos) Torre da Marinha (Portugal), 24.ago.2012

More Related