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Epidemiologia

Epidemiologia. para o manejo de doenças em plantas – Parte II. Pós-graduação Ciência do Solo e Produção Vegetal Faculdade da Amazônia (FAMA). Março, 2014. Estação de Aviso. Estação de Aviso. O que são?

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Presentation Transcript


  1. Epidemiologia parao manejo de doenças em plantas – Parte II Pós-graduação Ciência do Solo e Produção Vegetal Faculdade da Amazônia (FAMA) Março, 2014

  2. Estação de Aviso

  3. Estação de Aviso O que são? É um sistema de informações que tem como função fornecer orientações aos produtores rurais visando um controle de doenças mais eficiente. A idéia Emitir avisos periódicos informando níveis de infestação ou ataque para que sejam tomadas decisões de controle. Utilizar o clima como um aliado no controle das pragas e doenças, promovendo assim uma menos agressão ao meio ambiente.

  4. Estação de Aviso Origem dos Avisos Fitossanitários França – 1878 Cultura – Uva Doença – Míldio (originário dos EUA) Hoje tem 16 estações. Brasil 1981 – Fraiburgo/SC – Maça 1989 – São José do Rio Claro/MT – Seringueira 1998 – Varginha/MG – Café 2002 – Manhuaçu/MG - Café

  5. Estação de Aviso • Objetivos • Registrar dados climáticos da região • Determinar a época e o grau de incidência de pragas e doenças • Testar eficiência de métodos e técnicas de controle • Desenvolver programas alternativos de controle • Formar uma consciência fitossanitária • Reduzir custos de controle com menor uso de defensivos • Diminuir o desequilíbrio biológico • Proteger solo, ar e água • Utilizar produtos com menor teor de resíduos de defensivos • Aumentar a competitividade do setor • Melhorar a qualidade do produto

  6. Estação de Aviso Tipos de informações Fenologia da cultura: crescimento vegetativo e enfolhamento Comportamento de pragas e doenças: ciclo evolutivo, epidemiológico e flutuação populacional Dados climáticos: temperatura, precipitação, balanço hídrico, umidade, evapotranspiração, radiação solar e outros.

  7. Agrometeorologia e Climatologia

  8. Agrometeorologia e Climatologia O estudo entre a relação ambiente e sistemas agrícolas chama-se Agrometeorologia, que tem como principal objetivo colocar a ciência da meteorologia e a climatologia a serviço da agricultura. Para através de fontes do clima, antes, durante e por vir, possa ser aplicado o melhor uso da terra, para ajudar na produção do máximo de alimentos, evitando assim o abuso irreversível dos recursos naturais (água e solo).

  9. Agrometeorologia e Climatologia • Existem diversas aplicações técnicas meteorológicas as operações de campo. Alguns exemplos importantes são: • Previsão e proteção contra geadas, • Aviso contra fogos nas florestas, • Planejamento de irrigação, • Calendários de plantio e de colheitas, • Seleção de lugares para as culturas, • Controle de insetos, • Controle de doenças e muitas modificações microclimáticas, como a utilização da pratica de quebra-ventos.

  10. Agrometeorologia e Climatologia Na agricultura o produtor tendo a variabilidade de informações sobre condições favoráveis durante todo o seu ciclo vegetativo do campo, isto é, exigem determinados limites de temperatura nas várias fases do ciclo, de uma quantidade mínima de água, e de um período seco nas fases de maturação e colheita pode-se então alcançar produtividade econômica. É nesse sentido que os controles meteorológicos e climatológicos agrícolas se fazem importantes, uma vez que um dos seus principais objetivos é delimitar as regiões ou “zonas” com potencial de clima e solo que permita a exploração de uma determinada cultura.

  11. Agrometeorologia e Climatologia O controle permite determinar a melhor época de semeadura para cada município, onde as fases mais críticas da cultura tenham uma probabilidade menor de coincidirem com as adversidades climáticas (como falta de água, temperaturas excessivamente elevadas ou baixas). Para tais eventos de plantio tem as chamadas classes de influência agrícola. Estando presentes os seguintes fatores controlados por dados obtidos em anos anteriores e com previsão de ocorrência, aplicado a estudos da meteorologia e climatologia.

  12. Agrometeorologia e Climatologia Fatores de influência agrícola Geada A geada ocorre quando a temperatura do ar atinge 0°C e tem umidade presente na atmosfera. Acontece que com a presença da formação de geada as plantas nos campos sofrem variações em sua estrutura ocasionando a tardia no crescimento se estas expostas a uma ocasião de baixa intensidade, ou a morte em função de grande concentração da formação de gelo sobre o campo. Considera-se a temperatura critica mínima cerca de - 2°C, o que ocasionaria danos as plantas de espécies menos resistentes, como a banana, mamoeiro e o arroz. Já para as espécies mais resistentes a formação de gelo a temperatura de - 4°C causa danos como exemplo, na cana-de-açúcar e cafeeiros.

  13. Agrometeorologia e Climatologia

  14. Agrometeorologia e Climatologia Fatores de influência agrícola Umidade do solo A estimativa de umidade do solo é obtida a partir de dados de precipitação antecedente estimados via satélite aplicado a um modelo hidrológico simples. Composto por variáveis que estudam diferentes camadas e formações da terra, sendo disponibilizada para produtores como fonte de informação agrícola.

  15. Agrometeorologia e Climatologia Fatores de influência agrícola Secas com riscos de queimada A precipitação é um fenômeno espacialmente distribuído de natureza contínua. Geralmente, a seca ocorre devido a uma deficiência de precipitação por um determinado período de tempo, usualmente durante uma estação ou mais, resultando na falta de água para uma determinada atividade, grupo, ou setor. Ela também pode ser caracterizada em relação ao atraso do início da estação chuvosa e à eficiência da precipitação, como a intensidade e o número de eventos de chuva.

  16. Agrometeorologia e Climatologia Fatores de influência agrícola Secas com riscos de queimada A persistência da insuficiência de precipitação pode resultar no estresse hídrico da vegetação, na redução da produção agrícola e ainda na diminuição do nível da água em reservatórios e lagos, afetando também o habitat de diferentes animais selvagens. Quando a seca atinge este estágio populações inteiras podem migrar de uma região para outra acirrando a disputa por água e podendo gerar conflitos.

  17. Agrometeorologia e Climatologia Fatores de influência agrícola Além destes podemos citar mais alguns itens que devem ser estudados e feita uma relação entre os pontos, para o auxilio da produção agrícola como: A temperatura do ar e plantas cultivadas – escolhendo a melhor região para cada espécie. A temperatura do solo e as plantas cultivadas – difere muito da temperatura do ar, pois responde mais aos efeitos locais de insolação, topografia e outros efeitos semelhantes.

  18. Agrometeorologia e Climatologia Fatores de influência agrícola Perfil do vento próximo ao solo – auxilia no projeto da altura dos irrigadores, pois a distribuição da agua no campo é muito dependente da velocidade do vento na altura do bico aspersor. Aspectos agrometeorológicos da água na atmosfera – conforme o ambiente em que vivem, em relação as aguas, cada espécie tem suas características de desenvolvimento. Efeitos adversos do tempo – relaciona-se com o pré-planejamento e com o melhoramento do lugar para reduzir o impacto dos extremos meteorológicos sobre as plantas

  19. Agrometeorologia e Climatologia Exemplos de perdas agrícolas por falta de previsão meteorológica adequada Chuva prejudica safra de feijão em Prudentópolis (PR) Mais de seis mil agricultores de Prudentópolis, no Paraná, estão sentindo os prejuízos causados pelo excesso de chuva nas lavouras de feijão. Alguns chegaram a perder toda a produção. A plantação de sete hectares de feijão virou adubo. Para não ter ainda mais prejuízos, o agricultor Teodoro Vinharski teve de destruir a lavoura.... Fonte: Agrolink – 10/03/2010

  20. Agrometeorologia e Climatologia Exemplos de perdas agrícolas por falta de previsão meteorológica adequada Condições ideais para plantio de feijão: Precipitação Pluviométrica: aproximadamente 100 mm em seu período de produção Temperatura: entre 10º C a 25º C Época adequada para plantio: Fim de Setembro inicio de Outubro. Colheita 10/03 – 120 dias = Plantio 10/11 (Novembro) Zoneamento Agrícola

  21. Métodos de monitoramente de doenças

  22. Métodos de monitoramente de doenças Baseado no hospedeiro No monitoramento baseado no hospedeiro é necessário que se tenha como requisito o que será monitorado no hospedeiro e o que será avaliado, já que a amostra deve representar a população em estudo. A amostra pode ser destrutiva quando é coletada a planta inteira ou órgão e a não destrutiva quando são marcadas plantas ou órgãos, e onde periodicamente é monitorada a enfermidade (REIS; BRESOLIN; FORCELINI, 2004). A época e a freqüência do monitoramento são determinadas pelo patossistema e pode ser durante o ciclo da cultura ou estudo de parte da epidemia (AMORIN, 1995).

  23. Métodos de monitoramente de doenças Baseado no hospedeiro O monitoramento da enfermidade no hospedeiro pode ser baseado por calendário ou pelo estádio de desenvolvimento da enfermidade. Quando se busca traçar a curva de progresso da doença o calendário é o mais indicado. Os intervalos de tempo variam com a enfermidade, mas preferencialmente que sejam entre 5 e 10 dias, os quais, quando plotados em gráficos conseguem representar independentemente o progresso da doença no tempo (REIS; BRESOLIN; FORCELINI, 2004). Todas as características devem ser anotadas e o mesmo avaliador deve fazer todas as fases deste monitoramento, já que se houver troca ou trabalho em conjunto aumenta a chance de erro.

  24. Métodos de monitoramente de doenças Baseado no hospedeiro Quanto ao tamanho da amostra do hospedeiro, pode-se estabelecer critérios de 10 a 20 plantas escolhidas para o monitoramento. No entanto uma forma prática é utilizar valores de desvio padrão da população, onde a partir da medida que o desvio padrão não oscila é o suficiente para ter o número necessário para amostragem, ou seguir técnicas de amostragem estatísticas

  25. Métodos de monitoramente de doenças Baseado no hospedeiro A partir do tamanho da amostra deve-se determinar como será a escolha das plantas a serem monitoradas no campo e algumas técnicas de amostragem no hospedeiro pode ser realizadas conforme a figura 1. Na pratica a sistemática em M (zigue-zaque) permite obter amostras de diferentes frações dentro da área de cultivo, homogeneizando a amostra e maximizando o resultado do monitoramento.

  26. Métodos de monitoramente de doenças Figura 1. Modelos de técnicas de amostragem: (a) inteiramente casualizada; (b) e (c) inteiramente casualizada e estratificada; (d), (e), (f) sistemática diagonal; (g) sistemática em escada; (h) sistemática e V; (i) sistemática em M (Disthaporn, 1987 apud Amorin, 1995).

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