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Acreditação em Serviços de Saúde. Normalização no Brasil. Normalização. Conceito básico “Normalização é a maneira de organizar as atividades pela criação e utilização de regras ou normas, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social”. Definição
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Acreditação em Serviços de Saúde
Normalização • Conceito básico • “Normalização é a maneira de organizar as atividades pela criação e utilização de regras ou normas, visando contribuir para o desenvolvimento econômico e social”. • Definição • “É o processo de estabelecer e aplicar regras a fim de abordar ordenadamente uma atividade específica, parao benefício e com a participação de todos os interessados, e, em particular, de promover a otimização da economia, levando em consideração as condições funcionais e as exigências de segurança”.
Normalização • Objetivos • Comunicação: proporciona os meios necessários para a adequada troca de informações entre clientes e fornecedores – internos e externos - com vistas a garantir a confiabilidade nas relações, pelo entendimento do que um deve esperar do outro. • Simplificação: possibilita a redução da variedade de procedimentos e tipos de produtos. • Proteção ao consumidor: assegura a proteção dos interesses do consumidor através da possibilidade de verificação do atendimento aos requisitos estabelecidos para os produtos.
Normalização • Objetivos • Segurança: estabelecimento de atributos e características como requisitos para assegurar a proteção e saúde do ser humano e proteção do meio ambiente. • Economia: a sistematização e ordenação das atividades pela normalização gera uma padronização através da qual os custos podem ser verificados, controlados e analisados. • “Eliminação de barreiras comerciais: com a normalização procuramos evitar a diversidade de regulamentos , muitas vezes conflitantes, elaborados para produtos e serviços, pelos diferentes países.
Normalização • Benefícios Qualitativos • Utilização adequada de recursos. • Disciplina da produção. • Uniformidade do trabalho. • Registro do conhecimento tecnológico. • Melhoria do nível de capacitação. • Controle dos processos e dos produtos. • Segurança do pessoal e dos equipamentos. • Racionalização do uso do tempo.
Normalização • Benefícios Quantitativos • Redução do consumo e do desperdício. • Especificação e uniformização de matérias-primas. • Padronização de componentes e equipamentos. • Redução de variedades de produtos. • Procedimentos para cálculos e projetos. • Aumento da produtividade. • Melhoria da qualidade de produtos e serviços. • Forma de comunicação entre pessoas e serviços.
Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial
SINMETRO Sistema Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial CONMETRO • Órgão normativo CNN • Órgão paritário INMETRO • Órgão executivo ABNT • Foro Nacional CB ONS Normalização
HISTÓRICO • Constituição de 1988: • A saúde como direito social universal. • Hospitais deixam de ser centros do modelo assistencial, transferindo aos municípios a gestão dos serviços de saúde. • Passou-se a observar a importância do desenvolvimento de instrumentos gerenciais relacionados com a avaliação dos serviços oferecidos à população. • Década de 90: • Iniciativas regionais relacionadas diretamente com a acreditação hospitalar, mais especificamente nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
HISTÓRICO • A partir de Junho 1995: • O assunto acreditação começa a ser discutido com maior intensidade no âmbito do Ministério da Saúde, com a criação do Programa de Garantia e Aprimoramento da Qualidade em Saúde (PGAQS) . • Formação da Comissão Nacional de Qualidade e Produtividade constituída por grupo técnico do Programa, representantes de provedores de serviço, da classe médica, órgãos técnicos relacionados ao controle da qualidade e representantes dos usuários dos serviços de saúde. Objetivo: definir estratégias para o estabelecimento das diretrizes do Programa.
HISTÓRICO • Compilação dos Manuais de Acreditação utilizados no exterior - Estados Unidos, Canadá, Catalunha/Espanha, Inglaterra e outros, além dos manuais que começavam a ser utilizados no Brasil. • Encaminhamento de projeto ao Programa Brasileiro da Qualidade e Produtividade (PBQP), definindo metas para implantação de um processo de certificação de hospitais identificado como ACREDITAÇÃO HOSPITALAR. Em 1998 • A partir do Manual editado pela OPAS e das experiências estaduais, surge o "Manual Brasileiro de Acreditação Hospitalar".
HISTÓRICO Em maio de 1999 • É constituída a Organização Nacional de Acreditação (ONA),visando a criação de um sistema de avaliação para a certificação dos serviços de saúde.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA - Organização não governamental caracterizada como: “pessoa jurídica de direito privado sem fins lucrativos e de interesse coletivo”, com abrangência de atuação nacional.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA - OBJETIVO Promover a implementação de um processo permanente de avaliação e de certificação da qualidade dos serviços de saúde, permitindo o aprimoramento contínuo da atenção, de forma a garantir a qualidade na assistência aos cidadãos brasileiros, em todas as organizações prestadoras de serviços de saúde do País.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA - MISSÃO Promover o desenvolvimento de um processo de Acreditação visando aprimorar a qualidade da assistência à saúde em nosso país.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA - VISÃO Tornar o Sistema Brasileiro de Acreditação e a Organização Nacional de Acreditação até 2010, uma referência nacional e internacional, com uma metodologia reconhecidamente sólida e confiável, comprometida com a viabilização de um processo de melhoria contínua, qualidade e produtividade no setor saúde.
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA - VALORES Credibilidade Legitimidade Qualidade Ética Resultado
ORGANIZAÇÃO NACIONAL DE ACREDITAÇÃO - ONA - • PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES • Implantação das normas técnicas, • Credenciamento de instituições acreditadoras, • Qualificação e capacitação de avaliadores.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR CONCEITO BAKER TILLY Consiste em um conjunto de práticas organizacionais, administrativas e técnicas que definem padrões de excelência na gestão e realização de serviços de saúde. Este modelo de gestão é desenvolvido e continuamente revisado, seguindo técnicas adotadas internacionalmente, assegurando manter-se dentro das mais modernas práticas de gestão e prestação de serviços de saúde e atendimento aos requisitos legais. Sua implementação é reconhecida através de certificação conforme avaliação de organismos independentes.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR OBJETIVO – VISÃO BAKER TILLY Este modelo de gestão visa assegurar um padrão de qualidade internacional adequado a realidade nacional tendo como princípios a educação continuada para o desenvolvimento dos profissionais e a melhoria contínua para eficácia dos processos administrativos e técnicos e, conseqüentemente, a eficiência do desempenho organizacional.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR • RESULTADOS – COMPROMISSOS BAKER TILLY • Ter um modelo de gestão e práticas operacionais ACREDITADOS por ORGANIZAÇÕES INDEPENDENTES credenciadas pela ONA que garanta: • Segurança para os pacientes e profissionais; • Satisfação dos clientes pela qualidade dos serviços; • Criação da cultura da melhoria contínua; • Otimização dos controles gerenciais; • Conhecimento sistemático do desempenho organizacional.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR ACREDITAÇÃO – NÍVEIS Nível 1 - Organização Acreditada Nível 2 - Organização Acreditada Plena Nível 3 - Organização Acreditada por Excelência
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR ACREDITAÇÃO – por ATIVIDADES Serviços Hospitalares Serviços de Nefrologia e Terapia R. Substitutiva Serviços de Laboratórios Serviços de Hemoterapia Serviços de Assistência Domiciliar Serviços Ambulatoriais / Terapia / Pronto Atendimento.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR • ACREDITAÇÃO – ASPECTOS AVALIADOS • Liderança e Administração • Serviços Profissionais e Organização da Assistência • Serviços de Atenção ao Paciente / Cliente • Serviços de Apoio ao Diagnóstico • Serviços Assistenciais e de Abastecimento • Serviços de Infra-estrutura e Apoio Logístico • Ensino e Pesquisa
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR • LIDERANÇA E ADMINISTRAÇÃO • Direção e Liderança; • Gestão com Pessoas; • Gestão Administrativa e Financeira; • Gestão de Materiais e Suprimentos; • Gestão da Qualidade;
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR • SERVIÇOS PROFISSIONAIS E ORGANIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA • Corpo Clínico; • Enfermagem;
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR • SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO PACIENTE / CLIENTE • Internação; • Recepção, Transferência, Referência e Contra-Referência; • Atendimento Ambulatorial; • Emergência; • Centro Cirúrgico; • Anestesiologia; • Obstetrícia; • Neonatologia; • Tratamento Intensivo;
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR • SERVIÇOS DE ATENÇÃO AO PACIENTE / CLIENTE • Hemoterapia; • Reabilitação; • Medicina nuclear; • Radioterapia.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR • SERVIÇOS DE APOIO AO DIAGNÓSTICO • Laboratório Clínico; • Diagnóstico por Imagem; • Métodos Gráficos; • Anatomia Patológica.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR SERVIÇOS ASSISTENCIAIS E DE ABASTECIMENTO • Sistema de Informação do Paciente; • Prevenção e Controle de Infecções; • Assistência Farmacêutica; • Assistência Nutricional; • Central de Processamento de Roupas – Lavanderia; • Processamento de Materiais e Esterilização; • Higiene; • Segurança e Saúde Ocupacional; • Serviço Social; • Materiais e Suprimentos
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR SERVIÇOS DE INFRA-ESTRUTURA E APOIO LOGÍSTICO • Gestão de Projetos Físicos; • Gestão da Estrutura Físico - Funcional; • Gestão da Manutenção Predial; • Gestão de Resíduos; • Gestão de Equipamentos Médico - Hospitalares; • Gestão da Segurança.
MODELO ONA DE GESTÃO HOSPITALAR ENSINO E PESQUISA • Educação Continuada; • Ensino; • Pesquisa.
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