1 / 31

Tumores dos Seios da face

Aluna: Sâmella Cavalcanti Orientador: Pedro Cavalcanti. Tumores dos Seios da face. Anatomia. Introdução. Incomuns Sintomatologia inespecífica Diagnóstico tardio Tipos histológicos: epiteliais, mesenquimais , ósseos e odontogênicos

lani
Download Presentation

Tumores dos Seios da face

An Image/Link below is provided (as is) to download presentation Download Policy: Content on the Website is provided to you AS IS for your information and personal use and may not be sold / licensed / shared on other websites without getting consent from its author. Content is provided to you AS IS for your information and personal use only. Download presentation by click this link. While downloading, if for some reason you are not able to download a presentation, the publisher may have deleted the file from their server. During download, if you can't get a presentation, the file might be deleted by the publisher.

E N D

Presentation Transcript


  1. Aluna: Sâmella Cavalcanti Orientador: Pedro Cavalcanti Tumores dos Seios da face

  2. Anatomia

  3. Introdução • Incomuns • Sintomatologia inespecífica • Diagnóstico tardio • Tipos histológicos: epiteliais, mesenquimais, ósseos e odontogênicos • Clínica e radiologia semelhante entre tumores malignos e benignos, inicialmente • Osteomas são os mais frequentes, seguidos dos hemangiomas e papilomas

  4. Características • Pobreza de sintomas que costumam acompanhar os estágios iniciais da doença • Diagnóstico frequentemente tardio, o que piora o prognóstico do paciente, sejam tumores benignos ou malignos • Invasão de estruturas adjacentes, sejam benignos ou malignos

  5. Sinais e Sintomas • A apresentação vai depender do sítio de origem e do estadio do tumor (tamanho e extensão • Tumores nasossinusais permanecem silenciosos até que tenham infiltrado algum par craniano, tenham levado a erosão óssea ou obstruído um óstio de drenagem do seio

  6. Sinais e Sintomas mais comuns • Massa nasal , facial ou intraoral (86%) • Obstrução nasal unilateral (48%) • Dor facial ou dentária (41%) • Edema e tumoração de região maxilar (41%) • Rinorréia (37%): mucóide (irritação ou secreção do tumor); purulenta (sinusite secundária à obstrução da drenagem dos seios paranasais); sanguinolenta (laivos de sangue); aquosa (presença de líquor) • Epistaxe (31%) • Proptose (13%)

  7. Diagnóstico • Avaliação clínica • Exame ORL completo + Rinoscopia • Exame endoscópico • Raio X convencional de seios da face • Tomografia Computadorizada em incidências coronal e axial • Ressonância Magnética • Angiografia • Biópsia + Lavagem do seio maxilar

  8. TUMORES EPITELIAIS BENIGNOS

  9. Papilomas da Cavidade Nasal (Papiloma Scheneideriano) – 2 a 4% • Tumoração benigna • Invariavelmente unilateral • Originados da Membrana Scheneideriana, formada a partir do ectoderma invaginado da placa olfatória • Possui três categorias: simples fungiforme, simples cilíndrico (raros) e invertido • Patogênese não comprovada (papilomatose viral?)

  10. Papiloma Fungiforme (exofítico) • Origem exclusiva do septo nasal anterior – Papilomas septais • Normalmente assintomáticos, podem causar irritação e epistaxe • Papilomas Moles – amolecido e friável • Tto: excisão e cauterização da base para prevenir recorrência

  11. Papiloma Invertido (endofítico) • Crescimento do epitélio para o estroma – grandes massas polipóides unilaterais em fossas nasais • Origem mais frequente a partir da parede nasal lateral, no nível do meato médio (é comum envolverem secundariamente os seios maxilar e etmoidal) • Comportamento clínico agressivo (localmente) e morfologia benigna • Infrequentes possibilidades de recidiva e malignização • Sofre proliferação e metaplasia e, as vezes, destruição óssea, mantendo a membrana basal intacta • HPV (controvérsias), EBV, fumo, alergias e inflamações • Sintomas: obstrução nasal unilateral, epistaxe e rinorréiamucopurulenta, hiposmia, dor facial e deformidades • Histórias de cirurgias nasais prévias (polipectomias e septoplastias) • Transformação maligana: existência concomitante com carcinoma, bilateralidade, epitélio escamoso maduro diferenciado e subtipos do HPV (16 e 18) • Dx: Endoscopia nasal + biópsia, radiologia

  12. Papiloma Invertido (endofítico) • TTO: ressecção cirúrgica completa (retira-se todo o perióstionasossinusal em contato com a lesão) ; rigoroso acompanhamento pós-operatório (recorrência alta 10-50% em 2 anos) • A cirurgia: vias de acesso podem ser Caldwell-Luc (paralelo nasal – abordagem extranasal limitada) até maxilectomias mediais para retirada do tumor em monobloco. Vias mais amplas raramente são necessárias • Ressecção endonasal endoscópica sempre que possível • A radioterapia não é efetiva e pode induzir a malignidade

  13. TUMORES DO TECIDO ÓSSEO BENIGNOS

  14. Osteomas • São os tumores mais frequentes da cavidade nasal e paranasal • Benignos, de crescimento lento • Acomete seios frontal (principalmente), etmoidal e, mais raramente, maxilar e esfenóide • Etiologia e incidência desconhecidas • Mais encontrados no complexo fronto-etmoidal • Aparência compacta e brilhante • Subdivididos em: compactos (osso lamelar denso com presença de osteócitos), esponjosos (osso compacto septado radialmente, tendo aparência lobular)e mistos (córtex compacto e centro esponjoso) • Geralmente silencioso, com grande maioria dos pacientes assintomáticos • Quando adquire tamanho considerável: cefaléia fronto-maxilar, rinorréia, edema periorbital, deslocamento do globo ocular e diplopia • Dx: Raio X simples e TC (extensão do tumor)

  15. Osteomas • TTO: ressecção cirúrgica quando apresenta sintomas associados ou por aspectos estéticos importantes • Endoscopia para exérese através de 2 incisões em sobrancelhas (para endoscópio 30º e broca) • Se há mucocele, realizam-se cirurgia de drenagem e/ou obliteração do seio frontal • Se assintomático, fazer segmento com exames radiológicos a cada 1 ou 2 anos

  16. TUMORES MALIGNOS

  17. Aspectos Gerais • São tumores raros (0,2 a 1%), predomínio no sexo masculino • O seio mais acometido: seio maxilar • Etiologia: processos irritativos crônicos e de longa duração (metaplasia do epitélio respiratório normal) • Sinusite que não responde ao tratamento adequado; dor facial persistente

  18. Aspectos Gerais • A maioria dos tumores dos seios paranasais são diagnosticados já em estágio avançado. • Índice de cura é baixo (<50%). • Carcinoma epidermóide representa 70 a 80% dos tumores. • O crescimento do tumor dentro da cavidade do seio é assintomático • Envolvimento linfonodal não é freqüente. • Maior parte dos óbitos ocorre por recidiva local. 20 a 40% dos pacientes com doença não controlada apresentam metástases à distância. • A maxila é o sítio mais comum. Seguem-se os do etmóide e da cavidade nasal. O seio esfenóide e frontal são localizações raras. • Existem evidências de aspectos ambientais e trabalhistas que aumentam a incidência.

  19. Sinais e Sintomas - Orais • Dor localizada (nível dos dentes molares e premolares superiores) – acometimento do nervo dentário superior • Amolecimento dentário • Abaulamento do hemipalato do rebordo alveolar ou suco gengivojugal • Trismo – invasão neoplásica da fossa pterigóidea

  20. Sinais e Sintomas - Nasais • Obstrução nasal unilateral, persistente e progressiva (sintoma mais comum), sem melhora com o uso de vasoconstritores locais • Rinorréia aquosa, mucopurulenta ou sanguinolenta • Protrusão da neoplasia através do meato nasal • Abaulamento da pirâmide nasal com deformidade facial • Anosmia ou cacosmia unilateral

  21. Sinais e Sintomas - Oculares • Deslocamento lateral de um ou ambos globos oculares nos tumores etmoidais • Diplopia – efeito de massa sobre o conteúdo orbitário ou devido à invasão da própria órbita • Epífora – obstrução ou infiltração do ducto nasolacrimal • Edema periorbitário focal ou difuso – acometimento linfático e/ou venoso • Oftalmoplegia e diminuição da acuidade visual – acometimento do seio cavernoso ou nervo óptico

  22. Sinais e Sintomas - Faciais • Dor (região geniana, por acometimento do nervo infraorbitário) • Abaulamento da região geniana e assimetria facial – destruição da parede anterior dos seios maxilar • Dor facial, anestesia ou parestesia – acometimento dos ramos do nervo trigêmio

  23. Sinais e Sintomas - Neurológicos • Envolvimento do VI, VIII pares cranianos e meninges – Paralisia facial ou surdez unilateral ou hemiplegia • Cefaléia, abaulamento frontal – tumores frontais • Dor semelhante a cefaléia tensional na região occipital – tumores esfenoidais

  24. Diagnóstico • História Clínica • Exame locorregional • Estudo radiológico • Histopatológico

  25. Histologia – Carcinoma Espinocelular (80 a 85%) • Seio maxilar mais acometido • Quanto mais anteriores (parede anterior do seio maxilar e fossa nasal), mais diferenciados • Quanto mais posteriores, mais anaplásicos • Alto grau de invasão local • Metástases cervicais infrequentes, são mais frequentes quando há acometimento da cavidade oral • Na fossa nasal, também é o mais comum, aparece ao nível do vestíbulo, soalho e septo. Mais frequente em homens, acima dos 50 anos de idade

  26. Histologia – Adenocarcinoma (10 a 14%) • Maioria acomete o seio maxilar e é formado por carcinomas adenocísticos • Adenocarcinomas que acometem mais o seio etmoidal e a porção mais alta da fossa nasal são os papilífero, alveolar e mucóide

  27. Histologia – Outros Tumores • Linfomas – oriundos do sistema linfo-hematopoiético • Estesioneuroblastoma – se origina no teto da fossa nasal, do epitélio olfatório nasal das células da cripta neural • Rabdomiossarcoma – lesão mais frequente nas 2 primeiras décadas de vida, acomete o seio maxilar. É um tumor raro, que também pode ocorrer na vida adulta • Osteossarcoma do seio maxilar – dos tumores ósseos é o mais frenquentemente encontrado • Melanoma maligno – tumor raro (1%)

  28. Tratamento • Cirurgia + Radioterapia • Quando há acometimento da rinofaringe – cirurgia contra-indicada devido a proximação com a base do crânio, impedindo a realização de margens de segurança • Quando há acometimento de todo o palato duro – contra -indica o tratamento cirúrgico, pelo fato de não haver readaptação do paciente para mastigação e fonação • Quimioterapia – para pacientes portadores de doença avançada, tumores recidivantes e naqueles pacientes em que a terapia tradicional tenha falhado. Vários esquemas de mono e poli quimioterapia já foram utilizados. Aumenta em pouco a sobrevida dos pacientes com lesões inoperáveis, quando realizadas associadas à radioterapia.

  29. Tática operatória • Evitar acessos com exposição difícil das estruturas (“degloving”, endo-nasais) • Preferência para acessos mais amplos (Fergusson e suas extensões, translocações faciais e acessos combinados crâniofaciais) • Quanto à abordagem cervical: • N0: observar, tratamento eletivo não indicado (índice de metástase oculta pequeno) • N+: Esvaziamento cervical radical (modificado, sempre que possível)

  30. OBRIGADA!

More Related